Blog do Bruno Voloch

Loco Abreu usa estilo ‘morde e assopra’ e conta com apoio de Maurício Assumpção
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Bruno Voloch

Loco Abreu anda em má fase dentro das 4 linhas.

Fora de campo, o uruguaio segue com a língua bem afiada.

O Botafogo garante que o atacante irá se apresentar com o restante do elenco de profissionais no dia 5 de janeiro.

Loco confirma.

Se nenhuma proposta surgir até o início do mês que vem, Loco vai jogar o campeonato estadual pelo clube.

Oswaldo de Oliveira havia vencido o primeiro round quando conseguiu liberar Loco no meio de ano passado.

Dessa vez a vitória foi do ídolo da torcida alvinegra.

Loco Abreu é inteligente, muito bem orientado e evita fazer críticas diretas ao treinador.

O jogador, embora não seja unamidade, sabe que pode contar com o carinho e apoio da maioria dos torcedores.

Oswaldo não.

Maurício Assumpção fica em situação delicada.

Loco Abreu usa o estilo 'morde e assopra'.

Diz que não tem nada contra Oswaldo, assume que diverge taticamente do técnico e se garante quando deixa claro que se reporta somente ao presidente.

Esse relacionamento promete.


Zinho cobra atrasados, não aceita redução salarial e deve deixar o Flamengo
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Bruno Voloch

Homem de confiança no futebol da gestão Patrícia Amorim, Zinho está com um pé fora do Flamengo.

O atual diretor de futebol dificilmente continuará no clube.

Zinho não concorda em ter seu salário reduzido.

Wallim Vasconcellos, vice-presidente de futebol, e Paulo Pelaipe, diretor executivo, ainda esperam reverter a situação.

O Flamengo ainda não pagou o mês de outubro, 13º salário e deve premiação aos jogadores.


Sheilla e José Roberto Guimarães não falaram a mesma língua na festa do COB
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Bruno Voloch

O título de melhor atleta de 2012 está em ótimas mãos.

Sheilla ganhou merecidamente o troféu do COB, Comitê Olímpico Brasileiro.

É um belo reconhecimento pela desempenho da atleta nos jogos de Londres. Sheilla foi peça fundamental na conquista do ouro.

Afirmo categoricamente que a partida diante da Rússia, vencida pelo Brasil por 3 a 2, foi decisiva na escolha.

José Roberto Guimarães também era barbada.

Comandante do bicampeonato olímpico, o técnico recebeu justa homenagem.

Estranho era o clima.

Sheilla fez questão de agradecer as companheiras de seleção e passou rapidamente pelo nome do treinador.

Político, Zé Roberto deu uma bela resposta quando disse que Sheilla foi fundamental na conquista do ouro olímpico em Londres. Lembrou que a jogadora salvou cinco dos seis match points diante das russas.

Por fim, enalteceu que voleibol é um esporte coletivo mas tem momentos de individualismo.

Nas palavras, José Roberto Guimarães se saiu bem melhor.


Ricardinho vai deixar Vôlei Futuro e criar time em Maringá
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Bruno Voloch

Ricardinho vai deixar o Vôlei Futuro de Araçatuba.

O ex-levantador da seleção brasileira irá cumprir seu contrato até o fim de abril de 2013 e não continuará no clube.

O destino do atleta será Maringá, local onde reside atualmente.

A cidade voltará a ter uma equipe de vôlei.

Ricardinho e a sogra, mulher influente na cidade paranaense, já fecharam com dois patrocinadores de ponta.

A negociação vem sendo conduzida e acompanhada pelo próprio jogador e não conta com o apoio da prefeitura de Maringá.

A verba investida será em torno de R$ 8 milhões no primeiro ano de existência do novo time.

Convidada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Maringá participou da Superliga na temporada 2007/2008 com a denominação de Purity/Cesumar. Depois, não voltou mais.

Antes, a cidade estava sem representante desde 1995 quando tinha a Cocamar.

Giba, Paulão, hoje treinador de Canoas e Ricardinho passaram pelo time.


Vasco encontra resistência no mercado e ‘candidatos’ exigem garantias para jogar no clube
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Bruno Voloch

Alecsandro está perto de deixar o Vasco.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/11/16/inconformado-com-salarios-atrasados-alecsandro-exige-divida-zerada-para-jogar-no-vasco-em-2013/

Até aí nenhuma novidade. A notícia é de medados de novembro.

