Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Dizem que Porto Rico evoluiu, mas está longe de vencer a seleção brasileira
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Bruno Voloch

Bernardinho disse que Porto Rico tinha evoluído.

Onde e quando ?

Quem assitiu o jogo de estreia do Brasil na Liga Mundial deve ter perguntado se realmente o jogo era válido por uma competição tão importante.

Sim, é verdade.

O pior disso tudo era acreditar, confesso que não me incluo nessa, que Porto Rico poderia representar algum perigo para o Brasil. Perigo nenhum.

Onde está a evolução do time de Porto Rico ?

Não vi, devo admitir.

Dura batalha, Soto, Rivera, tudo conversa fiada. Fruto da boa imaginação do treinador brasileiro, só pode ser.

O Brasil não teve adversário na primeira partida na Liga Mundial. Poderia ter jogado com um time juvenil que venceria da mesma maneira.  

Menos mal.

Aliás que culpa tem Bernardinho se Porto Rico está na Liga Mundial ?

Nenhuma. Culpa da FIVB, da política e de seus critérios muitas vezes questionados.

O Brasil fez seu papel, viajou, entrou em quadra e jogou, ou melhor, treinou.

Se alguém souber onde e quando Porto Rico evoluiu na medida de nos ameaçar, por favor, avise.

A diferença técnica entre Brasil e Porto Rico foi talvez a maior já vista entre duas seleções na história recente da Liga Mundial.


Pelo grupo do Brasil, Polônia faz 3 a 0 nos Estados Unidos; Itália bate França em clássico europeu
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Bruno Voloch

A Polônia, sede das finais da Liga Mundial, estreou na competição derrotando os Estados Unidos por 3 sets a 0. O jogo aconteceu em Lodz e marcou o primeiro jogo de Andrea Anastasi no comando da seleção polonesa.

As parciais foram de 25/20, 25/22 e 25/19. Kurek foi o grande destaque da partida com 23 pontos. Priddy fez 16 pelos Estados Unidos.

Na abertura do grupo D em Lion na França, a Itália bateu a França por 3 a 0 em apenas uma hora e quinze de jogo.

França e Itália voltam a se enfrentar no domingo.


China Volley Masters recebe Holanda, Cuba e República Dominicana com desfalques
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Bruno Voloch

A China Volley Masters, edição 2011, começa neste sábado na cidade de Zhoushan.

Além das donas da casa, participarão da competição as seleções de Cuba, da Holanda e da República Dominicana.

A primeira rodada marca Holanda x Cuba e China x República Dominicana.

No primeiro torneio importante de 2011, Cuba, Holanda e República Dominicana não estarão com a força máxima.

A Holanda não poderá contar com Flier, Visser e Meijners que ainda não se apresentaram. Stam e Wensink seguem na Polônia nas finais do campeonato nacional.

A República Dominicana, do brasileiro Marcos Kwiek, não terá a ótima líbero Castillo. A experiente Giuna Mambru estará de volta ao time.

Ruiz e Zolia Barros seguem em Havana treinando e aperfeiçoando a parte física. Cuba só poderá contar com elas em setembro.

A China Volley Masters será jogada em duas etapas. A primeira na cidade de Zhoushan entre 28 e 30 de maio e a segunda em Ningbo a partir do dia 4 de junho. 

A seleção brasileira não foi convidada para a competição.


Liga Mundial não é prioridade em 2011; Brasil e Rússia são favoritos, Itália incógnita e Argentina pode ser a surpresa
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Bruno Voloch

A Liga Mundial começa sem despertar tanto interesse como em anos anteriores.

A competição não é prioridade para nenhuma das 16 seleções. A Copa do Mundo do Japão é objetivo número 1. Os 3 primeiros colocados na Copa do Mundo se classificam direto para os jogos olímpicos de Londres em 2012.

A Liga Mundial 2011 tem novamente Brasil e Rússia como favoritos. Qualquer outro vencedor será zebra e das grandes.

Vale ressaltar que esse ano 8 seleções estarão na fase final. Polônia e mais 7, diferente de todas as edições anteriores. Os dois primeiros de cada grupo se classificam.

Se no ano passado a seleção brasileira encontrou moleza na primeira fase com Holanda, Coreia e Bulgária, esse ano pode ter um pouco mais de dificuldade em função da rivalidade com a Polônia e os Estados Unidos. Porto Rico, elogiado por Bernardinho, será saco de pancada. Pode arrumar um set aqui, outro ali, mas nada além disso. Se vencer um jogo, será histórico.

