Blog do Bruno Voloch

Categoria : Esporte

Teste ou pra valer ?
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Bruno Voloch

Na próxima sexta-feira, dia 1, a seleção feminina estreia no Grand Prix.

O adversário será a China. Além das chinesas, o Brasil terá Itália e República Dominicana como adversários no primeiro fim de semana.

Será o último torneio oficial antes do mundial da Itália em setembro.

2014, diferente do ano de 2013, não trouxe até agora resultados satisfatórios. O Brasil não foi bem na Montreux Volley Masters e perdeu todos os amistosos para os Estados Unidos.

Hoje, José Roberto Guimarães conta com a força máxima, ou seja, pode escalar o que considera de melhor.

A questão é saber se o treinador irá aproveitar o Grand Prix para testes ou definitivamente entrosar e treinar o time titular.

O exemplo da seleção masculina é recente. O time demorou a engrenar e se classificou no limite para a fase final.

O Grand Prix, assim como para o Brasil, não é prioridade para nenhuma seleção do mundo, mas todos enxergam na competição a possibilidade de fazer as últimas observações, testar, conhecer os adversários de perto e dar ritmo para as jogadoras que necessitam.

No caso do Brasil, Jaqueline.

Disputar a fase final no Japão é obrigação.

Um eventual fracasso seria prejudicial em todos os sentidos e abalaria a confiança do grupo. Ser campeão é outra questão.

Não existe essa coisa de ‘esconder jogo’. Bobagem.

É evidente que algumas seleções terão uma cara diferente no mundial e não vão disputar o Grand Prix com a força máxima.

A competição é de suma importância para Jaqueline, Camila Brait e Sheilla.

Jaque precisa ganhar ritmo de jogo, Camila irá assumir pela primeira vez a função de titular sem a sombra de Fabi e Sheilla ainda corre atrás da forma ideal.

Dani Lins, Garay, Thaísa e Fabiana são intocáveis.

Natália é outra que precisa justificar a convocação. Não basta ser a ‘queridinha’ do técnico. Tem bola e potencial.

Tandara deveria ser mais aproveitada, afinal é uma ótima alternativa, assim como Gabi, outra que dificilmente deixará de estar na lista do mundial. E nem pode. Aliás, ela e Natália em tese são as mais cotadas para serem titulares enquanto Jaqueline não recuperar o condicionamento físico.

Qual será a opção de Zé Roberto para esse primeiro fim de semana ?

A lógica indica Gabi. Mas nem sempre a lógica prevalece.

Fabíola é banco e Ana Tiemi, algo inexplicável, foi convocada por méritos, mas não é testada.

Monique corre por fora mas a concorrência é muito grande. Quando entra, Monique tem correspondido.

Andreia e Juciely estão inscritas, podem entrar num jogo ou outro, mas diante do atual cenário, não irão sobreviver.

A líbero Leia, essa sim deveria ser testada em alguns jogos mais fracos, já que por causa do regulamento estará entre as 14 do mundial.


Boa perspectiva
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Bruno Voloch

O Cruzeiro anunciou a contratação do canadense Frederic Winters.

Ele chega para ocupar a vaga do venezuelano Diaz. O jogador, que veio indicado por Marcelo Mendez, não rendeu o esperado. Ambos trabalharam juntos no Palma de Mallorca, da Espanha, mas Diaz simplesmente não se firmou no Cruzeiro.

Frederic Winters é rodado e muito experiente.

Impressiona o currículo do atleta. Winters tem apenas 31 anos e já rodou o mundo. Passou por França, Áustria, Rússia, Coreia, Itália, China, Turquia, Alemanha e Estados Unidos.

Incrível.

O verdadeiro nômade.

Winters é forte fisicamente e bom passador.

Se vai render o esperado, só o tempo dirá. Trata-se de uma aposta.

Em junho de 2012, o Rio trouxe Sarah Pavan. A jogadora acabou bicampeã da superliga pelo time de Bernardinho.

O nível do vôlei chinês, onde foi campeão pelo Baic Motor, não pode ser comparado ao brasileiro. Nem de longe.

A seleção do Canadá, embora classificada para o mundial da Polônia, não serve como referência, mas Winters pode seguir os passos de Sarah Pavan.

Essa é a expectativa da fanática torcida do Cruzeiro.

 

 

 

 

 


Fim da linha
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Bruno Voloch

Aos 36 anos, a italiana Elisa Togut está abandonando o esporte.

Vi de perto a ascensão da jogadora.

