Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2013

Vasco deve dois meses de salários, sonha com Sheik e ‘rifa’ Carlos Alberto
Comentários Comente

Bruno Voloch

Difícil, muito difícil entender o que se passa na cabeça dos dirigentes do Vasco.

O clube completou essa semana dois meses de salários atrasados, algo que já virou rotina em São Januário. A situação dos funcionários não é diferente do futebol profissional.

Fora isso, a diretoria acena com a possibilidade de dispensar Carlos Alberto. O jogador é considerado caro para os cofres do Vasco. Decisão perfeitamente compreensível.

O que não dá para entender é o suposto interesse contratar Emerson Sheik, do Corinthians. O atacante ganha cerca de R$ 500 mil em São Paulo.

É bom ver o Vasco pensando grande, como efetivamente é. Trata-se de um jogador de primeira linha. Trazer Emerson porém seria uma enorme incoerência diante atual realidade financeira.

 


Botafogo vira barril de pólvora
Comentários Comente

Bruno Voloch

Não é segredo para ninguém a crise financeira no Botafogo. O fechamento do Engenhão, segundo os dirigentes, é a razão principal para a situação.

Apesar das promessas, não existe uma previsão para que os problemas sejam solucionados.

A comissão técnica, com toda razão, teme pelo pior e não sabe mais como controlar e evitar o ambiente carregado. Até mesmo os mais experientes começam a perder a paciência e evitam falar abertamente sobre o assunto.

Todos os dias, por todos os lados, por todas as partes da mídia, chegam notícias dando conta de que o Botafogo está negociando jogadores.

De fato até agora, só mesmo Fellype Gabriel, negociado com os Emirados Árabes e Jádson, que segue para o futebol italiano.

A verba da negociação de Fellype já está penhorada pela Fazenda Nacional, ou seja, o Botafogo não poderá contar com o dinheiro para quitar os atrasados.

Jefferson, Bolívar, Dória e Lodeiro são figurinhas carimbadas nas especulações.

Não existe alternativa.

Os dirigentes, no íntimo, estão na expectativa de que as especulações virem realidade.

Paralelamente, o departamento jurídico trabalha para provar a existência de um acordo com a Fazenda Nacional dando conta de um parcelamento das dívidas, o que evitaria novas penhoras no futuro.

Seedorf, está na Itália, liberado pela diretoria para resolver problemas particulares. Essa é a versão oficial do Botafogo.


Brasília mira Valentina Serena, levantadora italiana
Comentários Comente

Bruno Voloch

Sem opção no mercado, Brasília deve contratar uma levantadora estrangeira.

Criado recentemente, o time tem poucas alternativas no Brasil e pretende investir no exterior.

Uma das cotadas é Valentina Serena, italiana de 32 anos e 1,84 de altura.

Serena atuou a última temporada pelo Muszynianka, da Polônia, onde foi campeã da Copa CEV. Experiente, tem passagens pelo vôlei do Azerbaijão e da Turquia.

Vesna Čitaković, central da Sérvia, também interessa.

Brasília já acertou com Paula Pequeno, Érika, Elisângela, Marina e a líbero Verê. A tendência é trazer um técnico de Cuba para comandar o time.

 


Após Murilo e Vissoto, Giba faz acordo com RJX e depende de parceiros para fechar contrato
Comentários Comente

Bruno Voloch

O RJX pode ser o próximo time na carreira de Giba.

Assim como Murilo e Leandro Vissoto, o jogador está apalavrado com o clube carioca, atual campeão da superliga.

Giba já conversou com os dirigentes, acertou valores com José Inácio, supervisor da equipe e tem o aval de Marcelo Fronckowiak, técnic0 do RJX.

Murilo, Vissoto e Giba vivem situações semelhantes. Embora estejam acertados ‘de boca’ com o RJX, os jogadores aceitaram as condições financeiras impostas, mas ainda dependem da confirmação de parceiros e futuros investidores.

O clube espera definir a questão no máximo em duas semanas.

 


Torcida é intocável e Renato Abreu não seguiu as tradições rubro-negras
Comentários Comente

Bruno Voloch

O torcedor do Flamengo se divide. Não me refiro a contratação de Mano Menezes, prioridade de Paulo Pelaipe desde que assumiu o clube. Dito e feito, bancado pela gente inclusive no início da gestão.

Mano virou realidade.

Surpresa maior talvez tenha sido a dispensa de Renato Abreu. Não dá para dizer que o jogador era unanimidade entre os torcedores, mas tinha identificação, isso é inegável. Três vezes campeão estadual, uma Copa do Brasil e serviços prestados entre idas e vindas.

Quando resolveu ‘desafiar’ a torcida, se perdeu.

Foi assim contra a Ponte Preta após desperdiçar um pênalti e ao exagerar na comemoração do gol de empate diante do Atlético-PR. A infantil expulsão contra o Náutico acabou sendo a gota d’água.

