Blog do Bruno Voloch

Arquivo : dezembro 2012

Denúncias de apadrinhamento e possível favorecimento aos times mineiros na superliga feminina
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Bruno Voloch

Recebo esse e-mail em minha caixa postal.

“Concordância e denúncia: Prezado Voloch, Primeiramente te cumprimento pelos brilhantes serviços prestados em prol do voleibol nacional, refletindo sobre assuntos que os dirigentes do nosso esporte, atletas de destaque e alguns da mídia especializada tratam de maneira superficial e hipócrita. Sou ex-árbitro da Federação Mineira (desisti por discordar do sistema de promoção) e gostaria de manifestar minha concordância com suas opiniões sobre a arbitragem brasileira, além de fazer alguns comentários. A falta de autoridade comentada por você é fruto, em minha opinião, da forma como esses árbitros progridem na carreira, pois não há uma normatização sobre quanto tempo leva para haver uma progressão de uma categoria para outra e na maioria das vezes essas promoções não levam em conta a competência individual de cada um, mas sim o quanto as pessoas são próximas dos dirigentes da arbitragem, o quanto alimentam as vaidades desses dirigentes, prestam “favores” ou outras coisas como aparência física, principalmente no caso das mulheres. Vou citar exemplos: o ex-árbitro internacional e membro da COBRAV Laerte de Souza é quem dá as cartas na Federação Mineira, além da forte influência que tem dentro da COBRAV, é também, o exemplo mais claro de como as coisas na arbitragem brasileira de voleibol funcionam. Ele simplesmente concedeu à apontadora Miriam Fátima, de Patos de Minas – MG, a promoção para a categoria de Aspirante a Nacional. Isso mesmo, foi uma concessão, quando ela o convidou para ser padrinho de seu casamento há uns 20 anos, ele  deu a  “bolacha” da CBV, insígnia colocada no peito dos árbitros, de Aspirante a Nacional e disse: “esse é o seu presente de casamento”. É chocante perceber que não houve critério, não houve avaliação de competência, ele simplesmente fez o que quis, do jeito que quis, para presentear com algo que nem é dele. Mais um exemplo, a árbitra Andreza Nogueira Misquita foi promovida a aspirante a nacional juntamente com alguns árbitros pelo mesmo Laerte num curso de avaliação fajuto promovido em Belo Horizonte, pois a intenção dele é fazê-la internacional (e como dizem, se ele quer, que se dane o resto). Não há registros oficiais e mesmo que existam, quais seriam os parâmetros? Tal medida gerou revolta entre os árbitros do estado, pois muitos deles muito rodados no esporte e com competência comprovada não conseguiram chegar a tal categoria ou aqueles que chegaram levaram tanto tempo quanto a árbitra Andreza tem de vida. Revoltante, pois esta árbitra fez o curso da federação em 2007 e mesmo assim foi apressadamente promovida, tendo em 5 anos chegado a um dos patamares mais altos da arbitragem de voleibol possíveis, faltando para ela ser promovida a Nacional e a Internacional, apenas. Inclusive foi escalada como primeira árbitra em partida da 6ª rodada da atual Superliga (pode ser conferido no link: http://www.cbv.com.br/v1/superliga/arbitragem-escala.asp  ). Qual  seria bagagem acumulada e a experiência que a credenciaram a esta oportunidade? Ninguém sabe, aparentemente não existe motivo plausível, provavelmente só o Laerte pode nos explicar. Outro caso (pode ser conferido no mesmo link), este um desrespeito com as equipes participantes da Superliga: o árbitro Andre Luiz Gonçalves de Almeida da cidade de Uberlândia, do quadro da Federação Mineira, irmão do assistente técnico do time, Amorival Gonçalves de Almeida Júnior, tem trabalhado em praticamente todos os jogos do Praia Clube desde que este começou a disputar a Superliga, na maioria das vezes como juiz de linha, o que não é muito aceitável e em algumas oportunidades como 2° ou 1° árbitro, o que é uma temeridade e total descumprimento ao determinado pelo regulamento da Superliga que estabelece que árbitros que tenham parentesco ou vínculo empregatício com os times ou com pessoas ligadas diretamente aos clubes participantes estão impedidos de atuarem na competição. Há casos semelhantes em Belo Horizonte, de pessoas que estão ligadas ao Minas Tênis Clube e atuam na arbitragem da Federação Mineira e da Superliga. Caso semelhante é o da apontadora Adriana Quagliato Santos Pinheiro que é funcionária (cargo de Líder de Esportes) do Praia clube e atua na arbitragem na Superliga de maneira semelhante a do árbitro acima citado. Todos estão sendo desrespeitados com os mandos e desmandos dos dirigentes da arbitragem mineira e, certamente, nacional. As falhas, despreparo, falta de autoridade, pouca vivência no vôlei demonstrados são pontas de um iceberg de desorganização da arbitragem por parte dos dirigentes, agravada pela falta de critérios, normatizações, estatutos (existem, mas são meras cópias de um ano para o outro, não há estudos e atualizações) escolhas  injustas e tendenciosas, em muitos casos através de critérios espúrios e fúteis. Uma lástima, que provavelmente continuará. E o que poderíamos fazer? Aparentemente nada. Minha intenção é que veículos sérios como o seu Blog pressionem essas pessoas para que elas despertem para o fato de que o vôlei já é um bem público e não pode ser tratado como uma arena de negócios e interesses particulares”.

