Brasil e Estados Unidos fizeram o jogo da Copa-Pan Americana até agora.

A vitória da República Dominicana, do brasileiro Marcos Kwiek, em cima de Cuba também não pode deixar de ser lembrada na rodada.

A seleção venceu mas não fez uma boa partida. O lado positivo foi ver o Brasil se comportando bem na pressão. Zé Roberto mexeu pouco no time e usar as vezes Suelle para sacar e Fabíola e Juliana na inversão.

Sheilla e Thaísa foram longe as melhores da seleção. Fabiana jogou muito abaixo do que pode e Garay apenas regular. Paula Pequeno foi triste. Não dá para uma ponteira em 5 sets marcar 5 pontos, o mesmo número de pontos da levantadora Dani Lins.

Por sinal, Dani fez um ótimo jogo, viu que Paula não rodava e por isso Sheilla fica sendo a principal opção. Dani só usa Paula na boa.

Paula teve um papel curiosamente importante no passe. As norte-americanas deitaram e rolaram no saque em cima dela e Paula se saiu bem. Mas no ataque, foi horrorosa.

Ela me parece bem fisicamente, mas não sai do chão, nao entendo. Está presa, amarrada em quadra.

O time dos Estados Unidos é muito aplicado taticamente. Não desiste jamais do jogo. A líbero Davis é boa de bola, mas a levantadora ainda se perde um pouco na quadra. Falta uma ponteira de definição e uma oposta confiável. A seleção tem um desequilíbrio na rede. Uma central excelente e outra ruim.

Mas é uma seleção que vai dar trabalho.

O Brasil ainda é favorito, mas não será fácil vencer o torneio.

A CBV, conderação brasileira de vôlei, não vai falar sobre o caso envolvendo Rodrigão, jogador da seleção brasileira. 

O jogador está sendo acusado na Turquia e por outros empresários no Brasil de estar agenciando jogadores e participando de negociações.

O blog entrou em contato com a CBV, mas a assessoria, assustada ainda sem saber dos fatos, informou que ‘só o presidente tem autorização para falar sobre o assunto’.

A FIVB, federação internacional de vôlei, diz que vai julgar o caso e que os envolvidos podem ser punidos.

Leandrão assinou dois contratos, segundo o Galatasaray e o Vibo Valentia, e corre o risco de ficar suspenso pela entidade.

O presidente Ary Graça está na Polônia acompanhando as finas da liga e não foi encontrado pelo blog. 

Foi na moral.

Tudo indicava que a seleção fosse perder logo na estreia da fase final da Liga Mundial.

Mal escalada, a seleção sofreu no início da partida. O time segue sem ter um levantador de confiança em quadra e mesmo com Marlom, escalado na pressão, a seleção não rendeu.

Vissoto, visivelmente abaixo dos demais companheiros fisicamente, ajudou pouco, quase nada, verdade seja dita.

Bernardinho insistiu e quis dar moral para Rodrigão. Escalou o central como titular e Rodrigão fez 4 pontos em dois sets. Sidão entrou a partir do terceiro set e engoliu Rodrigão.

A vitória no terceiro set botou o Brasil no jogo.

Bernardinho consertou os erros que cometera na escalação do time e apostou em Giba, Théo e Sidão. A entrada de Bruno ‘casou’ com a saída de Vissoto.

Os jogadores que vieram do banco ajudaram a mudar o panorama do jogo, mas Cuba ajudou. Teve várias chances de fechar a partida e tremeu. Sim, tremeu. Fez 23/21, 24/22 e não fechou. Erro fatal quando se joga contra o Brasil, não importa que esteja do outro lado.

Lucão comandou a virada da seleção. O quinto set foi menos complicado. A equipe cubana entrou abalada emocionalmente e foi presa fácil.

Para quem correu o risco de sair zerado na primeira rodada, os dois pontos caíram do céu.

Acabo de publicar no blog, como manda a ética e o bom jornalismo, uma nota oficial da 7mais7 Sports. A empresa está novamente envolvida em um escândalo, dessa vez na Turquia, e tendo como dos acusados o sócio, Rodrigão, jogador da seleção brasileira e o suposto cliente, Leandrão.

A nota é pouco esclarecedora e ainda deixa muitas perguntas no ar.

Não dá sinceramente para convencer as pessoas que uma simples nota, obrigação da empresa, vai livrar Rodrigão e Leandrão das sérias acusações.

Primeiro porque na nota não existe nenhuma aspas de Rodrigão ou do próprio Leandrão, desculpe.

Mais vamos aos graves fatos, deixando claro de que o blog é absolutamente imparcial, mas ninguém é ingênuo.

