Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Apesar dos 3 a 1, Sesi venceu com sobras Campinas
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Bruno Voloch

O placar do jogo entre Sesi e Campinas talvez tenho sido a maior surpresa da primeira rodada das quartas de final da superliga masculina. Perder um set não estava definitivamente nos planos do Sesi.

Embora nessa fase da competição seja indiferente ganhar por 3 a 0 ou 3 a 1, a vitória de Campinas no primeiro foi uma zebra. O time de Campinas entrou muito agressivo, sacando pesado e realmente mereceu abrir 1 a 0.

Aos poucos porém a coisa foi voltando ao normal, o Sesi conseguiu impor sua superioridade técnica e virar a partida com relativa tranquilidade para 3 a 1.

O quarto set reflete exatamente a realidade entre essas duas equipes.

Campinas é um time muito bem armado por Cacá Bizzocchi, resiste e não se entrega com facilidade. Murilo estava inspirado e foi decisivo.

Acho complicado Campinas resistir na quinta-feira e mesmo jogando em casa, a tendência natural é que a série termine 2 a 0 para o Sesi.


Na abertura das quartas de final, Sesi ganha fácil da Medley e Montes Claros é favorito contra o Minas
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Bruno Voloch

Dois jogos abrem as quartas de final da superliga masculina.

O Sesi recebe o time da Medley de Campinas e Montes Claros faz o clássico mineiro diante do tradicional Minas.

Em São Paulo não vejo como dar zebra. O Sesi tem mais time que a Medley, fez melhor campanha, joga em casa e tecnicamente é muito superior. O Sesi tem ainda o oposto Wallace em grande fase e conta com estrelas como Murilo e Sidão. Thiago Alves é peça importante e Sandro se destaca pela regularidade. O líbero Serginho é garantia de segurança no passe e na defesa. Giovane Gávio tem o time nas mãos e seriedade como encara todos os adversários é um dos trunfos dessa equipe.

Do outro lado, Cacá atingiu a meta que era classificar a Medley entre os primeiros. Agora, o time joga sem pressão e teoricamente sem obrigação de vencer. André Lukianetz e Gustavo Bonnato foram duas gratas surpresas na superliga. Mas penso ser pouco para vencer o Sesi.

Normalmente dá Sesi e com 3 a 0 no primeiro jogo.

A força que vem das arquibancadas pode ser o diferencial no jogo entre Montes Claros e Minas. A torcida de Montes Claros sabe torcer e time do técnico Talmo vai precisar desse incentivo extra. A relação torcida-time é realmente algo contagiante e certamente o ginásio Tancredo Neves estará lotado.

Em quadra vejo equilíbrio. O Minas talvez esteja num melhor momento, mas longe de significar que seja favorito. O time comandado por Marcelo Franckowiak evoluiu, cresceu e subiu de produção no segundo turno.

O norte-americano Russel está adaptado ao vôlei brasileiro e com ótimo aproveitamento na rede. O Minas tem um time rodado e acostumado com pressão, ponto positivo. Gosto do estilo de jogo de Marlon e André Nascimento costuma chamar a responsabilidade na decsião. 

Do lado de Montes Claros, Talmo sabe da importância de vencer a primeira partida. Atual vice-campeão da superliga, Montes Claros sofreu com altos e baixos na fase de classificação. 

O bloqueio de Montes Claros precisa evoluir nessa reta final. Leandrão e Bruno Zanuto estão voando e sem eles, Montes Claros não ganha. Com eles inspirados, dificilmente Montes Claros perde. O levantador Rodriguinho joga rápido demais, pensa objetivo e faz o básico com inteligência.   

Dentro de quadra as coisas se equilibram, mas fora a vantagem de Montes Claros é enorme. Por essas e outras que Talmo optou, com toda razão, fazer o primeiro jogo em casa.


Rapha e Lorena são destaques no campeonato italiano
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Bruno Voloch

O levantador Rapha e o atacante Lorena representaram muito bem o nome do vôlei brasileiro na rodada do fim de semana na Itália.

O Trentino de rapha venceu com facilidade o Sisley Treviso de Marcelinho por 3 a 0. Com mais uma vitória, o Trentino foi aos 67 pontos e garantiu a primeira colocação na fase de classificação com duas rodadas de antecedência.

O Sisley segue em quinto com 40 pontos.

Lorena marcou 21 pontos na vitória do San Giustino diante do Monza Brianza por 3 a 1. O resultado deixa o San Giustino com 32 pontos, em oitavo lugar e no limite da classificação para os playoffs.

O Cuneo se manteve em segundo lugar após derrotar em casa o Verona, sétimo colocado, por 3 a 0.

O Macerata foi surpreendido pelo Roma fora de casa, perdeu por 3 a 2, mas assim se manteve em terceiro com 47 pontos. O Roma segue fora da zona de classificação.

Quarto colocado, o Modena suou para bater o Castellana Grotte do brasileiro Bob e ganhou apenas no quinto set. O Castellana é penúltimo com 22 pontos e segue muito ameaçado de rebaixamento.

