Blog do Bruno Voloch

Contratação de Datolo depende da liberação de Dunga, técnico do Internacional
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Bruno Voloch

Dunga, novo técnico do Internacional, pode frustrar os planos do Flamengo.

Jesús Datolo, meia argentino, era dado como certo no clube. O jogador inclusive já contava com o aval de Dorival Junior.

Datolo segue em pauta. Aliás, nunca deixou de estar.

Consultado recentemente, o meia argentino fez elogios ao clube e ao atual treinador do Flamengo.

A negociação que era considerada simples agora está nas mãos de Dunga.

O futuro comandande colorado ainda não decidiu se irá aproveitar o jogador em 2013. D'Alessandro, Diego Forlán e Guiñazú estão confirmados no elenco para o ano que vem.

Datolo ainda não. Bolatti se encontra na mesma situação.

A diretoria do Internacional vai esperar a decisão de Dunga para entar liberar ou não Datolo para o Flamengo.


Sada/Cruzeiro irá protestar contra arbitragem; dirigente fala em vergonha e acusa CBV de ‘agressão’
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Bruno Voloch

A diretoria do Sada/Cruzeiro enfim resolveu se manifestar sobre os acontecimentos ocorridos no Maracanãzinho.

O time, atual campeão brasileiro, foi prejudicado pela arbitragem e perdeu para o RJX por 3 sets a 2.

Inconformado, o presidente do clube, Vittorio Medioli, mostrou revolta e indignação com a irresponsabilidade da CBV.

“É inconcebível assistir a um jogo da importância de RJX x Sada Cruzeiro com uma arbitragem que cometeu, pelo menos, sete erros grosseiros de marcação, sempre em desfavor do mesmo time. Especialmente nas fases finais do jogo, nada demovia os juízes de marcar contra o Sada Cruzeiro, em todas as oportunidades, subvertendo absurdamente o andamento a partida”.

A declaração está no site do Sada/Cruzeiro.

Vittorio Medioli fez questão de enumerar os erros da dupla Ronaldo Chaves e Carlos Assis, do Rio de Janeiro.

''Apenas o Acácio teve dois aces e uma finalização, e a arbitragem marcou bola fora. Foi uma vergonha documentada pelas imagens da TV, que no final até os narradores pareciam tentar contornar. Foram pelo menos sete marcações, quatro bolas dentro e três fora, sempre contra o Sada Cruzeiro. Além das intimidações do juiz com advertências e cartões amarelos”.

O presidente do Sada/Cruzeiro prometeu brigar pelos interesses do clube, ironizou a entidade e acusou a CBV de 'agressão':

“Diante de tudo isso, é necessário que se faça todos os esforços para que seja utilizado o recurso da verificação por imagem ou replay para dirimir as dúvidas, como ocorreu no Mundial disputado no Qatar. Essa medida é inadiável. É uma garantia de isenção para os clubes e a CBV deve ter isso como objetivo. O que está acontecendo hoje é que se dá um cheque em branco aos juízes. Que providências se tomarão contra os responsáveis por esse episódio? Como presidente do Sada Cruzeiro, vou encaminhar uma carta para a CBV e estou estudando todas as medidas cabíveis contra esse tipo de atitude da arbitragem, pois não é a primeira vez que se registra uma escandalosa agressão aos interesses de nosso clube. O que aconteceu no Maracanãzinho mata o esporte, acaba com quem investe nele”.


Filipe, jogador do Cruzeiro, pede respeito e diz que arbitragem da CBV é ‘lamentável’
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Bruno Voloch

A derrota para o RJX por 3 a 2 não foi bem digerida pelos jogadores do Cruzeiro. E nem poderia ser.

Filipe Ferraz, jogador de personalidade forte e campeão brasileiro pelo clube na última temporada, desabafou via Twitter:

''Infelizmente não deu Nação Azul. Tentamos ao máximo! Sem tirar mérito da equipe RJX, um jogão, e mais uma vez a falta de respeito com a nossa equipe, infelizmente foi LAMENTÁVEL a arbitragem! ATÉ QUANDO!? O nosso voleibol só vem evoluindo,e o erro faz parte,mas não dessa maneira''.

Filipe aproveitou para comparar a arbitragem da CBV com a do mundial de clubes:

''Fizemos um campeonato Mundial,onde a arbitragem foi impecável!E além dos erros que aconteceram,tinha o DESAFIO ELETRÔNICO,que foi excelente. Fica a dica''.

O Cruzeiro foi vice-campeão mundial em 2012.


RJX vence na bola, Cruzeiro perde no apito e a arbitragem faz nova vítima
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Bruno Voloch

Ronaldo Chaves e Carlos Assis.

