Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Trentino, de Rapha, devolve 3 a 0 e deixa Modena, de Bruninho, em situação complicada na Itália
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Bruno Voloch

Dono da melhor campanha na fase de classificação, o Trentino mostrou sua força na Itália.

Após perder a segunda partida das semifinais para o Modena, a equipe deu a volta por cima, devolveu o placar e em casa abriu 2 a 1 na série.

Liderado pelo búlgaro Matei Kaziyski, maior pontuador com 18 pontos, o Trentino venceu com parciais de 31/29, 25/24 e 25/21 em uma hora e trinta minutos.

O ginásio Paletrento recebeu 4 mil pessoas. O cubano Osmany Juantorena foi escolhido o mvp da partida. O levantador Rapha fez 4 pontos.

Do lado do Modena, Bruninho sofreu com o passe ruim e o também cubano Angel Dennis se destacou com 15 pontos.

Trentino e Modena voltam a jogar na quinta-feira, dia 5, em Modena. Se o Trentino vencer será finalista. Caso o Modena consiga a vitória, vai forçar a realização de um quinto jogo também em Trento.

Na outra semifinal, o Macerata virou a série diante do Cuneo e depende de uma vitória simples em casa na quarta, dia 4, para disputar a decisão.


Levantadora Fofão é liberada e deixa Fenerbahçe da Turquia
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Bruno Voloch

A temporada 2010/11 terminou para a levantadora Fofão. Pelo menos em termos de jogos.

A jogadora não será mais relacionada para as partidas finais pelo treinador José Roberto Guimarães. Como não será aproveitada, Fofão foi ‘liberada’ pelos dirigentes.

A jogadora no entanto pode seguir treinando e mantendo a forma com as demais atletas, mas sabe que só será relacionada por motivo de contusão com Aydemir. 

O Fenerbahçe está disputando as semifinais do campeonato e abriu 1 a 0 em cima do Galatasaray de Érika, ex-seleção brasileira.

O Fenerbahçe contava com 5 estrangeiras, entre elas Fofão.

O regulamento do campeonato no entanto, só permite que o clube utilize 3 estrangeiras por jogo. Nesse caso, Zé Roberto fez a opção e abriu mão de Fofão. Ele vai usar a levantadora Naz Aydemir, titular da seleção da Turquia, na posição.      

A russa Sokolova, a polonesa Skowronska, a croata Osmokrovic e a central alemã Fürst seguem à disposição do treinador para os playoffs.


Após polêmica com Camila Adão, Macaé perde técnico Alexandre Ferrante
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Bruno Voloch

Sobrou para o treinador.

Nas rodadas finais da superliga feminina, a briga entre o técnico do Macaé Alexandre Ferrante e a levantadora do time Camila Adão, foi destaque na mídia.

Inconformada após ter sido substituída por Luíza na vitória diante do Vôlei Futuro por 3 a 2, a jogadora se recusou a ficar no banco nas partida seguinte contra Osasco.

Alexandre não relacionou Camila para o jogo contra o Osasco. No jogo diante do Pinheiros, a jogadora esteve entre as 12 inscritas. 

Macaé acabou eliminado nas quartas de final pelo Vôlei Futuro com Camila atuando de titular. Segundo reportagem da Folha, Alexandre revelou na ocasião ter sido pressionado pelos torcedores para escalar Camila.

O presidente do clube, Carlos José Souza, desmentiu os fatos na época, alegando apenas um ‘leve desentendimento’.

Um dia após o fim da superliga, o blog apurou que Alexandre Ferrante não é mais técnico do Macaé. O time está atrás de um novo treinador e também de patrocinador para a próxima temporada.

Airton Nascimento que já passou pelo clube é um dos nomes mais cotados. 

Pivô da crise no clube, a levantadora Camila Adão ainda não teve seu contrato renovado.


Fenerbahçe vence, abre 1 a 0 e fica perto da decisão na Turquia
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe, de José Roberto Guimarães, está muito perto de decidir o campeonato turco.

Na primeira partida da série semifinal contra o Galatasaray, o Fenerbahçe venceu fora de casa por 3 sets a 0. As parciais foram de 25/20, 25/20 e 25/15.

A croata Osmocrovic foi a maior pontuadora do jogo com 18 pontos. Sokolova fez 17.

Pelo Galatasaray, a brasileira Érika, anotou 13 pontos.

As equipes voltam a jogar na terça-feira, dia3, e se vencer, o Fernerbahçe será finalista.

Do outro lado, o VakifGunes, campeão europeu, tem a vantagem de ter vencido o primeiro jogo diante do forte Eczacibasi. A segunda partida será na segunda-feira, dia 2, e o VakifGunes depende de uma vitória simples para decidir o campeonato.


Pressionada, CBV mantém acordo com clubes e Sesi não poderá contratar José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

O sonho dos dirigentes do Sesi em contar com o talento de José Roberto Guimarães no comando da equipe durou pouco.

Conforme o blog informou, as partes envolvidas haviam conversado e acertado as condições de trabalho. Mas o acerto estava na dependência da liberação da CBV e dos clubes que participarão da próxima edição da superliga.

