Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Na Itália, Trentino bate recorde, segue invicto e ganha vigésima seguida
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Bruno Voloch

Se fosse disputado por pontos corridos o campeonato italiano estaria perto do fim.

O Trentino dos brasileiros Rapha e Riad, venceu a vigésima partida seguida na competição e atingiu uma marca histórica dentro da história doi campeonato.

Pela sétima rodada do returno, o time derrotou o Roma por 3 a 1, soma agora 58 pontos e abre 11 de diferença em cima do Cuneo, atual campeão da Copa Itália.

Rapha teve boa participação contra o Roma e Riad não entrou no jogo. O central Sala foi o destaque de mais uma vitória do Trentino no campeonato. 

O Cuneo com 30 pontos de Nikolov sofreu para derrotar o Vibo Valentia por 3 a 2 e perdeu mais um ponto. Com a vitória no tie-break, o Cuneo somou 2 pontos e o Vibo Valentia 1.

O Macerata se manteve na terceira posição com 44 pontos ao derrotar o Latina por 3 a 1. 

Enquanto isso, o Sisley Treviso, que vai perder seu principal patrocinador no fim do campeonato, venceu outra. O time de Marcelinho ganhou fácil do Novara por 3 a 0 e segue em quarto com 39 pontos.

O brasileiro Bob fez 9 pontos na importante vitória do Castellana Grotte contra o Brianza, sexto colocado. O resultado mantém o time na zona do rebaixamento, mas a diferença para o Latina caiu para 5 pontos. São 20 contra 15. O Forli é o último com apenas 6 pontos.

Lorena fez 17 pontos mas não impediu a derrota do San Giustino para o Piacenza por 3 a 0. O San Giustino ocupa a oitava colocação com 26 pontos.


Fofão volta, Fenerbahçe vence mais uma na Turquia e continua na vice-liderança
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Bruno Voloch

Fofão foi a novidade do Fenerbahçe na última rodada do campeonato turco.

A levantadora que não vinha sendo utilizada pelo técnico José Roberto Guimarães, foi escalada de início e teve boa atuação na vitória por 3 a 1 sobre o frágil Kasiyaka.

Com mais uma vitória no campeonato, o Fenernbahçe chega aos 38 pontos, 13 vitórias e continua na segunda colocação.

O líder com 40 pontos ainda é o Eczacibasi. Fora de casa, o time da oposta Darnel, da italiana Del Core e da norte-americana Heather Bown, derrotou o Iller Bankasi também por 3 a 1 com parciais de 18/25, 16/25, 25/19 e 23/25.

O VakifGunes segue em terceiro com a mesma pontuação do Fenerbahçe. A central croata Maja Poljac e a ponta sérvia Jelena Nikolic comandaram a tranquila vitória de 3 a 0 diante do Galatasaray da brasileira Érika. Por sinal, Érika não entrou em quadra e assitiu a derrota de sua equipe do banco de reservas.

O Galatasary sofreu a sétima derrota na temporada e segue na sexta colocação.

No domingo, dia 27, o destaque da rodada fica por conta do clássico entre Fenerbahçe e Vakifgunes.


Com jogadoras da seleção em baixa, Pinheiros de Fabíola e Vôlei Futuro de Paula Pequeno buscam afirmação na superliga
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Bruno Voloch

Pinheiros x Vôlei Futuro é o jogo mais importante da sexta rodada do returno da superliga feminina.

A partida vale a terceira colocação na fase de classificação. Se vencer, o Pinheiros assume o terceiro lugar e deixa o Vôlei Futuro em quarto. Se perder, o time da capital paulista dificilmente escapará do Rio de Janeiro nas semifinais. Aliás, antes disso, deverá encarar o imprevisível Minas nas quartas, ou seja, o caminho em tese será mais complicado.

Após um início de campeonato arrasador, o Pinheiros se perdeu completamente quando caiu diante do Rio no quinto set. A derrota mexeu com o emocional do time que depois sofreria ainda mais 3 derrotas seguidas. Não sei ao certo se o time já está recuperado, mas que ainda não resgatou o vôlei das primeiras rodadas, isso posso garantir.

Na última rodada o Pinheiros derrotou o fraco time do São Caetano por 3 a 1. Ganhou e não concenceu. Fabíola segue instável e curiosamente ficou de fora contra o São Caetano. Karine que havia entrado bem contra São Bernardo foi mantida no time titular. Jú Costa é outra que começou no banco contra o São Caetano. 

Será que Paulo Coco vai manter a mesma escalação contra o Vôlei Futuro ?

Fabíola e Jú Costa barradas ?

