Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2014

Xandó fala em faxina na CBV, ganância, ironiza Ary e apoia Bernardinho
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Bruno Voloch

A crise no vôlei brasileiro ainda causa grande indignação. Os representantes da geração de prata, aqueles que de fato abriram as portas e fizeram nosso esporte ser reconhecido mundialmente, quebraram o silêncio.

Xandó, 52 anos, fez questão de falar sobre o assunto. Procurado pelo blog, disse não estar surpreso com os acontecimentos, diz que falta transparência, sobre ganância, fala com mágoa do atual presidente da FIVB, Ary Graça e diz que Bernardinho não pode ser prejudicado por denunciar o esquema.

Como reagiu a esse escândalo todo envolvendo CBV e BB ?

Temos que isentar o BB desta questão, acredito que se fosse outro patrocinador iria acontecer até em proporções maiores. Você acompanha o voleibol de anos, sabe que este assunto apenas mudou os valores. Nos anos 80 onde tudo começou este assunto nunca foi transparente, foram inúmeros eventos e jogos vendidos, exemplo o jogo do Maracanã com TV aberta ao vivo, publicidade estática e bilheteria para mais de 90 mil pessoas. Onde foi parar este dinheiro e os valores do negócio ? Depois vieram com o incêndio na CBV onde foi queimado cópias de contratos e documentos importantes. As empresas promotoras dos eventos também foram se dissolvendo e não tem cópias dos contratos com a CBV. Enfim, tudo muito nebuloso.

Você conhece bem o Ary Graça ? Qual sua relação com ele ? 

Conheço o Ary de oi, bom dia e boa tarde, quando encontro em algum evento. Nenhuma relação, aliás, para ele nossa geração não existiu. Ele solta em suas brincadeiras frases:  “A história só fala dos vencedores” ou seja, medalha de prata é perdedor.

No fundo os responsáveis serão punidos ?  

Temos que trabalhar para que aconteça algo e que mude este conceito administrativo. Ninguém pode ser dono do voleibol no Brasil

Como você se sente diante de tal cenário ? 

Não fiquei surpreso, esperava por este momento, sabia que ainda ia ver isto acontecer. Não se deve brincar com coisa séria, a ética, o respeito e os valores primordiais devem prevalecer. Desrespeitaram por ganância e poder.

O Xandó foi sempre um cara que levantou a bandeira da independência no vôlei e ficou marcado. Como reage a isso ? Será que foram injustos com vc ?

De fato, tentei na época este status de revolucionário, porém, me vi sozinho em muitas ocasiões. Tirei meu time de campo, deletei o voleibol e fui fazer coisas mais interessantes que durante minha juventude não tive tempo para fazer. Hoje estou de volta ao voleibol, trabalho com surdos e estamos iniciando um trabalho muito interessante e desafiador.

E a participação do Bernardinho ? 

Confiamos amplamente no Bernardo, José Roberto, Renan, Radamés e queremos mudança no comando da CBV. Existem leis no país referente à responsabilidade administrativa, a entidade tem que sair isenta deste assunto, quem tem que prestar esclarecimentos e contas são os gestores da CBV. Comprovando as irregularidades, medidas severas deverão ser adotadas contra os envolvidos. O voleibol não pode ser prejudicado muito menos o Bernardo por denunciar o esquema.

E como fica a CBV diante dos jogadores ?

A CBV como entidade fica como esta, os gestores envolvidos que precisam se pronunciar e pedir desculpas aos atletas, patrocinadores e imprensa. Não tem clima para continuar, hora da faxina.

Hoje, como empresário, vc investiria no vôlei ?

Com outras pessoas no comando, sim. O voleibol não pode sair manchado neste assunto. Vamos fazer uma corrente positiva por mudanças, os atletas querem, entidades filiadas querem, a mídia quer e os empresários aguardam mudanças para novos investimentos.


Crise no time de Eike Batista motivou denúncias de Bernardinho
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Bruno Voloch

As irregularidades em contratos de patrocínios na CBV não vieram à tona por acaso.

A crise financeira do antigo RJX, do grupo, EBX, de Eike Batista, contribuiu e tem ligação direta com o escândalo envolvendo Ary Graça, atual presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

O relacionamento entre Ary e Bernardinho nunca foi dos melhores e se arrasta desde os tempos da extinta equipe de vôlei feminino da Supergasbrás no Rio de Janeiro na década de 90 onde Ary era o responsável jurídico da empresa.

Os resultados incontestáveis e os títulos na seleção seguravam Bernardinho no cargo e obrigavam Ary a não trocar o treinador.

Após a derrota na final olímpica de 2012, Ary tentou sem sucesso mexer na comissão técnica

A crise entre os dois piorou desde a criação do RJX, de Eike Batista.