A Federação Mineira e os clubes em questão estão com a bola e devem explicações.

E aí, CBV ? A entidade vai continuar se omitindo ?


Jogadoras do Sesi ignoram surra e saem sorrindo de quadra após derrota para Unilever
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Bruno Voloch

Rio 3 x 0 Sesi.

A gente poderia muito bem falar da ótima e surpreendente atuação da canadense Sarah Pavan, da incrível regularidade de Juciely no bloqueio ou do desrespeito de Bernardinho nos pedidos de tempo infringindo o regulamento.

Acho cedo para apostar na oposta Sarah, Juciely se supera a cada jogo e Bernardinho tem o aval do Sportv, por isso não será punido.

Mas nada chamou tanta atenção como a passividade das jogadoras do Sesi.

Foi uma atuação vergonhosa.

O pior ainda estava por vir quando e aconteceu quando o jogo terminou.

Perder para a Unilever fora de casa pode ser considerado um resultado normal.

Anormal porém foi a postura das jogadoras durante e principalmente depois da partida.

Além de não terem visto a cor da bola, Sassá, Dani Lins, Tandara e Fabiana, como se nada tivesse acontecido, eram só sorrisos e abraços na rede após os 3 sets disputados.

Tanto faz, como tanto fez. Ganhar ou perder parecia indiferente.

Inacreditável a falta de compromisso e responsabilidade dessas jogadoras.

Respeitar e cumprimentar as adversárias é obrigação, mas as jogadoras do Sesi poderiam ao menos ter disfarçado.

Essa definitivamente não é postura de atletas campeãs olímpicas.

Fico imaginando o que se passa na cabeça dos dirigentes que investem uma grana pesada, pagam em dia e assistem essa cena pela televisão.

Deplorável.

Talmo de Oliveira foi um respeitado levantador, mas perdeu a mão. Aliás, não sei de fato se em algum momento chegou a ter as jogadoras sob seu controle.

O Sesi é um bando dentro de quadra.

Não existe esquema tático, comprometimento, falta atitude e confiança.

Dani Lins sem passe não faz milagre. Sassá não rende, Fabiana idem, Tandara é instável e as demais não podem ser cobradas.

Sassá fez exatos 2 pontos.

A linha de recepção do Sesi foi digna de pena.

15 pontos de saque fez o Rio. Juciely e Sarah Pavan brincaram de saque e passe. Humilhante.

Essa líbero foi simplesmente arrasada em quadra. Errou tudo.

Não acho honestamente que a jovem Juliana seja culpada. Quem escala, no caso Talmo, é que deve assumir a conta.

O Rio mostrou autoridade e boa parte da partida bateu em ‘cachorro morto’.


“Pele” rubro-negra pode impedir acerto de Willians, da Udinese, com Vasco
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Bruno Voloch

Sem recursos financeiros, o Vasco segue tentando se reforçar para 2013.

Falta credibilidade no mercado, mas os dirigentes usam a criatividade e Rene Simões apela para os anos de estrada no futebol.