Como está classificada para a fase final, será sede, a Polônia será uma incógnita nos primeiros jogos. Andrea Anastasi, ex-Itália, é uma das atrações da seleção. Kurek, o destaque da Polônia.

Os Estados Unidos tradicionalmente sempre nos dão muito trabalho ainda mais com as presenças de Stanley e Priddy. O maior problema ainda está em encontrar um levantador capaz de substituir o espetacular Lloy Ball. Difícil.

No grupo B, apesar de alguns desfalques, a Rússia é favorita. Vladimir Alekno assume a seleção e a expectativa é que o treinador possa fazer todos os jogadores renderem o máximo que podem, algo que poucos conseguiram até hoje. Mikhaylov é a estrela da seleção e o time não terá o bom Poltavskiy. contundido.

A Bulgária, protagonista do ‘dia da vergonha’ no último mundial ao lado do Brasil, deve ficar com a segunda vaga. A mudança de treinador se fez necessária por causa do triste espetáculo na Itália no ano passado. Radostin Stoychev, treinador do Trentino, assumiu a seleção ainda abalada emocionalmente. Os trunfos seguem sendo Nikolov e Kaziyski.  

Apesar do bom mundial, a Alemanha, de Raul Lozano, não terá Grozer e tem poucas chances de sobreviver no grupo. O Japão então, corre mais do que por fora. Sem poder jogara em casa por causa dos incidentes no país, a seleção japonesa vai apenas treinar para as futuras competições. Sem responsabilidade, pode até aprontar alguma surpresa.

No grupo C dá para cravar Sérvia e Argentina. A Sérvia mesmo sem Miljkovic e Grbic tem mais time que a Argentina e sobra diante de Finlândia e Portugal. A Argentina pode até beliscar uma primeira colocação se for regular e constante nas partidas fora de casa. Gosto do trabalho de Weber e existe uma franca evolução de jogadores como Uriarte, De Cecco, Conte e Quiroga.

Finlândia e Portugal são meros coadjuvantes.

O grupo D deve ser interessante e talvez o mais equilibrado. Imprevisível diria. Cuba tenta superar a perda de Símon, Leal e Hierrezuelo, todos banidos da seleção. Se tiver peças de reposição pode brigar por uma das vagas. A responsabilidade estará toda nas costas do jovem Leon. Vale lembrar que Cuba não tem ginásio, ainda em obras, e por isso também vai jogar todas fora. Isso teria facilitado o plano de fuga de Simon e cia.

A Itália tem uma tradição que jamais pode ser desprezada. Mauro Berruto assumiu a equipe e dispensou medalhões como Vermiglio, Fei e Mastrangelo. Tenho a curiosidade de ver a nova formação da Itália, mas acredito que os italianos vão estar na segunda fase. Zaytsev pode aparecer e ter seu espaço na Itália.

A França já viveu dias melhores e será uma grata novidade ver a França na segunda fase. Se isso acontecer, será muito mais em função da fragilidade de Cuba e Itália do que por méritos próprios.

A Coreia é uma seleção fraca taticamente e baixa para os padrões mundiais. Em casa, pode dar trabalho. Fora, será complicado. Se encaixa no mesmo caso da França e teoricamente, não se classifica.


Minas fecha com campeão olímpico Anderson, Sesi traz Marina Daloca e Vôlei Futuro anuncia líbero Verê
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Bruno Voloch

As equipes seguem se mexendo e contratando para a temporada 2011/12.

Depois de sonhar com Leandro Vissoto, o Minas acordou com Anderson, ex-Cimed. O jogador, campeão olímpico em 2004, vai substituir André Nascimento que deve seguir para a europa.

O Sesi anunciou a central Marina Daloca que jogou a última superliga pelo Pinheiros de São Paulo. Marina está com 31 anos e é bastante experiente. A jogadora já atuou pelo Rio de Janeiro, Osasco e Minas. A levantadora Luiza, ex-Macaé, também assinou e será reserva de Dani Lins.

O Vôlei Futuro de Araçatuba liberou a líbero Stephany, filha de William Carvalho e trouxe Verê do São Caetano. Verê vai jogar o campeonato paulista e ficar como opção para a posição na superliga. Stacy Sycora só volta ao país no fim do ano.

