Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Nada além da verdade
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Bruno Voloch

Demorou, mas prevaleceu a verdade.

Ficou ruim para a comissão técnica da seleção masculina que passou por mentirosa.

A mídia noticiou.

Só não viu quem não quis ou era obrigado a fazer vista grossa.

Murilo se poupou durante o mundial da Polônia disputado no mês passado. Era nítido, claro, que não estava 100%.

O médicos da seleção e os responsáveis pela preparação física, pressionados pelo patrão, negaram o que era evidente e saltava os olhos.

Bobagem.

Papelão.

Murilo foi corajoso.

Assumiu a responsabilidade, foi operado e afirmou categoricamente que disputou a competição sem as condições ideais.

Simples.

Usou a verdade.

 

 

 

 

 


Reforço de peso
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Bruno Voloch

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, irá decidir essa semana o futuro de Rosir Calderón.

A jogadora cubana solicitou a cidadania russa.

Caso a entidade sinalize positivamente, Calderón poderá também atuar pela seleção a partir de 2015.

O Dínamo Krasnodar é o maior interessado em ver a atleta naturalizada.

O clube conta hoje com 3 estrangeiras. Além de Calderón, o time tem as brasileiras Fernanda Garay e Fabíola.

Pelas regras do campeonato russo, apenas duas jogadoras podem ser registradas por clube.

A reunião do conselho administrativo da FIVB que deverá definir a situação de Calderón acontecerá entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro.

 


Só o tempo irá dizer
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Bruno Voloch

A notícia dando conta de que Murilo passou por nova intervenção cirúrgica no ombro é no mínimo preocupante.

Não sou médico, muito menos especialista no assunto.

O Sesi deixa que o problema não tem relação com a operação realizada no ano passado.

Será mesmo ?

Tomara.

Murilo foi peça muito importante no esquema tático da seleção brasileira no mundial da Polônia.

Na recepção.

No ataque porém, em função do ombro, foi raramente usado pelo levantador Bruno.

O Sesi garante que Murilo volta a jogar ainda em 2014.

Acho complicado.

Fato é que novamente, não é a primeira e não será a última vez, o clube sai perdendo.

Paga as contas, recebe da seleção o atleta ‘quebrado’ e fica no prejuízo.

O Sesi não terá Murilo na decisão do campeonato paulista contra Taubaté.

 


A escolha de Jaqueline
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Bruno Voloch

O assunto já deu o que tinha que dar.

Jaqueline não está jogando ou não vai jogar por opção própria.

É preciso separar as coisas.

O ranking da CBV pode ser injusto, tem lá suas falhas, é perfeitamente discutível e baseado questões políticas e pessoais.

Clubes seguem mandando e jogadores aceitando.

Simples assim.

É uma classe desunida e marcada por muita vaidade. Cada um olha para ser próprio umbigo.

Por essas e outras que Jaqueline dançou.

Não teria sentido algum deixar de atribuir pontuação máxima para jogadora, afinal trata-se de uma atleta titular da seleção brasileira.

Sendo assim o choro, embora livre, não é justificável.

Osasco quis Jaqueline no fim da superliga passada. Não houve acordo.

A jogadora é um dos maiores salários do vôlei brasileiro. São raros os clubes que podem arcar com tamanha despesa.

Jaqueline, até onde consta, teve inúmeras propostas do exterior, sendo a última do Japão, divulgada aqui no blog durante o mundial da Itália.

Ela recusou todas.

Prefere ficar no Brasil.

Priorizou a família e cuidar do marido que se recupera de cirurgia.

Nada mais justo e louvável.

Jaqueline não pode vir com esse discurso de vítima.

A CBV erra e como.

Está longe de ser um exemplo, mas nesse caso, não se pode responsabilizar a entidade.

Jaqueline fez sua escolha.


Foi-se o tempo
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Bruno Voloch

Antes do início da superliga, Cruzeiro e Praia Clube confirmaram o favoritismo e conquistaram novamente o título estadual.

O Sada/Cruzeiro ganhou o campeonato mineiro pela quinta vez consecutiva ao derrotar o Minas por 3 a 0.

O Praia não fez diferente.

O time comandado agora por Ricardo Picinin sagrou-se tetra campeão mineiro. O adversário na final também foi o Minas.

É importante constatar a luta do mais tradicional clube do estado para manter as atividades no esporte.

Acontece que Minas, que já faz tempo entra na superliga apenas para participar, agora amarga também um longo jejum de títulos no estado.

Masculino e feminino são constantemente batidos nas finais.

Foi-se o tempo.

O verdadeiro Minas infelizmente deixou saudades.

 


Eterno reféns
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Bruno Voloch

Não passou de um leve suspiro.

