Sheilla, dois sets e a escolha de Terzic
Bruno Voloch
Um novo 3 a 0 deixa a seleção brasileira muito perto do título do Grand Prix.
Título esse que poderia ter vindo de maneira antecipada com a improvável vitória do Japão diante da China. O placar de 3 a 2 a favor das chinesas porém permite a seleção brasileira até perder o jogo no tie-break na última rodada que mesmo assim garante o campeonato.
Melhor assim e Brasil e China, as duas melhores seleções da competição, decidem o Grand Prix no domingo.
Contra a Sérvia, apesar dos elogios ao desempenho das europeias no primeiro set, a seleção brasileira teve seu trabalho facilitado pela escolha do técnico Terzic em escalar um time reserva. Se a equipe titular, muito mais credenciada, teria sérias dificuldades para vencer, as suplentes não iriam muito longe e foi justamente o que aconteceu.
Seria até compreensível a justificativa de poupar as titulares em função do campeonato europeu que começa no meio da semana que vem, mas a Sérvia tinha chances de título e jogou fora uma boa possibilidade de escrever seu nome na história do Grand Prix.
Terzic não pensou assim e deixou de fora simplesmente Brakocevic, Mihajlovic, Ognjenovic, Rasic, Krsmanovic e Cebic.
Despreparada para jogar contra o time reserve da Sérvia, a seleção brasileira encontrou alguns problemas de marcação no primeiro set, mas depois entrou no jogo naturalmente.
Nossa recepção ainda segue instável, mas o bloqueio e o ataque fizeram toda a diferença.
Sheilla fez seu melhor jogo no Grand Prix, Thaísa manteve a regularidade habitual, assim como Gabi. Bjelica chamou atenção pelo nível técnico do lado da Sérvia.