Blog do Bruno Voloch

Loco Abreu detona Oswaldo de Oliveira e deixa treinador em maus lençóis
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Bruno Voloch

Sinceridade nunca faltou ao uruguaio Loco Abreu.

Essa foi uma de suas virtudes na passagem pelo Botafogo.

Longe de General Severiano, Loco continua com a língua afiada e detonou Oswaldo de Oliveira.

Disse na verdade o que todos sabiam mas não tinham coragem em admitir.

O treinador foi o responsável direto pela saída dele do Botafogo.

Em entrevista concedida ao Sportv, Loco foi direto e mais claro impossível:

''Tem que perguntar ao Oswaldo. Eu não saí porque quis. Ele que não me quis lá em General Severiano. Achei melhor buscar um lugar onde eu posso jogar meu futebol e onde o treinador aceite minha personalidade. A diretoria faz o que tem que fazer, e tenho de respeitar a decisão do Botafogo. Ela estava em situação difícil. Falava com eles. A diretoria queria que eu ficasse, mas o treinador não''.

Oswaldo fica mal diante desse cenário.

Além de não ser unanimidade entre os torcedores e o jejum de títulos, o técnico passou por mentiroso ao declarar que Loco seria bem-vindo.

O post abaixo foi escrito em 7 de janeiro.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/01/07/loco-abreu-ainda-incomoda-oswaldo-de-oliveira-tecnico-torce-pela-saida-do-jogador/

A conclusão é que Oswaldo deve explicações.


Felipão começou mal com Julio César, mas acabou bem com Ronaldinho Gaúcho
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Bruno Voloch

Felipão começou mal.

Julio César novamente na seleção é uma tremenda incoerência.

Existem aqueles que são adeptos do ditado 'goleiro é cargo de confiança'. Discordo. Julio tem experiência, copa do mundo, mas não é nem de longe merecedor da convocação.

Diego Cavalieri, Jeferson e Cássio são superiores.

Diego Alves é uma boa aposta. Jovem, atua na europa e pode estar eventualmente entre os 23. Não será titular.

Ao que tudo indica, o camisa 1 será Julio César.

O goleiro deixou a Inter de Milão em baixa e desprestigiado após o mundial da Africa do Sul.

Se seleção precisam estar os melhores, Felipão errou absurdamente no gol.

Miranda é uma boa aposta para a zaga. Thiago Silva estaria na lista mas está contundido. Dante e Castan terão que mostrar serviço.

Confesso que é cedo para falar de Filipe Luis, lateral do Atletico de Madrid.

Ronaldinho, pelo que jogou no brasileirão, tinha que ser convocado. Pode crescer e render na seleção sob comando de Felipão.

Arouca é jogador moderno e sabe sair para o jogo. Hernanes reaparece no meio. Boa pedida. Paulinho e Ramires idem.

Hulk sobreviveu, mas ninguém sabe até quando.

Fred e Luis Fabiano são incontestáveis dentro da área.

Daniel Alves, Neymar, Lucas e Oscar são unanimidades.

Kaká não. Por isso, ficou de fora.


Raúl Castro muda política e atletas que desertaram poderão visitar parentes em Cuba
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Bruno Voloch

Agora é lei em Cuba.

Após quase 50 anos, os cubanos poderão viajar para fora do país sem a necessidade de pedir autorização do governo.

A determinação diz que basta estar com o passaporte válido.

Com as novas regras, o 'cartão branco', chamado visto de saída, deixa de existir.

Desde 1961 os cubanos tinham restrições para sair da ilha. O regime era imposto por Fidel Castro.

A decisão atual, introduzida por Raúl Castro, irmão de Fidel, é considerada uma das mais revolucionárias na história de Cuba.

A reforma vai beneficiar milhões de emigrados cubanos, entre eles vários atletas que agora estão livres dos trâmites burocráticos para retornar e visitar os parentes.

Um dos casos mais famosos e que chocou o meio esportivo aconteceu na véspera da olimpíada de Pequim em 2008.

A cubana Taismary Agüero, que se naturalizou italiana, foi impedida de visitar a mãe em Cuba. Agüero quase desistiu de jogar os jogos olímpicos. A mãe da jogadora estava em estado grave ma ilha e mesmo assim os governantes cubanos não facilitaram as coisas para Aguero. Ela passou dois dias na Alemanha esperando o visto e a situação da mãe da jogadora ficou irreversível.

A atleta deixou Cuba em 2001 e conseguiu a nacionalidade italiana em 2006.

Cuba perdeu nas últimas décadas quase 50 atletas que desertaram da ilha em viagens ao exterior por causa do regime de Fidel.

A nova lei entretanto não será aplicada em todos os casos.

Treinadores e atletas, independente da modalidade, considerados 'líderes' e formadores de opinião, ainda precisam de autorização especial para deixar Cuba.


Osasco erra muito, joga mal e fica devendo contra São Caetano
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Bruno Voloch

Dureza de assistir Osasco e São Caetano.

