Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2014

Joycinha rejeita propostas do Brasil e continua na Coreia do Sul
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Bruno Voloch

Apesar de ter recebido várias sondagens do vôlei brasileiro, Joycinha continuará mais uma temporada na ásia.

A jogadora renovou contrato com o KGC Ariels Daejeon da Coreia do Sul.

‘Recebi alguns convites de times brasileiros mas preferi dar continuidade ao meu trabalho na Coreia. Fui muito valorizada, tenho um ótimo ambiente e ajudei meu time a conquistar a terceira colocação no campeonato, algo inédito para o Daejeon’.

Antes de se transferir para a Coreia, Joycinha passou pelo Fakel, da Rússia.

A ex-jogadora da seleção brasileira está com 29 anos e passou por Minas, Rio, Pinheiros e o extinto Vôlei Futuro de Araçatuba.

Joycinha, que foi a terceira maior pontuador do campeonato nacional, está de férias no Brasil e de São Paulo confirmou ao blog que quase foi parar no Azerbaijão:

‘O Baku se interessou também, mas estou adaptada ao meu clube e ao país. Agradeci, mas a minha decisão já foi tomada’.

Joycinha chegou a estar na lista das 14 inscritas para a Olimpíada de Pequim em 2008. A última convocação aconteceu em 2012.


Kristin se despede e Campinas prioriza renovações de Natália e Tandara
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Bruno Voloch

Campinas trabalha rápido e já com a cabeça na temporada 2014/15.

Conforme o blog antecipou e o próprio José Roberto Guimarães confirmou dias depois, o treinador tricampeão olímpico deixa o cargo.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/03/05/jose-roberto-guimaraes-deixa-campinas-e-sera-exclusivo-da-selecao/

A tendência é que Paulo Coco dê continuidade ao trabalho. O projeto, segundo consta, não corre risco de ser abortado.

O clube trabalha para acelerar as renovações de contrato de Natália e Tandara, essa pretendida pelo Rio.

A norte-americana Kristin Hildebrand antecipou a decisão que a comissão técnica havia tomado e tratou de se despedir nas redes sociais.

As líberos Michelle e Teny não aprovaram e devem ser dispensadas. Tássia, que jogou pelo Praia Clube, é um dos nomes cotados.


Filipe admite “gosto especial’ por conquista e sonha com seleção brasileira
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Bruno Voloch

Sofrimento, alegria e esperança.

Filipe brilhou na decisão entre Sada/Cruzeiro e Sesi e conquistou mais um título pelo clube mineiro.

O jogador conversou rapidamente com o blog e disse que pretende permanecer, mas o assédio tem sido grande:

‘Estou estudando algumas ainda, mas posso dizer que as mais concretas são da Polônia e Rússia. Aqui no Brasil fizeram alguns contatos, porém nada oficial’.

Aos 34 anos e na quarta temporada no Cruzeiro, Filipe falou da emoção que sentiu ao ganhar o campeonato no Mineirinho pela primeira vez:

‘Realmente sensacional. É uma sensação de mais um ano de trabalho árduo e de muita dedicação e entrega. É o título que faltava para a gente, em casa e com ginásio do Mineirinho lotado. Foi muito especial mesmo, poder trazer alegria para 8 milhões de apaixonados pelo Cruzeiro, alegria para meus familiares e uma realização pessoal mesmo, de ter jogado bem, de ter já feito história nesse time.’

Perguntado se ainda pensa em ser convocado para a seleção, o jogador mostrou otimismo e confessa não ter mágoa por nunca ter tido oportunidade:

‘Mágoa não, pois eu ainda sinto que é possível fazer parte desse grupo. Eu acho que eu posso estar lá.

Penso nisso até hoje. Trabalho todos esses anos para ter uma oportunidade e ainda não desisti. E com todo o respeito aos atletas que lá estão, vejo que eu não decepcionaria ninguém. É um sonho mesmo e sinto que está próximo. É como eu falei. Nesses últimos 4 anos de conquistas aqui no Sada/Cruzeiro, meu vôlei também cresceu e acompanhando toda a seleção, sinto que poderia estar junto daquele grupo. Penso que nunca é tarde para ter uma oportunidade’.

O atleta contou ao blog como comemorou o título brasileiro:

‘Comemorei muito com a minha família, com minha esposa e filhos. Meu pai que sempre está do meu lado juntamente com meus irmãos. Infelizmente a minha mãe não pode comparecer por problemas de saúde, mas dediquei muito a ela essa vitória. É uma guerreira pois está enfrentando uma batalha contra um câncer’.

Rodado e com passagens por Sesi, Campinas e a extinta Cimed, Filipe não esconde que essa conquista teve um sabor especial:

‘Claro que sim. Para mim teve um gosto muito especial mesmo, justamente por vencer uma equipe com tantos jogadores de seleção brasileira.’ O atacante voltou a falar em superação, do drama familiar e contou detalhes da semifinal contra o Minas:

‘A semifinal foi barra. Minha mãe em casa, eu ajudando a levar em médicos, ficando em hospital, enfim, cabeça estava a mil, mas graças a Deus, juntamente com minha família, consegui superar e me motivar ainda mais para a conquista desse título. Superação mesmo’.

