Resistência inesperada
Bruno Voloch
Foi apenas razoável o desempenho do Brasil na estreia da Copa dos Campeões. Valeu pela vitória e principalmente pelos 3 pontos conquistados. Perder pontos para o Irã logo de cara seria comprometedor.
Fato é que a seleção foi surpreendida pela resistência do Irã nos dois últimos sets.
É realmente um time muito bem treinado pelo competente Julio Velasco. Não existe nenhum valor individual que mereça destaque e taticamente a equipe mostrou teve um comportamento acima do esperado.
Não acredito porém que tenha bola para derrotar Itália, Rússia e Estados Unidos.
A realidade, por mais que Bernardinho afirme que o Irã evoluiu, é que o Brasil fez jogo duro com os iranianos nos dois últimos sets da partida. A ‘evolução’ do adversário no cenário internacional não serve como desculpa para os altos e baixos vividos pela seleção brasileira. Seria como inverter os valores.
O Brasil errou mais do que o Irã e Sidão foi um dos destaques do time especialmente no bloqueio. Bruno fez boa partida e Wallace foi referência no ataque. Rapha e Evandro ajudaram e foram importantes no quarto set.
Lucarelli manteve a regularidade habitual, Lucão poderia ter pontuado mais e Maurício foi uma grata surpresa.