A liberação não aconteceu.

O assunto dominou os bastidores na decisão em Belo Horizonte entre Osasco e Rio de Janeiro. Os representantes dos dois clubes deixaram claro para o presidente da CBV, Ary Graça, que não admitem a hipótese de ‘quebrar’ o acordo firmado entre as equipes e a CBV. 

Deve prevalecer nesse caso, o acordo que diz que Zé Roberto não poderá dirigir nenhuma equipe feminina enquanto for técnico da seleção.

Diante disso, o Sesi terá que buscar outras opções no mercado. Paulo Coco, ex-Pinheiros, é um dos nomes cotados.

O caminho do treinador a partir desse momento deve ser renovar o contrato com o Fenerbahçe por mais uma ano. Se ficar na europa por mais uma temporada, Zé Roberto estaria ‘liberado’ após os jogos olímpicos de 2012 em Londres.


Longe de ter sido a responsável, Natália pede desculpas pela derrota
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Bruno Voloch

Via Twitter, a atacante Natália se desculpou pela derrota e aproveitou para parabenizar o Rio pelo título.

Natália:

Você não tem do que se desculpar, minha cara.

Logo você ?

Imagina.

Seu talento é indiscutível, você é uma realidade no cenário nacional, caminha a passos largos para jogar uma olimpíada e é nome certo na convocação da semana que vem.

Atitudes como essa, só mostram o tamanho do seu caratér e sua incrível maturidade aos 22 anos de idade.

Perder faz parte da vida do atleta e reconhecer a superioridade do adversário é digno de elogios.


Bernardinho: A arte de saber contratar
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Bruno Voloch

Incrível.

Bernardinho, como de costume, deu seu showzinho no Mineirinho chamando atenção das lentes e das câmeras. Isso ele também faz muito bem.

Ele xingou como de costume a arbitragem, reclamou de tudo e todos, esperneou e fez caras e bocas durante os dois sets. No terceiro, experiente como é, já sabia que o título estava garantido.

Bernardinho ganhou e falou. É sempre assim, virou rotina. Ganha fala, perde se esquiva, estilo próprio.

Mas não tem como não respeitar.

Bernardinho tem a arte de saber contratar. Após perder a superliga da temporada 2010/11, Bernardinho foi atrás da única jogadora titular absoluta da seleção e insubstituível no vôlei atual: Sheilla

Sheilla ainda não tinha vencido a superliga desde que virou titular da seleção e sabia que no Rio as chances seriam grandes, especialmente ao lado de Bernardinho. Dito e feito. Sheilla jogou no timaço extinto do São Caetano no ano passado e não arrumou nada. Nem ela e nem ninguém. Não faltou time, faltou técnico.

Naquela equipe estavam Sheilla, Mari e Juciley, até então desconhecida do grande público.

Bernardinho apostou. Ganhou. Fez de Juciely a melhor bloqueadora da superliga. Juciely e não Thaísa ou Fabiana, ex-pupilas dele.

Os méritos passam pela recuperação de Mari que só entrou em forma no returno e que teve participação fundamental nos playoffs. Bernardinho não correu contra o tempo. 

O Rio ficou 15 dias sem jogar e chegou inteiro. Mérito dele novamente. O Rio chegou preparado para jogar a decisão num jogo só. 

O título do Rio começou um dia após perder o campeonato para o mesmo Osasco no ano passado. Começou na arte de saber contratar.


Contra-ataque decidiu superliga; Rio ganhou em dois sets e com Sheilla inspirada
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Bruno Voloch

Nem bloqueio, ataque, saque e muito menos a recepção.

O contra-ataque definiu o título do Rio de Janeiro.

Assim como na final masculina, no caso terceiro set, a derrota no segundo set ‘matou’ o time de Osasco.

O ‘se’ não joga, mas se tivesse aproveitado os contra-ataques nos dois primeiros sets a história da decisão poderia ser outra. Poderia, não foi.

O Rio superou as dificuldades na recepção com Fabi, Regiane e Mari, na base do ótimo aproveitamento no bloqueio.

Carol e Natália estiveram bem abaixo da média e do que estamos acostumados a assistir. Sassá foi disparada a mellhor jogadora de Osasco, com Thaísa atrás. Adenízia apareceu no terceiro set e Jaqueline muito marcada, não conseguiu jogar.

Do lado carioca, Sheilla foi espetacular e responsável pelos pontos mais importantes do Rio na partida. Dani Lins foi segura, embora pudesse ter usado mais as centrais. Juciely ‘engoliu’ a companheira Valeskinha e tomou conta da rede. Grata revelação. Mari foi regular e não comprometeu.

O placar de 3 a 0 parece ser atípico para uma decisão, mas retrata a superioridade do Rio no campeonato de uma forma geral. Ganhou 3 vezes do time de Osasco, ou seja, superioridade absoluta.   

O título brasileiro está em ótimas mãos.


Por que novamente Rio e Osasco na decisão ?
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Bruno Voloch

Me recordo que no início da superliga escrevi no blog:

Com os times que foram montados, a tendência é que Osasco e Rio de janeiro sejam finalistas novamente. Dificilmente vai dar zebra.

