Necessidade, obrigação e conquista antecipada
Bruno Voloch
O campeonato sul-americano feminino de seleções será o quarto título do Brasil na temporada 2013.
O torneio, que será jogado no Peru, conta ainda com Argentina, Venezuela, Chile e Colômbia. Nunca em todas a história do vôlei na América do Sul a diferença técnica entre o Brasil e as demais seleções foi tão grande.
A comissão técnica optou em levar o que tinha de melhor, ou seja, o time campeão do Grand Prix. A viagem acabou gerando uma pequena crise entre as jogadora e a CBV. José Roberto Guimarães exige respeito e concentração durante a competição para evitar surpresas desagradáveis.
Risco zero.
Se fosse representado pela seleção juvenil, o Brasil também seria campeão pela décima oitava vez.
O período poderia ter sido aproveitado para servir de descanso para as principais jogadoras. O técnico teria ainda a alternativa de manter a filosofia das primeiras competições do ano quando usou uma espécie de seleção B em torneios na Suíça e na Itália.
José Roberto Guimarães viu a necessidade de força máxima e reforçou o grupo com as presenças de Fabíola e Natália.
Exagero.
Serão 5 dias de sul-americano e 5 vitórias por 3 a 0. Obrigação e conquista antecipada. A dúvida é saber qual brasileira será escolhida como melhor jogadora do torneio.
O Brasil estará na Copa dos Campeões e é presença certa no mundial de 2014 na Itália.