Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2013

Santiago Montoya e o tabu de estrangeiros no Vasco
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Bruno Voloch

Santiago Montoya, do modesto All Boys, da Argentina, chega para o Vasco.

O colombiano de 21 anos irá disputar posição com Carlos Alberto, Alisson, Dakson, Marlone e Guilherme no meio. Isso sem falar em Bernardo que deve voltar aos gramados em novembro.

Montoya é uma incógnita e me faz lembrar os tempos de Pinilla, Pedro Vera, Matías Palermo, Irrazábal, Chaparro, Abelairas entre tantos outros. Nenhum deles vingou.

Hoje o clube conta com o instável Tenório e o não menos irregular Yotún.

René Simões, demitido semana passada, foi quem indicou e aprovou Montoya.


Sucesso de Campinas depende das mãos de Claudinha e Tandara
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Bruno Voloch

Campinas apresentou oficialmente a equipe para a temporada 2013/14.

O elenco é muito superior ao do primeiro ano, com ótimas jogadoras e recheado de estrelas. A maior delas é Natália, ex-Unilever.

Claudinha e Tandara serão testadas pra valer. A levantadora irá jogar num time de ponta pela primeira vez na carreira e terá a incumbência de fazer Campinas andar. Será observada de perto por José Roberto Guimarães e vai conviver com a sombra da esforçada Priscila Heldes. Claudinha terá que mostrar muita personalidade para definitivamente se firmar na seleção brasileira. É jovem, tem potencial, mas nunca atuou numa equipe que está cotada para brigar pelos títulos na temporada.

Tandara idem. A atacante atravessa uma ótima fase, brilhou na última superliga, mas jogou pelo Sesi, diferença a ser considerada. Pressão infinitamente inferior. Se fugir da responsabilidade como foge da imprensa, fracassa. Caso contrário, pode resolver, desde que mantenha a humildade dos tempos de banco em Osasco.

Kristin Richards é uma excelente aposta. Jogadora com custo-benefício relativamente baixo, passadora e que certamente ajudará taticamente o time.

Carol Gattaz vai brigar diretamente com Angélica para ser uma das centrais titulares. Experiente, Carol terá uma das últimas chances de mostrar que ainda pode ser útil nos times de ponta. É mais jogadora que Angélica, mas precisa se cuidar fisicamente. A ex-jogadora do Praia Clube de Uberlândia fica como boa opção.

Walewska é intocável. Simples. Jogadora regular, dedicada e identificada com o projeto.

A troca de Suellen por Michelle só pode trazer benefícios para Campinas. Suellen é um caso atípico. Ela e Pri Daroit. Não serviram e não aprovaram em Campinas e acabaram na seleção. Só mesmo José Roberto Guimarães e seus critérios podem explicar. Suellen então é algo inexplicável.

Campinas terá banco essa temporada, coisa que faltou no passado. Jú Nogueira, Rosamaria, Priscilla Heldes e Angélica são boas alternativas.

O time foi montado para ser finalista da superliga. Ser campeão irá depender do trágico regulamento que coloca a decisão em partida única, fato lamentável.

Diferente do primeiro ano de existência quando montou o time na correria e pegou algumas ‘sobras’ do mercado, José Roberto Guimarães fechou uma boa equipe, com contratações pontuais e se cada uma delas render o que pode, principalmente Claudinha e Tandara, Campinas dificilmente deixará de ser finalista,


O perde e ganha do Botafogo com a venda de Fellype Gabriel
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Bruno Voloch

Fellype Gabriel está deixando o Botafogo.

Nas próximas horas o clube vai confirmar a venda do jogador para o Al Shabab, dos Emirados Árabes. O Botafogo, segundo consta, deve embolsar algo em torno de R$ 4 milhões. Fellype vai colocar no bolso uma grana considerável.

Nada mais justo.

Fellype Gabriel chegou ao Botafogo indicado por Oswlado de Oliveira. Indicado não, bancado por Oswaldo e sob desconfiança da torcida.

Não demorou muito, conquistou seu espaço, ganhou a vaga de titular e se tornou um dos jogadores mais importantes taticamente. Para integrantes da comissão técnica, ‘um cara imprescindível’ ao esquema.

Fellype evoluiu com Oswaldo no Japão, é um jogador moderno, sabe atacar, marcar e precisa apenas de ‘ajustes’ no condicionamento físico, uma vez que raramente completa um jogo sem ser substituído.

Fellype aprovou e deixa o Botafogo com portas abertas. Foi uma gratíssima surpresa.

Oswaldo de Oliveira diz que Vitinho pode fazer a função de Fellype. Só o tempo dirá.