Pois é. De novembro pra cá nada mudou, quer dizer, de 2004 até abril de 2011, nada mudou.

Para muitos a superliga feminina está se tornando chata e repetitiva. Pode até ser, depende do ponto de vista. Concordo que ver toda temporada a mesma final é cansativo. O vôlei feminino precisa de novidades.

Mas o que fazer se Osasco e Rio sempre formam os melhores times ?

Nada.

E não é apenas questão financeira, até porque o Vôlei Futuro paga uma fortuna para as atletas de ponta e ficou fora da decsião. Na temporada passada o São Caetano formou um timaço e ?

Nada.

Planejamento, sabedoria na hora da escolha das atletas que formarão o elenco e credibilidade. Osasco e Rio têm essas virtudes e por isso são finalistas de novo.

Com tantos anos de estrada, Osasco e Rio devem ter deixado algum tipo de ensinamento. Não é possível.

É evidente que não se pode jamais tirar os méritos e a competência de Luizomar e Bernardinho. Quantos treinadores já ficaram pela estrada com time recheados de estrelas ?

Vários. William é o exemplo mais recente. Devo apenas ressaltar que William não é o único culpado pelo fracasso do Vôlei Futuro. Ele tem sua parcela de responsabilidade, afinal escolheu as jogadoras. Mas algumas dessas mesmas jogadoras não renderam o esperado. Simples.

Mas esse tema já foi abordado exaustivamente e fica sem espaço na hora da final.

Favorito ?

Sim. Embora o vôlei, assim como o futebol, não seja uma ciência muito exata, ainda mais tratando-se de Osasco e Rio, acho o Rio mais inteiro para a decisão.

Diria um leve favoritismo. Nos últimos jogos a equipe de Osasco está demorando para entrar no jogo e normalmente vai mal no primeiro set. O time até tem conseguido sed recuperar, mas numa decisão e contra o Rio, um ínicio ruim pode não ter volta.

O Rio é mais equilibrado que Osasco e erra menos. Mas num jogo só e em quadra neutra, esse leve favoritismo quase cai para a igualdade.

Osasco vai precisar ter Jaqueline ainda mais firme do que nos jogos contra o Vôlei Futuro. Sassá é outra que não pode se impressionar com a presença de Bernardinho do outro lado.

As centrais de Osasco são melhores do que as do Rio. Valeskinha e Juciely no entanto estão muito bem, principalmente Juciely, talvez a melhor bloqueadora das 4 na atualidade.

Sheilla recebe mais bolas do que Natália, mas tecnicamente não existe vantagem entre as duas. Digo isso, relacionado a importância de cada uma delas para suas respectivas equipes.

O Rio tem Mari em forma de novo e bem na reta final. Ela será fundamental.

Dani e Carol, na minha opinião, são as duas melhores levantadoras que temos. Equilíbrio também nesse caso. Dani quer se despedir com mais um título e Carol mostrar que tem capaciade para estar na seleção. E tem. O passe dos dois times terá que funcionar e aí …

Bem, complica para o Rio. Regiane é um desastre passando e Fabi defende mais do que passa. Bernardinho terá que rezar para que os saques de Osasco não sejam em cima de Regiane.      

Osasco tem a melhor linha de passe da superliga e se Camila fizer o time andar atrás, Carol faz andar na frente.

Não poderia esquecer da arbitragem que tem sido fraca e com muitos erros. Espero apenas que se não puder ajudar, também não atrapalhe o andamento da partida.

No mais é desejar boa sorte para os dois times e que o público, imagino só o medo da CBV, não seja dos piores. 

Usem a velha tática. Quem for chegando, vai sentando do lado oposto, para dar impressão de ginásio cheio …


José Roberto Guimarães acerta com time feminino do Sesi; liberação depende apenas da CBV
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Bruno Voloch

Está nas mãos da CBV o nome do futuro técnico do time feminino do Sesi.

José Roberto Guimarães e o Sesi já acertaram as bases financeiras, prazo de contrato e as condições de trabalho.

O novo time vai ser anunciado oficialmente na semana que vem em São Paulo.

O técnico da seleção feminina deve deixar o Fenerbahçe da Turquia após a disputa do campeonato nacional e assumir o Sesi no fim do ano depois dos compromissos com a seleção.

Os nomes de Maurício Thomas, assistente de Luizomar de Moura no Osasco e Paulo Cocco do Pinheiros eram cotados para o cargo.

Zé Roberto só não será o treinador do Sesi se a CBV e os clubes não liberarem. 

Existe um acordo dentro da confederação, assinado pela CBV e pelos representantes dos clubes, que Zé Roberto não poderia dirigir nenhuma equipe feminina enquanto fosse técnico da seleção.

O mesmo vale para Bernardinho em relação aos times masculinos, por isso o treinador não assumiu o RJX e apenas está por trás de todas as negociações. 

Caso a CBV resista, Zé Roberto poderia ser o supervisor do novo time. Nesse caso, Paulo Coco seria o mais indicado.