Exemplo de política no Sul-Americano
Bruno Voloch
A seleção brasileira cumpriu a obrigação, passeou no Peru e conquistou mais uma edição do campeonato sul-americano.
A diferença técnica entre o Brasil e as demais seleções cresce a cada campeonato. A Argentina é hoje a segunda força do continente.
Escrevi na semana passada que a única expectativa razoável seria ver quais jogadoras terminariam premiadas ao término do campeonato. A lógica, pelo desempenho em quadra, era que o Brasil dominasse os prêmios individuais.
Sheilla, Fabiana, Fernanda Garay e Fabi ganharam como oposta, central, melhor ponteira e líbero, nada mais natural.
Zuniaga, da Venezuela, foi apontada como melhor levantadora do sul-americano, superando a campeã olímpica Dani Lins. A colombiana Montaño foi eleita a MVP do torneio.
Nossos dirigentes se superam a cada dia, a cada campeonato.
A política porém falou mais alto numa clara demonstração que as escolhas nem sempre são baseadas no aspecto técnico.