Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Anzanello, campeã do mundo, precisa de transplante e vive drama na Itália
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Bruno Voloch

É preocupante o estado de saúde de Sara Anzanello.

A jogadora italiana que atua pelo Azerrail Baku, do Azerbaijão, teve que deixar o país às pressas e voltar para a Itália.

Anzanello, de 32 anos, está com hepatite. A doença porém se agravou nos últimos dias e a atleta precisa urgente de um transplante de fígado.

Campea mundial em 2002, Anzanello fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do vôlei italiano. A última convocação da jogadora aconteceu em 2011 quando foi relacionada e conquistou a Copa do Mundo do Japão.

Anzanello está hospitalizada em Milão.

Nas redes socias, jogadoras de todas as nacionalidades, como Naz Aydemir, Nicole Davis, Mia Jerkov, Lindsey Berg, Helena Hervekova, Gozde Sonsrima, Caterina Bosetti, Kim Yeon e até o técnico Giovanni Guidetti, fizeram questão de deixar mensagens de apoio.

Em nota oficial, Anzanello pediu muita oração e agradeceu o carinho das companheiras e fãs.


Pelaipe foi pontual e extremamente corajoso ao garantir Dorival Júnior
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Bruno Voloch

Paulo Pelaipe apareceu na hora certa, como manda a regra e pede a função.

Apagou, entre as aspas, a primeiro crise na comissão técnica desde que assumiu o departamento de futebol do Flamengo.

Corajoso, veio a publico e confirmou que Dorival Júnior está prestigiado e segue como treinador.

Quem conhece e convive nos bastidores do futebol sabe que a coisa não funciona bem assim.

Se Dorival não corresse risco de deixar o clube, não haveria motivo algum para o dirigente garantir a permanência do técnico numa entrevista coletiva.

A pressão é real e existe.

Apesar das declarações ‘otimistas’, Pelaipe sabe no íntimo que o resultado contra o Boavista na próxima rodada será decisivo para o futuro de Dorival.

Pelaipe foi quase perfeito.

Não abre mão do que chama de ‘gestão revolucionária, não deixou Dorival Júnior isolado, deu apoio e moral ao grupo e dividiu as responsabilidades.

Carlos Eduardo por exemplo foi idéia do próprio dirigente.

Só errou quando cravou que mudanças não acontecerão.

Experiente, Pelaipe sabe que isso tudo é muito bonito na prática. Se os resultados não acontecerem, ainda mais tratando-se de Flamengo, onde ele ainda é um novato, Dorival não irá resistir.

 

 


Minas chega novamente pelas mãos de Marcelinho
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Bruno Voloch

E o Minas chegou novamente.

Assim como na temporada passada, quando não era considerado favorito, está na semifinal.

Não dá para exagerar como muitos e dizer que Marcelinho tenha desequilibrado o confronto contra Campinas, mas o levantador teve ótima atuação no jogo que confirmou a classificação mineira.

Dá gosto de ver esse rapaz atuar.

Joga simples, sem caras e bocas, respeita os adversários, quase sempre usa as melhores opções na rede e consegue tirar o que cada atacante tem de melhor.

Assim é Marcelinho, aliás sempre foi.

Campinas fica pelo caminho mais uma vez. Uma pena pelo alto investimento feito, mas não se pode dizer que o resultado tenha sido injusto. O time conviveu com muitos problemas de contusão, altos e baixos de Jurquin, sobreviveu em função de Rivaldo e não conseguiu encontrar o levantador ideal. Fato.

O revezamento de Murilo e Rodriguinho foi a tônica do time na superliga.

Marcos Pacheco tem que ser mantido e renovar boa parte do grupo.

O Minas vira franco-atirador contra o RJX e vai depender agora mais do que nunca de Filip e Lucarelli. Se Quiroga jogar um pouco mais de bola pode ajudar.


O choro é livre e cada campeonato tem a arbitragem que merece
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Bruno Voloch

O Sesi vence, Canoas reclama.

Poderia ter acontecido o contrário, que o discurso seria o mesmo.

A arbitragem é bombardeada de todas as partes e escolhida como vilã.

Agora é tarde.

Clubes, técnicos e jogadores se calaram por muito tempo, aceitaram passivamente a situação e foram coniventes.

Faz tempo, aliás desde o início da superliga, os árbitros erram a torto e a direito e sem critério algum. Não se trata de má intenção e sim despreparo, fracos na acepção da palavra.

Os irmãos Endres são novamente os protagonistas.

Murilo é reincidente e Gustavo adota as redes socias para chorar a derrota para o Sesi.

