Blog do Bruno Voloch

Dante volta da seleção com lesão nos dois joelhos e RJX afasta jogador por tempo indeterminado
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Bruno Voloch

Aconteceu o que era previsto.

Dante, titular da seleção na olimpíada de Londres, está fora do campeonato carioca.

O jogador, conforme o blog havia antecipado antes dos jogos olímpicos, sofre com dores nos dois joelhos, especialmente o direito, onde tem artrose na articulação patelar.

O técnico, Marcelo Fronckowiak, já foi comunicado e o RJX vai ficar no prejuízo. O time não contará com o alteta durante a disputa do campeonato estadual que começa no fim do mês.

Dante, que atuou no sacrfício durante a olimpíada, deve ficar de fora do início da Superliga 2012/13.

Essa semana ele será examinado pelo médico Ney Pecegueiro, no Rio de Janeiro.

Nao está descartada a hipótese de cirurgia.


Sergey Tetyukhin, campeão olímpico pela Rússia, anuncia aposentadoria e não joga mais na seleção
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Bruno Voloch

Sergey Yuryevich Tetyukhin, campeão olímpico pela Rússia, não jogará mais pela seleção.

Aos 36 anos, o jogador anunciou que a olimpíada de Londres foi a última competição que disputou pelo país.

Tetyukhin é recordista de jogos em partidas oficiais pela seleção com 293 partidas desde 1993.

O atleta defendeu a Rússia em 4 olimpíadas. Conquistou a prata em Sidney 2000, bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008 e finalmente o ouro em Londres.


José Roberto Guimarães renova contrato e fica na seleção feminina até 2016
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Bruno Voloch

Excelente notícia para o esporte brasileiro.

Tricampeão olímpico, José Roberto Guimarães irá ficar pelo menos mais 4 anos dirigindo a seleção feminina.

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, vai anunciar em breve o acordo com o treinador que será até a olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

Pequenos detalhes ainda precisam ser acertados, mas as partes dão como certa a permanência de José Roberto e toda a comissão. Paulo Coco, Claudio Pinheiro, Boni e José Elias Proença continuarão trabalhando com o técnico.

José Roberto deve fazer várias experiências na seleção adulta e começar o trabalho de renovação. Paula Pequeno, por exemplo, não está nos planos.

É possível que em 2013, jogadoras como Sheilla, Thaísa, Jaqueline e Fabiana, titulares absolutas, tenham 'férias' e voltem para o mundial de 2014, título que ainda falta para a seleção feminina e será prioridade.

Camila Brait deve assumir a função de líbero.

Tandara, Jú Nogueira, Adenízia, Priscilla Daroit, Claudinha e Andressa deverão ser observadas.

José Roberto teve pouco tempo de descanso e já está em Campinas treinando o time feminino da Amil.

 


Conselheiros fazem lobby e querem Marcelo Oliveira como técnico do Botafogo
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Bruno Voloch

E Oswaldo de Oliveira vai sobrevivendo.

Até quando, ninguém sabe.

Conselheiros influentes querem a saída de Oswaldo do Botafogo.

O nome mais comentado nos corredores de General Severiano é o de Marcelo Oliveira, ex-jogador do clube na década de 80.

Marcelo está no Rio de Janeiro com a delegação do Coritiba. O time paranaense enfrenta o Vasco. 

A semana que vem será decisiva para o futuro de Oswaldo no Botafogo. Dia 22, o time enfrenta o Palmeiras pela Copa Sul-Americana e no domingo seguinte o adversário é o Flamengo.

Se passar, respira, se ficar pelo caminho, tendência natural, será duro controlar o descontentamento dos torcedores.

É nítido o clima ruim entre torcida e técnico.

Diante do Sport no Engenhão, Oswaldo foi novamente hostilizado e usou de ironia, na entrevista coletiva, para tentar explicar os motivos da má relação com os alvinegros.

Aliás, a vitória contra o Sport aconteceu muita mais pela fragilidade do adversário e erros individuais. O Botafogo definitivamente  não convence.


André Nascimento, campeão olímpico, pode ser anunciado como novo reforço de Canoas
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Bruno Voloch

André Nascimento, campeão olímpico em Atenas 2004, pode estar voltando ao vôlei brasileiro.

O jogador está conversando com os dirigentes de Canoas, equipe que irá disputar pela primeira vez a superliga.

André, de 33 anos, estava jogando no Suntory, do Japão.

Canoas acertou com o veterano Gustavo e conta no elenco com os experientes Jotinha, Dentinho, Enoch, Minuzzi, Bozkinho e Xanxa.

O time é dirigido por Paulão, campeão olímpico em 1992.


