Blog do Bruno Voloch

Arquivo : dezembro 2012

Unilever poupa Natália e leva 3 a 0 do Minas; Uberlândia segue invicto e lidera superliga com 12 pontos
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Bruno Voloch

Essa tem sido de fato uma superliga surpreendente até agora.

Após o encerramente da quarta rodada, apenas Uberlândia continua sem perder na competição. O time venceu os 4 jogos que disputou e tem 12 pontos, líder isolado. Jogando em casa, Uberlândia teve mais dificuldades que esperava, mesmo assim ganhou de São Caetano por 3 a 1. A cubana Herrera marcou 25 pontos e foi destaque da partida.

A zebra da rodada aconteceu em Belo Horizonte. Aparentemente com problema muscular, Natália foi poupada pela comissão técnica da Unilever e não entrou em quadra para encarar o Minas. Pode até ter sido uma simples coincidência, mas a decisão de Bernardinho e cia custou caro ao time carioca. O Minas atropelou o Rio e fez 3 a 0 com parciais de 29/27, 25/21 e 26/24. Bernadinho escalou a jovem Gabi de início, mas a jogadora não rendeu o esperado e com apenas 4 pontos foi substituída por Regiane. Não teve jeito. Nem as estrangeiras, Sarah e Logan, salvaram a Unilever. A inconstante Lia dessa vez foi determinante para a vitória mineira com 18 pontos. O bloqueio do Minas, especialmente com Barbara, teve ótimo aproveitamento.

O resultado deixa o Minas em terceiro lugar e a Unilever em quarto.

Ainda sem poder contar com Sheilla e Adenízia, o Sollys despachou o lanterna Pinheiros com 3 a 0 e manteve a segunda posição.

Desfalcado da oposta Renatinha, São Bernardo decepcionou e perdeu dentro de casa para o Rio do Sul por 3 a 0. As duas equipes ainda não tinham vencido no torneio.

Na melhor partida da rodada, Campinas/Amil derrotou o Sesi na capital paulista por 3 sets a 2 e 15/13 no tie-break. Talmo de Oliveira finalmente escalou Tandara de início e a jogadora teve boa participação com 19 pontos. Elisângela e Fabiana também renderam acima da média. Ninguém porém superou a búlgara Vasileva com 27 pontos.

Campinas está em quinto lugar com 8 pontos e o Sesi é sexto com apenas duas vitórias.


Marco Aurélio Motta não é mais o técnico da seleção feminina da Turquia
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Bruno Voloch

Marco Aurélio Motta não é mais o técnico da seleção feminina da Turquia.

O treinador não chegou a um acordo com os dirigentes da federação turca e o compromisso será encerrado em 31 de dezembro.

Marco assumiu a Turquia em 2010, foi medalha de bronze no campeonato europeu de 2011 e classificou a seleção para a Olimpíada de Londres 2012 pela primeira vez na história do vôlei turco. A Turquia caiu ainda na primeira fase dos jogos olímpicos e perdeu para o Brasil em jogo apertado por 3 a 2.

O técnico estava no país desde 2004 quando foi dirigir o Eczacibasi.

Massimo Barbolini, treinador que dirigiu a Itália em Londres, é um dos cotados para assumir o cargo. Barbolini trabalha atualmente no Galatasaray.


Com time ‘quebrado’, Giovane Gávio, técnico do Sesi, alerta: “Não existe crise, mas estamos no limite”
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Bruno Voloch

A declaração é do técnico do Sesi, Giovane Gavio.

“Não existe crise ainda, estamos no limite e o alerta está ligado”.

Sem vencer até agora na Superliga em 3 rodadas, o treinador disse que não pode fugir das evidências:

“É lógico que o momento é delicado. Ainda não vencemos e temos muita responsabilidade pelo investimento feito. O grupo porém está sendo cobrado, estamos treinando muito, mas temos vários problemas de contusão que estão atrapalhando nosso trabalho”.

O Sesi está atuando sem Éder, Lorena e Léo Mineiro, todos contundidos. Murilo e Sidão não estão 100%.

Éder tem pubalgia, Lorena cuida da pantirrilha, Léo Mineiro foi operado, Sidão sofre com dores no antebraço e Murilo com o eterno problema no ombro.

“Vamos levar esse time para a igreja essa semana”, brinca Giovane.

Otimista, o técnico acredita que o Sesi irá reverter o quadro em breve, mas assume a responsabilidade:

“Assim que conquistamos o título paulista, eu optei em dar 10 dias de folga aos jogadores. Eles estavam exaustos. Nesse caso, não tinha mesmo como dar certo esse início de superliga. Nenhum time folgou 10 dias como o nosso”.

A apatia de alguns jogadores na derrota para o Vôlei Futuro no sábado por 3 a 1 chamou atenção. Giovane explica:

“O Serginho está com alguns problemas familiares. É um batalhador, mas a cabeça dele estava em outro lugar. Compreendo perfeitamente. O Murilo entrou na ‘pilha’ de dois torcedores que xingaram a Jaqueline, mulher dele, e simplesmente saiu do jogo no quarto set. Não deveria, mas acontece. Esses caras inclusive foram perturbar o Murilo no ônibus na nossa saída torcendo para que ele perdesse a cabeça. Ainda bem que isso não aconteceu”.