Será apenas mais um que deixará São Januário.

A esperança dos dirigentes é que o jogador deixe o clube sem acionar o Vasco judicialmente. Possibilidade remota.

Diego Souza, Fernando Prass, Auremir e Nílton. Outros tantos podem seguir o mesmo caminho.

O Vasco não tem como se defender. Aliás, se pagar o que deve pode minimizar o drama.

Pior do que perder jogadores importantes é ficar sem peças de reposição.

Na ida de Prass para o Palmeiras, se cogitou a possibilidade de alguns jogadores do time paulista serem envolvidos no negócio. Por enquanto, nada.

O caso de Alecsandro é semelhante.

O jogador deseja ir embora e jogar no clube mineiro.

O Vasco estuda nomes do elenco atleticano para envolver na transação.

Será complicado.

A maioria tem medo de ir parar em São Januário. Não pela história vitoriosa do Vasco e sim pela crise financeira que assola os cofres do clube.

A realidade é triste.

Jogar no Vasco só com garantias bancárias.


A inacreditável declaração de Chico Fonseca
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Bruno Voloch

''Oswaldo está no hall dos melhores treinadores do Brasil. O trabalho dele foi avaliado pela comissão técnica num nível tal que propusemos a renovação. Não tenho dúvida que ele dará continuidade ao trabalho competente e de alto nível, e esperamos que dê mais frutos do que em 2012''.

A declaração é de Chico Fonseca, vice-presidente de futebol em recente entrevista aos companheiros da Rádio Tupi.

Haja otimismo, caro Chico.

Hall dos melhores treinadores, trabalho competente e de alto nível e mais frutos do que em 2012.

Tenho minhas dúvidas se o dirigente citado acima de fato acompanhou o ano e o drama vivido pelo clube nos últimos 12 meses.

Não dá para julgar a capacidade profissional de Chico Fonsesa. Seria injusto e leviano de minha parte.

Mas é pra lá de preocupante ouvir tamanho absurdo.


Vôlei Futuro vive crise financeira e comissão técnica sofre com salários atrasados
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Bruno Voloch

É grave a situação financeira do Vôlei Futuro.

O clube está sem dinheiro.

A comissão técnica não recebe há 6 meses.

Cezar Douglas, treinador de Araçatuba, pode evitar o assunto e não admitir publicamente a situação. A informação porém foi passada por atletas que fazem parte do elenco adulto.

O time é o penúltimo colocado na superliga e perdeu os últimos 4 jogos.

Atual vice-campeão, a diretoria do Vôlei Futuro decidiu terminar com o time feminino no fim da temporada passada. A equipe masculina esteve com os dias contados, mas conseguiu manter a equipe e formou um grupo modesto com Ricardinho e os centrais Vini e Michael.

O Vôlei Futuro volta a jogar nesta quinta-feira contra Pindamonhangaba.


Spencer Lee foge à regra e é técnico na acepção da palavra
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Bruno Voloch

Como é bom ver algo diferente na superliga.

Me refiro ao treinador Spencer Lee, do Praia Clube, de Uberlândia.

Estamos cansados de ver nos pedidos de tempo e paradas técnicas as mesmas 'orientações' dos técnicos:

''Rodar de primeira'', ''Passe na mão'', ''Vamos nessa galera'', Um pouco de capricho, paciência para virar''.

Esses são os termos mais conhecidos, mas daqui a pouco outro gênio inventa algo diferente.

Mesmice irritante e situação cômica.

Spencer Lee vem de outra escola. Ainda bem.

Nos pedidos de tempo suas jogadoras são sempre muito bem orientadas. Spencer dá alternativas, explica o jogo para a levantadora, oferece ajuda as atacantes, fala tecnicamente sobre posicionamento do bloqueio, se o ataque deve ser na paralela, diagonal, defesa, e absolutamente lúcido, enxerga o que deve ser executado daquele momento em diante.

Spencer chega com a solução. Se vai resolver ou não é outra questão, mas a ajuda vem de fora, exatamente o que a jogadora precisa.

As atletas param e escutam o treinador, bem diferente do que se vê na maioria dos times.

A CBV convidou no meio do ano o treinador de Uberlândia para atuar como técnico de referência na seleção brasileira infanto-juvenil feminina. Fez muito bem.

