Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2013

Holanda decide aposentar camisa 15 em homenagem a Ingrid Visser
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Bruno Voloch

A Federação Holandesa de Vôlei anunciou que irá aposentar a camisa 15 usada por Ingrid Visser durante a carreira.

Ingrid foi cruelmente assassinada no mês passado durante uma viagem à Espanha, onde jogou boa parte de sua carreira. Junto do namorado, Lodewjik Severein, ela foi morta nos arredores da cidade de Murcia, torturada e morta a mando de Juan Cuenca, ex-dirigente do time local.

Ingrid estava grávida de 3 meses e disputou 514 partidas pela seleção. Ela foi a atleta que mais vestiu a camisa do país em esportes coletivos.


EUA abrem 2013 e conquistam Copa Pan-Americana; Brasil é quarto colocado
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos abriram a temporada oficial de 2013 com o título da Copa Pan-Americana.

A competição marcou a estreia oficial de Karch Kiraly como técnico do time feminino.

As norte-americanas venceram os 5 jogos que disputaram e na final derrotaram a República Dominicana por 3 sets a 0, parciais de 25/12, 25/20 e 25/18.

Kiraly não usou a força máxima e aproveitou o torneio para mesclar a experiência de jogadoras como Alisha Glass, Nicole Fawcett e Megan Hodge com a juventude de Kristin Hildebrand, Lauren Gibbemeyer e Rachael Adams.

Nicole Fawcet foi eleita a melhor jogadora da Copa Pan-Americana.

Foi o terceiro título dos Estados Unidos, antes campeão em 2003 e 2012.

O Brasil, representado pela seleção juvenil e com as presenças de Gabi e Rosamaria, perdeu 3 jogos, para República Dominicana, Estados Unidos e caiu diante da Argentina na disputa da medalha de bronze por 3 a 0.

EUA, República Dominicana, Porto Rico e Cuba se classificaram para o Grand Prix de 2014 pela Norceca.

Argentina e Brasil representarão a América do Sul.


Rivalidade, sorte, azar e a tradicional ‘amarelada’ Argentina
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Bruno Voloch

O segundo jogo entre Argentina e Brasil pode não ter agradado em termos técnicos, mas pelo menos teve um pouco da tradicional rivalidade entre os dois países. Foi o que salvou o clássico.

Um segundo set equilibrado e a discussão entre Weber e Bernardinho chamaram atenção.

Na bola, o Brasil sobrou.

Ciente de que o adversário não era lá essas coisas, Bernardinho se deu ao luxo de poupar Lucarelli e escalou Chupita. O atacante não comprometeu e rendeu o esperado.

Diferente do dia anterior, Weber, técnico da Argentina, optou em começar o jogo com De Cecco e Quiroga. O time da Argentina resistiu mais, porém pouco para fazer frente ao Brasil.

Quiroga e Castellani foram péssimos.

A Argentina, na base da empolgação da torcida e o bom rendimento de Romanutti tinha tudo para ganhar o segundo set quando abriu 24/21. Novamente sofreram um apagão, amarelaram e o Brasil, contando com a sorte e a incompetência dos argentinos, virou em ótimo bloqueio de Bruno.

O terceiro set foi um passeio da seleção com direito e 25/13.

A nota triste foi a contusão de Isac que sofreu uma luxação no dedo.

Rivalidade, sorte, azar e a tradicional ‘amarelada’ Argentina, marcaram o segundo jogo.

 

 


Enfim, Neymar dá o ar da graça
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Bruno Voloch

Um gol no início do primeiro tempo, outro no começo do segundo e um no fim. Assim foi a vitória do Brasil diante do Japão.

O gol aos 3 minutos fez o fraco time do Japão mudar o esquema de jogo e abandonar a estratégia inicial.

Os japoneses contavam com a impaciência da torcida brasileira e a ineficiência do ataque da seleção, mas foram surpreendidos pela bela arrumada de peito de Fred, no melhor estilo pivô no futsal, e o lindo de chute de Neymar fazendo 1 a 0.

O Japão até que tentou sair para o jogo, mas mostrou pouco talento. Enquanto isso Neymar respirava mais aliviado e jogava um pouco menos pressionado. Foi atingido de maneira desleal e deixou o campo mancando.