Bernardinho, como é de conhecimento geral no meio do vôlei, ajudou na formação do projeto e na montagem do time desde a fundação em abril de 2011. Jogadores como Marlon, Dante, Lucão e Théo, até então da seleção brasileira, vieram para o Rio de Janeiro.

José Inácio Salles, homem de confiança de Bernardinho na seleção, é o atual presidente do RJ Vôlei, nome usado desde a saída da empresa de Eike.

O RJ Vôlei ainda planeja entrar na justiça contra a OBX pela empresa ter abandonado o projeto sem aviso prévio.

Diante da caótica situação financeira desde agosto de 2012, Bernardinho pediu inúmeras vezes ajuda ao então presidente da CBV, Ary Graça. O dirigente negou. O técnico alertou que alguns atletas, incluindo o filho Bruno, poderiam deixar o país o que seria diretamente prejudicial para a seleção brasileira. Ainda assim, Ary não se sensibilizou.

A debandada foi inevitável.

Leandro Vissoto e Thiago Alves, jogadores campeões mundiais e prata na olimpíada de Londres, abandonaram o barco.

Bernardinho foi responsável, deu aval para a contratação e convenceu Vissoto, que estava jogando no exterior, para atuar no clube. O técnico ainda encaixou Rodrigão no projeto, mas o mesmo durou pouco no clube e desistiu sem retorno financeiro.

Pacientemente, Bernardinho agiu nos bastidores, conforme informações reveladas pelo blog do companheiro Erich Betting, e aproveitou sua influência com a antiga cúpula da CBV. Reuniu documentos, informações e usou de ‘amizades’ fora da quadra para não se comprometer e detonar o caso indiretamente.

O técnico, nega os fatos, não admite, o que é natural, mas teve participação decisiva no vazamento das denúncias de irregularidades na CBV.

Uma fonte ligada ao ex-mandatário do vôlei brasileiro, Ary Graça, confirmou ao blog:

‘Eles nunca se cruzaram, mas eram obrigados a conviver. Um porque mandava, o outro porque ganhava. O Bernardo já estava p… com a situação e o descaso com o RJX foi o limite’.

Diante do cenário, Bernardinho foi ganhando terreno e passou a exigir mudanças. Prova disso foi a chegada de Renan, revelada pelo blog em primeira mão semanas antes e só depois confirmada pela entidade.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/10/22/bernardinho-indica-cbv-acata-e-renan-assume-superliga/

Depois, não parou mais e vieram Radamés Lattari, Leila e Neuri Barbieri, esse na vaga de Marcos Pina, na superintendência da entidade, antigo desafeto de Bernardinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O RJX, que recentemente conquistou a superliga, deve diminuir o investimento e está procurando parceiros.

A empresa não admite oficialmente, mas esse é o cenário atual.

A OSX, do grupo EBX, de Eike Batista, acumulou prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012. Semana passada, o grupo demitiu cerca de 80 funcionários.

Ainda não se fala em crise abertamente no vôlei, mas a tendência é que os gastos sejam reduzidos em 40% e somente uma parceria com novos investidores poderia garantir a manutenção do projeto em alto nível.

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acumulou prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012. Semana passada, o grupo demitiu cerca de 80 funcionários.

Ainda não se fala em crise abertamente no vôlei, mas a tendência é que os gastos sejam reduzidos em 40% e somente uma parceria com novos investidores poderia garantir a manutenção do projeto em alto nível.

Bernardinho sempre esteve ligado diretamente ao projeto do RJX

 

Bernardinho, atual treinador da Unilever e da seleção masculina, teve participação direta de irregularidades em contratos de patrocínios na CBV


Duas certezas, duas dúvidas
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Bruno Voloch

8 times, 8 jogos no mínimo e duas certezas:

Osasco e Campinas serão semifinalistas da superliga.

A campanha de Osasco é espetacular. 100% de aproveitamento e uma superioridade inquestionável pelo menos nos números. O adversário nas oitavas de final não poderia ser melhor. O penetra Brasília não oferecerá resistência. É vaga certa.

Campinas terá pela frente São Caetano. Time muito bem treinado por Hairton Cabral e grande revelação do campeonato. O sétimo lugar na fase de classificação foi surpreendente. São Caetano com orçamento infinitamente inferior ao de Brasília e Barueri, eliminado, atingiu o objetivo inicial e não resistirá.

Se Osasco e Campinas são certos, o mesmo não se pode dizer de Rio, Sesi, Praia Clube e Pinheiros.

No confronto entre Sesi e Praia Clube, o favoritismo em tese é do Sesi, atual campeão sul-americano. O time fez dois turnos completamente distintos, subiu muito de produção após a inesperada vitória contra Osasco e ganhou confiança. Fabiana atravessa ótima fase. Mas o Sesi ainda é uma grande incógnita. Ivna tem sido uma gratíssima surpresa.