Essa foi a dupla de arbitragem escalada para apitar RJX e Sada/Cruzeiro.

Ambos fazem parte do quadra da federação carioca.

A prática é comum e usada em várias partidas da competição. A lógica entretanto manda no mínimo ter um árbitro 'neutro'. Mas não funciona assim.

RJX e Cruzeiro fizeram um dos melhores jogos do campeonato. Partida equilibrada e decidida, como era de se esperar, apenas no quinto set.

Mas para chegar até o tie-break, o Cruzeiro foi muito prejudicado. Em pelo menos 3 lances, a arbitragem errou e favoreceu o time carioca. No quarto set um erro vergonhoso da arbitragem. Acácio sacou quando o placar era 19/22 e o árbitro Ronaldo Chaves teve coragem de dar bola fora. Foi quase um metro dentro. Até mesmo Marcelo Fronckowiak, técnico do Rio, ficou sem graça.

O Rio continuaria com boa vantagem, mas o destino da partida poderia ter sido outro. Filipe, ponta do Cruzeiro, chegou a brincar pedindo que pelo menos uma bola fosse dada a favor do time. Lamentável.

Uma coisa foram os erros de arbitragem, outra bem diferente foi o desempenho dos dois times em quadra.

Não dá para tirar os méritos da virada do Rio.

Os cubanos do Cruzeiro foram mal. Se esconderam quando William mais precisou deles. Wallace foi disparado o melhor em quadra. O bloqueio mineiro poderia ter rendido mais e ficou devendo.

No RJX, tirando as caras e bocas de Bruninho para as camêras, algo comum e desnecessário, Thiago Alves cresceu no momento certo, Théo foi inexplicavelmente regular e Lucão, para variar, desequilibrou. Dante vai retomando a forma física.

De positivo, vale destacar o comportamento exemplar dos dois técnicos: Marcelo Fronckowiak e Marcelo Mendez.

De negativo, os erros crassos da arbitragem.

E aí, CBV ?


Flamengo age com cautela, avança negociação e está perto de anunciar Dátolo
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Bruno Voloch

O Flamengo faz planos, sonha com Robinho e espera a chegada de Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, para conhecer de perto as exigências do clube italiano. O dirigente vai passar as festas de fim de ano no Rio de Janeiro.

A realidade porém aponta para Jesús Dátolo, do Internacional. O jogador está próximo de acertar com o Flamengo.

A nova diretoria do clube toma posse na semana que vem e o objetivo do futuro presidente, Eduardo Bandeira de Mello, é anunciar a contratação do jogador argentino na quinta-feira, dia 27.

As negociações estão avançadas e são conduzidas pelo diretor executivo, Paulo Pelaipe.

Dátolo já trabalhou com Dorival Junior, conquistou o título gaúcho de 2012 e foi eleito o melhor jogador da competição. O jogador porém perdeu espaço no time pelo limite de estrangeiros e não estava sendo aproveitado pelo ex-técnico Fernandão.
Dátolo ganha cerca de R$ 300 mil por mês no Internacional.

Quem está com a razão: René Simões, Roberto ou Felipe ?
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Bruno Voloch

O Vasco não se entende dentro e fora de campo.

Alguns dos principais jogadores seguem deixando o clube.

Diego Souza, Fernando Prass, Juninho, Alecsandro e outros estão por seguir o mesmo caminho.

Agora a crise envolvendo Felipe.

Rene Simões demite.

Roberto Dinamite desmente.

Felipe fala o que pensa.

Afinal de contas, quem está com a razão ?

O torcedor opina.


Denúncias de apadrinhamento e possível favorecimento aos times mineiros na superliga feminina
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Bruno Voloch

Recebo esse e-mail em minha caixa postal.