Quer dizer que Leandrão não assinou dois contratos. E como Teruo, da Hansports, garante ter o contrato e uma procuração do atleta ?

A nota dá conta ou deixa a entender que Leandrão teve sua assinatura falsificada por Teruo. Se é verdade, fato que precisa ser comprovado, é caso de cadeia e sai da esfera esportiva.

Diz a empresa que a carta enviada ao time italiano não tinha assinatura de Leandrão e muito menos sua autorização. Como ?

Então o site volleyball.it tambem é mentiroso ?

O contrato iria ser registrado de que maneira ?

Leandrão disse que pediu sua liberação ao empresário Teruo. Bem, se pediu liberação é sinal de que estava vinculado de alguma maneira, certo ?

O jogador diz ter razão e que pode provar. Pode não, deve.

A nota diz que Rodrigão não esteve reunido com dirigentes turcos e muito menos teria oferecido jogadores aos clubes. O site turco então é mentiroso também ?

Respeito a nota, mas convenhamos. As acusações são claras e não dá para confundir o Rodrigão com o Canhoto. O site é bem claro, jogador atual da seleção e que jogou no Ziraat Bankasi. Canhoto não jogou.

Os empresários garantem que Rodrigão participa sim, mas é a palavra deles contra a de Rodrigão. O blog opina e informa.

Entendo o desespero da empresa em tentar livrar Rodrigão, faz sentido.

Quanto aos contatos, eles foram feitos com todos os envolvidos. O blog não toma partido de nenhum dos lados, tanto é que a nota emitida pela empresa foi publicada na íntegra.

O estranho, repito, é que Rodrigão com tantos meios de comunicação como bem citou a nota, tenha preferido adotar o silêncio. Leandrão seguiu a mesma linha.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a matéria intitulada “Rodrigão é acusado de agenciamento na Turquia, brasileiro assina dois contratos e será julgado pela FIVB”, publicada no Blog do Bruno Voloch, no portal Uol, que apresenta uma série de informações equivocadas e que não correspondem à realidade, a 7mais7 Sports esclarece:

O atleta Leandrão não assinou contrato com dois clubes. O jogador firmou compromisso apenas com o Galatasaray, da Turquia.

Todo embrólio está em uma carta enviada pela empresa Hansports, de Rogério Teruo, ao Vibo Valentia, da Itália, sem autorização ou assinatura de Leandrão, para realização do negócio entre as partes.

Dessa forma, o atleta não é passível de qualquer tipo de punição e tem em mãos toda a documentação necessária para comprovar a lisura de sua conduta. Ele já analisa as medidas legais para comprovar que não cometeu nenhuma irregularidade e, para tanto, conta inclusive com o apoio do clube turco.

E mais: o atleta informou ao próprio Rogério Teruo o desejo de deixar a agência e que mesmo assim a empresa receberia o percentual relativo ao contrato que ele efetivamente assinou com o Galatasaray, clube que deseja jogar.

Ainda sobre o atleta Leandrão, informamos que foi o mesmo quem tomou a iniciativa de procurar a 7mais7 para gerenciar sua carreira, mostrando-se insatisfeito com os serviços prestados pela Hansports.

Também não corresponde à verdade o que foi citado na matéria do Blog do Bruno Voloch que Rodrigo Santana, o Rodrigão, meio rede da seleção brasileira, teria participado da negociação de Leandrão com o Galasataray, e nem que o atleta teria se reunido com dirigentes de clubes turcos para indicar outros jogadores.

Rodrigão não participa de nenhuma negociação de contratos. Quem negociou com o Galatasaray foi seu xará – e daí pode ter surgido a confusão – Rodrigo Moraes. Também conhecido como Canhoto, Moraes foi vice-campeão da Superliga pelo Montes Claros na temporada 2009/2010 e há alguns meses encerrou sua carreira como atleta quando defendia o Patras, da Grécia.

Desde então, ele passou a cuidar das transferências internacionais da 7mais7, atuando em conjunto com o gerente Douglas Sousa, tanto pelo seu conhecimento do mercado europeu, como também pelo fato de falar inglês, idioma que seu xará, Rodrigo Santana, não domina.

Para finalizar, a 7mais7 Sports contesta a alegação de Bruno Voloch, que no mesmo post de seu blog disse que tentou falar com Rodrigão e os representantes da empresa, mas não teria obtido êxito.

Nenhum diretor da empresa, o atleta Rodrigão e nem a assessoria de imprensa da 7mais7 – que conta com site, e-mails, perfis no Twitter e no Facebook, além de diversos números de telefones e rádio – receberam nenhum contato do jornalista.