Filipe comentou a diferença do Cruzeiro para os demais clubes:

‘É um time que parece não conhecer ainda seus limites. E o Filipe também não’.


Título do Cruzeiro traz à tona velha polêmica
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Bruno Voloch

William foi eleito o MVP da decisão da superliga e considerado o melhor levantador da competição.

Não foi a primeira vez e certamente não será a última.

O título do Cruzeiro traz à tona uma velha e conhecida polêmica.

A exibição quase perfeita do jogador na final diante do Sesi deixa boa parte dos torcedores inconformados com o não aproveitamento de William na seleção.

Existem aqueles, e não são poucos, que defendem Bruno Rezende como titular inquestionável.

Rafa, que pode voltar ao Trentino da Itália, tem sido pouco citado.

Murilo Radke é uma promessa e pode ser testado em breve.

Bruno, William, Rafa e Murilo.

Virtudes, vícios e defeitos.

Nenhum deles é unanimidade. Longe disso.

Bernardinho deve muito em breve divulgar nova relação com os nomes dos jogadores que atuam no exterior e os atletas envolvidos na final da superliga.

Será mais uma temporada de dúvidas e questionamentos sobre quem é o levantador ideal para a seleção brasileira.

 


Bruno Rezende frustra Sesi e Campinas e anuncia que fica no Modena
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Bruno Voloch

Bruno Rezende não voltará ao vôlei brasileiro e ficará no Modena.

Pelo menos foi o que o levantador titular da seleção brasileira disse em entrevista após a derrota para o Macerata, terceira seguida, que ficará no clube para a temporada 2014/15. Se irá cumprir com a palavra é outra questão.

O resultado eliminou o Modena da competição.

A decisão de Bruno frustra Sesi e Campinas. Os dois times tinham interesse na contratação do jogador.

Essa é a segunda passagem do atleta pelo Modena.

Em 2011, após a extinta Cimed cair nas quartas de final da superliga, Bruno aceitou a proposta e defendeu a equipe nos playoffs do campeonato. Era a primeira vez que o levantador atuava no exterior.

A crise no RJX levou Bruno novamente ao Modena em janeiro desse ano. Com 4 meses de salários atrasados, o jogador optou em voltar ao vôlei europeu.

Se mantiver a palavra e o que disse aos jornalistas italianos ainda em quadra, Bruno faria finalmente a primeira temporada completa no Modena.


Marcelo Mendez é do Cruzeiro até 2016
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Bruno Voloch

O Sada/Cruzeiro terá Marcelo Mendez como treinador até 2016.

Desde 2009 no clube, o técnico assinou contrato tem contrato válido pelos próximos 2 anos. A confiança no projeto é tão grande que a esposa e os 3 filhos deixaram a Argentina e estão morando em Belo Horizonte.

Após a conquista do bicampeonato da superliga, Marcelo terá pouco tempo de descanso.

Entre os dias 5 e 10 de maio, o Cruzeiro defenderá o título mundial e novamente diante da torcida e no Mineirinho, palco da final contra o Sesi.

O mundial contará com a participação de oito times. Além do atual campeão Cruzeiro, já estão confirmados o russo Belogorie Belgorod, que conquistou a Champions League e o UPCN, vice-campeão sul-americano.

 


Macerata confirma favoritismo e elimina Modena, de Bruno Rezende, na Itália
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Bruno Voloch

A temporada 2013/14 está perto do fim para Bruno Rezende.

O Modena, do levantador titular da seleção, caiu pela terceira vez seguida para Macerata e foi eliminado do campeonato italiano.

Assim como nas duas primeiras partidas da série, o jogo terminou 3 a 0 para o Macerata.

Bruno jogou os 3 sets e fez 1 ponto. O polonês Kurek foi o destaque com 15 pontos.

Na outra semifinal, o Piacenza fez valer o fator casa, ganhou de 3 a 2 do Perugia e abriu 2 a 1 na série. Na quarta-feira, dia 16, os times voltam a jogar em Perugia.

 

 

 


Dante é campeão no Japão, Rapha na Turquia e Karine na Suíça
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Bruno Voloch

O fim de semana foi de vitórias para o vôlei brasileiro.

No Japão, Dante conquistou o título da Premier League pelo Panasonic Panthers. Na decisão, a equipe do ex-jogador da seleção derrotou o JT Thunders por 3 sets a 2.

Quem também comemorou título no Japão foi Cibele. O Hisamitsu fez 3 a 1 no Okayama e ganhou o campeonato japonês pela segunda vez consecutiva.

