Blog do Bruno Voloch

Imediatismo e cobrança da torcida no caminho do Vasco
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Bruno Voloch

Perder nunca é bom, ainda mais para o arquirrival.

A goleada de 4 a 2 ainda está na cabeça do torcedor do Vasco.

O time que tinha 100% de aproveitamento, caiu justamente no primeiro clássico.

É verdade que o novo Vasco só tinha enfrentado os pequenos, casos de Boavista, Macaé e Resende. Seria natural que o time conseguisse 3 vitórias, embora os concorrentes diretos, Botafogo, Fluminense e o próprio Flamengo, tenham todos tropeçados.

Mas levar 2 gols de Macaé e Resende era preocupante, uma espécie de sinal de alerta.

O clássico diante do Flamengo expôs a fragilidade do setor. Por sinal, nem Dedé se livrou nos 4 a 2.

O goleiro Alessandro demonstrou insegurança e não tem cara de que irá durar a temporada inteira como titular. Abuda e Wendel são esforçados, mas atuam improvisados, o que não é o ideal. A velocidade do ataque do Flamengo envolveu a defesa do Vasco.

André Ribeiro é no máximo esforçado e não tem bola para jogar ao lado de Dedé.

Admitir essas deficiências é o primeiro passo para Gaúcho arrumar o Vasco.

Felipe Soutto é bom jogador, mas o Vasco precisa efetivamente de um volante de marcação no meio, aquele que consiga proteger a zaga e cobrir os laterais.

Wendel pode fazer essa função, assim que o Vasco arrumar um lateral-esquerdo.

Nei, ex-Inter, vai tomar conta na direita e não deve dar dor de cabeça.

Concordo que o Vasco não jogou tão mal assim e o placar talvez tenha sido elástico demais. O time perdeu muitos gols, deixando claro que Leonardo e Tenório precisam apurar forma. Criar, o Vasco criou.

Bernardo ficou devendo e Carlos Alberto fez falta em termos de criatividade.

O que não pode é o torcedor do Vasco achar que está tudo perdido e que o novo time não irá vingar.

É cedo para se tirar conclusões tanto do lado positivo, quanto negativo.

Importante é manter a filosofia e apostar no projeto.

A derrota é dolorosa, mas o imediatismo não pode falar mais alto.


Sesi mostra força, derruba novamente o líder e ganha moral
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Bruno Voloch

Não foi por falta de aviso.

Conversando com a gente no início da superliga, Giovane Gávio, técnico do Sesi, alertava e dizia que a campanha irregular no início da competição seria superada quando pudesse ter todos os titulares.

O cenário ainda é ainda melhor.

Sem poder contar com o levantador Sandro, ainda lesionado, o time já havia derrotado o RJX em pleno Maracanãzinho.

Dessa vez a vítima foi o até então líder Cruzeiro.

O time paulista vai se tornando especialista em derrotar os líderes.

Jogando em casa e com ótimo público, o Sesi venceu por 3 sets a 1.

O jogo foi apertado, extremamente equilibrado e decidido com 26/24 no quarto set.

Giovane novamente teve problemas para escalar a equipe. Além de não contar com Sandro, o técnico não pode usar o central Éder. Thiago Barth entrou e deu conta do recado sendo o principal bloqueador do time no jogo.

O Sesi sofreu com o bom saque dos mineiros, mas teve bom aproveitamento no bloqueio e no ataque.

Murilo segurou o passe, enquanto Cleber e Lorena resolveram no ataque.

O Cruzeiro foi regular, mas falhou nos momentos finais dos sets, o que acabou sendo fatal para a derrota.

O resultado deixa o Sesi com 35 pontos, um ponto atrás do próprio Cruzeiro e 3 do RJX, líder com 38.

Acontece que as duas equipes, RJX e Cruzeiro, ainda se enfrentam em Contagem (MG), dia 23. O Sesi pode ser beneficiado.

Ainda pela quinta rodada, o RJX não teve trabalho e ganhou como quis do Vôlei Futuro em Araçatuba por 3 a 0. Marcelo Fronckowiak ainda poupou Dante, mas os cariocas não foram ameaçados.

O Vôlei Futuro briga diretamente com o Volta Redonda pela oitava vaga. Em Florianópolis, o Volta Redonda surpreendeu o time da casa e ganhou por 3 a 0. 3 pontos sepraram os dois times na classificação.