''Concordância e denúncia: Prezado Voloch, Primeiramente te cumprimento pelos brilhantes serviços prestados em prol do voleibol nacional, refletindo sobre assuntos que os dirigentes do nosso esporte, atletas de destaque e alguns da mídia especializada tratam de maneira superficial e hipócrita. Sou ex-árbitro da Federação Mineira (desisti por discordar do sistema de promoção) e gostaria de manifestar minha concordância com suas opiniões sobre a arbitragem brasileira, além de fazer alguns comentários. A falta de autoridade comentada por você é fruto, em minha opinião, da forma como esses árbitros progridem na carreira, pois não há uma normatização sobre quanto tempo leva para haver uma progressão de uma categoria para outra e na maioria das vezes essas promoções não levam em conta a competência individual de cada um, mas sim o quanto as pessoas são próximas dos dirigentes da arbitragem, o quanto alimentam as vaidades desses dirigentes, prestam “favores” ou outras coisas como aparência física, principalmente no caso das mulheres. Vou citar exemplos: o ex-árbitro internacional e membro da COBRAV Laerte de Souza é quem dá as cartas na Federação Mineira, além da forte influência que tem dentro da COBRAV, é também, o exemplo mais claro de como as coisas na arbitragem brasileira de voleibol funcionam. Ele simplesmente concedeu à apontadora Miriam Fátima, de Patos de Minas – MG, a promoção para a categoria de Aspirante a Nacional. Isso mesmo, foi uma concessão, quando ela o convidou para ser padrinho de seu casamento há uns 20 anos, ele  deu a  “bolacha” da CBV, insígnia colocada no peito dos árbitros, de Aspirante a Nacional e disse: “esse é o seu presente de casamento”. É chocante perceber que não houve critério, não houve avaliação de competência, ele simplesmente fez o que quis, do jeito que quis, para presentear com algo que nem é dele. Mais um exemplo, a árbitra Andreza Nogueira Misquita foi promovida a aspirante a nacional juntamente com alguns árbitros pelo mesmo Laerte num curso de avaliação fajuto promovido em Belo Horizonte, pois a intenção dele é fazê-la internacional (e como dizem, se ele quer, que se dane o resto). Não há registros oficiais e mesmo que existam, quais seriam os parâmetros? Tal medida gerou revolta entre os árbitros do estado, pois muitos deles muito rodados no esporte e com competência comprovada não conseguiram chegar a tal categoria ou aqueles que chegaram levaram tanto tempo quanto a árbitra Andreza tem de vida. Revoltante, pois esta árbitra fez o curso da federação em 2007 e mesmo assim foi apressadamente promovida, tendo em 5 anos chegado a um dos patamares mais altos da arbitragem de voleibol possíveis, faltando para ela ser promovida a Nacional e a Internacional, apenas. Inclusive foi escalada como primeira árbitra em partida da 6ª rodada da atual Superliga (pode ser conferido no link: http://www.cbv.com.br/v1/superliga/arbitragem-escala.asp  ). Qual  seria bagagem acumulada e a experiência que a credenciaram a esta oportunidade? Ninguém sabe, aparentemente não existe motivo plausível, provavelmente só o Laerte pode nos explicar. Outro caso (pode ser conferido no mesmo link), este um desrespeito com as equipes participantes da Superliga: o árbitro Andre Luiz Gonçalves de Almeida da cidade de Uberlândia, do quadro da Federação Mineira, irmão do assistente técnico do time, Amorival Gonçalves de Almeida Júnior, tem trabalhado em praticamente todos os jogos do Praia Clube desde que este começou a disputar a Superliga, na maioria das vezes como juiz de linha, o que não é muito aceitável e em algumas oportunidades como 2° ou 1° árbitro, o que é uma temeridade e total descumprimento ao determinado pelo regulamento da Superliga que estabelece que árbitros que tenham parentesco ou vínculo empregatício com os times ou com pessoas ligadas diretamente aos clubes participantes estão impedidos de atuarem na competição. Há casos semelhantes em Belo Horizonte, de pessoas que estão ligadas ao Minas Tênis Clube e atuam na arbitragem da Federação Mineira e da Superliga. Caso semelhante é o da apontadora Adriana Quagliato Santos Pinheiro que é funcionária (cargo de Líder de Esportes) do Praia clube e atua na arbitragem na Superliga de maneira semelhante a do árbitro acima citado. Todos estão sendo desrespeitados com os mandos e desmandos dos dirigentes da arbitragem mineira e, certamente, nacional. As falhas, despreparo, falta de autoridade, pouca vivência no vôlei demonstrados são pontas de um iceberg de desorganização da arbitragem por parte dos dirigentes, agravada pela falta de critérios, normatizações, estatutos (existem, mas são meras cópias de um ano para o outro, não há estudos e atualizações) escolhas  injustas e tendenciosas, em muitos casos através de critérios espúrios e fúteis. Uma lástima, que provavelmente continuará. E o que poderíamos fazer? Aparentemente nada. Minha intenção é que veículos sérios como o seu Blog pressionem essas pessoas para que elas despertem para o fato de que o vôlei já é um bem público e não pode ser tratado como uma arena de negócios e interesses particulares''.

A Federação Mineira e os clubes em questão estão com a bola e devem explicações.

E aí, CBV ? A entidade vai continuar se omitindo ?


Jogadoras do Sesi ignoram surra e saem sorrindo de quadra após derrota para Unilever
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Bruno Voloch

Rio 3 x 0 Sesi.

A gente poderia muito bem falar da ótima e surpreendente atuação da canadense Sarah Pavan, da incrível regularidade de Juciely no bloqueio ou do desrespeito de Bernardinho nos pedidos de tempo infringindo o regulamento.