O Praia segue irregular, inconstante e Spencer Lee não conseguiu encontrar a escalação ideal. A equipe anda sem confiança, mas tem bons valores individuais que podem decidir o duelo contra o Sesi.

O Rio deu sorte. O Pinheiros da temporada passada era mais forte, mais resistente e difícil de ser batido. A tradição deixa o Rio como leve vantagem. O Rio irá mesmo de Roberta e sofre demais com problemas na recepção, onde nem Fabi tem dado jeito, uma vez que não pode passar a quadra toda. O Rio, assim como o Praia, perdeu a confiança, característica marcante nos últimos anos. As ponteiras oscilam demais e Sarah Pavan não é nem sombra da jogadora de 2012/13.

O Pinheiros não fica atrás. Arrancou bem, mas não convenceu. O time de Wagão depende demais de Andreia. Quando ela não joga, a coisa dificilmente anda. O Pinheiros não costuma se entregar fácil, já teve mais volume de jogo e andou deixando escapar sets inesperados para os pequenos.

Na teoria, Sesi e Rio passariam. Na prática, Praia e Pinheiros são azarões.

Certeza mesmo é a presença de Osasco e Campinas. Nesse caso, não tem erro.

 


Gamova faz história e leva Dínamo Kazan ao título da Champions League
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Bruno Voloch

Ekaterina Gamova segue fazendo história no vôlei mundial.

Sob comando dela, eleita MVP, o Dínamo Kazan, da Rússia, derrotou o Vakifbank, da Turquia, por 3 a 0 e conquistou pela primeira vez o título da Champions League. As parciais foram de 25/23, 25/11 e 25/23.

A decisão aconteceu em Baku, no Azerbaijão.

Gamova foi a maior pontuadora, fez 21 pontos, o ponto decisivo e foi eleita a melhor em quadra. A norte-americana Jordan Larson fez 16.

O Vakifbank, que lutava pelo bicampeonato, teve que se contentar com o prêmio individual de Carolina Costagrande, eleita melhor recepção do campeonato.

Ekaterina Gamova foi a maior pontuadora, A tailandesa Nootsara Tomkom, do Rabita Baku, surpreendeu e recebeu o prêmio de principal levantadora.

A dominicana Brenda Castillo, também do Rabita, terceiro colocado, ganhou como líbero.

Antonella Del Core, companheira de Gamova no Dínamo, teve o saque mais eficiente. Jordan ganhou no bloqueio e Neslihan Demir, do Eczacibasi da Turquia, quarto colocado, melhor ataque.

O Dínamo garantiu vaga no mundial de clubes.

Além das russas, o Sesi, campeão do sul-americano, e o Volero Zurich, estão confirmados na competição que será jogada na Suíça em maio.

 

 


Nova cirurgia pode selar fim da parceira entre Herrera e Praia Clube
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Bruno Voloch

Acabou a temporada 2013/14 para a cubana Herrera.

A jogadora do Praia Clube passará por uma artroscopia na semana que vem e não jogará mais pelo clube mineiro.

No fim de 2012, Herrera rompeu os ligamentos do joelho e ficou quase 8 meses longe das quadras. Ainda assim, clube e atleta optaram em renovar contrato.

O atual compromisso da cubana com o Praia vai até maio.

Considerada um dos ícones do projeto em Uberlândia, Herrera, apesar de todo apoio e estrutura do Praia, não conseguiu render o esperado durante a competição e jamais se firmou.

A nova cirurgia pode significar o fim da parceria.


Confiança de Adenízia, estrela de Gabi e o choro de Juciely
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Bruno Voloch

Tem sido dura a nova realidade do Rio de Janeiro.

Acostumado com os primeiros lugares, o time, atual campeão brasileiro, foi novamente presa fácil nas mãos do rival Osasco.

A equipe mostrou relativa resistência apenas no primeiro set quando Carol foi para o saque e o Rio marcou inacreditáveis 7 pontos consecutivos. Se Carol brilhou de um lado, Luizomar arrumou Osasco do outro com a entrada da sempre eficiente Gabi na vaga da instável Caterina.

Adenízia, diferente do que pronunciara os assistentes de Bernardinho, mostrou confiança no saque, não errou, como se previa na provocação captada pelos microfones e colaborou para a virada. No fim prevaleceu Osasco com 24/22.

No segundo set Osasco errou bem menos, a recepção do Rio voltou ao normal, ou seja, vulnerável e insegura, e a superioridade paulista ficou ainda mais evidente. O time passeou e ganhou com folga por 21/11.

