Jogo duro, teste positivo, carência na ponta e Lucão decisivo
Bruno Voloch
Os Estados Unidos mantiveram a tradição de serem adversários duros e complicados para a seleção brasileira. Na primeira das duas partidas a história não foi diferente.
Se nós passamos por uma renovação, o mesmo acontece do lado de lá.
A equipe norte-americana se prepara para o mundial de 2014 e consequentemente para a Olimpíada de 2016. Os resultados ficam em segundo plano e a cobrança é bem menor que a existente por aqui.
Mesmo perdendo por 3 a 1, os americanos foram superiores no bloqueio e mostraram a aplicação tática habitual. Anderson deixou para jogar nos dois últimos sets e foi o melhor deles em quadra.
A seleção atuou desfalcada de Vissoto, Dante e Bruno, mas venceu como era de se esperar.
Temos um time superior tecnicamente. William e Wallace demoraram para entrar no jogo, mas se saíram bem quando ganharam confiança.
Thiago Alves decepcionou e Maurício não ficou atrás. Lucarelli se salvou como ponteiro, posição carente e questionável mesmo com Dante como titular.
Lucão foi o mais regular da seleção e melhor em quadra. Disparado. A sequência de 4 aces foi inacreditável.
Foi bom ver Rapha e Renan em ação, mas ambos não irão jogar as finais na Argentina. Estão fora, uma pena no caso do levantador.