Roberto Dinamite é cauteloso.

O Vasco deve salários aos funcionários do clube e boa parte do elenco profissional.

Willians, ex-Flamengo, foi oferecido por empresários. O jogador não está sendo aproveitado na Udinese e poderia reforçar o Vasco.

Os dirigentes não discutem a qualidade de Willians.

O que pesa contra o atleta é a identificação com o Flamengo. O Vasco tem medo de que a torcida não aceite o jogador.

O caso segue sendo analisado internamente.

Se desgastar com a torcida ainda mais não está nos planos de Roberto Dinamite.


Clássico no Rio coloca criador diante das criaturas
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Bruno Voloch

Rio x Sesi.

Criador x criaturas.

Bernardinho, técnico do Rio, irá enfrentar várias de suas ex-comandadas.

O jogo promete.

O Sesi, apesar de inconstante, nunca deu vida fácil para as cariocas.

O jogo do Rio normalmente não encaixa contra as paulistas. O histórico recente de partidas nos mostra isso.

Oposta do Sesi, Elisângela apareceu para o vôlei pelas mãos de Bernardinho no extinto Rexona, do Paraná. Elisângela acabou na seleção, disputou olimpíada e seguiu carreira.

Sassá é outra. Revelada pelo Vasco, saiu do clube e ganhou destaque quando foi jogar no Rio de Janeiro. Conquistou títulos, espaço na seleção e passou por diversos times grandes.

Dani Lins e Fabiana vieram de fora. Dani trabalhou muitos anos com Bernardinho, evoluiu tecnicamente, mas cansou e optou em deixar o Rio para jogar no Sesi. A decisão pegou Bernardinho de surpresa e o treinador na ocasião foi obrigado a apelar para a mulher, Fernanda Venturini. A relação entre Dani e a comissão técnica do Rio é fria.

Fabiana também mostrou personalidade e agarrou a proposta que teve do Vôlei Futuro em 2010. Foram 7 anos de Rio com muitas conquistas, pressão e um desgaste inevitável.

Logo mais no Maracanãzinho eles vão se reencontrar.

O criador estará diante das criaturas.

 


Loco Abreu usa estilo ‘morde e assopra’ e conta com apoio de Maurício Assumpção
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Bruno Voloch

Loco Abreu anda em má fase dentro das 4 linhas.

Fora de campo, o uruguaio segue com a língua bem afiada.

O Botafogo garante que o atacante irá se apresentar com o restante do elenco de profissionais no dia 5 de janeiro.

Loco confirma.

Se nenhuma proposta surgir até o início do mês que vem, Loco vai jogar o campeonato estadual pelo clube.

Oswaldo de Oliveira havia vencido o primeiro round quando conseguiu liberar Loco no meio de ano passado.

Dessa vez a vitória foi do ídolo da torcida alvinegra.

Loco Abreu é inteligente, muito bem orientado e evita fazer críticas diretas ao treinador.

O jogador, embora não seja unamidade, sabe que pode contar com o carinho e apoio da maioria dos torcedores.

Oswaldo não.

Maurício Assumpção fica em situação delicada.

Loco Abreu usa o estilo ‘morde e assopra’.

Diz que não tem nada contra Oswaldo, assume que diverge taticamente do técnico e se garante quando deixa claro que se reporta somente ao presidente.

Esse relacionamento promete.


Zinho cobra atrasados, não aceita redução salarial e deve deixar o Flamengo
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Bruno Voloch

Homem de confiança no futebol da gestão Patrícia Amorim, Zinho está com um pé fora do Flamengo.

O atual diretor de futebol dificilmente continuará no clube.

Zinho não concorda em ter seu salário reduzido.

Wallim Vasconcellos, vice-presidente de futebol, e Paulo Pelaipe, diretor executivo, ainda esperam reverter a situação.

O Flamengo ainda não pagou o mês de outubro, 13º salário e deve premiação aos jogadores.


Sheilla e José Roberto Guimarães não falaram a mesma língua na festa do COB
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Bruno Voloch

O título de melhor atleta de 2012 está em ótimas mãos.

Sheilla ganhou merecidamente o troféu do COB, Comitê Olímpico Brasileiro.