O Minas está crescendo no returno. Em São Bernardo, os mineiros aplicaram também 3 a 0 e agora ocupam a quarta posição.

Canoas fez o dever de casa contra Pinda e Campinas perdeu um ponto importantíssimo para Juiz de Fora.

Minas, Canoas e Campinas brigam diretamente pelo quarto lugar.


Ótimo clássico, belos gols e pouco público
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Bruno Voloch

A competência do ataque do Flamengo e a fragilidade da defesa do Vasco decidiram o clássico.

Flamengo e Vasco mereciam mais público.

Uma pena que apenas 15 mil torcedores tenham comparecido ao estádio.

O Flamengo fez contra o Vasco seu melhor jogo na Taça Guanabara.

A defesa do Vasco, insegura desde o início do campeonato, deu provas de sua fragilidade e manteve a média.

Improvisados, Abuda e Wendel não deram conta de Rafinha e Nixon.

André Ribeiro é fraco demais e não pode ser companheiro de Dedé na zaga.

No meio, Elias e Ibson ditavam o ritmo no Flamengo.

Do outro lado, Bernardo não apareceu. Por sinal, Éder Luis foi outro que ficou devendo.

O Vasco se fartou de perder gols.

O Flamengo foi cirúrgico e soube aproveitar as oportunidades que criou.

Foi assim com Hernane, Nixon e Rafinha. Cléber Santana teve a competência de acertar um lindo chute e indefensável para Alessandro.

Pedro Ken chegou a dar esperança ao torcedor do Vasco. Dakson voltou a diminuir, mas o Flamengo tinha o jogo sob controle.

O Vasco, 100% contra os pequenos, cai contra o grande

O Flamengo, que sofreu contra Madureira e Volta Redonda, trata de convencer justamente conta no clássico.


Após susto, Vissoto agradece apoio e garante que continuará jogando normalmente
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Bruno Voloch

“Eu estava muito bem no jogo, mas no final do primeiro set, senti uma arritmia e coloquei a mão no pescoço para verificar os batimentos do coração. Por precaução, deixei o jogo e fui para o vestiário”.

Foi dessa maneira, via assessoria de imprensa, que Leandro Vissoto explicou os incidentes acontecidos durante o jogo entre Ural e Grozny pelo campeonato russo.

O jogador fez questão de tranquilizar os fãs e elogiou a estrutura do clube russo:

“O ginásio é bem equipado e no local fiz um eletrocardiograma e não precisei ser levado para nenhuma clínica''.

Vissoto conversou com seu médico particular no Brasil, Jacob Atie, e teve a garantia de que poderá continuar jogando normalmente.

O jogador agradeceu via twitter o apoio dos amigos e as mensagens recebidas.


Abel realmente é exceção; Grêmio tem tradição e é mais time que a LDU
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Bruno Voloch

Abel Braga crava que o Grêmio é melhor negócio do que a LDU.

Será mesmo ?

Evidente que a opinião de quem está no dia a dia do clube, acaba de ser campeão brasileiro e conhece como poucos o Fluminense, precisa ser respeitada.

Apenas analisando friamente os números dos dois jogos entre Grêmio e LDU, vi o time gaúcho superior nas duas partidas e a derrota em Quito não foi merecida. O Grêmio poderia ter se classificado com sobras.

Entendo o sentimento de vingança contra a LDU, mas o Grêmio é muito mais time e deverá dar mais trabalho ao Fluminense.

Jogar em Quito na altitude é complicado, o adversário não traz boas lembranças, os jogadores sofrem com o desgaste do deslocamento, mas dizer que enfrentar o Grêmio é melhor, acha que existe um exagero.

O Grêmio tem um ótimo treinador, um elenco experiente, bons jogadores e tem mais bagagem que o Fluminense em Libertadores.

O tricolor no entanto não deveria se preocupar pois tem time para jogar de igual para igual com qualquer equipe que está participando da competição.


Oswaldo de Oliveira perde controle e estraga trégua entre torcida e time do Botafogo
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Bruno Voloch

Incrível.

Parecia o jogo ideal para o time do Botafogo fazer as pazes, mesmo que temporária, com seu exigente torcedor.

Lodeiro, contradado em agosto do ano passado, finalmente se apresentou, fez uma partida convincente e foi o destaque na goleada de 4 a 0 diante do Audax.

