Blog do Bruno Voloch

Kim Yeon Koung brilha, marca 34 pontos e Coreia vence primeira em Londres
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Bruno Voloch

A Olimpíada está longe do fim, aliás, está apenas no começo.

Mas dificilmente a coreana, Kim Yeon Koung, deixará Londres sem alguma premiação individual.

Mesmo na derrota para os Estados Unidos por 3 a 1, Kim já havia se destacado com 29 pontos.

No segundo jogo da Coreia nos jogos olímpicos, Kim fez melhor. A jogadora marcou 34 pontos na vitória diante da Sérvia.

Kim, considerada uma das melhores jogadoras do mundo na atualidade, acertou 28 ataques, fez 5 pontos de bloqueio e 1 ace.

Ela foi a responsável direta pelos primeiros 3 pontos das coreanas na competição.

A Sérvia, atual campeã da europa, já está em situação complicada na tabela. Essa foi a segunda derrota seguida da seleção. No primeiro jogo, as sérvias perderam de 3 a 1 para a China. A Sérvia está jogando a competição com vários desfalques, entre elas a capitã, Nikolic.

Mihajlovic e Djerisilo atuaram mal e decepcionaram. Starovic se salvou e fez 16 pontos.

A Sérvia enfrenta a Turquia na quarta-feira e a Coreia terá o Brasil como adversário


Convincente, China ‘mata’ Turquia no bloqueio e conquista segunda vitória em Londres
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Bruno Voloch

Distante dos holofotes e longe de ser considerada uma das favoritas, a China vai fazendo seu papel em Londres.

Abrindo a segunda rodada, a China derrotou a Turquia e segue 100% nos jogos olímpicos.

O jogo terminou 3 a 1, mas as chinesas tiveram chance de fazer 3 a 0. As parciais foram de 25/20, 25/20, 29/31 e 25/22.

Mesmo com dificuldades para marcar as principais atacantes da Turquia, Darnel e Erdem fizeram 16 pontos cada, a China dominou completamente o jogo. O bloqueio foi o ponto alto da China e rendeu 17 pontos para as asiáticas. A Turquia fez apenas 6.

Ruoqi Hui foi a melhor em quadra com 21 pontos. Foram 14 pontos de ataque, 5 de bloqueio e 2 de saque. Wang e Yang, regulares como de hábito, também foram importantes do lado da China.

O resultado deixa a China com 6 pontos e duas vitórias. A Turquia fica com 1 ponto.

Na quarta-feira, dia 1, a Turquia encara a Sérvia e a China terá pela frente os Estados Unidos.


Bernardinho acerta, escala o time ideal e Brasil atropela Tunísia
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Bruno Voloch

Ninguém esperava outro resultado que não fosse 3 a 0.

Ótimo.

O Brasil venceu com extrema facilidade na estreia dos jogos olímpicos contra a Tunísia.

Alguns pontos devem ser destacados na vitória da seleção.

Os jogadores tiveram a capacidade de manter a concentração durante os 3 sets, talvez o mais complicado quando se enfrenta adversários tão fracos tecnicamente como a Tunísia.

Vi um time mais alegre, menos tenso, mais solto em quadra e agindo com naturalidade.

Vi também 21 erros, números preocupantes diante da Tunísia.

Bernardinho escalou o que tem de melhor sem se preocupar com a força política de Giba, Ricardinho e cia.

O treinador colocou todos na 'brincadeira' e apresentou a olimpíada para os mais novos, caso de Wallace. 

Não tivemos nenhum destaque individual. É cedo. Murilo e Dante não podem ser julgados pelo jogo que fizeram contra a Tunísia. Também é cedo dizer que estão recuperados fisicamente. Giba ensaiou alguns ataques interessantes, mas a Tunísia não serve como referência.

Acho que a seleção pode apresentar muito mais e certamente não mostrou tudo que irá apresentar em Londres. Que bom. 

Agora, acabou a moleza.


Paula Pequeno pode ser barrada para partida contra os Estados Unidos
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Bruno Voloch

A estreia contra a Turquia parece mesmo não ter agradado ao técnico da seleção feminina, José Roberto Guimarães.

Para o jogo contra os Estados Unidos, nesta segunda-feira, o treinador pode barrar Paula Pequeno.

A jogadora foi substituída contra a Turquia no segundo set e não voltou ao jogo.

Fernanda Garay entrou e não saiu mais.

