Rivalidade, sorte, azar e a tradicional ‘amarelada’ Argentina
Bruno Voloch
O segundo jogo entre Argentina e Brasil pode não ter agradado em termos técnicos, mas pelo menos teve um pouco da tradicional rivalidade entre os dois países. Foi o que salvou o clássico.
Um segundo set equilibrado e a discussão entre Weber e Bernardinho chamaram atenção.
Na bola, o Brasil sobrou.
Ciente de que o adversário não era lá essas coisas, Bernardinho se deu ao luxo de poupar Lucarelli e escalou Chupita. O atacante não comprometeu e rendeu o esperado.
Diferente do dia anterior, Weber, técnico da Argentina, optou em começar o jogo com De Cecco e Quiroga. O time da Argentina resistiu mais, porém pouco para fazer frente ao Brasil.
Quiroga e Castellani foram péssimos.
A Argentina, na base da empolgação da torcida e o bom rendimento de Romanutti tinha tudo para ganhar o segundo set quando abriu 24/21. Novamente sofreram um apagão, amarelaram e o Brasil, contando com a sorte e a incompetência dos argentinos, virou em ótimo bloqueio de Bruno.
O terceiro set foi um passeio da seleção com direito e 25/13.
A nota triste foi a contusão de Isac que sofreu uma luxação no dedo.
Rivalidade, sorte, azar e a tradicional 'amarelada' Argentina, marcaram o segundo jogo.