Spencer Lee é uma das gratas revelações do vôlei nos últimos tempos. São 16 anos de dedicação, com 19 títulos estaduais e 12 nacionais nas categorias de base.

O mais interessante é que essas conquistas vieram sem 'apadrinhamento'.

Spencer apareceu por méritos próprios, fez carreira em time pequeno, transformou Uberlândia em grande e se tiver oportunidade pode se transformar num dos grandes treinadores do vôlei brasileiro.


Vôlei Futuro testa paciência e profissionalismo de Ricardinho
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Bruno Voloch

Assistindo o jogo entre Juiz de Fora e Vôlei Futuro, acabei não resistindo.

Ricardinho volta a ser o tema principal do post.

O levantador anda triste, cabisbaixo e sem motivação. Também não é para menos.

O Vôlei Futuro virou saco de pancada, ganhou apenas dois jogos, é o penúltimo colocado na superliga e sofreu 4 derrotas seguidas.

Ricardinho merecia coisa melhor.

Honestamente, não sei até onde vai o limite do jogador.

É nítido o desconforto do atleta em quadra, nos pedidos de tempo e após as derrotas.

Ricardinho não está acostumado a perder.

Pode se discutir o passado, condicionamento físico, a personalidade complicada, a ida do jogador para a olimpíada de Londres, mas jamais se coloca em questão a qualidade técnica. Essa é a mesma.

O atleta tem sido extremamente profissional. Comparece regurlamente aos treinos, não deixa de viajar, atuou em todos os jogos e continua sendo referência dentro de quadra.

Ricardinho foi contratado pelo Vôlei Futuro em 2010 e conquistou o título paulista daquele ano. E só. Pouco, muito pouco para um projeto ambicioso e que foi para o buraco por causa da irresponsabilidade e falta de visão dos empresários que investiram na formação do time.

O torcedor de Araçatuba merecia coisa melhor, sofre com um time fraco e incapaz de honrar as tradições da cidade.

Ricardinho perdeu a alegria e deve estar arrependido da opção que fez ao voltar para o Brasil. Se não fosse pela lado familiar, dificilmente suportaria essa condição de atuar em time pequeno.

No primeiro ano do projeto, tudo aconteceu dentro do previsto. A temporada 2012/13 nem terminou, mas Ricardinho, se ficar até o fim, não sentirá saudades.

Como ganha um ótimo salário, teoricamente pago em dia, Ricardinho vai empurrando. Até quando, ninguém sabe.

Aos 37 anos, o jogador está agindo com a razão e plantando uma semente para o futuro. Perto de casa, Araçatuba pode abrir as portas para Ricardinho quando ele abandonar a carreira.


O que começa errado, não pode dar certo. Botafogo ignora rejeição da torcida e fica com Oswaldo de Oliveira
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Bruno Voloch

Fortes emoções à vista.

A diretoria do Botafogo confirmou a renovação de Oswaldo de Oliveira.

Isso não significa dizer que ele será o único treinador durante o ano de 2013.

Se mantiver a 'ótima' média de 2012, não irá resistir.

O campeonato estadual já surge como obrigação. Oswaldo que se prepare.

Não prevaleceu o bom senso e o Botafogo vai pagar dentro e fora de campo. Dentro com resultados e fora com a multa rescisória.

Vaidoso, Oswaldo já deu mostras de que não entregue fácil o cargo e não vai abrir mão de receber o valor previsto em contrato em caso de demissão, seja a época que for.

Difícil, por mais que o torcedor botafoguense seja otimista, imaginar que Oswaldo possa resistir mais 12 meses.

Certamente não vai longe, o que não deixa de ser um alívio. Esperanças à parte, o Botafogo terá que abrir mão do estadual, primeira competição de 2013.

Oswaldo está esvaziado com as recentes mudanças no departamento de futebol e terá que engolir Loco Abreu caso o uruguaio não arrume outro lugar para atuar.

O que fez Oswaldo para merecer tamanho crédito dos dirigentes ?

Maurício Assumpção optou pelo mais simples.

Quantos títulos conquistou ?

Nenhum.

Oswaldo tem enorme rejeição entre os torcedores. A maioria era contra sua permanência no clube.

Definitivamente não é dessa forma que o Botafogo voltará a conquistar tíulos.

O que começa errado, não pode dar certo.

É questão de tempo.