A 7mais7 reitera que quem negocia contratos para seus atletas são apenas seu gerente Douglas Sousa e Rodrigo Moraes, o Canhoto. Além disso, a empresa reafirma seu relacionamento de confiança e amizade com seus parceiros, sempre agindo com integridade e respeito com atletas e clubes, através de uma administração moderna e com clareza.

7mais7 Sports

Rogério Teruo foi corajoso, mostrou sua identidade e relatou ao blog com exclusividade o caso envolvendo Rodrigão e as denúncias de um site turco. A porta foi aberta e outras denúncias surgiram.

Um empresário reconhecido no vôlei e influente na modalidade, pediu para não ter sua identidade revelada, mas avisa que em breve vai aparecer. Ao ler a matéria no blog, o empresário fez questão de dar novos fatos da ligação de Rodrigão com os jogadores:

‘Já pedi como membro da comissão de ética uma reunião faz tempo na CBV, mas eles não tomam providências talvez pelo fato do Rodrigão estar na seleção. Alertei ao Giba quanto ao nome da empresa, 7mais7, mas o Giba disse que o Rodrigão pediu para usar’.

O empresário diz que Giba está sendo envolvido sem saber nas negociações:

‘Na Turquia, o Rodrigão e o Luca Novi (agente italiano) usam o nome do Giba dizendo que a empresa é dele também e abusam da imagem. Na Itália foi assim e o João Paulo Bravo, nada contra, foi colocado assim na Turquia’.

Quando ainda atuava no Brasil, segundo o empresário, Rodrigão o ameaçou:

‘Sim. Fui ameaçado por ele na época do Pinheiros/SKY. Veladamente. Mas o troco se dá no bolso nesse caso e sou agente oficial’.

Mais coisas vão estourar envolvendo outros nomes em breve.

‘É só apurar. Thiago Alves e o cubano Roca iriam para a Turquia mas não foram por causa da 7mais7’.

O empresário afirma que a CBV precisa agir, punir o jogador e torce para que Giba esteja fora dessa polêmica:

‘Tomara que Giba esteja fora mesmo, acredito nele. A CBV precisa agir, o Ary, presidente da CBV, não pode deixar isso dessa forma’. 

O blog procurou Ary Graça e foi informado de que o presidente da CBV viajando para a Polônia. A assessoria de imprensa da entidade disse ‘que só o presidente está autorizado a falar sobre o assunto’.

Rodrigão, central da seleção brasileira, está sendo novamente acusado de agenciar atletas.

O caso agora é mais grave e as acusações chegam da Turquia. Rodrigão defendeu recentemente o Ziraat Bankasi.

O pivô da história é oposto Leandrão, ex-Montes Claros. Leandrão assinou primeiro um contrato para defender o Vibo Valentia da Itália através da empresa Hansports do empresário Rogério Teruo.

A 7mais7 Sports, empresa onde Rodrigão ainda aparece como sócio, teria atravessado a negociação e colocado Leandrão, com compromisso firmado na Itália, no Galatasaray da Turquia.

Leandrão assinou dois contratos com equipes distintas e deve ser severamente punido pela FIVB. O caso será julgado em setembro pela entidade. Leandrão já está previamente suspenso. A CBV, segundo informações, também pode ser punida.

Os dirigentes turcos vão denunciar Rodrigão aos orgãos responsáveis. Rodrigão, quando ainda atuava na Turquia, teria oferecido jogadores da empresa para diversas equipes do país. Segundo a Caan Sports Company Limited, a agência 7mais7, não é reconhecida pela CBV e não poderia agenciar jogadores.

O site voleybolunsesi traz em destaque a reportagem, confirma as acusações e exige providências da FIVB.

Segundo o site turco, Rodrigão se aproveitou da situação, agiu de má fé e usou o status de jogador de seleção pare sugerir a contratação de Leandrão ao Galatasaray. Rodrigão, ainda segundo a matéria, era o jogador mais bem pago na Turquia e fazia reuniões periódicas com presidentes de clubes e gestores de empresas.

O estatuto da FIVB é claro e não permite que jogadores em atividade sejam agenciadores de atletas.

Rogerio Teruo, responsável pela Hansports, procurado pelo blog, confirmou as denúncias:

‘Esses caras da empresa do Rodrigão fazem é muito barulho, dizem que vão fazer trabalho de marketing, mas iludem os meninos. São todos aventureiros’.

Teruo vai além:

‘Eles não tem contrato com nenhum jogador, só uma coisa específica como no caso do Lucão. Eles dão tiro para todos os lados sem conhecimento e responsabilidade. Quando os jogadores tem mercado, tudo bem, eles encaixam, mas caso contrário, coitados dos jogadores. O Leandrão caiu nesse conto e se deu mal. O Leandrão errou, mas foi por culpa da empresa do Rodrigão’.