Não acredito. Jú Costa deve ter sido poupada por algum motivo do jogo contra São Caetano. 

E Fabíola ?

Está contundida ? 

Um fato me chamou atenção na vitória contra o São Caetano. O time do Pinheiros levou 15 pontos de bloqueio nos 4 sets. Letícia sozinha fez 9. Tomar 15 pontos de bloqueio de um time que não ganhou de ninguém, convenhamos que é demais.

Soninha segue sendo a jogadora mais regular do time e quando joga, Lia é uma boa opção. Lia é uma incógnita.

E o Vôlei Futuro.

O time tem tantos problemas quanto o Pinheiros. Problemas técnicos e de relacionamento entre jogadoras e treinador. O time tenta se superar na base da vontade, determinação, mas está ainda devendo na superliga.

As duas últimas vitórias contra as equipes catarinenses não servem como parâmentro. Ganhar de 3 a 0 de Brusque e São José em casa era obrigação. Se perdesse um dos jogos era melhor fechar as portas.

Espero que os jogos contra essas equipes tenham servido para Ana Cristina ganhar mais confiança. Injustamente pressionada, Ana tem talento e precisa ter a ajuda do grupo para jogar com tranquilidade. Cara feia não resolve. O entrosamento com Fabiana é fundamental para o sucesso do time.

William aproveitou os ‘amistosos’ para dar ritmo de jogo as reservas. Sei não. Acho que ele deveria mesmo se preocupar em fazer as atacantes atuarem no mesmo nível. Joycinha cresceu bastante no campeonato mas pode render bem mais. Tandara é a ponteira mais efetiva e regular do time. Paula desisti faz tempo, William ainda não. William por força de contrato não pode desisitir.

E quem será a companheira de Fabiana no meio ? Andressa ou Fernanda ?

William pode pedir para tirar no par ou ímpar antes do jogo.

Atual bicampeão paulista, o Pinheiros ganhou do Vôlei Futuro na decisão. É um clássico de muita rivalidade onde o ‘primo pobre’ tem levado vantagem em cima do ‘primo rico’.

Mas dessa vez com os dois times em crise técnica, não dá para apontar um favorito.


Bernardinho agiu certo, deu o troco, escalou Mari e presenteou os torcedores
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Bruno Voloch

Com ele é 8 ou 80.

Após decepcionar os torcedores, a mídia em geral e a própria Mari na quinta passada diante do Minas, Bernardinho deu o troco e escalou a jogadora de início na partida contra o Mackenzie.

Se a atitude infeliz contra o Minas pesou, não sei, mas o que importa é que o treinador pensou melhor, agiu bem e a torcida pode finalmente ver Mari novamente em ação. Seria altamente injusto e frustrante novamente, ir ao Maracanãzinho e não poder ver Mari em quadra. Menos mal.   

Dos 900 corajosos cariocas, afirmo sem medo de errar, que praticamente todos estavam no ginásio para ver e presenciar Mari jogando vôlei novamente.  

A atitude de Baernardinho não foi tão surpreendente assim. O adversário já não era essas coisas e inexplicavelmente optou em poupar 3 das titulares. Priscilla Daroit , Gabriela e Vivi Goes não jogaram e diante desse panorama, Bernardinho não pensou duas vezes em escalar não só Mari de início, como também Carol Gattaz.

Sem pressão e numa espécie de jogo-treino, o Rio passeou em quadra e fez 3 a 0 rapidinho.

É cedo para se fazer qualquer tipo de previsão. Mari no entanto jogou bem, marcou 8 pontos e aparentemente venceu o lado psicológico, maior adversário nesse tipo de lesão.

Evidente que a jogadora está ainda muito longe das condições ideais, mas se for usada adequadamente daqui em diante, pode ser um ótimo reforço do Rio para as quartas de final da superliga.

O caminho agora é treinar ainda mais, ganhar confiança e principalmente ritmo de jogo. Mas a jogadora só vai ganhar ritmo de jogo, perdoe a redundância, se jogar. 

O Rio faz essa semana dois jogos fora com adversários ainda mais fracos que o Mackenzie. Na quinta o jogo será contra o São José e no sábado o time pega Brusque, ou seja, se for coerente, Bernardinho deve escalar Mari de início em um dos dois jogos.

Acho até que Mari poderia jogar as duas partidas, mas talvez seja um desgaste desnecessário nesse processo de recuperação da jogadora. Só quem convive com ela diariamente pode avaliar as melhores possibilidades.

Longe do Rio, da torcida e da mídia, Bernardinho pode ficar mais à vontade.


