Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2014

Polônia repete Maracanã e abre mundial masculino em estádio de futebol
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Bruno Voloch

O Estádio Nacional de Varsóvia será palco da abertura do campeonato mundial masculino.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, confirmou que o local vai receber o jogo entre Polônia x Sérvia dia 30 de agosto. O estádio tem capacidade para 60 mil pessoas.

A mais famosa partida aconteceu no Brasil em 1983, no Maracanã.
Na ocasião, debaixo de muita chuva, 95 mil pessoas lotaram o estádio para assistir um amistoso entre Brasil e a extinta União Soviética, melhor seleção do mundo na época.
O mundial será jogado entre 30 de agosto e 21 de setembro.
A 18ª edição da competição terá 24 seleções distribuídas em 4 grupos de 6.
No grupo B, a seleção brasileira, atual tricampeã, jogará em Katowice contra Alemanha, Coreia do Sul, Finlândia, o segundo representante da Norceca e o primeiro da África. Ambos serão definidos em breve em duelos continentais.
O grupo A tem Polônia, Argentina, Sérvia, Austrália, Venezuela e África 3.
Rússia, Rússia, Bulgária, China, Norceca 3, Norceca 5 e África 2 forma o grupo C. Por fim. Itália, Irã, França, Bélgica, Norceca 1 e 4 fecham o grupo D.

Modena, de Bruno, cai para o Trentino e é eliminado da Copa Itália
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Bruno Voloch

Acabou a Copa Itália para o Modena.

O time do levantador Bruno Rezende, ex RJ Vôlei, perdeu de virada para o Trentino por 3 a 1 e se despediu da competição. A equipe caiu precocemente nas quartas de final do torneio.

Para variar, o polonês Bartman foi o melhor jogador do Modena e deixou o jogo com 19 pontos. Ninguém porém superou o búlgaro Sokolov, do Trentino, com 27.

Nas semifinais, o Trentino encara o Piacenza. Do outro lado, jogarão por uma vaga na final Macerata e Perugia.

O Modena, de Bruno, perdeu o terceiro jogo seguido e amarga a sexta colocação no campeonato nacional.

 


Modena, de Bruno, perde segunda seguida e vê líder abrir 18 pontos
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Bruno Voloch

A realidade continua dura para o Modena, de Bruno Rezende, na Itália.

O time do levantador brasileiro perdeu a segunda partida seguida desde a chegada do jogador e se distanciou ainda mais do Macerata, líder do campeonato com 37 pontos.

A situação só não é pior porque o Macerata acabou perdendo por 3 sets a 2 para o Perugia, quarto com 27.

Jogando fora de casa, o Modena até que não fez feio. Perdeu por 3 a 1 para o Piacenza em jogo aparentemente equilibrado pelas parciais de 29/27, 25/22, 17/25 e 26/24. Bruno fez 1 ponto nos 4 sets.

O companheiro de time, o polonês Bartman, acabou como maior pontuador com 23 pontos.

Essa foi a nona derrota do Modena em 14 jogos.

O resultado deixa o time ainda na sexta posição com apenas 19 pontos. Agora o time é perseguido de perto pelo Cuneo com 18 e Altotevere com 17.

Piacenza com 34 e Trentino com 31 pontos seguem em segundo e terceiro lugares.

 


Fenerbahçe, de Garay, põe fim à invencbilidade do Vakifbank na Turquia
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Bruno Voloch

Terminou a mais longa invencibilidade da história recente do vôlei mundial.

Em jogo válido pelo décima quarta rodada do campeonato turco feminino, o Fenerbahçe, da brasileira Fernanda Garay, derrotou o Vakifbank por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/22 e 25/19.

O Vakifbank não perdia desde abril de 2012, quando caiu para o Eczacibasi ainda pelos playoffs. De de lá pra cá havia vencido 73 vezes, com 3 títulos nacionais, champions League e o mundial de clubes.

A coreana Kim foi o grande destaque do histórico jogo ao marcar 22 pontos. Fernanda Garay, campeã olímpica, fez 11, mesma pontuação de Havlickova.

O italiano Guidetti escalou o Vakifbank com a forca máxima e estrelas como Sonsirma, Costagrande, Furst e Brakocevic.

