Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2013

Jobson é caso perdido; Jobson recusa ajuda
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Bruno Voloch

Jobson aprontou novamente. Dessa vez em São Caetano.

Lamentável. Triste sina desse rapaz.

Incrível a capacidade do jogador de se envolver em polêmicas e problemas extra-campo.

O Botafogo não sabe o que fazer. A única certeza é que deseja ver Jobson bem longe de  General Severiano. Faz o clube muito bem. A imagem do Botafogo já foi suficientemente arranhada e denegrida por causa da irresponsabilidade de Jobson.

O presidente Maurício Assumpção propôs ajuda. Jobson recusou. O clube teve prejuízo financeiro e moral.

Não são poucos aqueles estendem as mãos e tentam ajudá-lo.

Jobson não quer ajuda. Jobson precisa de ajuda e não enxerga.

É caso perdido; é perda de tempo

o óbvio.

 

 


Murilo, Osasco, gravidez e o silêncio de Jaqueline
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Bruno Voloch

“A Jaqueline não se vê com outra camisa que não seja de Osasco”.

A frase é de um importante membro da comissão técnica do clube paulista.

O futuro da jogadora ainda é incerto. O blog apurou há mais de 1 mês que Jaqueline está apalavrada com os dirigentes, inclusive com o treinador Luizomar de Moura.

Murilo, marido de Jaqueline, tem proposta do RJX, mas o clube carioca ainda busca parceiros que possam bancar o projeto. O jogador aproveitaria para se recuperar da cirurgia no ombro perto dos médicos da seleção brasileira.

A Unilever tem interesse em contratar Jaqueline, mas a realidade financeira do Rio é muito abaixo dos padrões de Osasco.

O impasse continua.

Jaqueline erra ao não se manifestar publicamente. Hoje ainda ostenta a condição de ídolo da torcida, mas a maneira como tem se comportado, pode pesar contra.

Engravidar novamente não está fora dos planos. Seria a realização de um sonho e a maneira de poder estar ao lado de Murilo durante a recuperação do atleta.

Se a gravidez não vier, dificilmente a jogadora deixará de jogar a temporada 2013/14. Jaqueline quer atuar no campeonato mundial de 2014, na Itália, e a atleta pretende defender a seleção no ano que vem.

 

Benedito Crispi


Ana Maria: “Podem me cobrar e quero jogar em alto nível”
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Bruno Voloch

A levantadora Ana Maria é um dos reforços do Sollys/Osasco para a temporada 2013/14.

A jogadora chega para substituir Karine que foi para o vôlei da Suíça, Volero Zurich. Ana Maria estava jogando no Pays d’Aix Venelles, da França, e diferente da companheira de clube, Clarisse, optou em voltar para o Brasil.

Ana recebeu convite de Luizomar de Moura, técnico de Osasco:

“Fiquei bem feliz com o convite. Na verdade eu tinha em mente ficar mais umas duas temporadas fora. Não estava nos meus planos, mas fiquei animada de voltar e mostrar mais uma vez o meu trabalho”.

Ana diz que tem um carinho especial pelo treinador:

“Osasco fez uma proposta legal, acredito no trabalho deles e principalmente da comissão técnica O Luizomar foi meu primeiro técnico profissional, eu saí de casa e fui jogar com ele em Campos em 2002. Isso sem dúvida tem um peso grande na escolha”.

Na conversa com a gente, Ana fez questão de enaltecer a vida na França.

“Fiquei muito satisfeita. Todos me receberam muito bem. Eles adoram as brasileiras e querem sempre aprender coisas do nosso vôlei. A liga não é forte, jogam muitas estrangeiras, mas acredito que a cada ano eles ficam mais profissionais”.

Fabíola, hoje na seleção, é titular do time. Ana chega para ser banco, mas a condição não assusta a atleta:

“Realmente será diferente porque eu joguei todos os jogos da temporada na França. Agora será uma adaptação. Mas eu já sabia disso quando aceitei voltar e estou focada. Sei que teremos muita cobrança, mas podem me cobrar e quero jogar em alto nível”.