O Flamengo, como patrão, usou do direito de dispensar o funcionário que não estava enquadrado.

Renato, reclama, diz não entender, mas certamente estará encaixado em um grande clube brevemente e beijando o escudo do time que defenderá como fazia no Flamengo.

Assim é o futebol.

Enquanto isso, o Flamengo terá mais uma despesa e arcar com os salários do jogador até dezembro.

Renato Abreu era mais problema do que solução e se perdeu ao enfrentar a torcida.

 

 

 

 

 

 


Eurico Miranda e Roberto Dinamite trocam farpas: ‘É um cínico e cara de pau’
Comentários Comente

Bruno Voloch

Roberto Dinamite e Eurico Miranda seguem trocando farpas e acusações no Vasco. O atual mandatário e o ex-presidente do clube não se entendem.

A polêmica agora envolve as certidões negativas.

Eurico Miranda garante que o problema não é de seu mandato e que ‘pagava tudo rigorosamente em dia’. O ex-dirigente acusa Roberto e diz que o presidente simplesmente não continuou pagando a divida além de ter perdido as certidões.

Roberto desmentiu:

‘Meu sonho é conseguir as certidões para com isso deixar o clube numa situação melhor do que a que encontrei’.

A resposta de Eurico foi imediata:

‘Eu tomei conhecimento. O Roberto deu uma declaração que a maior obra da sua administração seria conseguir as certidões e entregar ao próximo presidente uma situação melhor do que ele encontrou. Ele é um cínico, cara de pau, precisa de um litro de óleo de peroba, porque ele encontrou as certidões. Ele é que causou agora a obrigatoriedade de conseguir novas certidões’, disse Eurico à Rádio Tupi.

 

 

 

 

Eu tomei conhecimento de uma notícia. O Roberto deu uma declaração que a maior obra da sua administração seria conseguir as certidões e entregar ao próximo presidente uma situação melhor do que ele encontrou. Ele é um cínico, cara de pau, precisa de um litro de óleo de peroba, porque ele encontrou as certidões. Ele é que causou agora a obrigatoriedade de conseguir novas certidões. Era a única declaração que eu precisava fazer, em cima dessa declaração do Roberto Dinamite


NBA arrebenta e dá exemplo com playoffs; Superliga segue com clubes e jogadores reféns da CBV
Comentários Comente

Bruno Voloch

Assistindo as finais da NBA, programa imperdível para os amantes do esporte, a gente chega a triste conclusão de como os dirigentes da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, estão atrasados, errados e parados no tempo.

Pior. Levam no mesmo pensamento retrógrado, clubes e jogadores.

Jogo único na decisão da Superliga é inaceitável.

Tudo bem que é uma exigência da TV Globo, dona dos direitos de transmissão, e sob contrato, a entidade é obrigada a aceitar as determinações e apenas repassa aos interessados.

Falta união aos jogadores e clubes. Fato. São todos reféns.

A NBA é um exemplo e seria querer demais nos comparar aos norte-americanos em termos de organização e planejamento.

Clubes, patrocinadores e atletas deveriam aproveitar o ensejo e o grito de independência que toma conta do país, e lutarem por seus direitos.

Já aconteceu um ligeiro avanço com a superliga começando em setembro. Mas final em jogo único é ruim sob todos os aspectos.

A NBA dá um baile na superliga. Enquanto isso, a superliga está parada no tempo.

 

 

 

 


Minas, Dante e Paula Pequeno optam pela verdade
Comentários Comente

Bruno Voloch

O Minas definiu Marco Antônio Queiroga como técnico do feminino para a temporada 2013/14. O clube vai mesmo jogar com uma equipe formada na maioria por juvenis.

Dante disse recentemente que está fora do RJX e que não fica no Rio de Janeiro. A Europa deverá ser o destino do jogador da seleção.

Paula Pequeno confirmou a formação de um novo time, em Brasília, e que acertou para fazer parte do projeto na capital federal.

Todas as notícias foram divulgadas no blog nas últimas semanas.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/20/sem-verba-rjx-segue-desmanche-e-dante-deixa-o-clube/

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/06/13/brasilia-pode-ganhar-time-feminino-paula-pequeno-seria-estrela-principal/

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/05/13/sem-verba-time-feminino-do-minas-deve-ter-base-juvenil-para-temporada-201314/

O que os envolvidos têm em comum ?

O compromisso com a verdade, algo que parece ser tão simples, mas a prática não é tão comum como se imagina.

Diferente de uns e outros, entre eles atletas, técnicos e dirigentes, que insistem em se esconder, não admitir os fatos e dar ‘barrigada’, um jargão jornalístico que significa erro, informação errada.

A seriedade prevalece. É bom ver que Dante, Paula Pequeno e um clube tão tradicional como o Minas pensarem e agirem assim.

