Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2012

Logan Tom acerta com Unilever e se apresenta após Olimpíada de Londres
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Bruno Voloch

O torcedor carioca e amante do vôlei pode comemorar.

Logan Tom é jogadora do Unilever.

A jogadora assinou contratado há cerca de 3 semanas e fica no Rio de Janeiro até maio de 2013.

Titular da seleção dos Estados Unidos, Logan só será apresentada oficialmente após a Olimpíada de Londres, exigência da comissão técnica norte-americana e dos patrocinadores.

A jogadora jogou no Brasil na temporada 2002/03. Na ocasião, a atleta defendeu o Minas.

Logan vai receber algo em torno de R$ 800 mil pela temporada.


Botafogo abre mão da parte financeira e libera Loco Abreu de ‘graça’ para o Figueirense
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Bruno Voloch

Seedorf desembarca no Rio de Janeiro e Loco Abreu embarca para Florianópolis.

Dupla alegria para o torcedor alvinegro.

Corretíssima a atitude da diretoria do Botafogo. Loco Abreu foi liberado sem nenhuma compensação financeira. O Figueirense vai ‘apenas’ bancar o salário durante o período de empréstimo.

O Botafogo porém se livra de um peso gigantesco. 

Carismático e ídolo de pequena parte da torcida, Loco estava com prazo de validade vencido. O Botafogo demorou a enxergar que Loco não estava dando retorno. Joel Santana e Caio Jr sofreram nas mãos do uruguaio. O grupo não suportava mais o individualismo do atleta. 

Loco sai e não deixa saudades. Fica a imagem do gol do título contra o Flamengo em 2010 e só. Fim.

Esse discurso de que volta ao clube para jogar a Copa do Mundo de 2014 como jogador do Botafogo é papo furado.

Primeiro que ninguém pode garantir que ele será convocado. Segundo que até 2014 muita coisa pode acontecer e se Loco não mudar seu estilo de jogo, nem no Figueirense estará atuando.

O evento de despedida foi para tirar fotos, guardar os sorrisos e deixa a imagem de bom moço no ar.

Boa viagem ao Loco e boa sorte ao Botafogo.


Seleção feminina B não resiste e perde para Cuba na Rússia
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Bruno Voloch

Depois de duas boas vitórias contra Itália e Polônia, a seleção feminina do Brasil, perdeu para Cuba por 3 a 1.

A partida foi válida pela terceira rodada da Yeltsin Cup, na Rússia.

O Brasil está atuando com o time B e conta com jogadoras rodadas como Sassá e Joycinha e promessas como Priscila Daroit, Gabi e a levantadora Claudinha.

Cuba ganhou o primeiro set apertado por 26/24. A seleção brasileira reagiu e empatou com relativa facilidade com 25/19. As cubanas foram muito melhores no terceiro e fizeram 25/18. No quarto set, o Brasil errou muito, Cuba foi mais regular, bloqueou com eficiência e fechou num erro de saque de Andressa com 25/23.

Vale ressaltar que Cuba não conseguiu a vaga para a disputa da Olimpíada de Londres.

O Brasil volta a jogar neste sábado diante da Rússia.


‘Senadores’ voltam e não resolvem; seleção enfrenta crise na véspera da olimpíada
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Bruno Voloch

Lamentável a participação da seleção brasileira nas finais da Liga Mundial.

Para mostrar o que foi apresentado em Sófia, era melhor ter ficado em casa treinando.

Apesar da volta dos ‘senadores’, Giba e Rodrigão, o Brasil não emplacou e está eliminado da competição.

E agora ?

Vi uma seleção mais vibrante em quadra, mas insuficiente para vencer a Polônia. Por sinal, triste sina essa nossa. Quem diria, hoje viramos fregueses dos poloneses. Fato.

E agora ?

Quem assume essa reponsabilidade ?

Ninguém se manifesta ?

Não é mentira, muito menos boato, como alguns jogadores gostar de dizer quando escutam ou leem o que não gostam, ou seja, a verdade.

E agora ?

A volta para casa será dolorosa. Bernardinho terá de quebrar a cabeça e tirar a seleção do buraco. Campanha medíocre, time sem padrão tático, indefinido e inseguro em quadra. São 3 semanas até o início da Olimpíada.

