3 a 1.

O Botafogo consegue a classificação para as semifinais da Taça Rio, se mantém invicto em 2012, mas ainda está longe de convencer.

O próprio torcedor já dá sinais de impaciência com o time.

A equipe abriu o placar num lance de sorte. Loco Abreu recebeu ótimo passe do zagueiro do Friburguense e só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede.

Antes, é bom ressaltar, que o goleiro Jefferson defendeu um pênalti.

Sonolento, o Botafogo caiu de produção no segundo tempo.

Elkeson era disparado o mais lúcido em campo. Criou ótimas jogadas, acertou a trave do Friburguense e acabou sendo mal substituído por Caio.

Loco Abreu, figura nula em campo, já tinha perdido gol feito e deixou o campo se arrastando.

Herrera entrou, deu mais velocidade ao time e acabou marcando dois gols, um deles em em lance irregular.

A defesa do Botafogo abusou dos erros. Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Lucas estiveram apáticos e displicentes. O Friburguense fez um, mas poderia ter feito pelo menos mais um gol.

Andrezinho não se achou em campo.

O Botafogo foi burocrático, vaiado boa parte do jogo, teve como Elkeson como destaque ( Oswaldo não viu ), Herrera estrelado e uma defesa de causar pânico.

Ele vinha quieto demais.

No primeiro jogo em Araçatuba jogou muito abaixo do que poderia render. Deixou o time do Vôlei Futuro nas mãos.

Não havia mais tempo para recuperação. Seria hoje ou nada. E foi hoje.

Lorena voltou a brilhar.

O curioso é que tudo indicava que Lorena teria outra atuação apagada. Foi assim no primeiro set onde quase não pontuou.

Mas Théo, oposto do Rio, resolveu colocar Lorena na partida e aí …

Lorena comprou a briga e acabou com o jogo no segundo set.

A partir do momento da discussão, Lorena cresceu, foi decisivo e contagiou todos os jogadores.

Ricardinho foi inteligente, usou e abusou de Lorena, Michael foi regular no saque, Vini importantíssimo no quarto set, Mário Jr defendeu bolas incríveis, foi preciso na cobertura e Cesar Douglas teve a capacidade de alterar Bib e Dentinho em quadra. Deu tudo certo para o Vôlei Futuro.

Do lado do Rio, destaque novamente para Lucão. O central foi disparado o principal jogador do Rio. Marlon errou levantamentos importantes, Dante cansou e Lipe caiu no passe.

Os quase 12 mil torcedores que lotaram o Maracanãzinho em pleno domingo de páscoa, assitiram um verdadeiro chocolate de Lorena.

Se o Fenerbahçe era empecilho para José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina, não se dedicar ao projeto com o time de Campinas, agora não é mais.

De maneira surpreendente, a equipe caiu nas semifianais para o VakifBank e deu adeus ao sonho conquistar o título da temporada 2011/12. O Fenerbahçe lutava pelo tetracampeonato nacional.

A semifinal, segundo o regulanento, é jogada em partida única.

O Fenerbahçe, atuando em casa, abriu 1 a 0 com 25/20. O VakifBank empatou com 25/22 e o Fenerbahçe voltou a ficar na frente com 29/27. Com 25/17 o VakifBank levou a decisão para o tie-break e no quinto set ganhou por 15/13.

A polonesa Glinka foi o destaque do jogo. O Fenerbahçe não contou com Logan Tom e a brasileira Fabiana. Apenas duas estrangeiras podem estar em quadra por cada time. Sokolova e a coreana Yeom-Kim foram as opções de Zé Roberto.

O Fener ainda perdeu a oposta Seda Tokatlioglu que se contundiu no primeiro set.

O Escsazibasi, que derrotou o Galatasaray por 3 a 1, será o adversário do VakinfBank na decisão. A final será jogada em melhor de 3 jogos e começa neste domingo.

''Espero sair pela porta da frente''.

A declaração de Ronaldinho Gáucho após o jogo chamou atenção.

Flamengo e Vasco fizeram um bom jogo no Engenhão. O Flamengo foi melhor no primeiro tempo, o Vasco cresceu na segunda etapa com a entrada de Diego Souza, mas nos minutos finais da partida Ronaldinho Gáucho e Léo Moura apareceram.

Não se pode dizer que Ronaldinho definiu o clássico, mas não fugiu do jogo. Deu ótimos passes, lançamentos, acertou a trave de Fernando Prass em bela cobrança de falta e fez o gol de pênalti.

