Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Montreux Volley Masters começa hoje na Suíça; China é a favorita
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Bruno Voloch

Uma dos mais tradicionais torneios da europa, Montreux Volley Masters, começa a ser disputado hoje na Suíça.

8 seleções participarão da competição em 2011 divididas em dois grupos.

No grupo A estão China, Peru, Alemanha e Estados Unidos. No B, jogarão Cuba, Itália, Japão e Holanda.

3 jogos abrem o torneio nesta terça-feira: Estados Unidos e Peru, China e Alemanha, Itália e Cuba.

A China é a favorita para fica com o título. Além da China, apenas a Alemanha estará em quadra com o time titular. Itália, Estados Unidos e Cuba vão usar a Montreux Volley Masters para testar algumas reservas e dar oportunidade para as mais jovens.

O Japão também terá desfalques e o Peru volta a participar do torneio após 22 anos de ausência. 

O Brasil, pelo segundo ano seguido, não participará da competição por opção da comissão técnica.


Ortolani brilha, Bergamo derrota Villa Cortese e conquista campeonato italiano pela oitava vez
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Bruno Voloch

Nem Piccinini, muito menos Aguero.

Quem brilhou na quinta e decisiva partida do campeonato italiano foi a oposta Serena Ortolani do Bergamo. A jogadora fez 23 pontos na vitória do Bergamo por 3 sets 1.

Mesmo atuando fora de casa, o Bergamo não se intimidou com a pressão de quase 8 mil torcedores do Villa Cortese e a derrota no primeiro set por 25/20.

O time de Piccinini não perdeu a concentração, manteve a tranquilidade e virou a partida com 25/22, 26/24 e 25/20.

Picci por sinal teve atuação discreta e marcou somente 12 pontos. Esse foi o quarto título na carreira da jogadora. Lo Bianco e Ortolani comemoraram o segundo título.

A porto-riquenha Aurea Cruz foi a melhor em quadra pelo Villa Cortese com 16 pontos. Aguero fez 14.

Esse foi o oitavo título do Bergamo na história do campeonato italiano. O Villa Cortese segue na fila e jamais foi campeão da A1.


‘Agora é a vez das outras. A filosofia será mantida e não podemos regredir’, diz José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

A seleção feminina segue treinando em Saquarema para a Copa Pan-Americana e a Yeltsin Cup, primeiras competições de 2011. O blog falou com o José Roberto Guimarães. Como de hábito, o treinador conversou sobre tudo e apenas evitou falar de Fernanda Venturini. O técnico comentou sobre a temporada na Turquia, disse que Sokolova é uma das jogadoras mais completas que trabalhou, elogiou Sheilla, disse que não existe lugar cativo na seleção e que não vê diferença entre seleção A e B. Zé Roberto explicou como funciona o treino invisível e que o comportamento das atletas fora de quadra é observado. Jaqueline deve voltar em breve. Sem preconceitos, Zé Roberto fala abertamente sobre o episódio envolvendo Michael e homossexualidade.   

Como foi sua experiência na Turquia dirigindo o Fenerbahçe ?

Foi maravilhosa. Não fui para a Turquia por causa de dinheiro, fui para poder trabalhar e ter contato com as principais jogadoras do mundo. Isso faz uma diferença enorme na época de seleção brasileira. Me encantei com a Sokolova, minha jogadora no Fenerbahçe. É  craque. Uma das jogadoras mais completas que trabalhei na minha carreira. Fora de série, espetacular em todos os sentidos.

E o futuro ?     

Está resolvido. Renovei, mas depois da Olimpíada volto para o Brasil e vou trabalhar como treinador. É apenas questão de tempo.

Qual a prioridade para 2011 ?

A prioridade é a Copa do Mundo que classifica para a Olimpíada. Temos Itália, Rússia e Estados Unidos como fortes concorrentes. O Japão em casa será difícil de ser batido e a Sérvia e a Polônia vão dar trabalho.  

