A volta de quem não deveria ter saído
Bruno Voloch
Não é de hoje que falo do potencial de Walewska, jogadora de Campinas.
Atleta acima da média, profissional dedicada, serena, responsável e com inúmeras qualidades.
Acompanho a carreira de Walewska, central do Amil/Campinas, desde os tempos de Minas por volta do fim da década de 90.
Ganhou status e fama com Bernardinho ainda nos tempos de o extinto Rexona em Curitiba. Merecidamente, acabou chegando a seleção brasileira.
Titular absoluta na era José Roberto Guimarães desde 2003, Wal foi premiada com o ouro olímpico em Pequim 2008. Desde então, inexplicavelmente, mas por motivos que só ela tem conhecimento, , abdicou da seleção.
Walewska rejeitou várias vezes o pedido de Zé Roberto de retornar, o último convite há dois anos.
Honestamente, não sei quem cedeu e de que maneira o técnico conseguiu convencer a jogadora, mas é o que menos importa. Fato é que a seleção ganha muito com a presença dela. Uma líder nata.
Wal será muito útil e tem bola de sobra. Inclusive para ser titular.
Apesar de muita gente questionar os métodos de Zé Roberto e duvidar do profissionalismo do técnico, afinal mais duas jogadoras de Campinas foram chamadas, Walewska é uma ótima opção.
O aproveitamento de Carol é discutível, uma vez que nomes como Ana Beatriz, Mayhara e Letícia Hage poderiam sair da lista de espera.
Michelle é uma alternativa interessante mas não ameaça Garay e Natália. Entra para compor.