Os clubes que disputarão a superliga masculina haviam acertado que a decisão do campeonato seria disputada em 3 partidas e não em final única como tem acontecido nos últimos anos.

Martelo batido, restava apenas ter a aprovação da TV Globo, detentora dos direitos de transmissão.

A emissora, curiosamente , não se opôs de início, mas deixou claro que não poderia garantir na grade os 3 jogos.

Os clubes resistiram. Se animaram. A alegria porém durou pouco.

Em comunicado oficial a Globo determinou final única para homens e mulheres, ou seja, nada muda.

Manda quem pode, odedece quem tem juízo,

Vida que segue …

 

 


Trio de volta e Dani Lins
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Bruno Voloch

Profissionalismo é isso.

Dani Lins, Thaísa, Adenízia e Camila Brait terão pouco tempo de descanso.

Ou quase nenhum.

Osasco já espera contar com as 4 jogadoras na abertura das quartas de final do campeonato paulista.

Derrotado recentemente pelo Sesi, isso mesmo pelo Sesi, o time terá que enfrentar Bauru.

Serão dois jogos.

O primeiro dia 20 em Bauru e o segundo dia 23 em Osasco. Em caso de empate a vaga será decidida num set extra de 15 pontos.

São Bernardo e Pinheiros e Araraquara e São Caeatano completam as quartas de final.

Líder na fase de classificação, o Sesi está classificado para as semifinais. 

Certo é que com as 3 de volta ao time e a estreia de Dani Lins, começa outro campeonato.

Osasco não será o mesmo.


Saudades dos bons tempos
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Bruno Voloch

Com o fim do mundial feminino as atenções se voltam para os clubes.

Na Coreia não é diferente.

A federação local investe pesado no esporte.

A Liga 2014.15 promete ser das mais equilibradas. Nunca se gastou tanto como agora.

A ideia é trazer estrangeiras que possam fazer a diferença e obrigar os clubes a incentivarem as categorias de base.

O Brasil se faz presente na Coreia com Joycinha, ex-jogadora da seleção,

Ela é uma das estrelas do Daejeon KGC.

Além dela, a liga coreana contará com Sarah Pavan, Destinee Hooker e Nicole Fawcett, campeã mundial com os Estados Unidos.

O modelo bem que poderia ser copiado por nossos dirigentes no Brasil. A falta de competência e a vaidade não permitem.

As 3 já brilharam por aqui no Rio, Osasco e Minas.

Saudades dos bons tempos.

 

 


Barriga cheia
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Bruno Voloch

Difícil entender o que se passa com Jaqueline.

Após a conquista da medalha de bronze, a jogadora desabafou  afirmando estar preocupada com o futuro.

Faz sentido, afinal Jaqueline está sem clube.

A filosofia de José Roberto Guimarães é simples.

Só pode ser convocada jogadora que está em atividade. Jaque quebrou a regra e voltou para a seleção porque a inatividade foi em função da gravidez.

Agora não. É diferente.

É compreesível a revolta dela com o fato de não ter time no Brasil.

Absurdo.

Ao mesmo tempo porém não se justifica.

Jaqueline tem propostas de fora do país e só não aceita porque não quer.

Simples.

Se a prioridade é a família, ótimo. Louvável.

Muitas fariam o mesmo.

Dinheiro as vezes não é tudo.

O Japão, através do Hisamitsu, ofereceu meio milhão de dólares por 6 meses de contrato.

Jaque disse não.

Direito dela.

Portanto é aquele caso.

A gente dorme com nossos atos ou escolhas e acordamos com as consequências.

 

 

 

 

 

 

 


‘Não me arrependo’, afirma Marichev
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Bruno Voloch

A pressão na Rússia é grande.

A mídia local dá como certa a saída de Yuri Marichev após a decpecionante campanha no mundial da Itália.

O time foi eliminado antes das semifinais, algo que não acontecia desde 1986.

Ciente de que deve deixar o cargo, Marichev declarou que não se arrepende de ter chamado Gamova, pivô da crise, para a seleção:

‘Eu faria tudo de novo e não me arrependo de chamar Gamova. Nem por um segundo. Ela poderia ter sido o fator chave para ganhar este torneio. Mas nossa seleção não teve tempo suficiente para se preparar. Treinamos apenas durante 20 dias e precisaríamos de muito mais tempo. Ela em especial’.

No fim de semana, via facebook, a jogadora também se desculpou pelo desempenho ruim da Rússia no mundial.

A decisão sobre o futuro de Marichev deve ser anunciada nas próximas semanas.

O treinador Rishat Gilyazutdinov, que dirige Gamova no Dínamo Kazan, é um dos nomes cotados para assumir a seleção feminina.