Thaísa é pule de 10
Bruno Voloch
Não dá para cravar quem será eleita a melhor jogadora do Grand Prix.
Mas se o Brasil é o grande favorito para conquistar pela décima vez o Grand Prix, me arrisco a dizer que com Thaísa não é diferente.
Quem me acompanha sabe o quanto sou crítico em determinadas escolhas da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, muitas vezes não só baseadas em critérios técnicos e sim políticos. Esse é o problema, ou era.
A chegada de Ary Graça mudou esse sistema. Ainda bem.
Thaísa, por tudo que apresentou até agora na competição, é a maior candidata a ganhar pela segunda vez consecutiva o prêmio de MVP do torneio.
Justíssimo por sinal.
A ausência da coreana Kim deixa o caminho ainda mais aberto para Thaísa.
Só mesmo a russa Kosheleva poderia ameaçar a central brasileira e mesmo assim a Rússia teria que jogar o fino da bola e disputar no mínimo a decisão.
Como a China jogará basicamente com o time reserva e a Turquia não tem tradição, não seria tão absurdo ver as russas brigando pelo título.
O Japão é sempre imprevisível.
Thaísa não.
É disparada a melhor jogadora do Brasil no Grand Prix. A mais regular.
Bicampeã olímpica e aos 27 anos de idade, Thaísa vive o ápice da carreira.
Madura, experiente e fundamental para a seleção brasileira.
Ninguém merece mais do que ela o título de MVP em 2014.