Contando ninguém acredita
Bruno Voloch
Só pode ser piada.
Quer dizer que o ‘novo regulamento’ da Superliga, criado pelos gênios que tocam a CBV, prevê rebaixamento e classificação automática para a edição seguinte.
Então tá.
Como que a CBV, diante do atual cenário, pode garantir que os 10 primeiros colocados irão manter seus projetos no esporte para 2015/16 ?
Não pode.
Como que a CBV, diante do atual cenário, pode garantir que novos penetras não jogarão a competição no ano seguinte ?
Não pode.
Como que a CBV, diante do atual cenário, pode falar em rebaixamento após o caso Voleisul ?
Não pode.
Como que a CBV, diante do atual cenário, quer que alguém acredite na Superliga B se os resultados dentro de quadra são deixados de lado por causa dos convidados de honra.
Não pode.
A volta dos 25 pontos não foi uma decisão da CBV e sim da FIVB, do mundo inteiro e resolvida ainda na segundo turno da temporada passada.
No ranking mandam os clubes, os tops de feminino e masculino, e os jogadores não opinam em nada. Fato. Triste, mas fato.
Jogo único na decisão não agrada nenhum dos clubes envolvidos.
Nenhum.
Acontece que são todos literalmente reféns da televisão e manda quem pode.
Optar em fazer a final em 3 jogos, perto do ideal, diga-se de passagem, é por conta própria.
A TV Globo só garante 1.