Campeã do mundo na Alemanha em 2002, Togut foi a grande responsável pelo inédito título da Itália na época e foi eleita a MVP da competição.

Curiosamente, nos mais de 20 anos dedicados ao vôlei, jamais atuou fora do país.

Passou por grandes clubes como Modena, Busto Arsizio, Jesi e Perugia. Na última temp0rada defendeu o modesto Banca Reale Giaveno, mas nunca conseguir ser campeã nacional.

Jogou ainda duas olimpíadas e se despediu da seleção após o quarto lugar no mundial de 2006 no Japão.

Quem teve o privilégio de vê-la jogando, sabe que Togut vai deixar saudades.

 

 


A sorte está lançada
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Bruno Voloch

A sorte está lançada.

Bernardinho relacionou os 18 jogadores que vão treinar em Saquarema para o campeonato mundial da Polônia.

As ausências de William e Théo são as surpresas.

O técnico optou pelo levantador Murilo Radke e os opostos Renan e Evandro Guerra.

Os retornos de Isac e Maurício ao grupo já eram esperados.

Como será obrigado a levar dois líberos, Mario Jr e Felipe são nomes certos. Bruno, Wallace, Sidão, Lucão, Murilo e Lucarelli formam em tese o time titular.

Sobrariam 6 vagas para os outros 10 jogadores.

Nesse caso, Murilo Radke e Renan serão meros coadjuvantes em Saquarema, o que diminui a briga interna.

Bernardinho não pode abrir mão da experiência de Rapha. É improvável que Evandro roube o lugar de Vissoto.

Se o técnico não inovar e baseado nessa raciocínio lógico, são 4 por 4, ou seja, dois centrais e dois ponteiros fechariam os 14.

Éder e Isac não podem ficar de fora, até porque Gustavão, que não foi sequer testado na liga mundial, não foi chamado. Sinal de que não aprovou nem nos treinamentos.

Lucas Loh fica de stand-by caso Maurício e Chupita, ambos se recuperando de contusão, não estejam 100%.

Qualquer opção diferente dessa será zebra.

 

 

 

 

 

 

 


Grand Prix nos moldes da Liga Mundial
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Bruno Voloch

24 partidas marcaram a abertura do Grand Prix, edição 2014.

16 seleções, que não representam a elite do vôlei mundial, foram divididas em dois grupos de 8 e os jogos aconteceram no Cazaquistão, Porto Rico, Peru e México.

Holanda e República Tcheca tiveram aproveitamento de 100%, venceram as 3 partidas que disputaram e lideram seus respectivos grupos.

Bulgária e Polônia também ganharam todos os jogos.

A decepção ficou por conta de Cuba que perdeu para Porto Rico, Argentina e Holanda e está em último lugar do grupo 2.

O regulamento é bem parecido com o da Liga Mundial.

A chamada ‘segunda divisão’ irá classificar o campeão para a fase final do Grand Prix, entre os dias 20 e 24 de agosto no Japão.

Além do país sede, os 6 melhores colocados da primeira divisão, disputarão o título.

Brasil, Rússia, Estados Unidos, China, Japão, Coreia, Tailândia, Sérvia, Alemanha, Itália, Turquia e República Dominicana serão divididos em grupos de 4 nos próximos 3 finais de semana.

A primeira parada do Brasil será na Itália. Além das donas da casa, o time de José Roberto Guimarães enfrentará República Dominicana e China.

 

 

 


Literalmente, Giba acaba dançando
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Bruno Voloch

Aos 37 anos, Giba não sabe se vai ou se fica.

O desempenho nas últimas temporadas parece não ter sido o suficiente para o ex-jogador se dar conta de que não consegue jogar mais em alto nível.

A imagem que ainda sobressai é de uma carreira vitoriosa e recheada de títulos. Ainda, porque Giba insiste em brigar com a realidade.

Bolívar, na Argentina, a aventura nos Emirados Árabes, onde foi dispensado, e a passagem apagadíssima por Taubaté, são os exemplos mais recentes.

Giba deixou o clube falando poucas e boas sobre Ricardo Navajas. O ex-técnico é polêmico, exigente, de difícil convívio, mas estava coberto de razão nas decisões que foi obrigado a tomar. Foi apenas profissional.

O ex-jogador se queixa de que nenhum clube no Brasil fez proposta para a atual temporada. Não entende.

Não se trata de desrespeito ou coisas do gênero. O brilhante passado como atleta não obrigada nenhum time a se interessar por Giba. Hoje a realidade é outra e Giba não tem mais saúde para acompanhar o ritmo atual.