Ressentimento, soberba e amargura contrastam com a humildade após conquista do ouro olímpico
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Bruno Voloch

Mari não está mais na seleção, mas fez escola. Deixou boas alunas no grupo.

Soube que o gesto famoso após a conquista do ouro em Pequim foi repetido pela líbero Fabi e Sheilla, através das palavras, após a vitória contra os Estados Unidos.

Atitude deprimente e de baixo calão que definitvamente não combinam com Sheilla, especialmente.

A dura lição sofrida por Mari parece não ter sido compreendida por Fabi, eleita a sétima melhor líbero da olimpíada. Garay foi melhor passe e Castillo, da República Dominicana, considerada a melhor líbero e defesa.

''As jogadoras já estão acostumadas com a pressão, deveriam se concentrar, entender e as vezes ignorar as coisas de fora'', disse Sâmia Hallage, psicóloga clínica e esportiva, em recente entrevista na rádio Bradesco Esportes FM.

Sâmia, que trabalhou com boa parte do grupo e com José Roberto Guimarães, não aprova esse tipo de conduta:

''Não concordo. Entendo a vontade de desabafar, mas sempre vai existir essa relação de cobrança nos diferentes segmentos da vida profissional. A vitória precisa e deve ser comemorada internamente''.

Exageros à parte, Sheilla é esclarecida, não tem antecedentes de indisciplina e sabe que terá vida longa na seleção.

A gente até entende que determinadas jogadoras, eternamente ameçadas, e que estão perto de deixar o grupo, consequentemente abrindo caminho para as mais jovens, tenham esse tipo de reação. Pode ser desespero. Pressionada por Camila Brait, Fabi teve a ousadia de dizer que irá pensar se vai defender o Brasil na Olímpiada do Rio em 2016. Em breve, mais precisamente após o término da superliga, ela terá a resposta. Não deve se preocupar.

Será que a medalha de prata da seleção masculina não serve de lição ?

Claro que sim.

Paula Pequeno é outra.

Qual é necessidade de dizer que teria sido mal aproveitada pelo treinador após a conquista do ouro ?

Entendo. É a maneira mais simples de justificar o rendimento abaixo do esperado em quadra.

Alguém viu ou escutou algum desabafo de Dani Lins ?

Dani estava tão ou mais pressionada, afinal a posição de levantadora sempre foi a mais questionada.

A jogadora do Sesi preferiu responder na bola, no trabalho, ganhou a posição e comemorou a façanha de maneira reservada ainda em quadra. Mais tarde, já estava incentivando o companheiro Sidão, titular da seleção masculina, que no dia seguinte disputaria o ouro com a Rússia.

Jaqueline, gratíssima surpresa na final, foi discreta, e simplesmente deixou a mídia de lado. Ciente de que tinha cumprido sua missão, saboreou a medalha, que de fato teve um gosto diferente de 2008 quando assistiu a conquista do banco.

Experiente, o técnico, José Roberto Guimarães, agradeceu o empenho do grupo, o apoio que recebeu da família, as atletas e a comissão técnica. Pediu humildemente que 'apenas' tivesse seu trabalho reconhecido.

Lembro que após a vitória contra a China, quando passou a depender de outros resultados, leia-se dos Estados Unidos, o técnico disse que se a seleção fosse eliminada seria por merecimento pois não tinha rendido o suficiente.

José Roberto Guimarães sabe ouvir críticas construtivas. Apanhou quando cortou Mari. Fabíola nem tanto, mas teve que ouvir alguns desaforos e de dentro do grupo.

Nas derrotas e principalmente nas vitórias, conhecemos o verdadeiro atleta. Aprender a ganhar, é mais díficil do que saber perder.

Se não fossem as derrotas para os Estados Unidos e a Coreia e as críticas, talvez o grupo não chegasse com tanta força, coragem e união na decisão contra a Rússia.

As cobranças serão intermináveis, ainda mais depois do segundo título olímpico.


As duas faces, os erros de Bernardinho e a covardia com Bruno
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Bruno Voloch

Emocionante e absolutamente sincero o depoimento de Bernardinho.

Como era de se esperar, o treinador saiu em defesa do filho, algo natural.

É preciso separar as coisas.

Bruno fez uma ótima olimpíada, amadureceu, deixou Ricardinho no banco e talvez tenha sido um dos melhores da posição nos jogos olímpicos.

O levantador era uma aposta, incógnita para muitos, mas hoje é realidade. Fato.

Aqueles que atribuem a presença de Bruno na seleção pelo fato de ser filho do técnico estão completamente equivocados e se recusam a enxergar a realidade.

Bruno ganhou a posição de titular da seleção na bola, na quadra e no aspecto técnico. O jogador terá papel fundamental no novo ciclo olímpico que vai se iniciar em breve.