Ana Maria está com 28 anos, tinha propostas do vôlei europeu, mas optou em voltar. A levantadora mostrou muita coragem e personalidade ao responder sobre a possibilidade de jogar na seleção, afinal um novo ciclo está começando:

“Infelizmente não sonho não. Preciso estar dentro da realidade. Se acontecer, ótimo, mas se não vier, paciência. Vida que segue. Deve ser maravilhoso estar lá, representar seu país e poder ser uma das melhores. Mas não ir, também não significa que você não teve sucesso na sua vida, uma carreira legal. Eu sou feliz com o que conquistei. Apesar de não ter muitos títulos expressivos, posso dizer que realizada”.

 

e jogar num alto nível.

Como experiência de vida foi ótimo. Morei num país maravilhoso, conhecia varios lugares e aprendi a falar francês.

 


Problema do Vasco vai muito além de um simples camisa 1
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Bruno Voloch

O Vasco, segundo dizem, está atrás de um goleiro.

Lendo a matéria do repórter, Vinícius Castro, que vive o dia a dia do clube, os dirigentes ainda não desistiram de trazer um jogador para assumir a posição.

Curioso é que Michel Alves assinou por 2 anos e quando foi apresentado no fim de 2012, chegou com status de titular.

Gaúcho, treinador na época, não deu chances para Michel Alves e valorizou o jovem Alessandro. Ambos naufragaram.

Não acho honestamente que Michel Alves seja melhor nem pior dos goleiros que Paulo Autuori tem à disposição. Mas deve ser complicado trabalhar diante de tanta insegurança e falta de credibilidade.

Toda semana surgem novos nomes, boatos que sejam, mas que trazem enorme desconforto para quem hoje ocupa a posição, caso de Michel Alves.

Pior não é isso.

Analisando o Vasco num todo, vendo a escalação do time, peça por peça, a gente chega a conclusão que o goleiro é o menor dos problemas.

Uma equipe que conta com Elsinho, Renato Silva, Luan, Yotún, Sandro Silva, Fellipe Bastos, Pedro Ken, Dakson, Edmilson e Tenório não tem o direito de achar que o problema é o goleiro.

O Vasco se ilude e leva junto o torcedor.

 


A inexplicável relação entre Botafogo e Túlio
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Bruno Voloch

Difícil entender o que se passa na relação entre Botafogo e Túlio. Lamentável  é ler que o ex-jogador pensa em acionar o clube juridicamente.

Túlio foi um dos grandes ídolos da história recente do Botafogo e é até hoje idolatrado por uma geração.

Ninguém esquece o título brasileiro de 1995. E nem poderia. Túlio foi a estrela principal e grande responsável pela conquista.

Obcecado para chegar aos mil gols, conta ajustada por ele, mas contestada por muitos, venceu barreiras e quebrou preconceitos em relação a idade.

Andou falando demais nas redes sociais. Fato.

Mas nada justifica o pouco caso da diretoria do Botafogo com o fato. Muito menos a intenção de Túlio processar o clube.

Nesse jogo de leva e trás, verdades e mentiras, ninguém sai ganhando. Quem perde é o Botafogo.

Para muitos, o clube passa a imagem de não estar tratando com devido respeito quem foi ídolo e campeão pelo clube. Quem teoricamente confiou na palavra dos dirigentes.

Para outros, Túlio tem exagerado e vive um conto de fadas, mundo de fantasias.

É uma pena, digno de pena, que a relação entre Botafogo e Túlio termine nos tribunais.

 

 

 

 


A coragem e a maturidade de Natália
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Bruno Voloch

No início de abril o blog antecipava a notícia de que Natália trocaria a Unilever por Campinas.

Dito e feito.

Abrindo a semana, a jogadora confirmou oficialmente que irá trabalhar com José Roberto Guimarães na próxima temporada.

Impressionante a maturidade de Natália aos 24 anos.

A atleta já passou enfrentou diversas dificuldades na carreira, superou obstáculos, cirurgias e sempre correspondeu as expectativas. Foi assim em Osasco e no Rio de Janeiro.

Alguns torcedores mais exigentes ou fanáticos da Unilever não se conformam com a saída de Natália e chegam a dizer que a atleta não agiu corretamente com Bernardinho. Não vejo por esse lado. Se Natália tivesse deixado o Rio após a primeira temporada quando quase não jogou, aí sim poderia ser criticada. Nesse caso não.

Natália cumpriu suas obrigações profissionais e respondeu todo tratamento diferenciado que teve nos dois anos de convivência com o título brasileiro.

A jogadora foi inteligente e muito bem orientada. Evitou dar declarações confirmando que estava negociando com Campinas  enquanto ainda era jogadora do Rio e estava sob contrato. Agiu com ética e extremo respeito.