A Olimpíada de Londres, que caiu do céu para Giba, por causa da ‘família Bernardinho’, foi o exemplo clássico.

Notícias dão conta de que ele tem propostas do exterior. A mais forte vem da Polônia, do modesto Cuprun Lubim.

Giba fala ainda em Itália e Rússia, mas duvido muito que seu destino seja um desses dois países.

A realidade de Giba aponta para a Dança dos Famosos. E só.

 

 

 

 


Talento mal aproveitado nas quadras
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Bruno Voloch

Falo pouco de vôlei de praia. Admito.

Verdade seja dita.

Confesso que desde que Juliana, na época parceira de Larissa, se lesionou e ficou de fora dos jogos olímpicos de Pequim, perdi o gosto pela modalidade.

Juliana não merecia. Nem ela, nem Larissa.

Saudades dos tempos das inigualáveis Adriana Behar e Shelda. Do incansável e interminável Emanuel.

Atualmente o momento é de Talita, Larissa, Maria Elisa, Carol e Maria Clara, ainda que a praia não tenha a divulgação devida na mídia e esteja quase sempre em segundo plano.

Quantos tentaram repetir na praia o sucesso que obtiveram em quadra e ficaram pelo caminho embora dotados de talento.

Decidi voltar a falar de vôlei de praia por uma simples razão. Ela tem nome e sobrenome:

Fernanda Berti.

Menina promissora, de talento nato, batalhadora, de ótima índole e que teve poucas oportunidades na quadra.

Passou pelas seleções de base, adulta em 2005 e atuou na Coreia e na Itália.

Em 2012, após jogar pelo extinto Vôlei Futuro, arriscou. Foi corajosa e investiu na praia.

O retorno demorou, mas chegou.

No último fim de semana, em Haia, na Holanda, Fernanda Berti e a parceira Taiana conquistaram uma das etapas do circuito mundial.

Na final, venceram a dupla alemã Katrin Holtwick e Ilka Semm.

É muito bom ver alguém vencer no esporte sem apadrinhamento e apenas pelos seus próprios méritos.

Aos 29 anos e madura, Fernanda Berti é um raríssimo exemplo.

 

 

 

 

 

 

 


Jaqueline e mais 13
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Bruno Voloch

Jaqueline está de volta.

A jogadora, que não viajou para os amistosos contra os Estados Unidos, treina em Saquarema normalmente e se prepara com o restante do grupo para o Grand Prix.

A ausência dela gerou uma série de comentários. Muitos maldosos e sem propósito algum.

Jaqueline só não acompanhou a seleção por causa do filho que estava adoentado. Como Murilo estava na Itália, o lado mãe falou mais alto, algo natural, e a atleta optou em ficar no país com o consentimento da comissão técnica.

Ainda sem time definido para a temporada 2014/15, a presença de Jaqueline é hoje  fundamental para a seleção.

Trata-se de uma jogadora completa e que domina todos os fundamentos.

Tenho convicção de que se estiver em forma será titular com sobras ao lado de Fernanda Garay nas pontas.

O Grand Prix será importante para que José Roberto Guimarães possa avaliar o atual estágio de Jaqueline. Jogar é essencial.

Diferente de 2013, os primeiros resultados da seleção em 2014 são pouco animadores, mas nada alarmante. Era um período de testes, observações, mas daqui em diante é bom o treinador pensar com a cabeça no mundial.

O Grand Prix deve ser aproveitado para tirar uma ou outra dúvida, mas basicamente o grupo das 14 jogadoras que estarão na Itália está definido.

E dentro dessa lógica, não dá para fugir do óbvio.

Jaqueline é nome certo, assim como Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaísa, Garay e Camila Brait, em tese o time titular ideal.

Tandara, Natália, ainda devendo, e Gabi são as opções de ataque. Monique tem surpreendido e deve brigar. Das 4, uma não fica.

Adenízia e a ‘intocável’ Carol são as primeiras opções de meio.

Fabíola deve ser a reserva imediata de Dani Lins.

O caso da levantadora é estranho. Ana sequer foi testada.

Andreia e Juciely sobram.

As 3 devem ser aproveitadas no Grand Prix. E só. É improvável que sobrevivam para o mundial.

Se for obrigado a levar duas líberos, como manda a regra, Léia deve ser incluída.

Só mesmo em caso de lesão o cenário será modificado.

 

 

 

 

 

 

 


Os bons tempos que não voltam mais
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Bruno Voloch

A liga mundial é passado.