A diretoria comemora. O dinheiro da negociação servirá para colocar parte da dívida com o elenco em dia. A situação incomodava aos jogadores e a venda de Fellype chega em ótima hora.

O Botafogo perde dentro de campo.

O Botafogo ganha fôlego financeiro com a saída de Fellype Gabriel.

 


Flamengo ignora política ‘pés no chão’; Mano é realidade, Felipe Melo é inviável
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Bruno Voloch

A péssima campanha no estadual, o desempenho irregular no campeonato brasileiro e a pressão por títulos, fizeram a diretoria do Flamengo mudar de pensamento. A política ‘pés no chão’ está sendo deixada e lado em prol de vitórias e tranquilidade.

É preciso investir e abrir os cofres.

O clube, conforme o blog anunciou desde o início da temporada, tem enorme interesse em trazer Mano Menezes. O ex-técnico da seleção sempre foi a primeira opção de Paulo Pelaipe. O Flamengo, ao que tudo indica, não medirá esforços para contratar o treinador.

Aquisição cara, que não deve sair por menos de R$ 400 mil mês, mas uma ótima aposta.

Notícias que chegam da Itália dão conta de que o Flamengo teria oferecido algo em torno de  R$ 11 milhões para tirar Felipe Melo da Juventus.

Negócio arriscado e números surpreendentes.

Felipe estava em alta em 2009 quando defendia a Fiorentina e era chamado para a seleção de  Dunga. Depois da Copa de 2010, Felipe Melo perdeu espaço na Juventus e foi emprestado ao Galatasaray, da Turquia.

Na Europa recebe quase R$ 800 mil por mês, realidade absolutamente distante das finanças do Flamengo, mesmo que o clube esteja dando sinais de que a política ‘pés no chão’ tenha ficado pra trás.

 

 


Murilo no RJX pode dar fim à novela Jaqueline
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Bruno Voloch

Parte da novela se encerrou.

Murilo aceitou a proposta do RJX e irá defender o clube carioca na próxima superliga.

Parte da novela continua.

E Jaqueline ? Qual será o futuro da jogadora ?

Não será surpresa se a atleta engravidar e optar em não jogar a temporada, acompanhar Murilo no Rio de Janeiro e retornar em 2014, hoje opção número 1.

O blog apurou que a atleta está ainda apalavrada com Osasco. Os dirigentes, cautelosos, trouxeram a sérvia Sanja Malagurski. Nos bastidores do clube, os comentários dão conta de que Jaqueline pode permanecer ainda em Osasco.

A Unilever aparece como a opção mais improvável.

A realidade financeira do Rio é semelhante ao do RJX e Jaqueline teria que aceitar uma redução salarial para atuar sob comando de Bernardinho.

Murilo no RJX pode dar fim à novela Jaqueline.

 


CBV cede à pressão dos clubes e Superliga começará em setembro
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Bruno Voloch

Clubes, jogadores e patrocinadores conquistaram uma vitória importante fora das quadras.

A Superliga, temporada 2013/14, será antecipada e começará em setembro. O campeonato terá 7 meses de duração e as finais serão jogadas em abril.

Os atletas pediram um calendário mais espaçado, menos desgastante e com jogos nos fins de semana.

Clubes e patrocinadores exigiam contar o maior tempo possível com os jogadores da seleção.

A competição será interrompida durante a mundial de clubes em outubro e a Copa dos Campeões do Japão no mês de novembro.

Se o calendário agradou, o mesmo não se pode dizer do formato da Superliga. As quartas de final e semifinais serão jogadas em melhor de três jogos e a final em jogo único, exigência da TV Globo.

A entidade irá se pronunciar em breve e confirmar de maneira oficial as mudanças.

O calendário brasileiro ainda vai ganhar a Copa Brasil. O torneio será jogado após o primeiro turno da Superliga e terá a participação dos 8 primeiros colocados. O campeão garante vaga no sul-americano.

 


A diferença entre Rafael Sobis e Rhayner
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Bruno Voloch

Abel Braga tem toda razão.

A vitória do Fluminense diante do Goiás foi empolgante. As circunstâncias enaltecem ainda mais o resultado.

Um time recheado de desfalques, com um jogador a menos durante todo o segundo tempo e mesmo assim encontrou forças para reverter o placar em apenas 4 minutos.

Rafael Sobis foi o símbolo da virada tricolor e deixou o gramado exausto.

Por sinal, a dedicação e o empenho de Sobis deveriam seguir de exemplo para Rhayner.