Bernardinho não teve sensibilidade, frustrou a torcida e decepcionou Mari
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Bruno Voloch

O que era para ser uma festa acabou virando uma grande frustração.

Posso garantir que 90% dos torcedores que foram ao Maracanãzinho assistir Rio e Minas, prestigiaram a partida muito mais pela possibilidade de ver Mari jogando novamente do que pelo jogo em si.

Pois bem. Boa parte da torcida deixou o ginásio decepcionada e com inteira razão.

O Rio ganhou o jogo com muita tranquilidade e não foi ameaçado em nenhum momento pelo Minas nos 3 sets. As parciais de 25/14, 25/18 e 25/21 refletem o desequilíbrio do jogo que foi resolvido em pouco mais de uma hora.

Bernardinho não tinha obrigação de colocar Mari em quadra, mas vamos admitir que faltou sensibilidade ao treinador. Não faria a menor diferença Mari entrar para sacar ou fazer uma passagem no fundo de quadra.

Se estava no banco é sinal de que estava apta a jogar, ou seja, poderia ser usada normalmente.

Bernardinho pode se defender e alegar que o time estava jogando bem, de fato estava, mas a presença de Mari definitivamente não iria influenciar no resultado do jogo.

Erraram na estratégia. Feio.

Embora tenha dito que matou as saudades e só o fato de estar em quadra, no banco, tenha sido maravilhoso, a própria Mari deixou o ginásio decepcionada. E não era para menos.

Criou-se uma expectativa enorme para ver Mari novamente em ação. Como não gosta de dividir as atenções, Bernardinho manteve sua linha e conduta de trabalho.

Ninguém discute as qualidades profissionais do treinador, a boa campanha com o Rio e o favoritismo ao título. Não houve sensibilidade e não sei se estaria exagerando se dissesse que faltou respeito de Bernardinho com Mari e os torcedores.

Alguém acha que a comissão técnica do Rio seria irresponsável de relacionar Mari sem condição de jogo ?

Nunca. Aliás, a comissão não, Bernardinho. Toda e qualquer decisão passar por ele sem a participação de coadjuvantes.

O blog recebeu muitos comentários, a maioria deles impublicáveis sobre o assunto. Devo dizer que estou de acordo com esses torcedores, mas não mudaria uma vírgula do blog se não soubesse da insatisfação dos mesmos.

O time não pode jogar em função de uma jogadora e nem o planejamento tático ser alterado por causa da volta de Mari. Também concordo. Mari porém, merecia mais respeito e um pouco de sensibilidade não faz mal a ninguém, especialmente se esse alguém sabe como poucos ‘manipular’ os holofotes.


Volta Redonda jogou como nunca e perdeu com sempre por 3 a 2
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Bruno Voloch

Não foi dessa vez, ainda.

Se tem um time na superliga que precisa aprender a jogar o tie-break, esse time é o Volta Redonda.

A derrota para o Sesi foi a terceira seguida da equipe no quinto set. Antes o time havia sido derrotado pelo Vôlei Futuro e Campinas nas mesmas condições.

Contra o forte Sesi a história se repetiu. O Volta Redonda fez um ótimo jogo, atual aparentemente de igual para igual contra o vice-líder e um dos favorítos ao título, mas caiu no quinto set.

Único representante do estado do Rio de Janeiro, Volta Redonda não tem mais chances de classificação. Mas o desempenho do time nos últimos jogos é motivo de orgulho para a cidade.

Contra o Sesi, quase duas mil pessoas lotaram o ginásio poliesportivo e por muito pouco não assisitiram uma vitória do time. Resultado esse que seria inédito para o clube.

Como dizem, o Volta Redonda diante do Sesi jogo como nunca e perdeu como sempre. Faz sentido. É a dura realidade.

Mas os jogadores não devem desanimar e lembrar que no sábado jogarão contra o Pinheiros. Se jogarem com a mesma aplicação tática e disposição, pode ser que finalmente o Volta Redonda quebre esse tabu. O adversário é o ideal.


Pinheiros enxerga fantasma da eliminação cada vez mais perto
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Bruno Voloch

Sem chances de classificação para a segunda fase da superliga, o Sogipa tinha apenas 5 vitórias em 20 jogos quando entrou em quadra para jogar contra o Pinheiros.

Mas hoje em dia enfrentar o Pinheiros para os chamados ‘pequenos, significa ter a oportunidade de ganhar de um grande. Com o Sogipa a história não foi diferente.

Diante de pouco mais de 700 torcedores, o time gaúcho venceu por 3 sets a 2 e alcançou a sexta vitória na competição.