Acho improvável que o treinador tenha coragem de ‘limpar’ o elenco nesse momento. Existem jogadores que atuam claramente pelo passado ou por serviços prestados. Os laços de amizade e compromissos políticos acabam falando mais alto. Pena.

Pode ser que com os resultados da Liga Mundial e as cobranças inevitáveis, a comissão técnica, tida como intocável, resolva refletir e convocar os melhores independente das raízes.

Mas o leitor não deve se iludir. Isso não vai acontecer.

A seleção chegou ao limite.

E agora ?

Quem paga a conta ?


Brasil, mesmo com time B, surpreende Itália na Rússia; Sassá é destaque e prova estar recuperada
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Bruno Voloch

O masculino fez feio, mas o vôlei feminino , mesmo com time B, honrou a tradição do Brasil.

Jogando na Rússia, a seleção brasileira venceu a Itália de virada por 3 sets a 1. A Itália abriu 1 a o com 25/15 e deu a impressão que venceria até com facilidade a partida.

A seleção conseguiu equilibrar a partida no segundo set e fechou com placar apertado de 28/26.

Sem responsabilidade e jogando coletivamente, o Brasil fez 25/21 no terceiro set e repetiu a dose no quarto para fechar a partida.

Sassá fez ótima partida, marcou 20 pontos, foi fundamental no sistema defensivo e provou estar totalmente recuperada fisicamente. É mais uma opção para José Roberto Guimarães.

O time titular jogou com Claudinha, Joycinha, Natasha, Andressa, Sassá e Priscila. No segundo set, Gabi entrou no lugar de Priscilla e não saiu mais. Fez 16 pontos e encantou a torcida russa.

A Itália contou com algumas de suas principais estrelas como Giolli, Costagrande, Del Core e Lo Bianco.

No jogo de fundo, a Rússia fez 3 a o na Polônia.

Nesta quinta-feira, a seleção enfrenta a Polônia, ainda pela Yeltsin Cup.


Atuação da seleção masculina foi medíocre e vergonhosa
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Bruno Voloch

Vergonhosa a atuação da seleção brasileira na abertura da fase final da Liga Mundial.

Não era de se esperar um jogo fácil e tranquilo diante de Cuba, nunca foi assim. Mas a maneira como se comportou a seleção dentro de quadra foi patética. Não me recordo de um jogo tão ruim e fraco do Brasil, e o pior, faltando apenas 20 dias para a olimpíada. Vou além, contra um adversário que não estará em Londres, ou seja, o quadro é grave.

Difícil falar tecnicamente de um time que não andou em quadra e foi absolutamente detonado pelo adversário. Ninguém escapou, desde Bruninho até Vissoto, passando pelos centrais e ponteiros. Triste.

O que fizemos nas duas semanas de treinamentos no Brasil ?

Não temos padrão tático, titulares definidos, jogadores inseguros e parece faltar confiança ao time. Incrível, alías, inaceitável.

Dizem que essa seleção masculina cresce nos momentos de adversidade. É fato. Já provou inúmeras vezes. Mas milagre nunca vi fazer.

Não serve como desculpa ou algo do gênero o fato da Liga Mundial não ser prioridade. Nada, absolutamente nada pode justificar tamanha passividade.

Será que Bernardinho está escondendo o jogo ?

 


Nos planos da comissão técnica, Sassá é ameaça direta as jogadoras consideradas ‘intocáveis’
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Bruno Voloch

A corajosa e para muitos supreendente decisão de cortar Fabíola, ainda é o assunto predominante e tema de discussão.

Será assim até o encerramento da Olimpíada de Londres.

José Robero Guimarães sabe melhor do que ninguém as virtudes das levantadoras que tinha nas mãos e tem crédito suficiente. Dani Lins e Fernandinha representam o presente e Fabíola é passado. Ponto.

O futuro, no caso os resultados, podem servir como resposta. Mas na vida como geral, é preciso pagar o preço pelas escolhas que fezemos. Com a seleção feminina não será diferente.

Uma coisa porém é inegável. O corte de Fabíola, mesmo sem ser uma delas, deixa claro a seriedade do trabalho da comissão técnica e que nenhuma jogadora estará em Londres pelo nome ou serviços prestados. As consideradas ‘intocavéis’ devem estar atentas.

14 jogadoras vão seguir treinando em Saquarema. Na semana que vem, Sassá estará reintegrada ao elenco e serão 15 para 3 cortes.