Minutos antes, Léo Moura poderia ter feito o gol em passe de Ronaldinho.

O Flamengo mereceu a vitória.

O Vasco lutou, correu, usou a velocidade de Eder Luis, mas parecia conformado com o 1 a 1.

Não deu para entender as reclamações dos jogadores após o jogo. O pênalti foi claro em Léo Moura. Não houve nenhum grande incidente durante a partida e o pênalti reclamado é plenamente discutível.

Deivid, que deixou o Flamengo na mão na semifinal da Taça Guanabara, compareceu.

A zaga do Flamengo segue insegura e dando sustos, mas dessa vez passou.

O Vasco pagou o preço de ter escalado um time misto e com esquema confuso. Apesar da derrota, ter grandes chances de classificação.

O Cruzeiro é merecidamente finalista da superliga novamente. Repete o sucesso conquistado na temporada 2010/11 quando foi vice-campeão.

A base do time foi praticamente mantida, poucas peças foram alteradas e o time chegou.

O Cruzeiro desbacou favoritos como Cimed e Sesi e está na final.

Com investimento infinitamente inferior, o clube mineiro apostou na continuidade do trabalho do treinador, Marcelo Mendez e no entrosamento do jogadores.

Deu resultado.

Filipe tem toda razão.

Ninguém apostava no Cruzeiro no começo da superliga.

A indiferença deve ter servido como incentivo.

O Cruzeiro curiosamente teve mais trabalho para eliminar São Bernardo, do que para derrotar o Minas em dois jogos.

Venceu com sobras fora de casa.

Wallace foi novamente o destaque do time. O líbero Serginho fez um partidaço. Filipe definiu bolas importantes e todos eles conduzidos pelas mãos habilodosas de William.

O Minas fica pelo caminho, mas deixa uma ótima imagem.

Poderia ter feito melhor nas semifinais, mas não o suficiente para vencer o Cruzeiro duas vezes.

Cruzeiro e Minas mostaram nessa superliga que nem sempre vence aquele que gasta mais.

É preciso ter planejamento, contratar certo e apostar no trabalho.

O Fluminense fez sua parte.

Mesmo desfalcado de Deco e Fred, derotou o Madureira por 2 a 1 e segue vivo na luta por uma vaga nas semifinais da Taça Rio.

É bem verdade que o Fluminense chega para a última rodada sem depender dos seus resultados para se classificar, mas o improvável combina com o tricolor. Ninguém é capaz de duvidar do Fluminense.

O jogo contra o Madureira foi fraco tecnicamente, mas o Fluminense garantiu a vitória ainda no primeiro tempo quando fez 2 a 0.

O time teve algumas chances de aumentar o placar no segundo tempo, mas faltou pontaria.

Thiago Neves foi o mais lúcido em campo. Rafael Sóbis se empenhou, mas não foi brilhante. Rafael Moura segue em má fase.

No fim, o Fluminense passou sufoco com o gol de Wellington Júnior em falha de Diego Cavallieri.

Abel Braga disse que o importante é bola na rede e não jogar bonito. Os jogadores entenderam o recado e cumpriram a risca.

Jogar contra o Rio de Janeiro no Maracanãzinho não é fácil e nunca será.

Existe pressão dentro e fora de quadra.

Após ter perdido o segundo jogo da série e ser obrigado a jogar a terceira partida, o elenco e a comissão técnica do Rio ficaram muito pressionados.

Era nítida a sensação de alívio e dever cumprido após o ponto final.

Nada porém justifica o comportamento antidesportivo de um dos assistentes de Bernardinho.

Esses metidos a valentões, também espalhados em outras modalidades, deveriam saber que respeitar o adversário é princípio básico do esporte. Foi apenas o que pediu Paulo Coco. 

Talvez por essas e outras que Paulo Coco seja treinador, com mercado, enquanto outros tantos serão eternamente assistentes, coadjuvantes e sem opções de trabalho.

A imagem da líbero Fabi tentando aparar as arestas foi curiosa. Fabi sabe da importância de se relacionar bem com Paulo Coco, braço direito de José Roberto Guimarães, e ao mesmo tempo, precisa garantir o emprego no Rio. Acabou se saindo bem.

O episódio envolvendo Paulo Coco e um membro da comissão técnica do Rio deve deixar ainda mais acirrado o clima entre as comissões técnicas das seleções feminina e masculina.

