Blog do Bruno Voloch

A escolha de Jaqueline

Bruno Voloch

O assunto já deu o que tinha que dar.

Jaqueline não está jogando ou não vai jogar por opção própria.

É preciso separar as coisas.

O ranking da CBV pode ser injusto, tem lá suas falhas, é perfeitamente discutível e baseado questões políticas e pessoais.

Clubes seguem mandando e jogadores aceitando.

Simples assim.

É uma classe desunida e marcada por muita vaidade. Cada um olha para ser próprio umbigo.

Por essas e outras que Jaqueline dançou.

Não teria sentido algum deixar de atribuir pontuação máxima para jogadora, afinal trata-se de uma atleta titular da seleção brasileira.

Sendo assim o choro, embora livre, não é justificável.

Osasco quis Jaqueline no fim da superliga passada. Não houve acordo.

A jogadora é um dos maiores salários do vôlei brasileiro. São raros os clubes que podem arcar com tamanha despesa.

Jaqueline, até onde consta, teve inúmeras propostas do exterior, sendo a última do Japão, divulgada aqui no blog durante o mundial da Itália.

Ela recusou todas.

Prefere ficar no Brasil.

Priorizou a família e cuidar do marido que se recupera de cirurgia.

Nada mais justo e louvável.

Jaqueline não pode vir com esse discurso de vítima.

A CBV erra e como.

Está longe de ser um exemplo, mas nesse caso, não se pode responsabilizar a entidade.

Jaqueline fez sua escolha.