A CBV, até por comodismo, se omite e evita conflitar com os grandes e ex-jogadores de seleção brasileira. Outro equívoco. Os pequenos e atletas dos times pequenos cansaram de serem punidos por crticarem a arbitragem em público. Dois pesos e duas medidas, normal também na CBV.

Ruim é não poder novamente falar do jogo emocionante em Canoas e dá vitória do Sesi. O resultado infelizmente fica em segundo plano.


Paula Pequeno pode deixar Fenerbahçe para chegada de Montanõ, da Colômbia
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Bruno Voloch

Paula Pequeno dificilmente continuará no Fenerbahçe para a próxima temporada.

Assim como Mari, a jogadora brasileira não terá seu contrato renovado.

O Fenerbahçe tem interesse na contratação da colombiana Montanõ, atleta do Rabita Baku, do Azerbaijão.

Madelaynne Montanõ está com 30 anos, jogou 5 temporadas na Grécia e passou 3 anos na Coreia.

Recentemente, a jogadora foi vice-campeã da Champions League.

Até 2012, Montanõ detinha o recorde mundial de 54 pontos numa partida. O feito foi superado pela norte-americana, Nicole Fawcett, que marcou 55 na Coreia atuando pelo Expressway Corporation.

Além de Paula e Mari, o Fenerbahçe conta com mais 3 estrangeiras: Kim Yeon-Koung, da Coreia, Berenika Okuniewska, da Polônia e Lindsey Berg, dos Estados Unidos.


Valente, Volta Redonda adia classificação do Cruzeiro
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Bruno Voloch

O Cruzeiro terá que esperar até sábado para ser semifinalista da superliga.

A derrota surpreendente para o Volta Redonda adiou a classificação do atual campeão brasileiro.

Sim, porque é inegável que dentro de casa, com apoio da torcida, pressão e tradição, fica difícil imaginar que o Cruzeiro deixe a vaga escapar. Assim como na temporada passada, o time irá precisar do terceiro jogo.

Nada porém tira os méritos do corajoso e valente Volta Redonda.

Absolutamente inferior tecnicamente, a equipe jogou de igual para igual com o Cruzeiro e venceu por 3 a 2 de maneira merecida. Resultado histórico para o clube e a cidade. Nunca Volta Redonda chegou tão longe e sábado vai se despedir da superliga com o dever mais do que cumprido.

Pouca gente acreditava que o time pudesse estar nos playoffs e o Volta Redonda chegou.

Léo, Vini e Giovanni se destacaram. O bloqueio foi fundamental. Não faltou raça, determinação e foi uma vitória acima de tudo na base do coração.

O Cruzeiro foi inconstante e pagou caro. Wallace e Filipe, com muita boa vontade, se salvaram.

A arbitragem de Flavio Campos foi boa e quase precisa num jogo tenso marcado por reclamações e provocações.

Lamentável porém no fim da partida a atitude de um membro da comissão técnica do Volta Redonda. Independente de não estar acostumado com as vitórias, o ato do cidadão em questão foi pouco inteligente e certamente não será esquecido para o terceiro jogo em Contagem.


Flamengo revê política, Dorival é questionado e Mano Menezes ganha força no clube
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Bruno Voloch

Dorival Júnior está sob pressão no Flamengo.

O técnico volta a conviver com a possibilidade de ser demitido e a sombra de Mano Menezes.

O valor da multa rescisória e a política atual da diretoria do clube dão sobrevida ao treinador. Até quando porém ninguém pode garantir. Profissionais questionam se vale a pena manter a filosofia, prestigiar e não mudar o comando técnico.

Dorival nunca foi unanimidade e foi escolha da gestão passada ainda com Patrícia Amorim.

Por razões financeiras, Dorival foi mantido.

A virada para o Resende em pleno Engenhão e os 3 gols sofridos em 20 minutos deixaram os dirigentes alertas.

Pior do que o segundo resultado negativo consecutivo, foi a maneira como os jogadores se comportaram em campo.

Paulo Pelaipe cobra evolução tática, postura e reação imediata. Dorival Júnior teve 10 dias para treinar o time desde a eliminação para o Botafogo e o Flamengo não apresentou nada de diferente.

O destempero de Alex Silva, que quase agrediu o goleiro Mauro, do Resende, foi mal recebido. A passividade de alguns atletas irritou os dirigentes.

A cúpula que comanda o futebol deixou claro que reforços só serão contratados para o campeonato brasileiro. O pensamento pode mudar.

