Unilever agradece e cumpre papel de campeã
Bruno Voloch
Dessa vez quase não teve sofrimento e o grande rival Osasco pelo caminho. Exceção feita ao apagão no terceiro set, a Unilever sobrou e conquistou o bicampeonato brasileiro.
O desfecho foi exatamente o mesmo da temporada passada, enredo que aliás se repete pela nona vez, mas agora com uma diferença.
Na 'final dos sonhos' contra, o time de Bernardinho atuou como autêntico vencedor e fez 3 a 1 no Sesi mostrando a real diferença entre as equipes.
Bernardinho tinha razão e o blog agradece a referência em rede nacional.
Acontece que time realmente não era o favorito e não tinha o melhor time no papel, pelo contrário. Osasco e Campinas gastaram mais, formaram elencos milionários, mas ficaram pelo caminho.
O Rio porém cumpriu o papel de campeão, dessa vez sem destaques individuais.
Carol e Gabi, curiosamente as mais jovens, talvez tenham sido as melhores. Brankika resolveu no fim do quarto set, assim como havia feito desde o início dos playoffs.
Mas não era preciso muita coisa para vencer o Sesi. Não mesmo.
Bernardinho, malandro e inteligente, jogou como sempre a responsabilidade para os adversários, casos de Campinas e Sesi.
Pobre do Sesi que acreditou.
Inocente até na incerteza sobre o aproveitamento de Fofão e que a jogadora seria dúvida para a final.
Fofão, que desequilibrou nos jogos contra Campinas, foi até discreta na decisão, mas eficiente como de costume. Deu certo. Com planejamento voltado para os playoffs, a comissão técnica do Rio fez Fofão jogar quando precisou.
Fato é que a semifinal contra Campinas foi a verdadeira decisão e até um dos confrontos contra o Pinheiros foi mais complicado do que a partida final.
O Sesi tremeu, sentiu nitidamente a pressão típica de um clube que não está acostumado a final e muito menos ser campeão. Caiu como era esperado.
O Rio se acostumou a ser campeão e cumpriu seu papel com extrema naturalidade.