Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Paula Pequeno x Gamova; Campeã olímpica x campeã mundial
Comentários Comente

Bruno Voloch

Paula Pequeno surpreendeu. Fora de quadra e não atuando pelo Fenerbahçe.

Durante uma twitcam, como noticiou o UOL, a jogadora deitou e rolou em cima de Gamova:

“É chata, nojenta, não dá autógrafo para ninguém e ainda odeia o Brasil. Ela disse, publicamente, que não gosta das brasileiras, que não gosta do Brasil”.

Quem tem boca, fala o que quer. Paula é maior de idade e responsável pelos seus atos.

Honestamente, não acho exemplo, embora Paula tenha tido virtudes ao longo da carreira.

Essa semana, Lucas, ex-jogador do São Paulo, declarou que o companheiro de time, Zlatan Ibrahimović, era arrogante. No dia seguinte, visivelmente arrependido, disse que havia sido mal interpretado.

Geralmente é assim, Paula sabe bem como funciona.

Muitos encaram a atitude como verdadeira, corajosa ou digna de personalidade forte. Seja como for, existem outras formas de agir ou se defender.

Nunca se sabe o dia de amanhã.

Paula é campeã olímpica, Gamova não.

Gamova é campeão mundial, Paula não.

Se a russa criticou e desrespeitou o Brasil, Paula errou ao querer se igualar.

O escritor francês, Joseph Joubert, definiu bem:

“Ser capaz de respeito é hoje em dia tão raro como ser digno de respeito”.

Gamova pode ter sido infeliz nas declarações, segundo Paula, mas suas qualidades técnicas  são inquestionáveis. Tanto, que é a jogadora mais bem paga no mundo.


Ciclo olímpico divide Juliana Carrijo; levantadora evita expectativa, mas espera chance na seleção brasileira
Comentários Comente

Bruno Voloch

“Gostaria muito de receber uma oportunidade”.

Foi dessa maneira que Juliana Carrijo, levantadora do Praia Clube, falou com a gente sobre a possibilidade de ser convocada para a seleção brasileira.

“Não sou de ficar criando expectativa, mas como fui perguntada, respondo. Desde a seleção juvenil de 2011, prefiro não ficar fazendo muitos planos. Se acontecer, será maravilhoso”.

Juliana foi um dos destaques da superliga e peça fundamental para a boa campanha do Praia na competição:

“Acho que fizemos bonito. Jogamos muito bem e nosso torcedor deve estar orgulhoso do trabalho que fizemos”, diz Juliana.

A jogadora admite que a ausência de Herrera pesou e que o time poderia ter ido mais longe:

“Ela se contundiu quando era a maior pontuadora da competição. Isso talvez explique. Herrera é uma atacante de força, muita potência nos golpes e de segurança. Mas foi uma fatalidade”.

O Praia já renovou contrato de Michelle, Monique e Mayhara. Juliana diz que pretende ficar no clube, embora o Pinheiros tenha demonstrado interesse:

“Sou grata ao Praia, sou da cidade e gosto muito de trabalhar com o Spencer. Ele sabe como tratar uma jogadora. Não grita, nos trata com respeito e sempre encontra uma maneira de encontrar alternativas. Mas vamos esperar as próximas semanas e definir”.

Aos 21 anos, Juliana Carrijo diz que se inspira em Fofão. As duas conviveram na época do São Caetano, que também tinha Mari e Sheilla.

“Ela é um espelho. Profissional humilde e muito correta. Aprendi demais com a Fofão”, afirma Juliana.

Perguntada sobre a decisão da superliga entre Rio e Osasco, Juliana fica em cima do muro, mas diz que o Cruzeiro tem tudo para ser campeão no masculino:

“Se eles jogarem o que sabem, acho que não perdem. O time é muito forte em todos os fundamentos. Acho que dá Cruzeiro. No feminino, existe equilíbrio, embora Osasco seja uma seleção. Ganha quem erra menos esse tipo de final”.

Aliás, Juliana diz que o Rio traz boas recordações:

“Lembro que fiz meu melhor jogo na superliga. Jogamos muito bem, pena que perdemos por 3 a 2 na ocasião”.

A temporada terá novidades.

Uma seleção brasileira sub-23 será convocada e Juliana espera estar entre as escolhidas.

“É mais uma chance, claro. Respeito a Pri Heldes, Rosane (Campinas) e a Roberta (Rio), mas quero estar nessa lista e acho que posso ser lembrada”.


Giulia Gávio, filha de Giovane, é convocada para a seleção brasileira infanto-juvenil
Comentários Comente

Bruno Voloch

A semana tem sido especial para o Giovane Gávio.

Além de comemorar a classificação do Sesi para as semifinais da superliga, o técnico recebeu a notícia da convocação da filha, Giulia, para a seleção brasileira infanto-juvenil.

Giulia, de 16 anos, atua de ponta e joga no Flamnengo.

Além dela, mais 20 jogadoras foram convocadas por Maurício Thomas, ex-assitente técnico de Luizomar de Moura em Osasco.