Como é a realidade hoje com a seleção A e B treinando juntas ?

A verdade é que na seleção não tem lugar cativo. Nenhuma jogadora está garantida. A seleção B vai jogar um campeonato na Rússia enquanto a gente vai estar no mesmo período no México na Copa Pan-Americana. Quero dar ritmo de jogos para jogadoras como Sassá, Adenízia, Joycinha e Camila Brait e ver em ação as mais jovens. Mas o fato de você estar na seleção B não significa que não possa jogar na A. A briga é boa e a disputa equilibrada. Hoje trabalhamos com mais de 20 jogadoras e sobram opções.

Qual o lado positivo de trabalhar com um grupo tão grande ?

Não gosto de ver ninguém acomodado. A Sheilla é um exemplo. Sempre disposta, correndo atrás, a primeira da fila em tudo e querendo treino, sempre mais. Portanto, não dá para dar espaço. A fila anda. Jogadoras como Fernanda Garay, Tandara, Suelle e  Priscilla estão indo muito bem nos treinamentos. Estar na seleção A, só depende delas. Vale o que está sendo feito em quadra e o treino invisível.

O que é treino invisível ?

O treino invisível é apenas o comportamento delas fora de quadra. A jogadora precisa saber se cuidar e se alimentar bem quando não está com a gente. Aqui dentro, é lei respeitar os horários e ser profissional. Dedicação. Quero um grupo de jogadoras dedicadas ao extremo. O que é feito fora de quadra também é levado em consideração.

A Jaqueline ainda faz parte dos seus planos ?

Claro. Ela não terá tempo de jogar a Copa Pan-Americana, mas deverá treinar com a seleção para o Grand Prix.

O que achou do retorno da Fernanda Venturini ?

Escolha dela, respeito.

Ela poderia voltar à seleção … 

Me recuso a falar sobre esse assunto, desculpe.

Então fale do momento atual das levantadoras …

As pessoas precisam entender que existe uma filosofia de trabalho e não será mudada em hipótese alguma, podem me cobrar. Agora é a vez das outras. Simples. Esse processo começou em 2009 e os critérios para jogar na seleção são de conhecimento geral. Precisamos deixar essas meninas jogarem. A Dani Lins e a Fabíola são promissoras e o tempo das outras passou. Acabou. Não posso regredir, tenho que olhar pra frente. Só peço paciência.

Hoje temos quase dois times completos de jogadoras desempregadas, entre elas, Fofão e Carol, campeãs olímpicas. Como explicar ?

Cada caso é um caso. É uma pena realmente. Mas a questão é que tem muita jogadora vivendo um mundo irreal, ou seja, pedindo salário fora da realidade e não vão pagar. Mas o erro veio do passado, acostumaram mal. O dinheiro chegou muito fácil na mão de certas meninas e algumas jogadoras perderam a noção.

Você trabalhou anos com o masculino, inclusive foi campeão olímpico em 1992. Como reagiu a situação vivida pelo Michael, jogador do Vôlei Futuro ?

Isso sempre existiu e não vai deixar de acontecer. Não estou de acordo e não tolero ofensas pessoais, mas é impossível controlar a torcida. Realmente existem atletas que não aguentam a pressão e não rendem o normal. Agora, quem fala o que não deve, ouve o que não quer. A reação do Michael foi normal, de alguém se defendendo.

Você trabalhou com algum jogador homossexual ?

Sim. Trato com respeito e sem indiferença alguma. A escolha de cada um precisa ser respeitada. Treinei o Lilico no extinto Banespa na  década de 90 e fui um dos que dei força para ele na época declarar sua opção sexual. Lilico, já falecido, abriu o jogo e disse que era homossexual.

Existe no feminino também ?

Sim, mas essa não é uma situação nova, de hoje, e sim de muito tempo. Na verdade nunca me trouxe problema e quem trabalha comigo sabe disso. Cada jogadora precisa respeitar seu espaço e sua companheira, seja na quadra, nas viagens ou no quarto. Fora isso, vida normal.


