Conforme o blog antecipou há um mês, Lucão é o novo reforço do Sesi, de São Paulo.

As partes envolvidas estavam apalavradas desde o fim da superliga, mas o Sesi foi obrigado a esperar o encerramento do sul-americano de clubes.

Juridicamente liberado, o jogador deixou oficialmente o RJX e assinou contrato por duas temporadas com o clube paulista.

Lucão será o jogador mais bem pago no vôlei brasileiro.

Pelo compromisso até maio de 2015, o atleta irá receber cerca de 1,8 milhão de reais.

Além de Lucão, o Sesi já havia anunciado Lucarelli, renovou com o levantador Sandro e fechou com Maurício, ex-Sada/Cruzeiro.

Ricardinho ainda não definiu o clube que defenderá na temporada 2013/14.

O levantador descarta somente voltar para o exterior. O vôlei da Rússia tinha interesse em contar com a categoria e a experiência do jogador. Ricardinho não pensa em deixa o país.

A possibilidade do surgimento de um novo time em Maringá ainda existe, mas o projeto já esteve mais perto de ser concretizado. A CBV tem enorme interesse em que o estado tenha um representante. Esse seria o quadro ideal para Ricardinho.

André Nascimento briga por questão semelhante em Lages, Santa Catarina. A coisa efetivamente saiu do papel, o que não significa que seja uma realidade.

Taubaté, de Ricardo Navajas, corre por fora e é hoje o cenário mais realista. O clube está formado, montado e em breve começa os treinamentos.

Ricardinho recebeu uma sondagem de Taubaté e tem portas abertas com Navajas. Basta apenas que se enquadre na situação financeira do time.

Fato é que diferente do que muitos possam imaginar, Ricardinho, apesar do fracasso do Vôlei Futuro na temporada passada, segue prestigiado e com boas perspectivas para 2013/14.

Aliás, dizem que no fundo, Ricardinho ainda sonha com a possibilidade de Araçatuba renascer das cinzas.

Se a temporada 2012/13 não foi das melhores, o novo período que se inicia tem tudo para ser marcante na carreira da levantadora Claudinha.

A jogadora deixou o Minas, acertou com um time de ponta e foi convocada para a seleção.

Mas Claudinha terá que mostrar personalidade, coragem e acima de tudo jogar muita bola. Na seleção a pressão será menor. Dani Lins chega com status de campeã olímpica e Fabíola tem mais ‘tempo de casa’.

Claudinha, como se diz na gíria, terá que ‘comer pelas beiradas’ e aproveitar as oportunidades que aparecerem. Certamente serão muitas, especialmente antes do Grand Prix.

O que não pode acontecer é a jogadora achar que pelo fato de futuramente trabalhar com José Roberto Guimarães no clube possa significar alguma vantagem sobre as concorrentes.

Por sinal, em Campinas a pressão será grande e aí sim plenamente justificável.

Claudinha tem que ser cobrada pela posição que irá exercer e pelo investimento que o clube fez. Na verdade Campinas montou um ótimo time. Natália, Tandara, Richards, Walewska e Gattaz. Diferente da tempotada passada, o treinador terá peças de reposição como Angélica e Rosamaria, por exemplo.

Michele é uma boa aposta como líbero e muito superior a esforçada Suelen.

Cabe a Claudinha fazer a equipe acontecer. É a chamada hora da verdade na carreira da jogadora.

Natália, Tandara, Richards, Walewska, Gattaz, Rosamaria

É inegável que o desempenho de Ronaldinho na seleção não é o mesmo do Atlético-MG. No clube o jogador rende muito mais, é destaque, decisivo e fundamental para a boa fase do time.

Na seleção não se pode dizer o mesmo. Após 2002, Ronaldinho jamais conseguiu regularidade e não convenceu. Deixou de ser unanimidade e virou interrogação. Mesmo assim, os treinadores que passaram pela seleção jamais nunca deixaram de acreditar no potencial do atleta.

Ronaldinho em campo não respondeu, como não vem respondendo até hoje.

Felipão foi mais um que tentou. Não teve êxito.

Nas oportunidades proporcionadas pelo técnico, Ronaldinho não vingou, ou seja, não resolveu.

O tema é longo e rende discussão.

Se os melhores em atividade precisam ser chamados, Ronaldinho deveria estar na lista. Mas se o mesmo Ronaldinho não aprovou na seleção, não poderia ser convocado.

Lamentar somente que Ronaldinho não consiga ser um só. Aquele do Atlético-MG resolveria e ajudaria imensamente a seleção brasileira.

Carol Gattaz, ex-jogadora da seleção brasileira, é o novo reforço do time de Campinas.

A atleta esteve na semana passada em Saquarema, local onde a seleção realiza os treinamentos, conversou com José Roberto Guimarães e acertou os detalhes do contrato.

Carol chega para substituir Angélica, contratada logo após o encerramento da superliga. A ex-jogadora do Praia Clube terá que operar o joelho.

Carol tem passagens por Osasco, Unilever e Vôlei Futuro, está com 31 anos e fez parte do grupo vice-campeão mundial em 2006 e 2010.

Cuba sempre se caracterizou por revelar grandes talentos para o vôlei mundial. O histórico acompanha Cuba desde os os anos 80.

