Tríplice coroa e crônica de um título anunciado
Bruno Voloch
Crônica de um título anunciado.
Campeão do mundo, campeão sul-americano e novamente campeão brasileiro
Difícil, muito difícil encontrar adjetivos para o Sada/Cruzeiro.
O título da superliga está muito bem entregue e não poderia ficar em melhores mãos.
Era natural que o atual campeão mundial vencesse também o campeonato brasileiro. Venceu. Aliás ganhou o melhor, aquele que foi formado para ser campeão
23 vitórias e 4 derrotas.
A campanha, tamanha a superioridade técnica, teve um número excessivo de derrotas. Mas o Cruzeiro foi soberano, especialmente nos playoffs onde simplesmente não tomou conhecimento dos adversários que encontrou pela frente, inclusive o Sesi na final.
Na decisão, com Mineirinho lotado, a torcida fez um lindo espetáculo e os jogadores retribuíram dentro de quadra.
3 a 0 com sobras.
O Cruzeiro foi impecável e não deu chances ao Sesi. Não mesmo.
William foi novamente perfeito na distribuição e o entrosamento com Wallace fez a diferença como de costume. Leal mostrou força no ataque e Éder coragem no saque.
O Sesi teve viveu de lampejos e abusou dos erros. Só isso.
Acuado, perdeu Lucarelli e Renan que sentiram nitidamente a pressão. Pacheco tentou de tudo, mas o cenário se manteve e o time completamente dominado pelo Cruzeiro.
Murilo esteva apagadíssimo e nem Lucão conseguiu jogar. Nem ele, nem ninguém.
Do outro lado, a decisão consagrava Filipe, melhor em quadra.
Atuação soberba sob comando do sempre eficiente William.
Jogador pouco badalado, essencial no sistema tático do time e que viveu seu dia de herói no Mineirinho.
Cruzeiro avassalador, título incontestável e Filipe nota 10.
Ao Sesi restou se contentar com o vice, posição honrosa em se tratando de Cruzeiro como adversário na final.