Jaqueline e mais 13
Bruno Voloch
Jaqueline está de volta.
A jogadora, que não viajou para os amistosos contra os Estados Unidos, treina em Saquarema normalmente e se prepara com o restante do grupo para o Grand Prix.
A ausência dela gerou uma série de comentários. Muitos maldosos e sem propósito algum.
Jaqueline só não acompanhou a seleção por causa do filho que estava adoentado. Como Murilo estava na Itália, o lado mãe falou mais alto, algo natural, e a atleta optou em ficar no país com o consentimento da comissão técnica.
Ainda sem time definido para a temporada 2014/15, a presença de Jaqueline é hoje fundamental para a seleção.
Trata-se de uma jogadora completa e que domina todos os fundamentos.
Tenho convicção de que se estiver em forma será titular com sobras ao lado de Fernanda Garay nas pontas.
O Grand Prix será importante para que José Roberto Guimarães possa avaliar o atual estágio de Jaqueline. Jogar é essencial.
Diferente de 2013, os primeiros resultados da seleção em 2014 são pouco animadores, mas nada alarmante. Era um período de testes, observações, mas daqui em diante é bom o treinador pensar com a cabeça no mundial.
O Grand Prix deve ser aproveitado para tirar uma ou outra dúvida, mas basicamente o grupo das 14 jogadoras que estarão na Itália está definido.
E dentro dessa lógica, não dá para fugir do óbvio.
Jaqueline é nome certo, assim como Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaísa, Garay e Camila Brait, em tese o time titular ideal.
Tandara, Natália, ainda devendo, e Gabi são as opções de ataque. Monique tem surpreendido e deve brigar. Das 4, uma não fica.
Adenízia e a 'intocável' Carol são as primeiras opções de meio.
Fabíola deve ser a reserva imediata de Dani Lins.
O caso da levantadora é estranho. Ana sequer foi testada.
Andreia e Juciely sobram.
As 3 devem ser aproveitadas no Grand Prix. E só. É improvável que sobrevivam para o mundial.
Se for obrigado a levar duas líberos, como manda a regra, Léia deve ser incluída.
Só mesmo em caso de lesão o cenário será modificado.