A medalha de prata irá demorar para cicatrizar. Bruno porém precisa assimilar o golpe rapidamente.

Bernardinho está sendo corente na questão envolvendo Bruno, mas sabe que errou ao levar jogadores cansados, fisicamente quebrados e ficou sem banco quando precisou. Seu time aguentava jogar 3 sets. Quando precisou mais do que isso, caiu. Foi assim contra os Estados Unidos e Rússia.

Dante foi vencido pelo joelho.

Giba era mais um consultor do que jogador. Ricardinho fez figuração e Rodrigão idem. Os 'senadores' e Bernardinho morreram juntos e abraçados.

A idéia era se consagrar e consagrar Giba, por isso ele entrou em quadra para finalizar os 3 a 0. Não deu. Giba não rodou e Rodrigão errou no momento de decisão no terceiro set.

Não dá para deixar de enaltecer o ótimo rendimento de Wallace. Personalidade e coragem. Veio para ficar.

Mesmo arrebentado do ombro, Murilo não comprometeu e jogou muito bem. Os centrais, Lucão e Sidão, são inquestionáveis.

Serginho é mais um 'senador'. Serginho, diferente dos demais, fez sua parte e com sobras. Não faltou entrega ao líbero da seleção. Dá prazer ver Serginho jogando e ele deixa saudades. Jamais teremos um líbero igual.

Bernardinho não sabe se contiuará na seleção. Pelo bem de Bruno, admite sair. Seria mesmo o ideal.

É uma tremenda covardia, mas Bruno só terá paz e tranquilidade quando deixar de ser dirigido pelo pai.

A seleção ficou pequena para Bruno e Bernardinho


Alekno derruba Bernardinho e Muserskiy acaba com o sonho do Brasil
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Bruno Voloch

Dmitriy Muserskiy acabou com o sonhom do Brasil.

Ganhar ou perder faz parte do esporte.

Vladimir Alekno, técnico da Rússia, deu um nó tático em Bernardinho.

Mudou o time a partir do terceiro set e matou a seleção. De oposto, Muserskiy fez mais de 30 pontos, algo espetacular.

Mikhaylov, de ponta, jogou solto e foi fundamental.

Tivemos dois match points, mas não fechamos. O vôlei não perdoa. O esporte não perdoa.

A Rússia cresceu e o Brasil perdeu o controle do jogo.

Dante estava no limite e quase não suportando as dores no joelho.

Giba, sem condição, foi presa fácil.

Fisicamente o time morreu, não aguentou.

A Rússia nos atropelou a partir do quarto set.

Bernardinho arriscou, sabia que tinha um time no limite e quase sem banco.

Mas hoje não era dia de Bernardinho. Errou ao manter Giba em quadra.

Hoje foi dia de Muserskiy.


Após perda do título, McCutcheon deixa comando dos Estados Unidos
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Bruno Voloch

Hugh McCutcheon não é mais o técnico da seleção dos Estados Unidos.

A decisão já foi tomada pelo treinador. Ele vai apenas esperar a delegação voltar ao país e comunicar aos responsáveis.

A partida contra o Brasil foi a última de McCutcheon no comando da seleção feminina.

O técnico irá trabalhar na Universidade de Minessota na NCAA.

Karch Kiraly e Paula Weishoff, assistentes de McCutcheon em Londres, são os nomes cotados para assumir o cargo.


As convicções do insuperável José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

Espetacular.

É preciso respeitar.

José Roberto Guimarães.

Criticado pelos cortes de Mari e Fabíola, o técnico esteve abraçado aos seus ideais. Do início ao fim.

Trabalhou incansavelmente.

Os Estados Unidos fizeram bonito e ganharam da Turquia. Poderiam ter eliminado o Brasil. Não fizeram.

A final não foi hoje, foi contra a Rússia.

A seleção ganhou moral confiança.

O primeiro set foi assustador. Deu a impressão que a seleção seria arrasada pelos Estados Unidos. E foi.

Mas o jogo apenas começava para o Brasil.

Dessa vez, deu Zé Roberto.

O Brasil  aprendeu a lição de campeonatos anteriores e estudou minuciosamente o time norte-americano. Perdeu na primeira fase e deu a volta por cima no jogo final. Bloqueou e defendeu como elas fizeram na primeira partida.

Jogo único é assim.

Dani Lins, Fernanda Garay e principalmente Jaqueline.

Ela definiu o jogo.  Ela acabou com os Estados Unidos. 18 pontos.

Foi a vitória do trabalho, da persistência e da superação.

O grupo soube ouvir as críticas, absorveu e aprendeu.

O melhor time do mundo, perdeu para o novo número 1.

Mas o  Brasil se rende novamente ao talento de um gênio chamado José Roberto Guimarães.