Suelle, campeã com o Rio de Janeiro, vai jogar em Uberlândia.


Vítima de racismo na Rússia, Juliana Odilon acerta com Vôlei Futuro e desabafa: ‘Fui expulsa do mercado e quando andava na rua cuspiam no chão’.
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Bruno Voloch

A carioca Juliana Odilon é o mais novo reforço do Vôlei Futuro de Araçatuba.

A jogadora acertou contrato com o time paulista até maio de 2012. Juliana é ponta, está com 26 anos, tem 1,80m de alura e jogou no Samorodok Khabarovsk da Rússia.

Juliana disse ao blog que está muito feliz em voltar ao vôlei brasileiro:

‘Minha expectativa é a melhor do mundo. O projeto do Vôlei Futuro é maravilhoso e fazer parte desse time me deixa muito feliz. Vou poder trabalhar com o Paulo Coco, um dos caras mais conceituados e tenho certeza que vou evoluir bastante. O elenco é forte e brigarei dentro de quadra pelo meu espaço. É difícil para um jogador sair e voltar ao país, ainda mais para jogar um campeonato tão equilibrado como esse’.

Mas nem tudo são flores.

Juliana não esquece um triste episódio. A jogadora conta que foi vítima de racismo assim que chegou na Rússia:

‘Na cidade de Khabarovsk eu era a única mulher negra. Fui ao mercado na primeira semana com uma amiga minha do time, uma búlgara e ficamos sempre juntas porque ela falava inglês. Ao chegar no mercado encontrei um funcionário que queria me colocar pra fora da loja. Ele não falava inglês e tentava explicar pra ele a situação’.

Juliana disse que fez questão de voltar ao local mais vezes:

‘Fiz questão para provar que não ia roubar nada e que era uma pessoa normal. Ele só faltou pegar no meu braço e me expulsar. Mas as coisas depois com o tempo se arrumaram e ele viu o erro que cometeu. Voltei lá várias vezes’

A jogadora conta que o pior ainda estava por vir:

‘Quando andava na rua tinha gente que cuspia no chão. Não acreditei nisso.’    

Juliana confessa que preferiu esconder o fato para não preocupar os familiares:

‘Não falei para não deixá-los preocupados. Mas as coisas foram se arrumando e ainda fiz amigos por lá. Mas realmente foram situações tristes, revoltantes e inesquecíveis’.

A atleta com passagens por São Caetano, Pinheiros e no vôlei da República Tcheca, é casada com o jogador Léo Maringá do Juventude de Caxias do Sul. Juliana relata que enfrentou Gamova, jogadora mais bem paga do mundo, algumas vezes.

‘É uma fera mesmo. Bloquear ela era difícil, então a gente tentava ganhar na defesa. É aquele ‘poste’ jogando. Uma ‘mala’. Digo isso no bom sentido, porque as vezes ela joga meio de má vontade. Mas é muito fera. Má vontade de preguiça …’


Zenit Kazan segue os moldes da NBA, homenageia Lloy Ball e aposenta camisa 1 na Rússia
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Bruno Voloch

O norte-americano Lloy Ball, melhor levantador do mundo, foi o último jogador a vestir a camisa número 1 do Zenit Kazan da Rússia.

A diretoria do clube decidiu homenagear o atleta e determinou que a camisa 1, vestida por Ball, não será mais usada por nenhum outro atleta.

Lloy Ball jogou 5 temporadas no Zenit e conquistou 4 vezes o título nacional. Ball decidiu não atuar na temporada 2011/12 e só no ano que vem vai decidir se volta ao vôlei.

O italiano Vermiglio foi contratado e vai substituir o norte-americano.

Essa é a primeira vez na história do vôlei mundial que um clube imortaliza a camisa de um jogador.

No basquete esse ato é absolutamente normal.

Michael Jordan imortalizou a 23 no Chicago Bulls. A 32 de Magic Johnson também jamais será vestida por outro atleta em Los Angeles. O número 33 usado por Kareem Abdul-Jabbar, Larry Bird, Patrick Ewing e Scottie Pippen não é mais usado pelos times do Los Angeles Lakers, Boston Celtics, New York Knicks e Chicago Bulls respectivamente.


Bergamo e Villa Cortese vão decidir campeonato italiano; confronto marca duelo entre Piccinini e Aguero
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Bruno Voloch

A final do campeonato italiano temporada 2010/11 será entre Bergamo e Villa Cortese.