Bernardinho voltou com Regiane e Natasha para o terceiro set. O cenário porém seguiu rigorosamente igual. O Rio continuou irregular, com Roberta correndo para arrumar o passe e cobrança exagerada da comissão técnica.

O resultado é que Juciely acabou não resistindo e chorou mostrando o exato retrato do que é hoje o time do Rio. Um time pressionado, com os nervos no limite e sem confiança.

Mesmo sem a concentração ideal e abusando dos erros de saque, Osasco fechou com 21/19 no ataque de Sheilla.

Vitória merecida de Osasco, passando pela confiança de Adenízia, a entrada fundamental de Gabi e o choro de Juciely.


Bronze amargo e derrota histórica
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Bruno Voloch

São preocupantes as notícias que chegam de Santiago, no Chile.

Se existia alguma preocupação com o trabalho nas categorias de base do vôlei brasileiro, o resultado da seleção feminina nos jogos Sul-Americanos não deixa dúvidas de que o futuro é pra lá de preocupante.

O Brasil deixa a competição apenas com a medalha de bronze.

Na última rodada o Brasil conseguiu a façanha de ser derrotado pelo Chile por 3 sets a 1. O resultado deu a prata as chilenas e o ouro para a seleção argentina.

Confesso não ter acesso ao histórico desse torneio, mas não me lembro honestamente de uma derrota para o Chile.

Os mais otimistas irão lembrar que  jogamos o campeonato com um time formado por meninas entre 15 e 17 anos, mas ainda assim não dá para justificar uma derrota para o Chile, adversário sem a menor tradição no cenário mundial.

 

 


Classificação sem sustos
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Bruno Voloch

Como era de se esperar, o Cruzeiro sobrou no confronto contra Maringá, fez 2 jogos a 0 e com extrema facilidade e está nas semifinais da superliga.

Classificação sem sustos e merecida.

O time mineiro atuou com seriedade, respeito ao adversário, jogou para o gasto e jamais foi ameaçado.

O ‘penetra’ Maringá decepcionou em sua primeira temporada.

Pelo elenco formado e jogadores contratados, se esperava bem mais do que o modesto oitavo lugar. Poderia ter ido mais longe. A troca de comando no meio do campeonato é inexplicável até porque Horácio Dileo não teria tempo para fazer nada de diferente do que Douglas vinha fazendo. Questão meramente política para Ricardinho e motivacional para o grupo que não surtiu o efeito necessário.

O Cruzeiro deve se preparar em tese para encontrar mais dificuldades contra o Minas.

Duelo de muita tradição e rivalidade onde nem sempre vence o melhor.

 

 

 

 

 

 


Voloch: Ary Graça x Bernardinho = intocáveis
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Bruno Voloch

Li atentamente o bom material escrito pelo companheiro Erich Betting.

Fatos devidamente apurados e que honestamente não me causam nenhuma surpresa.

Zero.

O blog, sem as mesmas pretensões e inocentemente, mesmo que conhecendo bem os envolvidos e seus objetivos políticos, há 5 meses antecipava o fato despretensiosamente.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/10/22/bernardinho-indica-cbv-acata-e-renan-assume-superliga/

Semanas depois, através de um comunicado oficial, a entidade anunciava a chegada de Renan.

O relacionamento de Ary e Bernardinho sempre foi ‘apenas’ profissional e ambos apenas se ‘aturam’. Isso desde a época da extinta Supergasbrás no fim dos anos 80.

Agora então.

Ary não pode mexer em Bernardinho.

Bernardinho não pode mexer e muito menos atingir Ary, hoje em outro patamar.

Um manda no vôlei mundial e enquanto estiver na Suíça não deixará de ditar as regras na CBV.

O outro responde com resultados em quadra.

Ninguém larga o osso.

 

 

 

 


Fim da agonia e desfecho anunciado
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Bruno Voloch

Acabou.

Finalmente terminou a temporada 2013/14 para o RJ Vôlei.

Fim da agonia e alívio para os envolvidos.

A derrota para o Minas dentro de casa selou definitivamente o destino do time.

2 jogos a zero como era de se esperar. Não poderia ser diferente.

Diante da situação dramática, debandada geral e o caos financeiro, o Rio até que foi até longe demais. Chegou onde chegou graças a insistência inexplicável de Marcelo Fronckowiak.

O time foi valente, lutou, mas caiu como naturalmente se esperava. Caiu como cairia qualquer um dos oito classificados.

O Minas segue firme.

É diferente.

Não se trata de um grupo de empresários aventureiros. Clube sério, tradicional e como história marcante no esporte.

Se der a lógica, como vai acontecer, irá encontrar o Cruzeiro nas semifinais. Duelo caseiro, cercado de rivalidade e onde nem sempre vence o favorito.

Sai o Rio. Fica o Minas.