A vitória e os 3 pontos colocaram o Fenerbahçe na liderança do campeonato com os mesmos 38 pontos do Vakifbank. O Eczacibasi soma 33 em terceiro, contra 29 do Galatasaray, de Lo Bianco.

 


Árbitro ‘rouba’ a cena e ofusca talento de Andréia e Monique em Uberlândia
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Bruno Voloch

Carlos Eduardo Francisco de Assis, primeiro árbitro do jogo entre Praia Clube e Pinheiros, protagonizou uma das piores arbitragem na história recente da superliga.

Foi uma daquelas noites para ser esquecida.

A CBV que cobra tanto profissionalismo dos clubes e atletas não deveria punir o árbitro, assim como faz a CBF no campeonato brasileiro de futebol.

É inadmissível tantos erros num só jogo. Menos mal que o Praia, maior prejudicado no segundo set no toque na rede de Vivian, acabou vencendo o jogo, mesmo que por 3 a 2.

Seria fácil, mas ao mesmo tempo constrangedor, relembrar as falhas grotescas da arbitragem.

Spencer Lee e Wagão devem lembrar de cor e salteado.

O espaço aqui seria muito melhor aproveitado se a gente falasse por exemplo das ótimas atuações de Andreia e Monique. Mas não. Efetivamente não. Difícil deixar passar em branco tamanho absurdo visto em Uberlândia.

A CBV, óbvio, não irá se pronunciar. Muito menos Carlos Antônio Rios, presidente da COBRAV.

Vida que segue.

No mais, nenhuma novidade.

Vitórias de Osasco, Campinas e Rio de Janeiro.

O Praia, após superar o ‘assalto’ dentro de casa, abriu boa e importante vantagem e se consolidou em quarto. O Pinheiros caiu para quinto, mas como boa margem de segurança para Sesi e o penetra Brasília, que brigam pelo sexto lugar.

São Caetano e Barueri lutam pela última vaga nos playoffs.


Superioridade indiscutível
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Bruno Voloch

Se alguém tinha alguma dúvida, a final da Copa Brasil serviu para acabar com qualquer questionamento.

Cruzeiro e Sesi são hoje disparados os dois melhores times do país e só não irão repetir o duelo valendo o título da superliga, se houver uma enorme tragédia ou acidente de percurso.

Maringá assistiu o melhor jogo da temporada.

Partida disputadíssima, de alto nível técnico e decidida nos mínimos detalhes, como o bloqueio em cima de Renan.

O Sesi abusou dos erros no primeiro set. Evandro ficou devendo e a entrada de Renan no segundo set foi importante na reação do time paulista. Lucão se destacou na virada no terceiro set. O início do quarto set deu a falsa impressão de que o Sesi poderia fazer 3 a 1. O saque do Cruzeiro passou a entrar e com Luis Diaz inspirado, o jogo foi para o quinto set.

Como era de se prever, equilíbrio do início ao fim. O Cruzeiro fez 23/21.

Vitória essa muito valorizada pelo Sesi.

O resultado dá ao Cruzeiro o direito de jogar o sul-americano de clubes.

 


Máquina imbatível turca alcança 73 vitórias consecutivas e recorde mundial
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Bruno Voloch

Vakıfbank Spor Kulübü.

É esse o time a ser batido no vôlei feminino mundial.

A equipe turca, dirigida pelo italiano Giovanni Guidetti desde 2008, já ganhou todos os títulos possíveis e imaginários, mas não para de vencer e quebrar novos recordes.

Ao derrotar o Igtisadchi, do Azerbaijão, pelos playoffs da Champions League, durante a semana, o Vakifnak alcançou a incrível marca de 73 vitórias seguidas, marca inigualável nos tempos do vôlei moderno.

O resultado classificou o time para as quartas de final da competição onde irá enfrentar Galatasaray ou Cannes, da França.

Atual campeão nacional, da Copa da Turquia, da Supercopa Turca, da Champions League e mundial de clubes, o Vakifbank, fundado em 1986, tem estrutura invejável e ginásio próprio com capacidade para 7.00o torcedores. Os jogos acontecem em Istambul.

Base da seleção da Turquia, o elenco adulto possui 14 jogadoras, sendo que 4 são estrangeiras.

A estrela principal é a sérvia Jovana Brakocevic. A compatriota Jelena Nikolic, a alemã Christiane Fürst e a oposta italiana Carolina Costagrande completam o quarteto gringo do Vakifbank.