O Pinheiros sofreu sua décima derrota na superliga e começa a ver mais de perto o fantasma da eliminação ainda na fase inicial da superliga.

A partir da oitava rodada serão 3 vagas para 5 times. Pinheiros, Vôlei Futuro, Londrina, Campinas e São Bernardo. A diferença entre o Pinheiros e o São Bernardo é de apenas 4 pontos, enquanto Londrina tem dois jogos a menos que o Pinheiros.

A questão é que o Pinheiros terá ainda o confronto direto com Campinas e Londrina, esse na última rodada. Pode ser um bom sinal, desde que o time vença essas partidas.

Na derrota para o Sogipa, o Pinheiros foi novamente inconstante e sofreu com o desgaste físico e emocional de sempre ter que correr atrás do placar. O entra e sai dos levantadores Murilo e Vinhedo tem prejudicado o time. Mauro Grasso precisa definir o quanto antes quem é o titular e rezar para que Giba possa retornar ao time ainda na fase de classificação.

Caso contrário, o que era uma simples ameaça, pode se tornar realidade. Ser eliminado na primeira fase representaria uma crise sem precedentes no vôlei masculino do clube.    

Derrotar o Volta Redonda sábado fora de casa virou orbigação para o Pinheiros.


Em meio à crise no Treviso, Marcelinho já recebeu 50% do contrato
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Bruno Voloch

A temporada 2010/2011 não está sendo fácil para Marcelinho.

Depois de ter sido dispensado pelo Pinheiros no fim do ano passado, o jogador acertou sua transferência para o Sisley Treviso da Itália.

Marcelinho fez um acordo financeiro com o patrocinador do clube paulista e foi liberado para jogar na europa.

Segundo o blog apurou,   ex-levantador da seleção já recebeu 50% do valor do contrato. O compromisso de Marcelinho com o Treviso vai até o fim de maio.


Crise na Itália: Treviso perde patrocinador e tem futuro incerto
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Bruno Voloch

O Sisley Treviso, uma das mais tradicionais equipes do mundo, pode estar com os dias contatos.

A Benetton, patrocinadora do clube, comunicou ao gerente de vôlei, Pasquale Gravina, que não vai renovar o patrocínio. 

Gravina é ex-jogador da seleção e um dos mais antigos funcionários do clube.

O Treviso é um dos mais tradicionais times do vôlei mundial e ganhou 9 vezes o campeonato italiano.

Recentemente a equipe contratou o levantador brasileiro Marcelinho que tinha sido dispensado pelo Pinheiros. Alessandro Fei é o grande ídolo dos torcedores.

O Treviso ocupa a quarta colocação no campeonato. O líder é o Trentino dos brasileiros Rapha e Riad.


17 de fevereiro não é aniversário de Mari, mas é dia de comemoração no vôlei
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Bruno Voloch

17 de fevereiro de 2011.

A superliga ganha uma de suas principais estrelas: Mari 

A jogadora está relacionada para a partida do Rio contra o Minas e deve finalmente pegar em bola oficialmente após 5 meses.

Se perdemos um ídolo no início da semana, ganhamos outro de volta. Guardadas as devidas proporções e o respeito entre Ronaldo, Mari, Futebol, vôlei e o que ambos representam no mundo do esporte, não há como negar a falta que Mari faz.

Não conheço no meio do vôlei alguém que não goste dela. Humilde, atenciosa, irreverente, Mari não é nada daquilo que costuma passar durante as partidas. A frieza e o jeito tímido são características vistas apenas quando a bola está rolando. Fora de quadra, Mari é outra. Uma mulher de fibra, cheia de virtudes e um ótimo ser humano.

Teria o imenso prazer e poderia aqui ficar enumerando as outras qualidades de Mari. Persistente, Mari é um exemplo de profissionalismo.

O blog deseja sorte e muito sucesso para Mari diante do Minas e em seu possível retorno ao vôlei nesse jogo contra o Minas. O blog sabe da importância e do que Mari representa para o esporte. 

Quem se dedica ao esporte, sabe o quanto foi ruim ficar sem ela.  

Nessas horas temos que agradecer Rolândia, pequena cidade do estado do Paraná. Ainda bem que o vôlei era a única opção para a prática do esporte. E como esquecer de dona Gisela, grande incentivadora da filha e que teve o orgulho de ver a filha brilhar já aos 14 anos em Londrina.

Mari comemora aniversário em 23 de agosto. Mas tenho convicção de que a data de hoje,  17 de fevereiro, será tão importante quanto o 23 de agosto.