Nos demais resultados da rodada, o Valentia fez 3 a 0 no Piacenza e segue sonhando com a vaga entre os 8 melhores. Fechando a rodada, o já rebaixado Forli foi derrotado pelo Latina por 3 a 1.


Vakifbank domina premiação e Glinka é eleita MVP da Champions League
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Bruno Voloch

A polonesa Malgorzata Glinka foi eleita a MVP da Champions League 2010/2011.

Contratada para substituir a turca Neslihan Darnel, Glinka conquistou na primeira temporada o título mais importante do continente europeu.

O Vakifbank dominou as premiações individuais e ficou com 5 dos 7 prêmios. A relação das premiadas teve Gözde Sonsirma melhor passe, Özge Çembersi levantadora, Gizem Gürezen líbero, Maja Poljak bloqueio e Jelena Nikolic maior pontruadora da competição.

A holandesa Manon Flier foi eleita melhor atacante da competição e Natalya Mammadova do Rabita Baku melhor saque.

Dos 4 semifinalistas, o Fenerbahçe foi o único que não teve representante entre os melhores.


Vakifbank da Turquia conquista Champions League
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Bruno Voloch

O Vakifbank da Turquia é o nova campeão europeu.

O time conquistou a Champions League ao derrotar o Rabita Baku do Azerbaijão por 3 sets a 0 com parciais de 25/13, 25/20 e 25/18. O Vakifbank eliminou nas semifinais o favorito Fenerbahçe de Zé Roberto Guimarães e Fofão.

O jogo final foi relativamente tranquilo para o Vakifbank. Jogando no ginásio do Fenerbahçe, rival direto, mas contando com o apoio da torcida, o time mostrou personalidade e dominou a partida.

A polonesa Glinka novamente comandou o time turco e marcou 14 pontos. A central croata Maja Poljak também de destacou na final com 5 pontos de bloqueio. A sérvia Jelena Nikolic foi a maior pontuadora com 15 pontos.

Esse foi o primeiro título europeu na história do clube.


Fenerbahçe vence Pesaro da Itália e conquista medalha de bronze na Champions League
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Bruno Voloch

Os 5.000 torcedores que lotaram o ginásio Burhan Felek em Istambul sorriram ao final da partida. A decepção da derrota na véspera que deixou o time do Fenerbahçe de fora da decisão, foi amenizada com a conquista da medalha de bronze.

O Fenerbahçe derrotou o Pesaro da Itália por 3 sets 1 e ficou com o terceiro lugar na Champions League. Na temporada passada o time foi vice-campeão.

Mas o Fenerbahçe foi muito mal no início do jogo e sentindo visivelmente a derrota do dia anterior, perdeu por 25/12 o primeiro set.

Sobrou então para Fofão, apagada desde a semifinal. A levantadora brasileira foi substituída pela corajosa Naz Aydemir e viu a vitória do Fenerbahçe do banco.

A entrada de Aydemir mudou o panorama do jogo. O Fenerbahçe cresceu e virou o jogo com 25/21, 25/21 e 25/21.

Sokolova e Seda Tokatlioglu, que substituiu Skowronska, foram as maiores pontuadoras do jogo com 19 pontos.

O Pesaro da holandesa Manon Flier e da croata Sena Usic não pode contar com a norte-americana Destinee Hooker que será operada do joelho e já está nos Estados Unidos.


Rio levou o jogo a sério e por isso venceu; Osasco não quis jogar.
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Bruno Voloch

Os jogos entre Osasco e Rio foram sempre marcados pela rivaliade. Dessa vez porém, foi diferente.

O Rio jogou, Osasco não. Resta saber os motivos que levaram o time paulista a se comportar em quadra de maneira passiva e sem ânimo algum.

O resultado do jogo não mudaria a classificação do campeonato. Rio primeiro e Osasco segundo. Talvez pensando dessa forma, Osasco jogou muito abaixo do que pode, foi apático e facilmente envolvido pelo Rio.

Não é questão de tirar os méritos do vencedor, mas é evidente que se o jogo estivesse valendo alguma coisa, Osasco se comportaria de outra maneira. Poderia não ganhar, mas não se entregaria com tanta facilidade.

O Rio fez sua parte e deve ter ficado assustado da forma como encontrou Osasco. Foi um 3 a 0 absolutamente atípico.

Ganhar sempre é bom, ainda mais em cima do maior rival. É inegável que um resultado como esse aumente a confiança das jogadoras do Rio. O que elas não podem é se iludir. A realidade entre as duas equipes não é essa que vimos em quadra.

A vitória na última rodada teve um significado apenas moral para o Rio, nada além disso. O jogo repito, não valia nada.

O que fica claro é que Osasco sem Jaqueline não pode e nem deve sonhar com decisão de superliga. Sem Jaqueline, o time fica capenga e desfigurado. Thaís, Juliana e Samara são esforçadas. Só isso.

Com Jaqueline a história é diferente. 