Teruo não isenta Leandrão. Acha que ele foi irresponsável:

‘Sim. O garoto agiu de má fé, óbvio. O Galatasaray trabalha comigo há muito tempo, desde 2007, e alertei eles quanto aos e-mails enviados pelo Rodrigão. A empresa deles introduziu o Leandrão sem contrato na Turquia, não pode. A empresa deles não é oficial, a CBV sabe disso. Eles prejudicaram o Leandrão dizendo que dariam um jeito e o Vibo Valentia que tinha assinado com ele, uma semana antes. Lamentável. Tenho provas do que falo. O Leandrão caiu no conto do Rodrigão, veio aqui para cancelar o contrato comigo e pedir a liberação, mesmo tendo assinado com o Vibo. Estou enviando tudo parta a CBV que terá que tomar as medidas cabíveis’.

Sobre a reportagem, Teruo foi categórico:

‘Eles estão certos em denunciar o Rodrigão. Eles não são agentes credenciados e o Rodrigão não tinha o direito de se reunir com os presidentes se dizendo agente credenciado’.

A reportagem questiona como a CBV permite que Rodrigão seja jogador da seleção e agente ao mesmo tempo. A Hansports denunciou o caso para a FIVB.

O Galatasaray e o Vibo Valentia desistiram do jogador. 

O blog tentou falar com Rodrigão e os representantes da empresa 7mais7 sports mas não obteve retorno.

O levantador Bruno, o atacante Giba e o líbero Alan, hoje na seleção, além de Lucão já citado, são jogadores agenciados pela empresa de Rodrigão.

Carol Albuquerque, levantadora campeã olímpica em 2008, não renovou contrato com Osasco.

Após a perda do titulo brasileiro para o Rio de Janeiro, Carol não foi procurada pelo clube. Assim como Carol, deixaram o time paulista as jogadoras Thaís, Natalia e Sassá.

Carol recusou recentemente uma proposta para jogar no Azerbaijão e ser comandada por Ângelo Vercesi, ex-treinador do Pesaro da Itália.

Aos 33 anos, Carol está mantendo a forma física no Sesi. A jogadora deve jogar o campeonato paulista e depois de novembro se transferir para o vôlei europeu.

Jaqueline anunciou que fechou contrato com Osasco. Boa notícia.

Aliás, ela não tinha outra alternativa. Para jogar no Brasil, teria que ser em Osasco. Só sobrou Osasco.

Como tem 7 pontos e o Sesi fechou as portas, Jaqueline teve de aceitar as condições impostas pelo time de Osasco.

De qualquer forma, é sempre importante manter nossos ídolos no Brasil.

Tomara que Jaqueline possa ter uma temporada de vitórias, regular e livre de constusões.

Sua presença no time de Osasco será importante no aspecto tático, mas o torcedor não deve se iludir.

Jaqueline é uma das melhores passadoras que temos no país e jogando ao lado de Camila Brait, Osasco deverá ter uma das principais linhas de passe do Brasil.

Mas é pouco.

Osasco não está mais forte do que o Rio e diria que brigará de igual para igual com o Vôlei Futuro.

Jaqueline não fez uma boa fase final de superliga na temporada passada e rendeu abaixo do esperado na semifinal e especialmente na decisão contra o Rio.

Por falar em Rio, o time de Bernardinho é disparado o mais forte e longe, mas muito longe, o favorito para as futuras competições.

Para tentar equilibrar a situação e não ser vice novamente, Osasco terá que trazer uma ou duas estrangeiras. Hooker é uma boa alternativa, mas a situação da norte-americana ainda não foi resolvida.

Com o time atual, Osasco não será campeão da superliga. Jaqueline não muda tanto o cenário como os dirigentes pensam. Ela ajuda, mas não resolve.

Mesmo contra a vontade do treinador Marcelo Mendez, o Cruzeiro está muito perto de fechar a contratação do cubano Yadier Sanches.

O jogador deve receber pela temporada cerca de U$ 150 mil e ainda não tem data para se apresentar ao novo clube.

O Cruzeiro passará a contar com 3 opostos: Wallace, Alemão e Yadier Sanches. O atleta chegou a ser oferecido ao Minas, mas com valores bem superiores e por isso o Minas não aceitou negociar.

Yadier Sanches tem 25 anos, dois metros de altura e estava no Vibo Valentia da Itália. O jogador atuou na seleção cubana até 2008, ficou dois anos parado e ficou livre para exercer a profissão fora do país.