Rio e Vôlei Futuro contrariaram todas as previsões.

A expectativa era de um jogo equilibrado, disputado ponto a ponto, decidido mais no coração do que na técnica e com as estrelas Mari, Sheilla, Paula Pequeno brilhando.

Nada disso aconteceu.

Juciely roubou a cena.

O Rio fez 3 sets a 0. O segundo set porém foi decisivo. O Vôlei Futuro comandou o placar desde o início, atuava com autoridade, mas no fim se perdeu e acabou entregando a vitória para o Rio. Incrível.

Acabava naquele momento o sonho de jogar pela primeira vez uma decisão de superliga.

Não dá para dizer que faltou empenho para as jogadoras de Araçatuba, pelo contrário, todas elas se dedicaram ao máximo, mas algumas não corresponderam tecnicamente.

Iluminado, Bernardinho teve o mérito de sacar Regiane do time no segundo set e lançar Amanda. Troca arrsicada, mas que deu certo. Não existe diferença entre as duas jogadoras, mas superar Regiane não é tão complicado assim. Ambas fizeram 5 pontos no jogo. Engraçado foi ver a jovem Amanda. totalmente sem graça, dedicando o prêmio de melhor em quadra para a companheira que acabara de substituir. Discurso ensaiado, mas que soa bonito no ar.

E Juciely nada ?

Dizer que Amanda jogou mais bola que Juciely é duvidar da inteligência das pessoas.

A central do Rio foi muito superior, mas esse prêmio definitivamente não pode ser levado em consideração. É muito mais político do que técnico.

O Rio venceu porque jogou melhor nos momentos finais de cada set e teve rendimento bem superior ao adversário no bloqueio. 14 pontos contra apenas 6.

O Rio também venceu porque do outro lado só Fernanda Garay derrubou as bolas. 15 pontos no total, a maior pontuadora do jogo.

A tradição levou o Rio de Janeiro para mais uma final de superliga.

Loco Abreu, Caio, Herrera, Jobson e William.

O técnico Oswaldo de Oliveira conta com 5 atacantes no elenco profissional do Botafogo.

Além deles, Sassá, promessa das divisões de base, está sendo preparado e pode ser aproveitado no futuro.

Quantidade porém não significa qualidade. Não mesmo.

Loco Abreu está em má fase e quase não joga, Herrera vive de altos e baixos, Caio não vingou, Jobson precisa de tempo e William não pode ser cobrado.

Gente de dentro do clube, defende a tese de que Caio deveria ser seguir o mesmo destino de Alex e ser emprestado para o brasileiro. Alex é um dos destaques do Joinville.

Pensando dessa forma, o Botafogo trabalha com a cabeça no campeonato brasileiro e na sequência da Copa do Brasil.

Diante do atual panorama, a diretoria do clube, de maneira discreta e sem querer causar insegurança, está procurando mais um atacante.

A comissão técnica tem observado alguns jogadores de times pequenos que jogam o estadual. Josiel e Pipico, ambos no Macaé, chamaram atenção, mas até agora o Botafogo não se manifestou. É cedo.

Souza, ex-Flamengo e Corinthians, hoje no Bahia, teria sido oferecido, mas o atleta teve o nome vetado. O episódio do 'chororô', provocação de Souza quando o jogador defendia o Flamengo, não foi esquecido.

Empresários são vistos com frequência em General Severiano.

Oswaldo de Oliveira deixou claro que o clube precisa de laterias para compor o elenco, mas o Botafogo está mesmo de olho é no mercado de atacantes e atrás de um verdadeiro 'matador'.

Uma seleção deve ser formada pelas melhores jogadores.

O técnico da Rússia, Sergey Ovchinnikov, fez valer o ditado e surpreendeu na convocação para a disputa do pré-olímpico europeu.

Além de nomes consagrados como Sokolova e Gamova e a promissora, Kosheleva, o treinador chamou a experiente Artamonova, que jogou 5 olimpíadas.

A levantadora Startseva e a atacante Goncharova também estão na lista. As centrais Merkulova, Morozova e Perepelkina foram relacionadas.

As jogadoras se apresentarão dia 22 para o início dos treinamentos. 

A competição acontecerá entre os dias 1 e 6 de maio na Turquia.

A Rússia precisa conquistar a competição para se classificar para as olimpíadas.