Garay pode ser escalada de início.

A decisão ainda não foi tomada pela comissão técnica. Os integrantes, Paulo Coco, Claudio Pinheiro e Boni, estão divididos. Embora trabalhe em grupo, vai prevalecer a escolha de Zé Roberto.

A força do saque dos Estados Unidos preocupa o treinador. Paula e Fabi foram mal no passe contra a Turquia. Como a líbero tem lugar cativo no time, pode sobrar para Paula.

O time titular só será divulgado momentos antes do jogo.


Ótimo jogo de Mikhaylov e bom desempenho da Argentina na abertura do vôlei masculino
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Bruno Voloch

Bulgária, Rússia e Argentina passaram sem sustos pela primeira rodada do torneio masculino.

Vi os 3 jogos e confesso que o desempenho da Rússia, diante da Alemanha, foi o que mais agradou.

Mikhaylov, 21 pontos, acabou com o jogo. Fez um partidaço e mostrou estar totalmente recuperado da contusão no tornozelo. Os sites russos dizem que ele não estava 100%. Não ?

Imagine então quando estiver inteiro.

A Alemanha conseguiu equilibrar apenas o primeiro set ( 31/29) e depois foi facilmente batida com 25/18 e 25/17. 

O saque e o bloqueio da Rússia foram extremamentes agressivos.

Antes, a Bulgária venceu fácil a Grã-Bretanha por 3 a 0. Jogo fraco tecnicamente e com direito a 26/24 no terceiro set. A Bulgária ganhou, mas não deve ir longe na olimpíada.

A Argentina venceu com sobras a Austrália. 3 a 0 com 25/21, 25/22 e 25/20. Os argentinos controlaram o jogo, não foram ameaçados e tiveram em Conte e Sole os destaques.


Botafogo não convence e vai de mal a pior
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Bruno Voloch

Não existe limite para o sofrimento do torcedor do Botafogo.

Aquele time que deu ( falsas ) esperanças ao torcedor depois de vencer Corinthians e Bahia, voltou ao normal.

Foram 4 jogos sem conseguir vencer. Quase 1 mês …

Curiosamente, desde a estreia de Seedorf, o time não ganhava. Evidente que tratava-se de um simples, mas triste coincidência. Com Seedorf em campo, o Botafogo passava em branco. Agora, não mais.

Não existe esquema definido e Oswaldo muda do 4-5-1 para o 4-4-2. Ou seria do 4-4-2 para o 4-5-1 ?

Seja qual for o esquema, o Botafogo não tem esquema.

A torcida perde a confiança. A cada rodada que passa, menos gente vai ao Engenhão. E nem chegamos ao fim do primeiro turno.

O Botafogo de hoje não tem criativade.

Diante do limitado time do Figueirense, ficou clara a fragilidade do Botafogo. No limite, no sufoco e na base da sorte, fez 1 a 0.

Vitor Junior passou a ser esperança. E quando Vitor Junior é a esperança, é sinal de que o Botafogo está perto do desespero.

Imagino o que o torcedor sentiu quando ouvir de Seedorf no intervalo que o time tinha feito um ótimo primeiro tempo.

Quando, Seedorf ?

Que imaginação fértil do simpático Seedorf.

A realidade é que o Botafogo vai de mal a pior.

A defesa é instável, o meio de campo não cria e o ataque é absolutamente inexpressivo.

Quantas oportunidades  de gol criou o Botafogo ?

Quantas vezes Jefferson salvoo o Botafogo ?

Se não fosse o goleiro com suas defesas salvadoras, uma delas aos 44 do segundo tempo, o Botafogo teria amargado no máximo um empate dentro de casa.

Quem atualmente se salva é Marcio Azevedo. Seedor pela boa vontade e simplicidade. Bola que é bom, nada.

Quem deve ser cobrado é Oswaldo de Oliveira. O técnico não consegue dar padrão ao time. Vencer o último colocado era obrigação.

O Botafogo de hoje é feio, atua de maneira burocrática e vai de mal a pior.


Seleção tem apagão, se salva no bloqueio e sofre para vencer Turquia
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Bruno Voloch

Para uma estreia em olimpíada, o saldo é preocupante.

A seleção ganhou por 3 a 2 da Turquia, mas pode e precisa evoluir na competição. Caso contrário, não deve ir longe.

Foi apenas o primeiro jogo é verdade, mas o suficiente para deixar o torcedor assustado.