As meninas se apresentarão dia 25 em Saquarema.

O Mundial acontecerá em Nakhon Ratchasima, Tailândia, em julho.

O Brasil ficou apenas em sexto lugar no última edição.


Felipe foi bom negócio ? Rafael Sóbis merece ser banco no Fluminense ?
Comentários Comente

Bruno Voloch

Felipe completou no início da semana dois meses de Fluminense.

Contratado por indicação de Abel Braga, o jogador tem sido pouco aproveitado até agora.

Na Libertadores, foi descartado de algumas viagens e nem no banco de reservas foi aproveitado.

Hoje é apenas a terceira opção.

Fred e Wellintgon Nem são incontestáveis.

As ausências de Deco e Thiago Neves, ambos contundidos, não mudaram o panorama. Wagner e Rhayner foram escalados diante do modesto Audax.

Rafael Sóbis é outro que anda em baixa no tricolor.

Em 2012 foi titular em diversas oportunidades. Hoje, vive situação semelhante.

Felipe e Rafael Sóbis seriam titulares em muitos times, talvez a maioria.

Abel não parece disposto a mudar de opinião mesmo com o Fluminense não rendendo o mesmo do fim da temporada passada.

Aifnal, Felipe foi um bom negócio para o Fluminense ?

E Rafael Sóbis, merece espaço entre os titulares ?


Cortado da seleção por Bernardinho, Marlon dá volta por cima e faz sucesso na Rússia
Comentários Comente

Bruno Voloch

Não é o primeiro e certamente não será o último caso.

Cortado da seleção brasileira que disputou os jogos olímpicos de Londres, Marlon faz sucesso longe do Brasil.

Depois de disputar a superliga 2011/12 pelo RJX, o levantador aceitou o desafio de jogar na Rússia e é um dos destaques do Dínamo Krasnodar. Adaptado ao país, o jogador já foi procurado pelos dirigentes russos e renovou seu contrato por duas temporadas, ou seja, até maio de 2015.

Campeão mundial em 2010, Marlon fez parte de boa parte do último ciclo olímpico, foi titular em algumas ocasiões, mas acabou sendo preterido por Bernardinho que optou em levar Ricardinho para a olimpíada.

O Dínamo, de Marlon, ocupa a segunda colocação no campeonato russo.


Spencer Lee e gêmeas acertam renovação com Praia Clube
Comentários Comente

Bruno Voloch

Se a idéia é manter a base, o Praia Clube está indo no caminho certo.

Duas das principais jogadoras do time devem continuar no clube para a próxima temporada.

As gêmeas, Monique e Michelle, deixaram a renovação de contrato bem encaminhada e tudo indica que ficarão mais um ano em Uberlândia.

Spencer Lee, técnico da equipe, segue no comando do Praia.

O clube ainda tenta manter a cubana Herrera e sonha em contratar uma jogadora da seleção brasileira.

O investimento para a temporada 2013/14 deve aumentar e pode chegar aos R$ 4 milhões.


O falso ‘prestígio’ de Pelaipe e o verdadeiro desafio de Jorginho
Comentários Comente

Bruno Voloch

Jorginho foi o escolhido para assumir o Flamengo.

Com a negativa de Mano Menezes, Jorginho tem o perfil, leia-se, realidade financeira do clube.

O ex-lateral sabe o verdadeiro significado do Flamengo, viveu boa parte da carreira na Gávea e conhece a pressão de comandar o time de maior torcida do país.

Jorginho fez um bom trabalho no Figueirense em 2011 e só não chegou antes ao clube porque optou corretamente em cumprir seu contrato até o fim no Japão. Zinho, antigo homem forte do Flamengo, tentou a contratação de Jorginho antes de convidar Dorival Junior.

Aliás, pelo Kashima, Jorginho fez um trabalho apenas regular.

Os valores financeiros e as raízes rubro-negras foram determinantes e credenciaram o técnico.

O fato de ter sido auxiliar de Dunga na Copa do Mundo de 2010 ‘passou batido’, assim como aquela seleção.

Paulo Pelaipe é que precisa se explicar. O dirigente assumiu dando a impressão de que o Flamengo passaria a viver novos tempos e gestão de responsabilidade.

Começou mal.

A verdade no futebol dura mesmo 24 horas.

Pelaipe jamais poderia ter prestigiado Dorival Junior e no dia seguinte o treinador aparecer demitido.

Essa história de contrato, redução salarial pode ser questionada, mas acho pouco provável que tenho sido o motivo da demissão. Na verdade, Pelaipe aproveitou a turbulência de resultados e na primeira chance que teve detonou Dorival.

Pelaipe agiu como todos os outros, inclusive seus antecessores. Lamentável.

Mas técnicos e dirigentes na verdade se merecem.

Alguns treinadores também simplesmente rasgam seus compromissos quando recebem uma proposta mais interessante financeiramente. Não são todos, com raríssimas exceções.

Jorginho chega com contrato até dezembro de 2014.