O uruguaio marcou um belo gol, deu passe para Fellype Gabriel e dá sinais de que pode ser uma boa aposta em 2013.

De qualquer forma é necessário ter cautela. Lodeiro precisa ainda de uma boa sequência de boas partidas.

Bolívar foi sem dúvida uma ótima contratação.

Como a gente citou logo que a diretoria anunciou a chegada do zagueiro, trata-se de um líder, experiente e que tem ótimo posicionamente defensivo e ofensivo.

Ser artilheiro no início da temporada não estava nos planos, mas enche o jogador de moral com a torcida.

4 a 0, resultado tranquilo, Seedorf em campo no fim e o Botafogo assumindo a vice-liderança. Cenário perfeito para o elenco e a comissão técnica respirarem até a rodada do fim de semana.

Eis que na saída de campo, Oswaldo de Oliveira resolve bater bota com parte da torcida. Rebate os xingamentos, chama os torcedores de vagabundos e é seguro por Fellype Gabriel.

''16hs em uma quarta-feira, só tem vagabundo'', gritou Oswaldo.

Cena lamentável. Alías, não dá para entender.

Os clubes reclamam da ausência dos torcedores nos estádios, mas quando eles comparecem são devidamente ofendidos.

Oswaldo alega que a coisa era direcionada, por isso revidou. Estranho. O técnico claramente usou o termo de 'vagabundos'.

O treinador não é nenhum iniciante, precisa controlar os nervos e dar exemplo aos jogadores.

Oswaldo parece estar no limite e com os nervos à flor da pele. Enfrentar os torcedores porém, mesmo que sejam 'direcionados', efetivamente não é bom negócio.


Leandro Vissoto passa mal, acusa dor no peito e abandona jogo na Rússia
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Bruno Voloch

Leandro Vissoto, brasileiro que atua no vôlei da Rússia, passou mal durante uma partida do campeonato nacional.

O jogo entre Ural Ufa, time de Vissoto, e Grozny ainda estava no primeiro set quando o  jogador pediu substituição.

Já sentando no banco de reservas, Leandro Vissoto foi atendido pelos médicos do clube e indicou dores no pescoço e no peito. O atleta deixou o ginásio de ambulância.

Vissoto passou por uma bateria de exames e não precisou ser hospitalizado.

Medalha de prata com a seleção brasileira na olimpíada de Londres, Vissoto já teve problemas cardíacos semelhantes quando jogava na Itália na temporada 2008/2009.

No Vôlei Futuro de Araçatuba em 2011, Vissoto também se sentiu mal durante um treinamento.

Ainda na Itália, quando defendia o Cuneo, o atleta teve diagnosticada uma arritmia cardíaca.

Em abril de 2012, durante o período de treinamentos da seleção para os jogos olímpicos, Vissoto passou por um cateterismo no Rio de Janeiro e jogou normalmente a competição.

Leandro Vissoto completa 30 anos em abril.


Vôlei Futuro convive com salários atrasados, dívidas, descaso da diretoria e deve fechar as portas após Superliga
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Bruno Voloch

É grave a crise financeira no Vôlei Futuro de Araçatuba.

A equipe masculina dificilmente será mantida para a próxima temporada e deve seguir o mesmo caminho do feminino, ou seja, encerrar as atividades.

Somente um patrocinador capaz de bancar com todas as despesas salva o projeto na cidade.

A comissão técnica e os jogadores estão com os salários atrasados.

Valores de premiação não foram pagos e os contratos não estão sendo cumpridos.

Atletas que deixaram o clube na temporada passada, casos de Fernanda Garay e Paula Pequeno, não receberam até hoje.

O clube deve cerca de R$ 70 mil para Paula Pequeno, hoje no Fenerbahçe da Turquia.

A loja do clube com produtos do clube só está funcionando em dia de jogos.

Da equipe vice-campeã brasileira, só sobreviveram Ricardinho e os centrais Vini e Michael.

O levantador ficou em Araçatuba porque tinha contrato de dois anos e acabou sendo um dos responsáveis pela decisão da diretoria em manter o vôlei masculino em atividade. Caso contrário, as portas já estariam fechadas.

Ricardinho tem sido profissional, paciente e é um dos que sofre menos com os salários atrasados. Mesmo assim, recebe normalmente 20 dias depois do vencimento. Os demais jogadores também não recebem em dia.