Sonsirma, Toksoy e a levantadora Aydemir formam ainda a base do time titular.

O Vakifbank lidera o atual campeonato turco com 38 pontos, 3 a mais que o Fenerbahçe de Fernanda Garay.

O clube virou referência em termos de administração, começa a investir na formação de atletas nas categorias de base e sem perder desde 2012, entrou para a história do esporte no país e no mundo como um dos maiores times de vôlei de todos os tempos.

 

 

 


Lógica prevalece e Maringá vê prévia da final da superliga
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Bruno Voloch

Diferente do futebol, no vôlei quase não existe espaço para a zebra.

Ela aparece, óbvio, muito raramente.

São pouquíssimos os casos e que o time menos credenciado tecnicamente consegue vencer.

Assim sendo e apesar da enxurrada de críticas, Cruzeiro e Sesi, conforme previsto, estão na decisão da Copa do Brasil. Não era preciso ser vidente ou algo do gênero para chegar a conclusão que as duas equipes fariam a final do torneio. Dito e feito.

Cruzeiro e Sesi no papel são muito superiores aos demais times brasileiros.

Campinas e Canoas lutaram bravamente, mas caíram naturalmente. Campinas chegou onde certamente irá parar na superliga, ou seja, nas semifinais.

A verdade, mesmo restando ainda pouco mais de 2 meses para o fim da competição, é que Maringá irá receber no sábado uma prévia da decisão da superliga.

 


Grandes da Superliga vetam ajuda ao RJ Vôlei
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Bruno Voloch

Se o RJ Vôlei pensa em mudar o cenário atual terá que ser com o mesmo elenco.

Fora do prazo estipulado, o clube tentou via CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, uma autorização para inscrever novos jogadores na superliga.

O pedido porém foi negado.

Segundo regulamento da competição, para conseguir a liberação, o RJ Vôlei precisaria que todos os participantes concordassem com a solicitação, ou seja, unanimidade.

Apesar da maioria aceitar, 3 dos principais clubes do Brasil, vetaram a iniciativa dos cariocas.

O clube perdeu recentemente o levantador Bruninho, os ponteiros Thiago Sens e Thiago Alves e o oposto Leandro Vissotto.

O time está despencando na tabela, ocupa o quarto lugar na superliga e já perdeu 6 jogos no torneio.


Rodada dos grandes e palmas para Elisângela
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa nos resultados da segunda rodada do returno da superliga feminina.

Os grandes, Osasco, Campinas e Rio de Janeiro, venceram sem problemas e mantiveram suas respectivas posições na classificação.

Apesar dos 3 a 0, Osasco teve trabalho em dois dos três sets para vencer o esforçado São Bernardo, Destaque para o ótimo aproveitamento de bloqueio do time de Luizomar de Moura. 20 pontos. Adenízia e Thaisa brilharam no fundamento com 7 e 5 pontos.  Osasco voa na liderança com 43 pontos.

Campinas foi aos 38 ao bater São Caetano por 3 a 0. Se esperava mais resistência do adversário, mas Campinas mostrou personalidade e venceu com facilidade. Algo raro, Tandara pontuou abaixo do esperado e Natália foi a melhor em quadra.

Em São Luís, o Rio, encontrou ginásio lotado, mas superou sem ser ameaçado a equipe do Maranhão. Fofão, novamente ficou de fora e Regiane atuou como titular na vaga de Mihajlovic

Dessa forma, não vai longe.

O Sesi, em duelo intermediário, passou pelo Rio do Sul. Um dia antes, no clássico mineiro, o Praia derrotou o Minas por 3 a 2 em noite inspirada de Herrera.

Fechando a rodada em Araraquara, Elisângela, oposta do penetra Brasília, fez história.

A jogadora fez 10 pontos na vitória de 3 a 1 e alcançou a marca de 4 mil pontos na competição. Uma marca impressionante e pouco valorizada, como de costume, por aqueles que comandam o vôlei brasileiro.

Aos 35 anos, Elisângela merecia uma justa homenagem dos dirigentes de Brasília. Sábado, em casa e diante da torcida, seria o cenário ideal.

Além de medalhista olímpica, Lili, como é carinhosamente chamada, é uma exímia profissional. Séria, dedicada e de conduta irretocável.