Se vai chegar até lá é difícil prever. Pelo histórico recente do Flamengo, a tendência é que não.

A torcida é que Pelaipe deixe de cumprir novamente com o que prometeu. O dirigente disse que o Flamengo só iria fazer novas contratações para o campeonato brasileiro.

A Taça Guanabara e o início da Taça Rio não devem ter sido suficientes para mostrar ao dirigente que o Flamengo está distante do ideal, tem carências e que Dorival era apenas uma peça ruim do processo.


Gaúcho não é o único culpado no Vasco; elenco é fraco e não honra as tradições do clube
Comentários Comente

Bruno Voloch

O Vasco resolveu arriscar.

Optou em ter Gaúcho como treinador ao invés de contratar um técnico de ponta.

Gáucho assumiu com apoio de Ricardo Gomes e o aval do presidente, Roberto Dinamite.

René Simões sequer foi consultado, afinal o treinador é herança da gestão de Daniel Freitas.

O ano começou de maneira razoável.

O clube foi o que mais contratou no Rio de Janeiro. O Vasco andou tropeçando e surpreendeu ao ser líder do grupo no fim da Taça Guanabara. Liderança essa recebida de presente do Botafogo que empatou com o Boavista em casa. Não custa lembrar que o Vasco esteve ameaçado de nem jogar as semifinais.

A vitória diante do Fluminense serviu para maquiar as inúmeras falhas, da defesa principalmente. Contra o Botafogo, atuando como pequeno, o Vasco caiu e voltou a realidade.

Logo na abertura do segundo turno, Taça Rio, frustração e derrota para o Volta Redonda, adversário que só tinha conseguido vencer um jogo até então.

O entra e sai no Vasco é irritante e mostra como Gaúcho está perdido. O técnico altera constantemente a equipe e não consegue dar padrão ao time. Gaúcho não tem a confiança do torcedor, definitivamente.

Mas os problemas do Vasco vão além de trocar de treinador.

O elenco é fraco, sem opções e poucos jogadores escapam.

O Vasco vive da energia de Dedé, dos altos e baixos de Bernardo e de habilidade de Carlos Alberto. Éder Luis está visivelmente desconfortável.

Alessandro é inseguro como goleiro, os laterias não rendem, Dedé não tem um companheiro de nível na zaga, Pedro ken é sonolento e não existe atacante.

O que faz até hoje Tenório no clube ?

E Leonardo ?

Como pode Fellipe Bastos ser banco ?

Amauri, do Parma, pode chegar, mas sozinho também não vai resolver.

Chamado de burro, Gaúcho está sob pressão.

René Simões banca o técnico. Não está errado.

O problema do Vasco além do treinador, está no elenco que é fraco e distante das tradições de um clube vencedor.


Mari já está no Brasil e será operada no Rio de Janeiro; Minas e Sesi têm interesse na jogadora
Comentários Comente

Bruno Voloch

Mari já está no Brasil.

Depois de descansar na turística Bodrum, na Turquia, a jogadora desembarcou no Rio de Janeiro no fim da semana passada e será operada em breve.

Mari rompeu os ligamentos do joelho esquerdo mês passado na Turquia.

Os dirigentes do Fenerbahçe ofereceram os melhores especialistas, mas a atleta optou em fazer a cirurgia no país.

Ney Pecegueiro, médico da Unilever e da seleção masculina, será o responsável. Mari vai realizar alguns exames nos próximos dias e o procedimento cirúrgico deve acontecer no início da semana que vem no Rio de Janeiro.

Mari ficará longe das quadras por pelo menos 6 meses.

Apesar do histórico recente ser negativo, o prestígio da jogadora segue inabalável.

Mesmo após ter sido cortada dos jogos de olímpicos de Londres e rendido abaixo do esperado no Fenerbahçe, da Turquia, a jogadora pode voltar ao vôlei brasileiro.

O Minas, um dos mais tradicionais times do país, deseja contar com Mari. O clube mineiro busca patrocinadores para bancar os custos, certamente bem menores que os atuais em função da incerteza sobre o futuro da jogaodra.

Além do Minas, o Sesi também tem interesse em contar com a ex-jogadora da seleção.

 


Rússia segue em alta e Lokomotiv Novosibirsk conquista Champions League
Comentários Comente

Bruno Voloch

O vôlei da Rússia segue em alta.

Campeão olímpico, o país viu o Lokomotiv Novosibirsk levantar o título da Champions League pela primeira vez na história.

Na decisão, o time russo derrotou o poderoso Cuneo, da Itália, por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 26/24, 25/23, 20/25 e 16/14.

A fase final da competiçao foi sediada pelo Lokomotiv Novosibirsk que comemorou a conquista diante da torcida.

Denis Biryukov foi o maior pontuador da final com 23 pontos.

O sueco Jon Marcus Nilsson foi eleito o MVP da competição.

Na decisão do terceiro lugar, o Zenit Kazan, da Rússia venceu o Zaksa Kedzierzyn-Kozle, da Polônia por 3 a 1.