Muitas atletas, algumas companheiras de Natália, se preocupam em viver de polêmicas nas redes sociais. Natália não. É raro e digno de elogios o comportamento dessa menina. Realmente uma jogadora diferenciada dentro e fora de quadra.

 


O entra e sai no Flamengo
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Bruno Voloch

Jorginho assumiu o comando técnico do Flamengo em março.

Pode treinar o time em boa parte da Taça Rio, está vivo na Copa do Brasil e ainda não venceu no campeonato brasileiro.

O treinador no entanto segue com discurso otimista, enxerga evolução e pede paciência.

Alguns reforços chegaram, embora a maioria não tenha sido indicada por Jorginho.

O time resiste e ainda não tem padrão tático definido. O entra e sai não ajuda, pelo contrário, só atrapalha, cria insegurança e dificulta o entrosamento.

É evidente que Jorginho busca a equipe ideal o que justifica em parte a indefinição.

Amaral, Luiz Antônio, Renato Abreu, Paulinho, Rafinha, Hernane e Marcelo Moreno são alguns exemplos. Nem mesmo Léo Moura está seguro na lateral e Ramon vive ameaçado do outro lado.

A insistência com Carlos Eduardo é injustificável.

Assim caminha o Flamengo. 3 jogos, nenhuma vitória e já flertando com a zona do rebaixamento.

 


Osasco se previne contra Jaqueline e estaria fechado com Sanja Malagurski, da Sérvia
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Bruno Voloch

As informações que chegam dos Estados Unidos dão conta de que Sanja Malagurski. jogadora sérvia, está contratada pelo Sollys/Osasco.

O futuro de Jaqueline no Osasco passa a ser cada vez mais incerto.

Mesmo estando apalavrada com Luizomar de Moura, técnico do time, os dirigentes preferiram não correr riscos e acertaram com Malagurski, segundo World of Volley.

A jogadora tem apenas 22 anos e atuava pelo Villa Cortese, da Itália. Sanja é versátil e pode atuar como ponteira e fazer a função de oposta.

A chegada da atleta sérvia é mais um indício de que Jaqueline pode estar indo para o Rio de Janeiro. Ela aguarda o desfecho das negociações entre Murilo e o RJX.

A Unilever seria o destino de Jaqueline.


Sassá deixa o vôlei brasileiro e vai jogar na Polônia
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Bruno Voloch

O vôlei brasileiro perde mais uma campeã olímpica.

Sassá, medalha de ouro nos jogos de Pequim em 2008, está deixando o país para atuar na Polônia.

A jogadora, que defendeu o Sesi na última temporada, irá atuar pelo Tauron MKS Dądrowa Górnicza. O clube polonês está classificado para a disputa da Champions League.

Aos 30 anos, a jogadora perdeu espaço na seleção brasileira, e vai viver sua primeira experiência na Europa.


Brasil ganha fácil Montreux na Suíça; Garay sobra e nem todas aprovam
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Bruno Voloch

A seleção começou 2013 conquistando o título da Montreux Volley Masters na Suíça.

5 jogos e 5 vitórias por 3 a 0.

Resultado absolutamente esperado especialmente pela fragilidade de Rússia e Itália que desmereceram a competição e atuaram com time B, com cara de C.

A China foi mais longe e jogou com time juvenil. Nosso maior teste foi contra a República Dominicana na semifinal.

Foi duro de assistir algumas partidas.

A Montreux que Adenízia e Juciely estão em ótima forma técnica. Garay é disparada nossa melhor e mais completa jogadora.

Pri Daroit, elogiada por mim, caiu de rendimento nos dois últimos jogos.

Sempre defendi e achei que Camila Brait tinha condição de assumir a condição de titular da seleção, mas ela ficou devendo. Camila não tem a mesma personalidade de Fabi. Fato.

E Suellen ? O que faz na seleção ?

Honestamente não dá para entender. Entrava para sacar e melhor o fundo e quando não errava o saque não fazia diferença nenhuma. Trata-se de um novo ciclo olímpico, mas Suellen não pode sobreviver.

As gêmeas foram bem, mas com Tandara em forma, voltam naturalmente para os clubes.

Assim a seleção vai para a Itália para uma série de amistosos. Dependendo do time que a Itália usará, certamente as partidas serão bem mais úteis para a seleção.

Hora de ver Ellen e Claudinha em ação.