O Bergamo, de Piccinini, confirmou a vaga depois de derrotar o Novara fora de casa por 3 sets a 0 na quarta partida das semifinais. Piccinini foi a maior pontuadora da partida com 16 pontos. Arrighetti fez 12 e Ortolani marcou 11 pontos.

Essa é a oitava vez que o Bergamo decidirá o titulo e o clube conquistou o campeonato italiano pela última vez na temporada 2005/2006.

Curiosamente, Bergamo e Villa Cortese fizeram nos últimos dois anos a decisão da Copa Itália. O Villa Cortese venceu em ambas as oportunidades e é o atual campeão da Copa Itália.

Na semifinal, o Villa Cortese eliminou o Busto Arsizio. O Villa Cortese, de Aguero, jamais conquistou o título da A1. Ano passado o time perdeu a final para o Pesaro.

A decisão vai marcar o encontro de Francesa Piccinini e Taismary Aguero, antigas desafetas na seleção italiana.  

Diferente do masculino, a final do feminino na Itália acontecerá numa melhor de 5 partidas. O primeiro jogo será domingo na quadra do Villa Cortese.


Seleção B finalmente é convocada; lista não tem novidades e time será reforçado por Adenízia e Garay
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Bruno Voloch

No início do mês, mais precisamente no dia 2, o blog informou que a seleção B finalmente sairia do papel.

Dito e feito.

Cerca de 3 semanas depois, José Roberto Guimarães anunciou a relação das 10 jogadoras convocadas. A surpresa talvez tenha sido a levantadora Claudinha do Minas. Junto com Claudinha, foi convocada a levantadora Ana Tiemi, do Vôlei Futuro de Araçatuba.  

Fazem ainda parte da lista as centrais Natasha do Minas, Andressa do Vôlei Futuro e Natália do Sesi, as atacantes Tandara e Ivna do Osasco, Ju Nogueira do Rio, Priscila Daroit do Mackenzie e Suelle, ex Rio. 

No geral a convocação apresentou poucas novidades. Se pode discutir um ou outro nome, mas não dava mesmo para fugir dessa base. Letícia, central do São Caetano, talvez pudesse ter sido lembrada, mas acho que Andressa e Natasha são jogadoras promissoras.

Gabi, ex Macaé, também fez uma ótima superliga, mas a baixa estatura não permite Gabi sonhar com seleção. Uma pena.

As jogadoras se apresentam no dia 30 em Saquarema. A primeira competição prevista é a Yeltsin Cup a partir de 3 de julho na Rússia.

Zé Roberto não deverá comandar a seleção B que terá o reforço de atletas como Fernanda Garay e Adenízia.


Osasco faz proposta oficial para as norte-americanas Logan Tom e Destinee Hooker
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Bruno Voloch

Acabou o mistério:

Logan Tom e Destinee Hooker são as duas estrangeiras pretendidas pelo time de Osasco para a temporada 2011/12.

Osasco já fez proposta oficial para contratar as norte-americanas e espera uma resposta dos representantes das atletas nos próximos dias.

Pelo regulamento da próxima superliga, cada equipe pode contar com duas jogadoras de fora do país no elenco.

Destinee Hooker jogou a última temporada pelo Pesaro da Itália. A jogadora teve seu contrato rescindido pelo clube italiano porque voltou para os Estados Unidos sem autorização do Pesaro. A polêmica jogadora norte-americana alegou na época que deixaria a Itália para operar o joelho com os médicos de confiança nos Estados Unidos.

O Pesaro disse que não havia necessidade de cirurgia.

Hooker ainda está sendo acusada de ter trocado de procurador sem antes avisar os ex-representantes, empresa Sportmanagement. A jogadora teria dois representantes, um ainda não oficial e que não teria poderes para negociar sua transferência seja para qualquer time do mundo.

A Liga Italiana sugeriu que Hooker fosse suspensa pela FIVB pela quebra de contrato. O caso ainda não foi julgado.    

O caso de Logan Tom é mais simples. A jogadora está sem clube e jogou a última temporada pelo Evergrande da China. Logan está com 30 anos e atuou no Brasil na temporada 2003 vestindo a camisa do Minas. Logan tem passagens pelo Japão, Suíça, Itália, Espanha e Rússia.

Osasco renovou com as centrais Thaísa e Adenízia, a líbero Camila Brait e trouxe Tandara, Ivna, Jú Costa e a levantadora Fabíola.