Literalmente, Giba acaba dançando
Bruno Voloch
Aos 37 anos, Giba não sabe se vai ou se fica.
O desempenho nas últimas temporadas parece não ter sido o suficiente para o ex-jogador se dar conta de que não consegue jogar mais em alto nível.
A imagem que ainda sobressai é de uma carreira vitoriosa e recheada de títulos. Ainda, porque Giba insiste em brigar com a realidade.
Bolívar, na Argentina, a aventura nos Emirados Árabes, onde foi dispensado, e a passagem apagadíssima por Taubaté, são os exemplos mais recentes.
Giba deixou o clube falando poucas e boas sobre Ricardo Navajas. O ex-técnico é polêmico, exigente, de difícil convívio, mas estava coberto de razão nas decisões que foi obrigado a tomar. Foi apenas profissional.
O ex-jogador se queixa de que nenhum clube no Brasil fez proposta para a atual temporada. Não entende.
Não se trata de desrespeito ou coisas do gênero. O brilhante passado como atleta não obrigada nenhum time a se interessar por Giba. Hoje a realidade é outra e Giba não tem mais saúde para acompanhar o ritmo atual.
A Olimpíada de Londres, que caiu do céu para Giba, por causa da 'família Bernardinho', foi o exemplo clássico.
Notícias dão conta de que ele tem propostas do exterior. A mais forte vem da Polônia, do modesto Cuprun Lubim.
Giba fala ainda em Itália e Rússia, mas duvido muito que seu destino seja um desses dois países.
A realidade de Giba aponta para a Dança dos Famosos. E só.