O atacante foi absolutamente desleal e mereceu ser expulso após atingir covardemente o goleiro Renan. O torcedor, fanático ao extremo, aplaudiu o jogador na saída de campo.

Rhayner tem muita disposição, corre como poucos, ajuda taticamente, mas as vezes exagera na dose. Virou xodó da torcida, sabe-se lá os motivos, mas não é, como muitos imaginam, imprescindível ao esquema de Abel Braga.  E nem poderia.

 

 

 

 

 

 

 


Murilo e Leandro Vissoto aceitam realidade financeira e acertam contrato com RJX
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Bruno Voloch

Conforme o blog antecipou há mais de duas semanas, Murilo e Leandro Vissoto vão jogar a Superliga, temporada 2013/14, pelo RJX.

Clube e jogadores já acertaram as bases contratuais.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/24/rjx-prepara-troco-no-sesi-e-busca-verba-para-contratar-murilo/

O anúncio oficial acontecerá em breve.

Leandro Vissoto rejeitou propostas para seguir no vôlei europeu e vai substituir Théo, de malas prontas para a Itália.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/27/rjx-troca-theo-por-leandro-vissoto/

Murilo, sem opção no mercado, irá ocupar o lugar deixado por Dante. Por causa da operação no ombro, Murilo deve estar à disposição da comissão técnica do RJX somente no fim do ano.

Os dois jogadores tiveram que aceitar a realidade financeira do RJX e terão seus salários reduzidos.

Vissoto ganhava cerca de 700 mil euros na Rússia. Murilo recebeu algo em torno de R$ 1,2 milhão na última temporada no Sesi.


Título na Itália não serve como parâmetro para José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

Não se trata de desmerecer as recentes conquistas da seleção feminina.

O Torneio de Alassio não serve de parâmetro algum. O título da Montreux Volley Masters, com boa vontade, ainda pode ser levado em consideração.

O que vimos nessas duas competições deve ser a tônica em 2013.

Rússia, EUA, Sérvia e Itália vão tirar o ano para testar jogadoras, colocar juvenis em ação e encontrar algo aproveitável para o mundial de 2014.

É claro que a proposta da comissão técnica era também testar algumas atletas e dar bagagem para outras tantas. Proposta cumprida e com êxito.

Monique foi uma ótima revelação e Priscila Daroit uma grata surpresa. E só. Se elas irão sobreviver quando as titulares voltarem é uma outra questão, mas ambas cumpriram bem o papel.

Natália e Tandara deverão normalmente assumirem suas funções nas competições futuras.

O talento de Fernanda Garay é absolutamente reconhecido. Dani Lins está pronta.

Adenízia e Juciely estão rigorosamente no mesmo nível.

Camila Brait precisa ser titular no Grand Prix para ser melhor avaliada.

Honestamente, não entendi o que Claudinha, Ellen e Letícia foram fazer na Europa. As jogadoras deveriam ter sido mais aproveitadas.

O início do ciclo olímpico é promissor, mas é preciso ter cautela, não se tirar conclusões precipitadas e segurar a euforia.

 

 


Vitória, 42 erros e seleção bate recorde negativo sob comando de Bernardinho
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Bruno Voloch

Bernardinho tinha razão.

Diferente do primeiro jogo em Varsóvia, a segunda partida entre Polônia e Brasil foi bem mais disputada, equilibrada e nivelada por baixo.

As duas seleções cometeram 75 erros nos 5 sets, números impressionantes e absolutamente inaceitáveis.

O Brasil, mesmo tendo vencido por 3 a 2, cometeu incríveis 42 erros. No tie-break então o time abusou e desperdiçou vários contra-ataques. Lucarelli, talvez pela pressão de atuar como titular pela primeira vez na Liga Mundial, foi o líder nas estatísticas.

Valeu pela vitória e os dois pontos conquistados. É sempre importante derrotar os poloneses, mas a seleção ficou devendo e passou longe da regularidade sonhada por Bernardinho.

Vissoto foi o melhor da seleção. Isac uma ótima novidade. Jovem, atuou com personalidade e substituiu muito bem Lucão.

William e Wallace pouco ajudaram na inversão.

A Polônia também se superou nos erros. 33 no total. Winiarski foi o responsável por manter a seleção viva até o quinto set.

O Brasil se salvou no ataque, fundamento que resolveu a partida.

Jogo feio, marcado por provocações exageradas, vídeos desnecessários, que atrapalharam o andamento do confronto e erros para dar e vender.

Nesses anos todos sob comando de Bernardinho, a seleção brasileira jamais errou tanto, mesmo assim ganhou.