Brasil vence no aperto e Polônia ‘apresenta’ Kurek, destaque do jogo
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Bruno Voloch

Murilo estava de volta ao time e Gustavo atuou como titular na vaga de Rodrigão. Essas foram as novidades de Bernardinho para a segunda partida contra a Polônia.

Mas quem roubou a cena foi Kurek, atacante da Polônia. Um jogador conhecido mundialmente, mas que o torcedor carioca teve o ‘desprazer’ de conhecer. Kurek foi disparado o melhor jogador em quadra e ganhou sozinho um set para a Polônia. Foram 28 pontos em 4 sets.

A Polônia fez por merecer ganhar o segundo set e talvez o mais justo seria decidir a partida no quinto set.

A seleção brasileira sofreu.

Bernardinho mexeu muito no time especialmente após a derrota no segundo set. Fez bem. Marlon deu mais velocidade ao time e Wallace, desconhecido de Andrea Anastasi, dificultou a vida do bloqueio da Polônia.

É apenas início de trabalho mas a seleção precisa e deve evoluir ainda na competição. Não me lembro da seleção ter levado 6 pontos seguidos como aconteceu no terceiro set e a equipe em quadra foi inconstante. Voltou a perder a concentração no quarto set.

Mas o vôlei é mesmo curioso.

Numa tentativa desesperada de parar Kurek, Bernardinho colocou Rodrigão no fim do jogo. Nada feito. O ‘pequeno’ e político Marlon, que não reclama de nada e prefere sempre o silêncio, fechou o jogo num bloqueio espetacular. Logo ele, o menor em quadra.  

A segunda semana da seleção foi proveitosa. O torcedor carioca não esperava tanto sofrimento, mas teve a honra de ver Kurek em quadra e o mais importante, duas vitórias do Brasil.


Favoritos vencem sem dificuldades na segunda rodada da Liga Mundial
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa na segunda rodada da Liga Mundial. Os favoritos venceram sem dificuldades, dentro ou fora da casa.

Pelo grupo A, mesmo do Brasil, os Estados Unidos ganharam novamente de Porto Rico em San Juan por 3 a 1 e chegaram a terceira vitória na competição. Porto Rico segue vitória.

A Rússia manteve 100% de aproveitamento nop grupo B após passar duas vezes pela Alemanha por 3 sets a 0. A Rússia tem 12 pontos e lidera o grupo.

A surpreendente Argentina assumiu a liderança do grupo C após bater Portugal fora de casa na sexta-feira e no sábado. O time de Javier Weber somo 9 pontos contra 6 da Sérvia, segunda colocada. A seleção da Sérvia derrotou a Finlândia por 3 a 0 e se recuperou do tropeço na primeira partida quando perdeu por 3 a 1 diante da torcida. Portugal soma 5 pontos e a Finlândia tem 4.

A Coreia fez o dever de casa e passou com tranquilidade pela frágil França por 3 a 1 duas vezes. A Coreia soma 9 pontos e a França segue zerada. A Itália, ainda invicta, ganhou o primeiro confronto diante de Cuba por 3 a 0 e as duas seleções se enfrentam novamente neste domingo.


Villa Cortese vence fora de casa, adia decisão e campeão será conhecido no quinto jogo na Itália
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Bruno Voloch

Está dando gosto assistir as finais do campeonato italiano.

A fórmula do playoff melhor de 5 partidas, deletada na superliga, ainda sobrevive e faz sucesso na Itália.

Com 2 a 1 na série, o Bergamo precisava de uma simples vitória em casa para ser campeão. Mas os 2.600 torcedores que lotaram o Palanorda saíram frustrados.

O Villa Cortese não tomou conhecimento do Bergamo e venceu com autoridade por 3 sets a 0 com parciais de 25/18, 25/18 e 28/26. O jogo durou uma hora e 24 minutos.