A seleção brasileira de Bernardinho foca agora no campeonato mundial da Polônia. A competição acontecerá entre os dias 3 e 21 de setembro, ou seja, o técnico terá aproximadamente 5 semanas para treinar o time.

Apesar do vice-campeonato, não da para dizer que o desempenho tenha sido satisfatório.

O Brasil suou para se classificar, jogou 16 partidas e perdeu 8 vezes, sendo que 3 derrotas foram para o Irã, algo que jamais havia acontecido na história do vôlei brasileiro.

O Irã pode ter sido uma grata surpresa, terminou em quarto lugar, mas não pode vencer a seleção brasileira 3 vezes numa mesma edição. Não mesmo.

O Brasil viveu de altos e baixos. Viveu não, ainda vive, esse é o X da questão. O time sobrou contra a Rússia, caiu para o Irã, atropelou a Itália e perdeu para os Estados Unidos. Um interminável perde e ganha.

A geração atual tem potencial, mas tem se mostrado inoperante na hora da decisão.

O Brasil de Giba, Ricardinho, André Nascimento, Nalbert, Serginho, Gustavo e Dante tinha essa característica marcante. Crescia na final e era respeitado, algo que efetivamente não acontece com o grupo atual de Bruno, Mário Jr, Wallace, Lucarelli, Lucão e Sidão.

Basta lembrar as derrotas para a Rússia na olimpíada de 2012, liga mundial de 2013 e mais recentemente o vice diante dos Estados Unidos na Itália.

Desde o título mundial de 2010 foram 4 finais e 4 vices.

Difícil imaginar que Bernardinho tenha coragem de fazer mudanças para a reapresentação em Saquarema na semana que vem. Novidades zero.

Maurício, recuperado de contusão, reaparece.

Nossos concorrentes diretos renovam e apresentam caras novas como Sander, dos Estados Unidos. O Brasil se ressente e não tem peças de reposição.

Na final, uma simples alteração tática do técnico norte-americano ‘matou’ a seleção.

O time que entrou em quadra contra os Estados Unidos é o que temos de melhor na cabeça de Bernardinho.

Bruno e Wallace, Lucão e Sidão, Murilo e Lucarelli. Mario Jr de líbero.

O levantador está cada vez mais pressionado e ‘seco’ por um título. Vive também de altos e baixos e ainda não transmite a segurança necessária.

Sorte de Bruno é que Rapha desistiu de ser titular, algo esperado pelas cenário conhecido.

Wallace é hoje a melhor opção como oposto.

Sidão rendeu mais que Lucão, mas nenhum deles está ameaçado de perder a titularidade. Éder é uma boa opção, mas admiro muito o jogo de Isac. Aliás, não entendi a ausência dele.

Murilo ainda não está 100%. Evoluiu, mas está distante do Murilo campeão do mundo em 2010. É uma peça importante dentro e fora de quadra;

Lucarelli está voando, vende saúde e fundamental no esquema tático, leia-se, passe.

E Mario Jr ?

Bem esse segue intocável.

O que causa algum conforto é que Bernardinho, pra lá de perfeccionista, sabe que a seleção não está no ponto ideal.

Tornar esse grupo vencedor e acabar com a ‘síndrome do vice’ parece ser o maior desafio do técnico.

 

 

 

 

 

 

 

 


Formato mantido para 2015
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Bruno Voloch

Ary Graça, presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, acompanhou de perto as finais da Liga Mundial em Florença, na Itália.

O ex-mandatário da CBV assistiu a derrota do Brasil para os Estados Unidos por 3 a 1.

Apesar das denúncias recentes e muito diferente do que se imagina, Ary segue intocável e absolutamente prestigiado entre os conselheiros e integrantes da federação.

Bobagem gigantesca dizer que Ary ficou satisfeito com a derrota do Brasil de Bernardinho.

Ary já deixou claro inúmeras vezes e provou, via carta, que seu pedido de demissão aconteceu antes da suposta crise e simplesmente ignora as notícias que dão conta da participação do técnico nas denúncias.

O dirigente esbanjou satisfação sim, mas pelo sucesso da competição em 2014 e aproveitou a fase final para confirmar que o formato será mantido em 2015.

No ano que vem o torneio irá contar com 28 seleções, divididas em sete grupos de quatro.

O Brasil está no grupo A e terá Itália, Sérvia e Austrália como adversários.

Rússia, Estados Unidos, Polônia e Irã formam o grupo B.

A Bulgária foi rebaixada para o segundo escalão.

A Liga Mundial acontecerá entre 5 de junho e 26 de julho de 2015 e a FIVB ainda não definiu qual país receberá a fase final.