Paulinho tratou de matar qualquer pretensão do Japão quando fez 2 a 0 antes dos 3 minutos do segundo tempo. A seleção passou a valorizar a posse de bola e Neymar não resistiu. Rendeu acima da média se levarmos em conta seu histórico na seleção. Pena que as dores o impediram de continuar em campo.

Felipão ainda usou Lucas e Hernanes, mas os 2 pouco acrescentaram com o jogo resolvido.

No fim, Oscar brilhou em lance individual e deixou Jô livre para fazer 3 a 0.

Vitória justa, boa participação de Marcelo, uma regularidade impressionante de Paulinho e Neymar, fim, dando o ar da graça.


Turismo em Mendoza pela Liga Mundial
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Bruno Voloch

Comandar o placar até o primeiro tempo técnico foi o máximo que a Argentina conseguiu diante do Brasil pela segunda rodada da Liga Mundial.

Mesmo jogando em casa, os argentinos foram facilmente dominados e perderam por 3 a 0. Uma vitória sem sustos e que exigiu muito pouco da seleção.

É bem verdade que o técnico da Argentina facilitou as coisas deixando De Cecco e Quiroga no banco. A explicação pode vir pelo fato da seleção estar classificada para as finais porque irá sediar o evento em julho. Weber tem feito experiências e nas primeiras rodadas não tem usado a força máxima.

Como não tem nada a ver com a história, o Brasil passeou, fez o básico, ainda abusou dos erros, mas derrotou com absoluta tranquilidade e sem ser ameaçado a Argentina.

Os jogadores aproveitaram para fazer turismo em Mendoza.


Castellana Grotte desiste de jogar campeonato italiano e deixa Theo desempregado
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Bruno Voloch

Theo, jogador que defendeu o RJX na última superliga, não irá mais se transferir para o vôlei da Ita´lia.

O Castellana Grotte, que havia anunciado a contratação de Theo há duas semanas, desistiu de jogar a competição. O comunicado assustou os dirigentes da federação italiana

O campeonato terá 12 equipes:  Cuneo, Latina, Macerata, Modena, Molfetta, Perugia, Piacenza, Ravenna, San Giustino, Trentino, Verona e Vibo Valentia.

Theo ainda não tinha recebido nenhum valor do clube italiano.

Segundo o blog apurou, a diretoria do Castellana teria cumprido todas as exigências financeiras, mas reprovou a decisão da federação italiana de permitir a inscrição de um time da mesma cidade e rival, mesmo na série A2. Em retaliação, o clube não se inscreveu para jogar a A1.

Theo está momentaneamente desempregado e estuda propostas da Turquia, Rússia e do vôlei asiático.

O jogador tem prestígio no Japão onde defendeu o Suntory entre 2009 e 2011.

 


No Botafogo, um é pouco, dois é bom e três é demais
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Bruno Voloch

O título estadual e a boa campanha do Botafogo no início do campeonato brasileiro despertaram o interesse de clubes e empresários em alguns dos principais jogadores do elenco.

Jefferson, Dória, Bolívar, Vitinho e Fellype Gabriel são os mais visados e constantemente têm os nomes envolvidos em futuras negociações.

A saída de Fellype Gabriel é dada como certa. Mas um é parece ser pouco.

A venda de Dória parece ser questão de tempo.

Notícias chegam dando conta de que os Emirados pretendem levar Bolívar. O futebol inglês anda de olho em Jefferson e não é de hoje.

A diretoria do Botafogo não nega, pelo contrário, admite dificuldades financeiras e os salários estão atrasados. O grupo exige uma solução.

O período de paralização do brasileiro é considerado fundamental para colocar ou tentar colocar a casa em ordem. Vender é a solução. Fazer caixa, obrigação.

Mas é preciso ter cuidado.

A ameaça de desmanche, motivo de preocupação de Oswald de Oliveira, é real. O treinador não poderá ser cobrado no futuro.

Os dirigentes precisam ter cautela.

Um pode ser pouco, dois talvez seja bom, mas três é demais. O preço pode ser caro e com reflexos dentro de campo.