A norte-americana Megan Hodge foi a maior pontuadora da partida com 19 pontos. Aguero fez 16 e a Anzanello 14. O Villa Cortese ‘matou’ o Bergamo no bloqueio com 13 pontos contra apenas 5.  

Do lado do Bergamo, Ortolani e Piccinini foram as melhores.

O quinto e decisivo jogo acontecerá na segunda-feira, dia 6, em Assago, Milão.


Seleção ‘estreou’ na liga e teve trabalho; Vissoto e Serginho foram os destaques
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Bruno Voloch

Depois dos ‘amistosos’ contra Porto Rico, a seleção brasileira fez sua estreia na Liga Mundial.

Bernardinho foi coerente e manteve João Paulo Bravo entre os titulares. Nas demais posições, nenhuma novidade.

A seleção sofreu no primeiro set. O levantador Bruno demorou para entrar no jogo e insistiu demais com Giba, muito marcado pelo bloqueio da Polônia. Enquanto isso, Vissoto virava praticamente todas as bolas e era a melhor opção no ataque. Bruno não teve a sensibilidade de perceber o ótimo momento de Vissoto e por isso a seleção passou sufoco.

A Polônia teve um desempenho melhor no bloqueio, dominou o set e merecia a vitória. Vissoto porém manteve o Brasil vivo no set, Serginho cresceu na defesa e Giba na habilidade virou o set.

O segundo foi semelhante e a seleção continuou correndo atrás no placar. Vissoto novamente foi o responsável por manter a seleção no set e num final ainda mais apertado prevaleceu a tradição do Brasil.

O último set foi o mais tranquilo. A Polônia sentiu a derrota nos sets anteriores e a seleção jogou sem pressão. Serginho esteve impecável no passe e na defesa, Bernardinho aproveitou para usar Marlon e Wallace e sem diculdades a seleção fechou o set.

A Polônia pode ainda dar trabalho na fase final da Liga Mundial e deve evoluir nas mãos de Anastasi.

No reencontro da seleção com a torcida, os destaques ficam para Vissoto e Serginho.


Capitã da seleção, Fabiana segue caminho de Leandro Vissoto e vai jogar na Europa
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Bruno Voloch

Após a transferência de Leandro Vissoto para o Cuneo da Itália, o vôlei brasileiro deve sofrer nos próximos dias uma nova perda.

A capitã da seleção, Fabiana, dificilmente continuará no Brasil.

A jogadora tem propostas de alguns clubes da Turquia, entre eles o Fenerbahçe, dirigido por José Roberto Guimarães. O Fenerbahçe não ficará com a alemã Fürst.

O Odintsovo da Rússia é outro time interessado na contratação de Fabiana. A questão é que o clube russo ainda não resolveu se vai contiuar com Walewska, ex-jogadora da seleção.

O empresário da jogadora, Marcelo Claudino, garantiu no mês passado via Twitter, que Walewska jogaria no Sesi. A negociação para surpresa geral não foi concretizada e até hoje Marcelo não se explicou, nem mesmo através do Twitter. 

Waleswska interessa ao Vôlei Futuro.     

A Itália é uma opção mais distante, mas as equipes italianas não conseguem competir financeiramente com os clubes da Turquia e da Rússia. 

Fabiana jogou a última superliga pelo Vôlei Futuro de Araçatuba. A jogadora sempre deixou claro o desejo de atuar no exterior e jogar uma temporada no vôlei europeu.


Piccinini dá show, Bergamo vence e fica a uma vitória do título italiano
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Bruno Voloch

Francesca Piccinini desequilibrou.

Com 18 pontos, a ponta do Bergamo e da seleção da Itália, foi a MVP da terceira partida das finais do camapeonato italiano.