Na Europa, o Fenerbahçe, de Fernanda Garay, esteve muito perto de vencer a Copa da Turquia.

Na final, o time chegou a estar vencendo o Vakifbank por 2 a 0, mas sofreu a virada e caiu por 3 a 2 ficando assim com o vice-campeonato.

Ainda na Turquia, pelo masculino, o  Halkbank, time do levantador Rapha, ganhou a Copa Turca ao vencer o Fenerbahçe, do brasileiro Thiago Alves, por 3 a 2.

Na Suíça, o Volero Zürich, da levantadora Karine, ex-Osasco, foi campeão nacional ao bater o Koniz por 3 a 0.

 


Tríplice coroa e crônica de um título anunciado
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Bruno Voloch

Crônica de um título anunciado.

Campeão do mundo, campeão sul-americano e novamente campeão brasileiro

Difícil, muito difícil encontrar adjetivos para o Sada/Cruzeiro.

O título da superliga está muito bem entregue e não poderia ficar em melhores mãos.

Era natural que o atual campeão mundial vencesse também o campeonato brasileiro. Venceu. Aliás ganhou o melhor, aquele que foi formado para ser campeão

23 vitórias e 4 derrotas.

A campanha, tamanha a superioridade técnica, teve um número excessivo de derrotas. Mas o Cruzeiro foi soberano, especialmente nos playoffs onde simplesmente não tomou conhecimento dos adversários que encontrou pela frente, inclusive o Sesi na final.

Na decisão, com Mineirinho lotado, a torcida fez um lindo espetáculo e os jogadores retribuíram dentro de quadra.

3 a 0 com sobras.

O Cruzeiro foi impecável e não deu chances ao Sesi. Não mesmo.

William foi novamente perfeito na distribuição e o entrosamento com Wallace fez a diferença como de costume. Leal mostrou força no ataque e Éder coragem no saque.

O Sesi teve viveu de lampejos e abusou dos erros. Só isso.

Acuado, perdeu Lucarelli e Renan que sentiram nitidamente a pressão. Pacheco tentou de tudo, mas o cenário se manteve e o time completamente dominado pelo Cruzeiro.

Murilo esteva apagadíssimo e nem Lucão conseguiu jogar. Nem ele, nem ninguém.

Do outro lado, a decisão consagrava Filipe, melhor em quadra.

Atuação soberba sob comando do sempre eficiente William.

Jogador pouco badalado, essencial no sistema tático do time e que viveu seu dia de herói no Mineirinho.

Cruzeiro avassalador, título incontestável e Filipe nota 10.

Ao Sesi restou se contentar com o vice, posição honrosa em se tratando de Cruzeiro como adversário na final.

 


Saque e passe definem e colocam Rio na final pela décima vez
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Bruno Voloch

Nem Fofão, muito menos Brankika.

No duelo entre Bernardinho e José Roberto Guimarães, o saque e o passe, fundamentos básicos do vôlei, definiram a semifinal entre Rio e Osasco e colocaram o time carioca na decisão.

Faltou técnica e sobrou emoção no jogo que definiu o Rio finalista da superliga feminina pela décima vez consecutiva.

Agressivo, Campinas mandou no primeiro set. A sérvia Brankika foi literalmente caçada em quadra e não andou. Claudinha atuou com simplicidade, inteligência, percebeu o bom rendimento de Natália e o resultado foi uma vitória tranquila por 21/12.

Mas era só o começo.

O Rio devolveu na mesma moeda.

A recepção de Campinas, com Walewska insistentemente fazendo a função de passadora, impediu o time paulista de jogar e o atual campeão brasileiro virou a partida com facilidade.

Carol já se destacava aquela altura.

No quarto set, Zé Roberto mudou o panorama do jogo que caminhava para um 3 a 1. Pri Heldes entrou bem no saque e Gattaz na rede. Campinas redescobriu Brankika no passe e sobreviveu graças aos ataques de Tandara.

Claudinha, depois de uma bronca histórica ainda no terceiro set, fez a oposta jogar, leu a rede adversária e Campinas levou merecidamente a decisão para o quinto set.

Era nítido o nervosismo em quadra.

Jogo decidido em detalhes.

Mesmo abrindo 14/10, o Rio teve a partida nas mãos, mas não teve competência para fechar e sofreu desnecessariamente.

O passe, novamente o passe, foi o grande vilão de Campinas e originou o décimo sexto ponto do Rio.

Campinas deixa a competição com a sensação de que poderia ter ido além, porém dependeu exclusivamente de Tandara, disparada melhor jogadora do time na competição e pagou pelo sistema de recepção fraco e vulnerável.

No Rio, a jovem Carol roubou a cena e foi a grande protagonista. Brankika não foi a mesma de Campinas, mas rodou a bola mais importante do jogo que deu o décimo quinto ponto ao time no quinto set.

Em resumo, o saque e passe definiram o resultado da partida e colocaram o Rio na final pela décima vez.