Malandragem às avessas de Felipe deixa Abel Braga em maus lençóis
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Bruno Voloch

Desnecessária a polêmica criada por Felipe no Fluminense.

Flagrado jogando futevôlei numa praia da zona sul da cidade, o jogador garante que não cometeu nenhum ato de indisciplina ou coisa do gênero. Pode até ser.

O departamento médico do Fluminense diz que Felipe estava liberado desde a última terça-feira, ou seja, poderia ter sido relacionado naturalmente para o jogo contra a Portuguesa em São Paulo.

O caso então é ainda mais intrigante. Se não foi relacionado é porque Abel Braga abriu mão de contar com o jogador, mesmo que no banco de reservas.

Recuperado ou não das dores no tornozelo, fato é que faltou malandragem ao jogador. Ser fotografado na praia um dia após outra derrota do Fluminense no campeonato é no mínimo falta de sensibilidade, ainda mais na fase atual, onde praticamente não tem jogado pelo clube e raramente vem sendo utilizado por Abel.

Uma atitude semelhante no Vasco, obrigou o Roberto Dinamite a multar Felipe em setembro do ano passado. Apesar de estar liberado pelos médicos do clube, Felipe ainda estava se recuperando de uma contusão  no joelho esquerdo. Não havia contraindicação, mas a diretoria entendeu que o comportamento não foi profissional.

Agora, Felipe repete a dose no Fluminense e deixa Abel Braga em maus lençóis.

 


Mano Menezes era pule de 10; vitória pessoal e último trunfo de Pelaipe
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Bruno Voloch

Objetivo concretizado.

A contratação de Mano Menezes sempre foi o grande sonho de Paulo Pelaipe, homem responsável pelo futebol do clube.

Desde que assumiu o Flamengo, o dirigente sempre deixou claro sua preferência pelo ex-técnico da seleção brasileira.

Pelaipe não convenceu Mano no início do ano e se viu obrigado a ‘empurrar’ Doríval Júnior com a barriga. Na primeira chance que teve, demitiu Dorival.

Mano sempre foi a primeira opção como cansamos de noticiar no blog. O treinador resistiu ao segundo chamado em meados de março. Político, Pelaipe aceitou a indicação de Jorginho especialmente pelo fato do ex-auxiliar de Dunga na seleção ter sido indicado por Zico, intocável na Gávea.

Mano era questão de tempo. A péssima campanha no início do brasileiro pesou e a senha foi a derrota para o Náutico no sul. Jorginho estava fora. Uma terceira oportunidade não seria desperdiçada. Um novo pedido de Pelaipe não seria negado. Dito e feito.

As negociações evoluíram e Mano Menezes aceitou dirigir o Flamengo.

A chegada de Mano é uma vitória pessoal de Paulo Pelaipe. O dirigente, segundo consta, segue fortalecido.

Mano era pule de 10 no Flamengo.

Pelaipe desconversa sobre o salário de Mano e seus assistentes. A conta não é barata. E nem poderia. Acontece que o dirigente, ciente das cobranças e das contratações que não deram certo, resolveu apostar todas as suas fichas em Mano. E a última cartada de Pelaipe.

Pressionado, ele sabe que não pode mais errar e Mano Menezes é o último trunfo de Pelaipe.

 


Brasília pode ganhar time feminino; Paula Pequeno seria estrela principal
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Bruno Voloch

Brasília poderá ganhar uma equipe para a disputa da Superliga Feminina.

A ex-jogadoras Leila e Ricarda estão envolvidas no projeto. Sérgio Negrão seria o dirigente do novo time. O governo do estado, através de Agnelo Queiroz, está diretamente ligado com dois patrocinadores interessados.

Se o projeto vingar, Paula Pequeno vai fazer parte do elenco e ser a estrela principal do time. Além dela, Érika, ex-seleção, já foi chamada. Elisângela seria a oposta e Verê deverá ser a líbero.

Sassá, que foi anunciada no Dadrowa Górnicza da Polônia, poderia desistir da Europa e ficar no país para jogar em Brasília.

O orçamento conta ainda com a contratação de duas estrangeiras. Uma central e uma levantadora.

Segundo o blog apurou, o técnico pode vir de Cuba.

Brasília não tem uma equipe no cenário nacional desde 2005.