A frustração foi grande com a ausência dos times masculino e feminino na olimpíada de Londres. A federação cubana, sem alternativas, continua apostando na formação de jogadores.

Depois de perder as principais atletas como Yanelis Santos, Rachel Sanchez, Kenia Carcaces, Giselle Silva e Yusidey Silié, o técnico da seleção feminina se viu obrigado a reformular o grupo para o novo ciclo olímpico.

Juan Carlos Gala chamou algumas experientes, entre elas Ana Yilian Cleger, Yoana Palacios e convocou várias atletas juvenis. A maior novidade porém é Melissa Vargas, de apenas 13 anos.

Vargas tem 1,86 de altura, é considerada uma das grandes revelações do vôlei cubano e tem estilo parecido com Yumilka Ruiz, medalha de ouro nos jogos de Atlanta 1996 e Sidney 2000.

Vargas, que tem idade para atuar e disputar campeonatos na categoria infanto-juvenil e será a mais jovem atleta a defender uma seleção adulta na história do vôlei mundial.

Cuba disputará a Yeltsin Cup, na Rússia e o Grand Prix em 2013.

A seleção masculina de Cuba lançou Wilfredo León aos 14 anos de idade. 3 anos mais tarde, León virou capitão da seleção. O jogador foi titular do time vice-campeão mundial em 2010. Hoje está afastado da seleção e punido pela federação local.

León recebeu uma proposta milionária para atuar na europa, mas teve seu pedido negado pelo governo cubano para deixar Cuba. Como represália, desistiu de jogar pela seleção.

Lucarelli, após desmentidos de todas as partes, é oficialmente jogador do Sesi. O blog antecipou em março a notícia.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/03/22/sesi-mira-lucarelli-e-propoe-2-anos-de-contrato/

O clube corre agora para fechar contrato com Lucão e Wallace.

As negociações com Lucão começaram antes da final da superliga, avançaram e o central está apalavrado com Montanaro, homem forte do Sesi.

Wallace Martins é prioridade como oposto. O jogador, campeão brasileiro pelo Sesi em 2010/11, jogou a útlima temporada pelo Suntory, do Japão.

Além de Wallace e Lucão, Maurício, do Sada/Cruzeiro, interessa para ser um dos ponteiros.

Rapha era o nome escolhido para ser o levantador, mas o atleta dificilmente deixará o Trentino. Bruno é caro e a verba será usada para contratar Lucão. Com isso, Sandro pode renovar e continuar como titular da posição.

O cenário não é dos mais animadores para o tradicional Minas. O clube não conseguiu até agora investidores para o time feminino.

A diretoria descarta a hipótese de deixar de disputar a superliga. O torcedor porém não deve criar muitas expectativas.

Sem alternativas, o grupo será formado e terá como base atletas juvenis. 3 ou 4 jogadoras, dependendo do orçamento, podem ser contratadas para fazer parte do elenco.

O nome de Marco Antonio Queiroga, assistente de Luizomar de Moura na seleção feminina juvenil, tem sido comentado nos bastidores para dirigir o time.

Queiroga fazia parte da comissão técnica do ex-treinador Jarbas Ferreira.

Javier Weber, prioridade de Campinas para ser o treinador do time, é o novo técnico do Dínamo Krasnodar,da Rússia.

O argentino recebeu convite oficial do clube brasileiro, fez contraproposta, mas as partes não tiveram a possibilidade do acerto. No meio do caminho apareceu o Dínamo Krasnodar e os euros falaram mais alto. Weber não pensou duas vezes e assinou com os russos.

Diante do atual quadro, Alexandre Rivetti, que fez parte da comissão técnica de Marcos Pacheco, antigo comandante e hoje no Sesi, é um dos cotados para assumir o time adulto.

O ponta Diogo e o líbero Alan são presenças certas no elenco para a temporada 2013/14.

Campinas, como o blog antecipou, negocia com a Toyota para patrocinar o time.

O Minas fez o que parecia impossível.

Depois de derrotar com autoridade o RJX por 3 a 0 nas semifinal, o time entrou em quadra como favorito diante do UPCN, da Argentina, na decisão do torneio.

Era dia de Cruzeiro e Atlético, talvez por isso o ginásio não tenha recebido o público esperado.

Quem prestigiou o Minas saiu da arena decepcionado.

O primeiro set ainda foi equilibrado, mas os argentinos reagiram no fim, empataram e ganharam por 30/28.

A partir daí só deu UPCN. Apático e sem vibração, diferente do dia anterior, o Minas foi facilmente batido no segundo set e perdeu o terceiro também por 30/28.

Filip esteve numa jornada apagada e Quiroga ficou devendo.

Lucarelli e Maurício, negociados com Sesi e RJX respectivamente, jogaram muito abaixo do que estão acostumados. Marcelinho ficou sem opção.

Vitória justa do UPCN do bravo Evandro Guerra, oposto brasileiro.

O Minas joga fora uma chance gigantesca de terminar a temporada com título e a vaga no mundial de clubes. Por tudo que fez na superliga, talvez fosse merecedor. Mas pela bola que (não ) jogou na final, foi merecidamente castigado.