Diferente do fim de 2012, demitir Dorival Júnior custaria hoje aos cofres rubro-negros algo em torno de R$ 1,5 milhão. O contrato dele termina em 31 de dezembro.

O Flamengo gasta R$ 650 mil com a comissão técnica.

Carlos Leite, empresário e amigo pessoal de Paulo Pelaipe, tem ótima entrada no clube e insiste em ver Mano Menezes trabalhando no futebol do Rio de Janeiro.

O Flamengo só volta a jogar no dia 23 em Volta Redonda contra o Boavista. Se durar até lá, Dorival Júnior vai ter novamente mais 10 dias para treinar o time.

Nessa caso, qualquer resultado que não seja a vitória, poderá ser determinante para a demissão do técnico.


Flamengo de verdade, Flamengo de mentira, Flamengo dá vexame no Engenhão
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Bruno Voloch

O Flamengo conseguiu se superar na estreia na Taça Rio.

Jogou um futebol apenas razoável no primeiro tempo, marcou 2 gols e parou. Achou que a partida estava resolvida.

De maneira inacreditável, o Flamengo simplesmente apagou no segundo tempo e viu o Resende, sob comando de Elias fazer 3 gols e virar a partida em 20 minutos.

Na base do desespero, Dorival Júnior colocou Carlos Eduardo, Cleber Santana e Gabriel mas o Flamengo não andou.

Faltou técnica, faltou disposição e principalmente futebol ao Flamengo.

Um início de Taça Rio absolutamente assustador e que confunde ainda mais a cabeça do torcedor.

90 minutos, Flamengo de verdade, Flamengo de mentira.


50 segundos, 7 jogos e o Flamengo de cara nova para a Taça Rio
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Bruno Voloch

É hoje.

Após 10 dias de treinamentos e folga, o Flamengo reaparece no Engenhão.

O torcedor deve estar curioso para saber como o time irá se comportar diante do Resende após a derrota para o Botafogo.

O resultado negativo na semifinal da Taça Guanabara fez Dorival Júnior repensar e mexer na escalação.

Carlos Eduardo e Wallace foram barrados.

O técnico preferiu usar outros termos para justificar a saída dos dois, mas ambos deixam o time por deficiência técnica.

Wallace não rendeu o esperado e Carlos Eduardo muito menos, o 10 contratado para resolver.

Paciência não é o forte da torcida, por isso Dorival Júnior foi inteligente e optou em dar uma satisfação ao torcedor.

Alex é velho conhecido e Rodolfo já vinha merecendo uma oportunidade entre os titulares.

O badalado Rafinha e os meias Elias e Ibson ficaram devendo contra o Botafogo. Hernane precisa voltar a marcar e justificar o investimento da diretoria.

Em 50 segundos, tempo que Júlio César demorou para fazer o gol alvinegro, o Flamengo jogou fora as chances de tíitulo e a invencibilidade no ano.

Agora terá pela frente 7 jogos para voltar a sonhar com o campeonato.


Liderança não deve iludir Fluminense; derrota do Grêmio foi um péssimo negócio
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Bruno Voloch

O torcedor do Fluminense comemora a liderança na libertadores.

Apesar do time não ter convencido nos últimos jogos, a equipe continua em primeiro lugar no grupo 8 com 7 pontos.

A primeira idéia é de que a derrota do Grêmio foi positiva. Não acho.

O Grêmio jogará contra o Fluminense na penúltima rodada pressionado e com a obrigação de vitória. A partida será em Porto Alegre. Em tese, favoritismo dos gaúchos, muito embora os visitantes aindam não estejam respeitando necessariamente essa condição.

O surpreendente Caracas recebe uma semana antes o Huachipato, do Chile. O drama do Grêmio poderá aumentar se os venezuelanos vencerem e os comandados de Luxemburgo entrarão em campo na terceira posição. Se ganharem do Fluminense, dormem na liderança e a pressão troca de lado e vem para o Fluminense.

Na última rodada, em confronto direto, o Fluminense teria que derrotar o Caracas, para não ser eliminado na primeira fase da competição. Os venezuelanos jogariam pelo empate, assim como o Grêmio no Chile diante do Huachipato.

Se tivesse vencido na Venezuela, como era esperado, Grêmio e Fluminense poderiam empatar em Porto Alegre e mesmo assim não seriam ameaçados.

Portanto, como se vê, a derrota do Grêmio não foi um bom negócio para o Flu.

O lado positivo da história é que o Fluminense só depende dele para se classificar. Até aí, dá empate, porque Caracas e Grêmio também.