A partir de hoje, Sassá vai estar em quadra defendendo a seleção na Yeltsin Cup, na Rússia. A jogadora será observada de perto por José Roberto Guimarães. Se provar que está recuperada da contusão e mostrar bom condicionamente físico, entrará na briga direta por uma das 12 vagas.

Sassá é zebra, mas não descartaria sua presença em Londres. Sassá é jogadora de confiança do treinador, tem bom fundo de quadra, saque eficiente e estilo de jogo completamente diferente de Garay, Paula, Jaqueline, Natália e Mari.

Sassá é ameaça direta ainda para Camila Brait e Fabi.


Zé Roberto usou bom senso e foi coerente na decisão de cortar Fabíola
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Bruno Voloch

Absolutamente perfeita, corajosa e acima de tudo coerente a decisão de José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina.

Como é bom a gente receber notícias surpreendentes dentro do esporte. Confesso que não imaginava a saída da jogadora e já estava me preparando para sofrer e ver Fabíola entrando para na inversão. Zé Roberto pórem nos poupou desse pesadelo e enxergou o que era óbvio. Se existia alguma dúvida, o Grand Prix foi fundamental para mostrar a dura realidade do vôlei jogado por Fabíola.

Boa menina, educada, religiosa ao extremo, Fabíola jamais teve a confiança total da comissão técnica. Insegura e inconstante, era de fácil relacionamento no grupo, mas não tinha perfil de líder, característica importante e fundamental para quem joga na posição.

Zé Roberto, inteligente como de hábito, dava sinais de que Dani Lins sobraria. Foi a idéia que tive depois que a jogadora quase não foi aproveitada no Grand Prix. Nada disso. Dani estava garantida enquanto Fabíola era engolida por Fernandinha. Não se trata de erro ou acerto, trata-se de bom senso, repito.

Bastou aparecer uma levantadora de qualidade razoável, caso de Fernandinha, para desbancar Fabíola.

Mesmo sem essa bola toda, Dani Lins é infinitamente mais técnica que Fabíola. Dani foi a maior beneficiada. Vai jogar a olimpíada e mesmo no banco tem boas chances de ser utilizada. Cansei de escrever ao longo da trajetória de Fabíola na seleção brasileira, que não se tratava de uma jogadora para vestir a camisa do Brasil. Não deu outra. Existia uma pequena esperança e o bom senso acabou prevalecendo. Fernandinha e Dani são muito superiores.

Zé Roberto, que sirva de exemplo para Bernardinho, dá sinais de que levará o que tem de melhor. Juciely está fora oficialmente, conforme adiantamos. Tandara só não foi comunicada ainda, mas não estará em Londres. Ficará para ajudar nos treinos, uma vez que Natália ainda não está 100%.

As chances de Natália atuar são pequenas. Zé já avisou que vai esperar até a data limite pela atleta.

Se der zebra e Natália superar as expectativas, vai sobrar para uma das duas líberos: Camila ou Fabi.

Hoje a realidade indica para as duas estarem em Londres.


Ricardinho será testado nas finais da Liga Mundial; Rapha está de sobreaviso
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Bruno Voloch

O assunto Ricardinho segue rendendo.

Confesso que não esperava tamanha repercussão sobre o assunto.

Recebi vários e-mails e telefonemas. Minha caixa postal ficou lotada de mensagens, mas é evidente que por questão de respeito, a fonte não será divulgada. Quem acompanha o vôlei e convive ou conviveu com a seleção masculina ultimamente, sabe os motivos.

O e-mail está devidamente arquivado. Lembro novamente que o bom jornalismo nos ensina dar crédito quando recebemos informações exclusivas, mas nesse caso, é preciso deixar a regra de lado e preservar a fonte. Em nenhum momento porém ‘assinei’ a informação, verídica evidentemente.

Assim como essa fonte nos procurou, várias outras em função da credibilidade do veículo, nos procuram. Nem todas são confiáveis, por isso mesmo não vão ar. É preciso responsabilidade para apurar o mínimo que seja os fatos.

Soube atráves de minha produção que algumas bobagens foram colocadas no twitter. Imagino. Essa gente deveria estar cuidando dos problemas pessoais em casa, tratando de recuperar a forma física, procurando jogar bola e refletir em cima dos últimos contratos assinados e não ‘pagos’, o que é vergonhoso. Ninguém joga mais com o nome.