O Rio também tem seus problemas. Regiane é um deles, aliás o principal. Bernadinho precisa arrumar uma maneira de tirar a jogadora do passe, caso contrário, o treinador vai sofrer. Como isso é complicado e difícil de acontecer, São Bernardo já sabe onde e em quem sacar nas quartas de final. Mari reage a cada jogo e Sheilla segue voando.

O Rio passou por cima de Osasco em jogo de um time só.


Fenerbahçe de Zé Roberto e Fofão perde e fica fora da decisão da Champions League
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Bruno Voloch

Acabou o sonho do Fenerbahçe.

Favorito ao título, o time decepcionou a torcida e perdeu em casa a semifinal da Champions League para o Vakifbank por 3 sets a 2.

O time dos brasileiros Zé Roberto Guimarães e Fofão abriu 1 a 0 com 25/19 e deu a impressão de que venceria até com relativa facilidade o jogo. Leve engano.

O Veakifbank da polonesa Glina reagiu e empatou o segundo set com 25/21.

Com destaque para Skowronska, o Fener ganhou o terceiro set também por 25 a 21. Mas a sérvia Jelena NiKolic desequilibrou no quarto set e o Vakifbank empatou a partida com 25/19.

No tie-break o Fenerbahçe chegou a abrir abrir 7 a 2 mas não teve capacidade de administrar a vantagem. O Vakifbank não se entregou, pressionou o Fenerbahçe e empatou a partida. O jogo seguiu equilibrado até o décimo primeiro ponto. A partir daí o bloqueio do Vakifbank funcionou, 13/11 e dois saques da levantadora Nilay decidiram o jogo. 15/11.

Fofão não esteve bem e foi apenas regular.

O Fenerbahçe pela primeira vez está sediando as finais da Champions League e contratou estrelas do vôlei mundial como a russa Sokolova, a polonesa Skowronska, a alemã Fürst e a croata Osmokrovic.

A decisão da Champions League será entre Vakifbang da Turquia e Rabita Baku do Azerbaijão. Fenerbahçe e Pesaro da Itália vão decidir a medalha de bronze.


Após ser barrada do time, Camila Adão se recusa a jogar pelo Macaé e pode ser dispensada
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Bruno Voloch

O estrelismo passou dos limites.

Inconformada após ser barrada do time de Macaé, a levantadora Camila Adão quer rescindir seu contrato com o clube.

Camila foi para o banco de reservas durante a partida contra o Vôlei Futuro. Luiza, reserva até então, entrou bem e ajudou o time a virar a partida e vencer o jogo por 3 sets a 2.

Satisfeito com o desempenho de Luíza, o treinador Alexandre Ferrante decidiu manter a jogadora como titular para o jogo contra o Pinheiros na penúltima rodada da superliga.

Camila não aceitou, peitou o técnico e comunicou que se não fosse para ser titular, pediria para deixar o clube.

Alexandre não aceitou a imposição de Camila, manteve Luíza e confirmou a jogadora como titular.

Camila se recusou a ficar na reserva e não entrou em quadra contra Osasco na última quinta-feira dia 17. Ameaçada de ser demitida por justa causa, Camila voltou atrás e se colocou à disposição para o jogo contra o Pinheiros.

Alexandre manteve sua decisão e Camila ficou no banco de reservas. Luíza segue prestigiada.

O caso será discutido essa semana pela diretoria do clube. 

O Macaé é a grande revelação da superliga e além de ter vencido o Vôlei Futuro, quebrou a invencibilidade do Rio de Janeiro na abertura do segundo turno. O time terminou a fase de classificação em sexto lugar.


Bruno voltou, mas Cimed e Montes Claros foi um simples amistoso e não serve de parâmetro
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Bruno Voloch

A Cimed voltou a vencer.

Mas o torcedor catarinense não pode e nem deve se iludir. O que assistimos diante de Montes Claros foi uma amistoso festivo que marcou o retorno de Bruno às quadras. Só.

Só não, porque Bruno é peça chave no esquema tático de Marcos Pacheco e funciona como cérebro do time. Sem Bruno, a Cimed não tem chances de ganhar a superliga como demonstrou nas sucessivas derrotas que sofreu.

Com Bruno a história é outra. Mas não dá para achar que a Cimed venceu porque Bruno jogou. Não.

Por sinal, não tivemos jogo. 

Montes Claros entrou em quadra apenas para cumprir tabela e em nenhum momento encarou a partida com seriedade. Talmo fez algumas experiências, deu ritmo de jogo para aqueles que não estavam atuando, sem se preocupar absolutamente com o resultado do jogo. 

Da forma como Montes Claros atuou, a Cimed não precisava de levantador em quadra. Até Théo, lembram dele, levantador do Brasil contra a Bulgária no mundial da Itália, pois é, até ele improvisado na posição daria conta do recado.

O jogo entre Cimed e Montes Claros não serviu como parâmetro para rigorosomante nada, nem para mostrar se Bruno está recuperado. O teste pra valer será contra o Vôlei Futuro. Uma pena.