Não é necessário se vangloriar, até porque o compromisso com o leitor sempre será prioridades, ao lado da independência jornalística e a credibilidade, que ganha o convívio de Dante, Paula e a direção do Minas.

As notícias confirmadas pelos envolvidos servem apenas para provar que a verdade, salvo raríssimas exceções, irá prevalecer. Pode demorar, mas aparece.

 

 

 


Bom senso, qualidade e quantidade na seleção feminina
Comentários Comente

Bruno Voloch

Prevaleceu o bom senso.

José Roberto Guimarães trouxe de volta Sheilla e Thaísa, titulares indiscutíveis. Fabiana é outra que retorna ainda como intocável, mas terá Adenízia e Juciely no encalço.

Fabi chega com moral. Camila Brait não soube aproveitar a oportunidade que teve nos jogos na Europa, não se firmou como se esperava e perdeu pontos, verdade seja dita.

A ausência de Suellen não é nenhuma surpresa. Erro foi ter convocado a jogadora na primeira vez. Suellen é esforçada, comprometida, mas não tem bola para jogar na seleção. Fato.

Natália só não estava no grupo porque estava se recuperando de uma cirurgia. Paula Pequeno e Mari, embora operada, não fazem parte dos planos da comissão técnica.

Fernanda Garay é realidade. Assim como Dani Lins.

As demais, casos de Fabíola e Priscila Daroit e especialmente Leticia Hage, Bia, Ellen, Michelle, Monique, Claudinha e Tandara seguem no grupo e estarão em Saquarema. Todas precisam jogar e deixar de serem coadjuvantes.

O grupo terá 19 jogadoras. O número pode assustar, mas a comissão técnica precisa se planejar e dar o direito de todas serem observadas.

Assim fazem os Estados Unidos com 25 atletas, Itália e o Japão que chamou 44. Até aí, um exagero convenhamos.

Quantidade não é qualidade.

 

 

 

 

 


Exemplo de dedicação, Lara vira multiatleta, quebra barreiras e se encontra no vôlei
Comentários Comente

Bruno Voloch

‘Acho que essa temporada não vão jogar mais contra a gente igual ano passado. Vão ter mais atenção’.

O recado é de Lara Nobre, 24 anos, central do Pinheiros.

O time foi a revelação da última superliga, venceu adversários tradicionais como Osasco e valorizou demais a classificação de Campinas para as semifinais.

Humilde e extremamente atenciosa, Lara explica:

‘Acredito que não ser favorito ajuda e não temos aquela pressão do clube, patrocinadores. Cada vitória é um lucro, é valorizada. Isso ajuda demais’.

O Pinheiros já se apresentou e iniciou os trabalhos para a temporada 2013/14.

Lara tem passagens por Paulistano, Mackenzie e São Caetano, mas ganhou maturidade e destaque vestindo a camisa do Pinheiros. Ela explica como começou no esporte:

‘Eu estudava em um colégio que valorizavam demais o esporte. Fiz todos os esportes. Natação, futebol, basquete, polo aquático, ginástica olímpica e atletismo. Minha irmã mais velha jogava vôlei, eu era alta, fui copiando ela e gostei. Comecei na quarta série, colégio Santo Américo’.

Aliás, a altura fez Lara quebrar algumas barreiras na vida. Tímida, ela evita o assunto, mas fala sem preconceitos:

‘Gosto muito no vôlei de ser alta. Queria ainda mais. Acho bonito, mas tenho meus complexos. Na vida normal queria ter 1,75, por exemplo. Todo lugar que vou as pessoas comentam, olham. A maioria do lado positivo, mas é difícil ser mais alta que a maioria dos homens. Queria poder usar um salto e não parecer exagerado’.

Talentosa, Lara tem os pés no chão e reconhece que o sonho de jogar na seleção está distante. Mesmo assim, não desanima e fala como orgulho da profissão:

‘Claro que é um sonho, mas tenho prazer em jogar vôlei, é o que amo. Mas sou realista, e se nunca for convocada não vou ser uma atleta frustrada. Sou muito feliz jogando superliga. Existem muitas meninas que foram seleção de base e que não conseguiram chegar na superliga. Por isso nunca irei desistir’.

Lara diz que o vôlei é uma escola de vida:

‘Aprendi muito com o vôlei. Você convive com pessoas de todos os tipos, classes e eu nunca precisei do meu salário para ajudar minha família. Faço porque gosto mesmo de jogar. Poderia estar trabalhando numa multinacional como meus amigos e ao lado da família, mas meu sonho nunca foi esse’.

No fim da conversa, Lara deixa um aviso aos adversários:

‘Eu sonho alto, acho que não conseguimos passar para as semifinais por muito pouco. E não acho impossível. É isso que espero pra essa temporada, ter aquele algo a mais e surpreendermos’.

É bom não duvidar do Pinheiros, muito menos se Lara estiver em quadra.