Sobre Ricardinho, boas notícias. O jogador parece que aproveitou muito as semanas de folga no Brasil. Dizem que está mais magro e perto do condicionamento físico ideal. Tomara. Ricardinho tem muito talento e por isso é cobrado. O jogador chegou para resolver o problema na posição, mas não conseguiu e hoje está na reserva. Bruno vem sendo o titular com méritos, mas não sei honestamente se irá segurar o time na Olimpíada.

Discordo que o grupo está fechado.

Se Rapha, após tantas conversas particulares com Bernardinho, vai jogar a Copa Pan-Americana, existe uma clara idéia de observar o levantador. Caso Ricardinho não apresente a evolução esperada nas finais da liga e Rapha aprove paralelamente, não duvido nada que Rapha seja chamado para Londres na vaga de Ricardo. Quando o assunto é corte e dispensa, a comissão técnica é fria e calculista. Ninguém escapa.

Voltando ao tema Ricardinho. Se o levantador realmente ameaçou se desligar da seleção, deve ter seus motivos. Ricardinho não é criança, mas aquele papo de que ‘vamos colaborar’ não engana ninguém. Ricardinho aceitou voltar porque sabe que tinha potencial para ser titular. Não quer ser banco. Mas precisamos ser realistas e hoje a relidade nos mostra Bruno superior. O time joga mais à vontade com Bruno.

O Ricardinho que vimos nas primeiras rodadas da liga foi decepcionante. Ele estava lento, sem ritmo, com dificuldades para se deslocar e acima do peso. Bernardinho não teve outra alternativa. Barrou Ricardo e escalou Bruno.

Ricardinho não deve e nem tem idade para se iludir.


Inconformado, Ricardinho ameaçou deixar seleção durante etapa da Liga Mundial
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Bruno Voloch

Inacreditável, mas previsível.
Ricardinho esteve com um pé fora da seleção.
A notícia chegou ao blog através de um ex-jogador da seleção e que até pouco tempo fazia parte dos planos de Bernardinho. O primeiro contato foi através de e-mail. Depois disso, numa conversa informal por telefone, ele contou detalhes.
Ricardinho teria pedido dispensa após a etapa da Liga Mundial disputada em São Bernardo. Inconformado com a reserva, Ricardinho assistiu do banco a vitória do Brasil por 3 a 1 em cima da Polônia no dia 10 de junho. Chateado, deixou o ginásio rapidamente e na mesma noite avisou ao técnico Bernardinho que não seguiria com o grupo para a Finlândia.
Ricardinho estaria magoado pelo fato do treinador ter responsabilizado indiretamente o levantador pelo desempenho da seleção na véspera contra o Canadá.
Bernardinho buscou uma solução rápida.
William avisou ao treinador que o elenco estava fechado e que iria cuidar do joelho. Raphael jogou aberto e disse que não iria para seleção para ser ‘mais um’. O papo rendeu e Bernardinho se mostrou preocupado com a forma física e técnica de Ricardinho. Bernardinho teria confidenciado que Ricardinho estava fora dos padrões e com ritmo lento. Rapfa não se sensibilizou, disse que queria jogar e não correr atrás das bolas nos treinos da seleção principal.
Rapha treina em Saquarema com a seleção de novos para jogar a Copa Pan-Americana.
Sem alternativas e tempo hábil para a troca dos bilhetes aéreos, o jeito foi convencer Ricardinho no dia seguinte.
O levantador teria pedido mais paciência e tempo para a comissão técnica. Bernardinho aceitou, Ricardinho jogou, mas por pouco tempo.
Ricardinho começou como titular em Tampere, na Finlândia, diante do Canadá. Atuou apenas um set e voltou ao banco. Contra a Finlândia e a Polônia a história se repetiu. Bruno foi titular e Ricardinho ficou no banco.
A pressão é grande em cima de Ricardinho. Hoje, menos de um mês da estreia da seleção na olimpíada, não existe mais a chance de chamar outro levantador. Rafa e William não aceitam. Bernardinho curiosamente está nas mãos de Ricardinho. Bruno é titular e Ricardinho reserva.
A comissão técnica sabe da importância de realizar uma boa fase final de Liga Mundial.
O título passa a ser consequência. O objetivo na Bulgária será recuperar Murilo, Dante, observar o comportamento de Giba e acompanhar detalhadamente a evolução ou não de Ricardinho, hoje, reserva.