O caso da comissão técnica é pior. Alguns integrantes estão com quase 3 meses de atraso.

Os empresários Basílo Torres e Marcela Constantino estavam fora do país, no sul da Itália.

Oitavo colocado, o time luta para se classificar para os playoffs e enfrenta na quinta-feira o RJX, vice-líder da superliga.


Rio usa experiência, apela para as reservas e ‘acha’ resultado em Uberlândia
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Bruno Voloch

O banco resolveu a partida entre Praia Clube e Rio de Janeiro.

Bernardinho deu uma bela demonstração da importância de poder contar com 12 jogadoras no elenco.

Caso contrário, o Rio certamente teria deixado Uberlândia derrotado.

Pela disposição, garra e determinação, o resultado de 3 a 2 para o Rio soa como injusto para o Praia Clube. A derrota inexplicável no primeiro set, quando tinha enorme vantagem e perdeu inúmeras chances de fechar, teve influência direta no placar. Aquela altura a entrada da levantadora Roberta acabaria sendo decisiva.

O Rio salvou vários sets points, contou com a insistência de Spencer Lee em manter a inversão e fez 1 a 0.

A idéia que se tinha era de que o Praia entraria para o segundo set abalado emocionalmente. Que nada. O time manteve a concentração, a agressividade, e empatou, embora tenha dado um outro susto na torcida.

Já com Gabi e Regiane em quadra, nas vagas de Natália e Logan, o Rio fez 25/19 no terceiro set e abriu 2 a 1 no jogo. Gabi rendia bem, Regiane era aquele sofrimento habitual. Lenta e com passe sofrível. Por sinal, a recepção do Rio foi o ponto fraco do time de Bernardinho. Deu dó.

Bernardinho tinha banco, Spencer Lee não. O máximo que podia fazer era Dani Scott por Mayhara.

O Praia deu o troco no quarto set e a paciência de Bernardinho com Regiane foi ao fim.

Natália voltou para o quinto set. O Rio procurou Dayse no passe, ajustou o bloqueio e acabou ganhando o tie-break e o jogo por 3 a 2.

Juciely foi a jogadora mais regular e importante do Rio em quadra. Destaco também a coragem e a personalidade da levantadora Roberta, fundamental em muitas passagens. Fofão esteve apagada. Perto das ponteiras, Sarah e Valeskinha foram bem regulares.

Bernardinho precisou usar 11 das 12 relacionadas.

O Praia deixou o ginásio merecidamente aplaudido.

Spencer Lee, sem metade das alternativas de Bernardinho, fez seu time sobreviver até o fim. Michelle foi excelente e a irmã Monique rendeu muito bem. Dayse ajudou no ataque, mas deu prejuízo atrás.

A levantadora Juliana foi inteligente e ajudou a transformar Leticia Hage na principal jogadora da partida. Letícia atacou com eficiência e marcou 10 pontos de bloqueio.

O Rio ganhou na malandragem, abusou da experiência e precisou de Roberta e Gabi.

O Praia sente demais a ausência de Herrera, perde para a ansiedade, mas deixa seu trocedor orgulhoso de ver a entrega das jogadoras e a aplicação tática em quadra.


Osasco joga, faz 3 a 1 e tenta recuperar Sheilla e Adenízia
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Bruno Voloch

Curiosa a postura do técnico de Osasco, Luizomar de Moura.

O time que enfrentou e venceu o Rio do Sul por 3 a 1, foi o mesmo do início ao fim, algo raro atualmente.

O treinador não mexeu na equipe e manteve em quadra Fabiaba, Sheilla, Adenízia, Thaísa, Jaqueline e Fernanda Garay.

Osasco teve dificuldades apenas no segundo set quando perdeu por 28/26. Tirando o tropeço, as paulistas dominaram e ganharam com facilidade as demais parciais.

Nem mesmo Karine e Ivna, que normalmente entram na inversão, participaram do jogo.

Gabriela, que entra sempre para sacar, foi outra que somente assinou a súmula. Samara e Larissa idem.

A idéia me parece válida especialmente na tentativa de recuperar Sheilla. Diante das catarinenses, a oposta fez 11 pontos.

Adenízia também está sendo preparada para os playoffs e foi apenas discreta.

Luizomar sabe da importância e da necessidade em ter as duas 100% nos playoffs.

Só para variar, Fernanda Garay, que sobra na turma, foi a melhor em quadra.