O bloqueio do Brasil foi o melhor fundamento da nossa seleção. E só.

Fabiana e Thaísa se destacaram.

A linha de passe do Brasil encontrou dificuldades em determinadas passagens de rede. Paula Pequeno e Fabi não deram conta do recado.

Sheilla pode ser mais acionada por Fernandinha nas próximas partidas.

Aliás, Fernandinha atuou com tranquilidade, não inventou e fez o básico. O único erro foi não ter usado Sheilla como deveria.

A Turquia deve dar trabalho no futuro e pode roubar pontos também dos Estados Unidos e da China. Se tivesse errado menos, talvez tivesse vencido a partida contra o Brasil.

Com a entrada de Fernanda Garay, o Brasil foi mais equilibrado em quadra. A recepção cresceu e no ataque Garay rendeu mais que Paula.

Dani Lins e Tandara, que entraram em todos os sets, não mudaram o cenário do jogo quando foi preciso. Quando apareceram no quarto set, complicaram o jogo. O técnico, José Roberto Guimarães, ficou sem tempo e sem substituição.

A entrada de Natália foi inexplicável e parecia obrigação, leia-se, satisfação., após o corte de Camila. Tomara que ela ganhe ritmo para o restante da olimpíada e seja importante.

Não pode a  seleção abrir 18/10 e entregar o quarto set como aconteceu. O time sofre com apagões sem sentido para uma equipe rodada e com tanta bagagem. Parecia a seleção do Grans Prix. Ou é a seleção do Grand Prix ?

No tie-break prevaleceu a maior experiência da seleção. Mesmo no sufoco e sem convencer, fechamos o jogo em 3 a 2.

 


Itália, sob comando de Gioli, vence e convence diante da República Dominicana
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Bruno Voloch

A Itália provou ser uma das favoritas ao ouro olímpico.

Na estreia em Londres, as italianas convenceram e venceram a sempre complicada seleção da República Dominicana por 3 a 1. A Itália fez 1 a 0 com 25/17. Comandou o placar no segundo set, mas acabou sofrendo a virada e perdeu por 25/23.

No dois sets seguintes, prevaleceu a experiência e a categoria das italianas que marcaram 25/19 e 25/15, fechando o jogo em 3 a 1.

Estrela da seleção, Francesca Piccinini assistiu do banco o primeiro triunfo da equipe.

Costagrande fez bom jogo e marcou 16 pontos. Mesma pontuação da central, Arrighetti.

Simona Gioli, com 19 pontos, foi a melhor jogadora da partida.

A Itália foi segura, mostrou entrosamente e concentração.

Milagros Cabral foi destaque das dominicanas.

A Itália enfrenta o Japão na próxima partida e a República Dominicana, do brasileiro Marcos Kwiek, encara a Rússia.


Rússia ‘poupa’ Sokolova e passeia diante da Grã-Bretanha na estreia em Londres
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Bruno Voloch

Durou pouco mais de uma hora a estreia da Rússia nos jogos olímpicos.

Com extrema facilidade, as russas derrotaram a Grã-Bretanha por 3 a 0, parciais de 25/19, 25/10 e 25/16.

Sergey Ovchinnikov poupou Sokolova e escalou Artamonova e Goncharova nas pontas. Sokolova foi opção no banco.

Goncharova foi a maior pontuadora com 14 pontos e Gamova fez 13.

A central Perepelkina anotou 8 pontos.

A Rússia enfrenta na segunda rodada, dia 30, a República Dominicana, dirigida pelo brasileiro, Marcos Kwiek.


Cruzamento olímpico vai beneficiar apenas os primeiros colocados de cada grupo
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Bruno Voloch

Ser primeiro nunca foi tão imporante.

Os dois torneios, feminino e masculino, serão disputados por 12 seleções divididas em 2 grupos de 6. As duas últimas seleções de cada grupo não avançam e ficam eliminadas da competição.

O primeiro colocado enfrenta o quarto do outro grupo. A mudança diz respeito aos segundos e terceiros. No passado, haveria o cruzamento natural com segundo x terceiro. Em 2012 não.

As seleções que se classificarem em segundo e terceiro lugares nos grupos A e B participarão de um sorteio. Sendo assim, podem acontecer nas quartas de final as mesmas partidas da fase de classificação.

No masculino, Brasil, Rússia e Estados Unidos podem se encontrar já nas quartas de final.