Giovane acredita que possa ter o time completo apenas no dia 13 quando o Sesi enfrentará o Cruzeiro em Contagem.

Décimo colocado com 2 pontos, o Sesi joga contra Juiz de Fora nesta terça-feira em São Paulo.

 


“Não é fácil entrar na seleção brasileira”, diz Fernanda Garay, campeã olímpica em Londres
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Bruno Voloch

Ela não faz questão de aparecer. Foi sempre assim. Se chama atenção, é pelo vôlei apresentado dentro de quadra. A medalha de Ouro na Olimpíada de Londres não mudou no jeito der e a maneira de agir de Fernanda Garay.

Gaúcha, 26 anos, Garay aproveitou uma brecha no treino para conversar com a gente. A humildade, diante do que temos visto no mundo do esporte, impressiona.

Garay, logo de cara, não esconde que a família é prioridade em sua vida:

“Minha família é a base de tudo. Vivo dentro da realidade e não tenho ilusões. Eu sei o quanto lutei para construir o que tenho e ganhar meu espaço. Tenho irmãos, ajudo meus pais até hoje e falo diariamente com eles. Por tudo que fizeram por mim em vida, tenho por obrigação ajudá-los enquanto puder. É o mínimo”.

A atacante do Osasco surpreende e diz que pensou em abandonar o esporte quando tinha 14 anos:

“Para mim nunca foi fácil, jamais. Comecei aos 11 anos no Sogipa em Porto Alegre. Pensei em desistir aos 14 anos quando ainda jogava na seleção gáucha. Um dos meus primeiros treinadores, Osmar Pohl, ainda no Sogipa, foi um dos meus maiores incentivadores. Se não fosse ele, nada disso teria acontecido”.

A passagem pelo Japão foi proveitosa como experiência de vida, segundo Garay. Ela diz ter aprendido bastante e crescido profissionalmente. A atleta atuou em 2010 pela NEC.

Em Setembro de 2010 foi convocada para substituir Mari na seleção brasileira para a disputa do campeonato mundial no Japão. Não saiu mais do grupo e ganhou a confiança da comissão técnica:

“Não é fácil entrar na seleção. A concorrência é grande. Sei que aproveitei minha oportunidade quando algumas meninas estavam contundidas, mas são contingências do esporte, sinto muito. Não penso tão cedo em me aposentar. Agora é a minha hora de curtir e viajar de executiva”.

Garay começou os jogos de Londres no banco, barrou Paula Pequeno e terminou como titular.

Diferente do que se possa imaginar, participar da Olimpíada do Rio em 2016 é o objetivo da jogadora:

“Óbvio que sim. Vou me empenhar ao máximo para jogar outra olimpíada. Vou estar com 30 anos e se a comissão técnica achar que tenho capacidade, estarei à disposição. Sou muito nova ainda e estou inteira fisicamente”.

Garay elogia a superliga e lembra de detalhes importantes que não permitem considerar a competição a melhor do mudo:

“Nós temos uma ótima superliga, mas não sei dizer se é o melhor campeonato do mundo. A gente não pode achar que é normal algumas jogadoras de alto nível estarem desempregadas”.


Fenerbahçe, de Paula e Mari, perde novamente e amarga quinto lugar na Turquia
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Bruno Voloch

A fase continua negra para o Fenerbahçe de Paula Pequeno e Mari.

Em jogo válido pela sétima rodada do campeonato turo, o time perdeu dentro de casa para o Galatasaray por  3 sets a 1, parciais de 25/16, 26/24, 16/25 e 25/22.

A cubana Calderon foi o destaque do jogo com 22 pontos. Kim, mesmo com 20 pontos, não evitou a derrota do Fenerbahçe.

Paula Pequeno anotou 10 pontos. Mari, segue fora.

Com o resultado, Fenerbahce continua com apenas 11 pontos e em quinto lugar. O Galatasary soma 15.

O líder, Eczacibasi, venceu o Besiktas por 3 a 1. Sokolova e Darnel foram as maiores pontuadoras.

Nos demais resultados, o Vakifbank, de Fürst e Brakocevic, marcou 3 a 0 no Ankara. O Eregli bateu o Nilüfer por 3 a 2, Yesilyurt também precisou do tie-break para derrotar o Sariyer Bld e Ilbank, da russa Safronova, caiu no quinto set para o Bursa, time da levantadora brasieira, Ana Tiemi.

 

 


Ary Graça inova, Grand Prix 2013 terá 20 seleções e finais no Japão
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Bruno Voloch

Ary Graça está mesmo disposto a mudar o cenário do vôlei internacional.

Após alterar a forma de disputa da Liga Mundial, o novo presidente da FIVB, Federação Internacional de Vôlei, foi político e ‘inchou’ o Grand Prix 2013 com 20 seleções. Alemanha, Itália, Rússia e Turquia receberam wild cards.