Foi um jogo fraquíssimo e tecnicamente sofrível.

Osasco venceu por 3 a 0 e ficou devendo.

Óbvio que o interessante são os 3 pontos, a liderança provisória e que nem sempre o time vai dar espetáculo. A equipe foi displicente em boa parte da partida e poderia ter perdido o terceiro set.

Com o devido respeito que o São Caetano merece, Osasco não pode ceder 24 pontos para o penúltimo colocado da superliga.]

Jaqueline e Garay foram novamente as melhores contra São Caetano.

O fundamento bloqueio ficou devendo.

Talvez seja um relaxamento natural depois de enfrentar Rio e Campinas e passar por cima de São Bernardo. Acontece.

Se tivesse cometido os mesmos erros contra os grandes ou até equipes como Minas e Sesi, o resultado seria outro. Mas talvez o comportamento em quadra também fosse diferente.

Não dá para exigir, embora fosse o ideal, que Osasco atue da mesma forma contra grandes e pequenos. É algo natural 'tirar o pé'.

Pinheiros e Rio do Sul seguem a mesma linha nas próximas rodadas e não representam ameaça.

De positivo, os jogos contra pequenos servem especialmente para Adenízia e Sheilla entrarem em forma visando os playoffs. As duas serão fundamentais na fase final da competição.


Botafogo resiste, mas empresário força saída de Márcio Azevedo para Palmeiras
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Bruno Voloch

O Palmeiras insiste.

O Botafogo resiste.

Por enquanto, Márcio Azevedo permanece em General Severiano, mas ninguém pode garantir até quando.

O empresário do atleta, Sandro Becker, garante que o jogador deseja se transferir e que já acertou os salários com o Palmeiras.

O Botafogo nega.

Tentou incluir Valdívia na negociação, mas não teve êxito. Com a chegada de Paulo Nobre, novo presidente do Palmeiras, Valdívia volta a ficar prestigiado.

Maurício Assumpção já recusou ofertas e diz que Márcio Azevedo só deixa o clube se o Palmeiras pagar o valor da multa rescisória, ou seja, R$ 2,5 milhões.

A negociação parece questão de tempo.


Flamengo será teste de fogo na carreira de Carlos Eduardo
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Bruno Voloch

Carlos Eduardo está chegando.

O Flamengo vence a disputa Fluminense e a diretoria tem a expectativa de anunciar oficialmente a contratação do jogador até quarta-feira.

Provavelmente, Carlos Eduardo será o camisa 10.

É uma boa aposta do clube, nada mais que isso. É preciso ter cautela.

Em 2012 o jogador não rendeu o esperado na Rússia e se estivesse em boas condições físicas e técnicas, certamente não seria liberado pelo Rubin Kazan. Isso é fato, mas não significa dizer que no Flamengo as coisas não possam acontecer de maneira satisfatória.

Carlos Eduardo saiu muito jovem do país. Aquele garoto revelação do Grêmio e que se destacou no campeonato gaúcho de 2007 deixa saudades.

No Hoffenheim, da Alemanha, onde atuava antes de se transferir para a Rússia, foi bem e se destacou na campanha que levou o time para a primeira divisão.

No início do trabalho de Mano Menezes na seleção, Carlos Eduardo chegou a aparecer em algumas convocações. Depois sumiu. Sonha em ter nova oprtunidade com Felipão e jogar no Brasil pode ser o caminho.

No fim de 2010 Carlos Eduardo sofreu uma séria lesão no joelho. Ficou mais tempo no departamento médico do que em campo.

Em mais de dois anos na Rússia, fez apenas 8 jogos e 2 gols. Números preocupantes.

Carlos Eduardo chega com status, mas não deve se iludir.

Para vingar no Flamengo terá que jogar muito mais bola do que apresentou na Alemanha e na Rússia.

O Flamengo precisa do Carlos Eduardo do Grêmio e não do Rubin Kazan.

O tempo vai responder.


Mari não é relacionada, segue em baixa e Fenerbahçe perde clássico na Turquia
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Bruno Voloch

Mari continua com prestígio em baixa na Turquia.

A ex-jogadora da seleção sequer foi relacionada para a última partida do Fenerbahçe pelo campeonato nacional.

O time enfrentou no fim de semana o Vakifbank e perdeu por 3 sets a 1, parciais de 25/18, 25/19, 15/25 e 25/21.

A derrota deixa o Fener na quarta posição.

Lindsey Berg, Paula Pequeno e Y.K.Kim foram as estrangeiras escolhidas pelo técnico Kamil Soz.

Paula fez apenas 5 pontos.

Apesar de marcar 29 pontos, Kim não conseguiu evitar mais uma derrota do time na competição.

O resultado positivo deixa o Vakifbank, de Giovanni Guidetti, na liderança da competição.


Walewska é raridade e exemplo a ser seguido no esporte
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Bruno Voloch

O comportamento me chama atenção não é de hoje.

