Do quinto ao oitavo lugar
Bruno Voloch
Brasília, penetra da última superliga, mudou.
O time manteve a base e o tripé formado pelas experientes Elisângela, Érika e Paula Pequeno.
Mesmo sem o mesmo alcance financeiro dos clubes grandes, Sergio Negrão foi criativo e ganhou alternativas interessantes.
Na extensa lista de contratações, até porque nem todas podem ser consideradas reforços, Michelle Pavão, Pri Heldes e Angélica são as maiores apostas.
Michelle é realidade e se de fato jogarem as melhores, será titular.
Angélica é uma boa promessa. Só isso. Desde que foi operada, não conseguiu ser a mesma jogadora dos tempos de Praia Clube. Esse é grande desafio da jogadora.
O 'penetra' Brasília sofreu na temporada passada sem levantadora.
As chegadas de Pri Heldes e Ananda dão finalmente o toque de qualidade no setor, algo que ficou muito distante nas mãos das antecessoras.
Se forem bem trabalhadas, ambas podem e devem render muito. São duas atletas jovem, de potencial, inteligentes e com características semelhantes.
Roberta, ex-São Caetano, traz boas referências para o meio.
Da Alemanha chega a também central Barbara Wezorke.
Honestamente não lembro da líbero Érika Mini, mas a equipe está bem entregue com Verê.
Seria a mesma que defendeu Macaé anos atrás ?
A expectativa pelo elenco formado e as contratações é de que Brasília possa fazer uma campanha superior ao do primeiro ano. Pode até ser, especialmente pela instabilidade marcante de Sesi e Praia Clube. Essa aliás é a esperança também do Pinheiros, de Wagão.
Normalmente porém, se Praia e Sesi não ajudarem, é que Brasília dispute de quinto à oitavo lugar.