Escolha ‘Mandrake’, regra quebrada e o desabafo de Dante. E aí, Fronckowiak ?
Bruno Voloch
O Rio venceu mais uma e segue invicto.
Jogou mal é verdade, errou demais, mas alacançou o objetivo que era conseguir mais 3 pontos.
A fragilidade do adversário, Vôlei Futuro, contribiuiu para que os cariocas ganhassem a sexta seguida mesmo atuando abaixo da média.
Independente do que acontecer entre Sada/Cruzeiro e Sesi, o Rio continuará líder da superliga.
Honestamente, gostaria de saber o que fez Riad em quadra para ser o escolhido o melhor do jogo. Não estou afirmando que Riad fez uma partida ruim, mas longe de ter sido superior aos comanheiros Théo e Lucão, esse sim, o destaque para variar.
Lucão é a bola de segurança do Rio de Janeiro.
Mas como essa eleição ‘mandrake’ nunca é baseada no aspecto técnico e sim na base da política, vida que segue.
O Rio abusou dos erros de saque e atuou sem a concentração necessária.
Nada contra o ginásio da Hebraica, mas é insuportável acompanhar o jogo com animadores de torcida e músicas inapropriadas para o evento. Feriram a regra diversas vezes. Lamentável.
Se existe pouca coisa que possa ser dita do jogo, a declaração de Dante no fim da partida foi em tom de brincadeira, mas tem um fundo de verdade.
Dante estava visivelmente chateado por ter entrado somente no último set e disputado 5 pontos. Disse vários palavrões em direção ao banco e usou o termo ‘ puto’ para se referir a situação. Garantiu estar 100% dos joelhos e contestou a condição de reserva.
Ele tem razão no aspecto ‘bola’.
Thiago Sens é regular, não dá prejuízo, se vira relativamente bem, mas não é mais jogador que Dante. Pode brigar, se tanto, com Thiago Alves.
Essa bomba já está nas mãos do treinador Marcelo Fronckowiak, devidamente alfinetado.
Que Dante não pode ser banco, isso não é fato.
Dizem que em time que está ganhando, não se mexe.
E aí Fronckowiak ?
Cadê o Dante ?