É um belo reconhecimento pela desempenho da atleta nos jogos de Londres. Sheilla foi peça fundamental na conquista do ouro.

Afirmo categoricamente que a partida diante da Rússia, vencida pelo Brasil por 3 a 2, foi decisiva na escolha.

José Roberto Guimarães também era barbada.

Comandante do bicampeonato olímpico, o técnico recebeu justa homenagem.

Estranho era o clima.

Sheilla fez questão de agradecer as companheiras de seleção e passou rapidamente pelo nome do treinador.

Político, Zé Roberto deu uma bela resposta quando disse que Sheilla foi fundamental na conquista do ouro olímpico em Londres. Lembrou que a jogadora salvou cinco dos seis match points diante das russas.

Por fim, enalteceu que voleibol é um esporte coletivo mas tem momentos de individualismo.

Nas palavras, José Roberto Guimarães se saiu bem melhor.


Ricardinho vai deixar Vôlei Futuro e criar time em Maringá
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Bruno Voloch

Ricardinho vai deixar o Vôlei Futuro de Araçatuba.

O ex-levantador da seleção brasileira irá cumprir seu contrato até o fim de abril de 2013 e não continuará no clube.

O destino do atleta será Maringá, local onde reside atualmente.

A cidade voltará a ter uma equipe de vôlei.

Ricardinho e a sogra, mulher influente na cidade paranaense, já fecharam com dois patrocinadores de ponta.

A negociação vem sendo conduzida e acompanhada pelo próprio jogador e não conta com o apoio da prefeitura de Maringá.

A verba investida será em torno de R$ 8 milhões no primeiro ano de existência do novo time.

Convidada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Maringá participou da Superliga na temporada 2007/2008 com a denominação de Purity/Cesumar. Depois, não voltou mais.

Antes, a cidade estava sem representante desde 1995 quando tinha a Cocamar.

Giba, Paulão, hoje treinador de Canoas e Ricardinho passaram pelo time.


Vasco encontra resistência no mercado e ‘candidatos’ exigem garantias para jogar no clube
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Bruno Voloch

Alecsandro está perto de deixar o Vasco.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/11/16/inconformado-com-salarios-atrasados-alecsandro-exige-divida-zerada-para-jogar-no-vasco-em-2013/

Até aí nenhuma novidade. A notícia é de medados de novembro.

Será apenas mais um que deixará São Januário.

A esperança dos dirigentes é que o jogador deixe o clube sem acionar o Vasco judicialmente. Possibilidade remota.

Diego Souza, Fernando Prass, Auremir e Nílton. Outros tantos podem seguir o mesmo caminho.

O Vasco não tem como se defender. Aliás, se pagar o que deve pode minimizar o drama.

Pior do que perder jogadores importantes é ficar sem peças de reposição.

Na ida de Prass para o Palmeiras, se cogitou a possibilidade de alguns jogadores do time paulista serem envolvidos no negócio. Por enquanto, nada.

O caso de Alecsandro é semelhante.

O jogador deseja ir embora e jogar no clube mineiro.

O Vasco estuda nomes do elenco atleticano para envolver na transação.

Será complicado.

A maioria tem medo de ir parar em São Januário. Não pela história vitoriosa do Vasco e sim pela crise financeira que assola os cofres do clube.

A realidade é triste.

Jogar no Vasco só com garantias bancárias.


A inacreditável declaração de Chico Fonseca
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Bruno Voloch

“Oswaldo está no hall dos melhores treinadores do Brasil. O trabalho dele foi avaliado pela comissão técnica num nível tal que propusemos a renovação. Não tenho dúvida que ele dará continuidade ao trabalho competente e de alto nível, e esperamos que dê mais frutos do que em 2012”.

A declaração é de Chico Fonseca, vice-presidente de futebol em recente entrevista aos companheiros da Rádio Tupi.

Haja otimismo, caro Chico.

Hall dos melhores treinadores, trabalho competente e de alto nível e mais frutos do que em 2012.

Tenho minhas dúvidas se o dirigente citado acima de fato acompanhou o ano e o drama vivido pelo clube nos últimos 12 meses.

Não dá para julgar a capacidade profissional de Chico Fonsesa. Seria injusto e leviano de minha parte.

Mas é pra lá de preocupante ouvir tamanho absurdo.