Acho cedo para apostar na oposta Sarah, Juciely se supera a cada jogo e Bernardinho tem o aval do Sportv, por isso não será punido.

Mas nada chamou tanta atenção como a passividade das jogadoras do Sesi.

Foi uma atuação vergonhosa.

O pior ainda estava por vir quando e aconteceu quando o jogo terminou.

Perder para a Unilever fora de casa pode ser considerado um resultado normal.

Anormal porém foi a postura das jogadoras durante e principalmente depois da partida.

Além de não terem visto a cor da bola, Sassá, Dani Lins, Tandara e Fabiana, como se nada tivesse acontecido, eram só sorrisos e abraços na rede após os 3 sets disputados.

Tanto faz, como tanto fez. Ganhar ou perder parecia indiferente.

Inacreditável a falta de compromisso e responsabilidade dessas jogadoras.

Respeitar e cumprimentar as adversárias é obrigação, mas as jogadoras do Sesi poderiam ao menos ter disfarçado.

Essa definitivamente não é postura de atletas campeãs olímpicas.

Fico imaginando o que se passa na cabeça dos dirigentes que investem uma grana pesada, pagam em dia e assistem essa cena pela televisão.

Deplorável.

Talmo de Oliveira foi um respeitado levantador, mas perdeu a mão. Aliás, não sei de fato se em algum momento chegou a ter as jogadoras sob seu controle.

O Sesi é um bando dentro de quadra.

Não existe esquema tático, comprometimento, falta atitude e confiança.

Dani Lins sem passe não faz milagre. Sassá não rende, Fabiana idem, Tandara é instável e as demais não podem ser cobradas.

Sassá fez exatos 2 pontos.

A linha de recepção do Sesi foi digna de pena.

15 pontos de saque fez o Rio. Juciely e Sarah Pavan brincaram de saque e passe. Humilhante.

Essa líbero foi simplesmente arrasada em quadra. Errou tudo.

Não acho honestamente que a jovem Juliana seja culpada. Quem escala, no caso Talmo, é que deve assumir a conta.

O Rio mostrou autoridade e boa parte da partida bateu em 'cachorro morto'.


“Pele” rubro-negra pode impedir acerto de Willians, da Udinese, com Vasco
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Bruno Voloch

Sem recursos financeiros, o Vasco segue tentando se reforçar para 2013.

Falta credibilidade no mercado, mas os dirigentes usam a criatividade e Rene Simões apela para os anos de estrada no futebol.

Roberto Dinamite é cauteloso.

O Vasco deve salários aos funcionários do clube e boa parte do elenco profissional.

Willians, ex-Flamengo, foi oferecido por empresários. O jogador não está sendo aproveitado na Udinese e poderia reforçar o Vasco.

Os dirigentes não discutem a qualidade de Willians.

O que pesa contra o atleta é a identificação com o Flamengo. O Vasco tem medo de que a torcida não aceite o jogador.

O caso segue sendo analisado internamente.

Se desgastar com a torcida ainda mais não está nos planos de Roberto Dinamite.


Clássico no Rio coloca criador diante das criaturas
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Bruno Voloch

Rio x Sesi.

Criador x criaturas.

Bernardinho, técnico do Rio, irá enfrentar várias de suas ex-comandadas.

O jogo promete.

O Sesi, apesar de inconstante, nunca deu vida fácil para as cariocas.

O jogo do Rio normalmente não encaixa contra as paulistas. O histórico recente de partidas nos mostra isso.

Oposta do Sesi, Elisângela apareceu para o vôlei pelas mãos de Bernardinho no extinto Rexona, do Paraná. Elisângela acabou na seleção, disputou olimpíada e seguiu carreira.

Sassá é outra. Revelada pelo Vasco, saiu do clube e ganhou destaque quando foi jogar no Rio de Janeiro. Conquistou títulos, espaço na seleção e passou por diversos times grandes.

Dani Lins e Fabiana vieram de fora. Dani trabalhou muitos anos com Bernardinho, evoluiu tecnicamente, mas cansou e optou em deixar o Rio para jogar no Sesi. A decisão pegou Bernardinho de surpresa e o treinador na ocasião foi obrigado a apelar para a mulher, Fernanda Venturini. A relação entre Dani e a comissão técnica do Rio é fria.

Fabiana também mostrou personalidade e agarrou a proposta que teve do Vôlei Futuro em 2010. Foram 7 anos de Rio com muitas conquistas, pressão e um desgaste inevitável.

Logo mais no Maracanãzinho eles vão se reencontrar.

O criador estará diante das criaturas.