Jogadora extremamente profissional, serena, responsável e com inúmeras qualidades.

Acompanho a carreira de Walewska, central do Amil/Campinas, desde os tempos de Minas por volta do fim da década de 90.

Ganhou status e fama com a camisa do extinto Rexona em Curitiba. Sob comando de Bernardinho cresceu tecnicamente, evoluiu em vários fundamentos e acabou merecidamente na seleção brasileira.

Titular absoluta na era José Roberto Guimarães desde 2003, Wal foi premiada com o ouro olímpico em Pequim 2008.

Diferente de algumas companheiras de profissão, que foram e voltaram, optou em deixar de jogar pela seleção e se dedicar aos familiares. Walewska foi convidada diversas oportunidades, mas rejeitou o pedido de Zé Roberto. O último deles ainda em 2011.

Passou pela Itália, Espanha e Rússia e cumpriu religiosamente os contratos estipulados.

Deixou saudades por Perugia, Murcia, Odintsovo.

É uma das líderes do Campinas.

Walewska não faz questão de estar na mídia e raramente frequenta as redes sociais. Não é regra, mas são poucos aqueles que não se perdem pelo caminho.

Apesar das opções, o que difere Wal de boa parte das jogadoras é vôlei que apresenta dentro de quadra, o exemplo de profissionalismo e discernimento nas palavras, impedem Walewska de não chamar atenção.

Ex-companheiras de seleção e profissão não tiveram a mesma sorte. Algumas delas foram obrigadas a 'inovar'.e não poupam esforços para ganhar destaque. A bola fica em segundo plano.

Walewska é exceção nos tempos atuais.

Suas entrevistas são sempre inteligentes.

Personalidade forte, raridade com as palavras e bom senso.

Walewska, 33 anos, é um exemplo a ser seguido. Dentro e fora de quadra.


Oswaldo de Oliveira vê sombra de Paulo Autuori e usa bom senso na estreia do Botafogo
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Bruno Voloch

É hoje.

Daqui a pouco no Engenhão, o Botafogo abre 2013.

Pode não ser o time dos sonhos do torcedor, certamente está longe disso, mas algumas caras novas estarão em campo.

O zagueiro Bolívar é uma boa aposta. Experiente, deve ajudar muito o setor tão criticado em 2012.

No meio campo um velho conhecido reaparece: Marcelo Mattos.

O jogador ficou praticamente todo ano passado no departamento médico. Está devendo e ainda não justificou o esforço financeiro da diretoria.

Henrique é uma incógnita. Fez um campeonato nada mais do que razoável pelo Sport e está escalado como titular muito mais em função da ausência de Bruno Mendes.

Gilberto, revelado na base, irá substituir Lucas na lateral. Precisa de apoio e paciência dos torcedores.

Paciência aliás é a palavra chave.

Mesmo contra vontade da torcida, o presidente Maurício Assumpção bancou Oswaldo de Oliveira. Por causa do técnico, Loco Abreu partiu e Caio não voltou.

Oswaldo sabe que depende de um bom início de campeonato, mas somente conquistando títulos irá sobreviver em 2013. Caso contrário, cai antes do que muitos possam imaginar.

Paulo Autuori, unanimidade e desejo antigo, está no mercado.

Oswaldo evita entrar em rota de colisão, mas continua sendo incoerente.

Rafael Marques era usado como titular até semana passada.

O fraco desempenho do jogador diante do Macaé em amistoso fez Oswaldo repensar.

Henrique vai para o jogo.

Rafael nem no banco de reservas vai ficar.

Cauteloso, Oswaldo usou o bom senso no reencontro com a torcida.


Vasco supera expectativa, ganha fácil e Carlos Alberto é destaque
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Bruno Voloch

O Vasco superou as expectativas e conseguiu uma vitória tranquila na estreia da Taça Guanabara.

Resultado justo e absolutamente merecido.

Carlos Alberto foi o melhor jogador da partiuda.

O novo camisa 10 do Vasco procurou jogar apenas futebol, esqueceu a arbitragem e enquanto teve pernas comandou o time dentro de campo.

Fez o primeiro gol num lance de rara categoria, após passe de Pedro Ken, sem chances para o goleiro Vinicius.

Eder Luis matou o jogo ainda na etapa inicial em nova assistência de Pedro Ken.

Alessandro, goleiro do Vasco, foi mero espectador.

O panorama não mudou para o segundo tempo.

A única chance do Boavista foi numa falta cobrada por Leandro Chaves.

Enquanto administrava o resultado, Bernardo ainda fez o terceiro gol do Vasco.

Poderia ter sido de 4, 5 ou até 6.

É cedo, foi apenas o primeiro jogo, mas diante de tantas baixas no elenco e mudanças no time titular, o Vasco deixa uma boa impressão para o torcedor.

O Boavista decepcionou.

Bonito mesmo apenas a homenagem prestada ao ex-presidente, José Luca Magalhães, que morreu em novembro do ano passado.