Jogando em casa pela primeira vez nos playoffs, o Bergamo venceu fácil o Villa Cortese, de Aguero, por 3 sets a 0. As parciais foram de 25/21, 25/20 e 32/30. O jogo durou uma hora e meia e foi assistido por quase 3 mil pessoas.

Com o resultado, o Bergamo depende de uma vitória simples no sábado, também em casa, para conquistar o título.


Desemprego atinge vôlei feminino do Brasil; medalhistas olímpicas e mundiais estão na lista
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Bruno Voloch

Imagine um time com Carol Albuquerque como levantadora, Carol Gattaz e Dani Scott de centrais, Jaqueline e Érika de ponteiras, Lia como oposta e Marcelinha atuando de líbero.

Como opções no banco, Fofão como levantadora, Ligia e Katchu de centrais, Renatinha de oposta, Elis para as pontas e Stephany ou Suellen como líbero.

Pois é. Esse é o cenário atual do vôlei feminino do Brasil.

Numa rápida listagem aparecem 14 jogadoras ainda sem time. Algumas por opção própria, outras literalmente desempregadas, sem time para jogar.

Não estamos falando de jogadoras sem expressão no vôlei mundial, pelo contrário.

Carol Albuquerque é campeã olímpica. Aliás, Fofão e Carol eram as levantadoras em Pequim quando o Brasil ganhou pela primeira vez a medalha de ouro.

Definitivamente existe algo de errado. Enquanto o Sesi é apresentado, o Pinheiros segue sem destino.

Pode se discutir a qualidade das ateltas citadas, a preferência de cada treinador ou até as famosas ‘panelas’ que sempre existem e nunca vão morrer.

Mas estamos falando de Fofão e Carol.

Carol Gattaz estava contundida, se recuperou e hoje não sabe onde vai atuar. Trata-de de uma jogadora vice-campeã do mundo em 2010.

Jaqueline é um caso à parte.

Érika estava na Turquia e já manifestou abertamente o desejo de ficar no país. Érika, medalhista olímpica.

Não é possível que não exista espaço para essas jogadoras nos clubes atuais. Existe sim algo muito mais sério por trás disso.

A central Ligia jogou no Rio, Osasco, Pinheiros. Katchu é rodada. Dani Scott, prata na última olimpíada.

Não sou fã da oposta Lia, mas como ninguém se interessa por ela ? Lia jogou em Osasco, no Pinheiros e até treinou na seleção …

Será que está tão ultrapassada assim ? Pode até ser, mas nem todas dessa extensa lista se encontram nessa condição.

Elis, menos conhecida e nem tão badalada, fazia parte do elenco do Vôlei Futuro. E hoje ?

Sem time também.

Renatinha está chegando da Itália. É uma boa oposta, melhor do que muitas por aí e tomara que alguém se interesse.

As líberos Marcelinha, Stephany e Suellen vão fazer o que ?

3 boas profissionais, de qualidades discutíveis, mas que mereciam esse fim ?

Certamente não.

Essa é uma realidade dura e muitas vezes injusta para algumas atletas. Claro que cada uma sabe o que fez ao longo da carreira e talvez esteja mesmo na hora de parar com o vôlei, mas isso serve para uma ou duas. Não para a maioria.

O silêncio é que me incomoda.

Não sei efetivamente se falta coragem para algumas delas falarem o que de fato acontece nos bastidores e o que prevalece na montagem de um time, mas certamente não é só a questão técnica. Podem apostar.

Falar a verdade significa muitas vezes, a maioria, fechar uma porta. E se essa porta está difícil de ser aberta, imagine se alguma atleta se aventurar a dizer o que realmente acontece, leia-se a verdade. 

O que não convence é o Brasil, líder do ranking mundial e com um campeonato forte como a superliga, ter tanta gente desempregada. Gente de nível, de qualidade, atletas que ajudaram o Brasil a ganhar o que nunca havia conseguido antes: Ouro em olimpíada.

Até elas se pronunciarem, os treinadores, dirigentes de clubes e confederações, nos devem uma explicação.