O Grand Prix começa entre 2 e 4 de agosto. O Brasil irá sediar o grupo A e vai receber Polônia, Rússia e os Estados Unidos. Ainda na primeira semana jogam pelo grupo B, República Dominicana, Sérvia, Porto Rico e República Tcheca. A Turquia recebe Japão, Tailândia e o representante da África que ainda será definido. Em Macau, pelo grupo D, estarão China, Cuba, Holanda e Bulgária. Na Itália, jogarão Alemanha, Argentina, Cazaquistão.

Na semana seguinte, a seleção enfrentará em Porto Rico as donas da casa e mais República Dominicana e Bulgária.

Entre os dias 16 e 18 de agosto, o Brasil vai jogar contra Cazaquistão, Cuba e Holanda no Cazaquistão.

As finais serão jogadas em Sapporo, no Japão, de 28 de agosto a 1° de setembro.

Os Estados Unidos são os atuais campeões do Grand Prix.

 


Vivo/Minas, tetracampeão brasileiro, participa da campanha e sorteia camisa do levantador Marcelinho
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Bruno Voloch

Um dos mais tradicionais clubes do vôlei brasileiro, o Minas, tetracampeão brasileiro, decidiu também prestigiar o leitor do UOL.

Como prometemos, frequentemente, vamos sortear camisas oficiais dos times participantes da competição.

O Vivo/Minas, de Henrique, Filip, Lucarelli e Otávio entra nessa jogada.

Para concorrer a camisa do levantador Marcelinho, deixe sua mensagem ao time e a frase mais criativa será escolhida. Não é necessário ser torcedor do Minas, basta ser amante do vôlei. A promoção será válida até sábado, 8/12, quando o Minas estará enfrentando o Volta Redonda.

Vale ressaltar que as normas habituais do blog serão mantidas, ou seja, o uso de palavrões e demais expressões ofensivas estão proibidos.

Os usuários que querem fazer críticas construtivas vão entender, mas aqueles que tentarem denegrir a imagem de a, b ou c darão razão à necessidade da restrição pela produção que confere habitualmente os comentários enviados.


Trentino, do levantador Rapha, vence Piacenza e assume liderança do campeonato italiano
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Bruno Voloch

Rapha, levantador que não foi aproveitado por Bernardinho para a Olimpíada de Londres, segue fazendo bonito na Itália.

O Trentino venceu mais uma e é líder do campeonato com 23 pontos após a disputa da nona rodada.

A vítima dessa vez foi o Piacenza que foi derrotado por 3 sets a 1 com parciais de 25-17, 23-25, 25-20 e 25-21. Rapha, de 33 anos, foi eleito o melhor em quadra.

O Macerata perdeu em casa para o Modena e está em segundo lugar com 21.

Nos demais jogos da rodada, o Castellana Grotte derrotou o Latina por 3 a 2, O Vibo Valentia fez 3 a 0 no Verona, Lannutti Cuneo 3 a 0 diante do San Giustino e Perugia 3 x 0 Ravenna.

O Lannutti Cuneo manteve a terceira colocação com 18 pontos e Latina e Vibo Valentia estão empatados em quarto com 17.

Castellana Grotte e Ravenna são os últimos colocados.


Algoz do Brasil no mundial de 2010, Gamova decide se aposentar e deixa seleção da Rússia
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Bruno Voloch

Ekaterina Gamova, considerada uma das melhores jogadores de todos os tempos, está se aposentando e não vai mais atuar pela seleção da Rússia.

Aos 32 anos, a jogadora continuará jogando pelo Dínamo Kazan e vai cumprir contrato até maio de 2013. Gamova tem o maior salário do vôlei mundial. A atleta recebe cerca de US$ 800 mil pela temporada.

Bicampeã mundial, 2006 e 2010, a Gamova defendia a seleção russa desde 1997.

A jogadora participou de 3 olimpíadas e conquistou a medalha de prata em 2000 nos jogos de Sidney e 2004 em Atenas.

Gamova foi algoz do Brasil em algumas ocasiões como no mundial do Japão em 2010. Na decisão, a russa, de 2,02m, marcou 35 pontos e o Brasil ficou sem o inédito título.

Em 2004, em partida válida pela semifinal da Olimpíada de Atenas, Gamova foi decisiva na virada histórica das russas.

Em agosto desse ano, Gamova se casou com o cineasta Mikhail Mukasey.


Éder Luis se destaca em clássico de pouco público e repleto de garotos
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Bruno Voloch

Foi um Fluminense e Vasco diferente, com pouco público e repleto de garotos.

Um veretano, Éder Luis, se destacou e foi o nome do clássico.

O jogador, que fez uma péssima temporada em 2012, bem diferente de 2011, marcou os dois gols da vitória do Vasco.

O resultado do jogo poderia ter sido outro não fosse o preciosismo de Samuel, atacante do Fluminense.

No início do segundo tempo, Samuel recebeu lançamento, driblou o goleiro e chutou para Douglas salvar em cima da linha.

Curiosamente, desde que venceu o Palmeiras por 3 a 2 e conquistou o tetra, o Fluminense não ganhou mais de ninguém. Coincidência apenas ou relaxamento natural.

Fato é que o Vasco se aproveitou e garantiu a quinta colocação no brasilerão.