Após fracassar no feminino, o vôlei cubano vive novo drama.

Esperança do país, a seleção masculina também está fora dos jogos olímpicos de Londres.

A Alemanha conquistou o pré-olímpico disputado em Berlim e ficou com a vaga. Os alemães venceram na útlima rodada a República Tcheca por 3 a 1.

György Grozer foi o herói da classificação da Alemanha com 28 pontos.

Cuba, atual vice-campeã do mundo, terminou na segunda colocação com 7 pontos. Os cubanos bateram a Índia por 3 a 0.

No confronto direto, em jogo realizado na segunda rodada, a Alemanha derrotou Cuba por 3 a 2 com 20/18 no quinto set.

República Tcheca e Índia foram eliminados.

Brasil e Polônia virou Brasil e Itália.

É hoje um dos confrontos de maior rivalidade no cenário internacional.

Andrea Anastasi, ótimo e competente treinador italiano, pode ser considerado o responsável pela revolução do time polonês.

Não é segredo para ninguém que ele e Bernardinho não se cruzam.

Anastasi transformou o espírito dos jogadoresa da Polônia.

Em quadra, Bernardinho agiu corretamente e escalou o que tinha de melhor para o clássico.

Bruno, como levantador, e Dante, na ponta.

Nas demais posições não fazia sentido qualquer tipo de alteração.

O Brasil e Polônia mais uma vez foi marcado por provocações de ambos os lados e definido em detalhes. 

Com exceção do segundo set, todas as parciais foram extremamente equilibradas.

A seleção brasileira sacou melhor a maior parte do jogo. A Polônia bloqueou mais.

Nosso ataque foi mais regular, embora a gente tenha errado acima da média.

Wallace segue sendo disparado o nosso principal atacante. Sidão fez boa partida novamente.

O domingo porém foi de Thiago Alves.

Thiago entrou com personalidade e virou praticamente todas as bolas.

Bruno fez o básico. Provocado, saiu do jogo em determinadas situações. Não tem ainda bagagem para aturar certas situações. Perigo à vista.

Ricardinho, quando chamado, não rendeu e fez opções erradas no terceiro set.

O Brasil venceu, assumiu a liderança provisória e ganhou moral. Perder a terceira seguida para a Polônia seria preocupante.

Em Tampere, na Finlândia, na semana que vem, Brasil e Polônia decidem o primeiro lugar do grupo. Nada definido.

O vôlei masculino já conhece 10 das 12 seleções que estarão nos jogos olímpicos de Londres.

Sérvia e Austrália se classificaram no pré-olímpico mundial do Japão.

A Sérvia conquistou a competição vencendo os 7 jogos que disputou e somou 21 pontos.

Austrália e Irã brigaram pela segunda vaga. Na última rodada, a Austrália derrotou a China por 3 a 0 e foi aos 15 pontos. O Irã também fez 3 a 0 no Japão e chegou aos 14 pontos.

Com os resultados, os australianos ficaram com a segunda colocação e se classificaram.

O Irã terminou em terceiro, com Japão, China e Coreia na sequência.

A Venezuela ficou em penúltimo lugar e Poro Rico perdeu todos os jogos.

Sidão foi o nome do Brasil na tranquila vitória de 3 a 0 diante do Canadá.

A seleção jogou seriedade, aplicada taticamente e não foi ameaçada. Ganhou com extrema facilidade.

Com Ricardinho de titular, fechamos dois sets equilibrados. Com Bruno, o time jogou fácil.

Thiago Alves aproveitou bem a oportunidade de atuar como titular. Rodrigão provou que está num nível abaixo de Lucão e Sidão. Com boa vontade de Bernardinho, é banco, fácil.

Wallace manteve a regularidade habitual e repetiu o desempenho da partida contra a Finlândia.

Murilo, ainda longe do que pode render, fez lá seus pontinhos. Mas se espera muito mais de quem já foi eleito o melhor do mundo. O ombro não serve mesmo como desculpa.

O saque da seleção funcionou. Ganhamos no bloqueio. A seleção pode e deve evoluir no contra-ataque, ponto fraco nos dois primeiros sets.

Adenízia foi sem dúvida a principal jogadora da seleção na vitória de 3 sets a 2 diante da Sérvia.

Há muito tempo que a gente bate nessa tecla. Adenízia merece ser titular. Thaísa e Fabiana devem ficar atentas. Juciely corre por fora, mas se o treinador levar 3 centrais para a olimpíada, Juciely ficará em casa.

Os 24 pontos de bloqueio do Brasil chamaram atenção na partida. Quase 1 set inteiro no fundamento.

Foi bom ver a recuperação de Paula Pequeno. 22 pontos e enfim uma atuação como no passado. Mari ainda não. Fez 2 pontos e foi novamente substituída. Tandara entrou e não saiu mais. Mari parece desconfortável.

Fernandinha, como era de se esperar, atuou como titular. Abriu 2 a 0 na luta particular contra Dani Lins.

A líbero da seleção da República Dominicana, Brenda Castillo, considerada uma das melhores do mundo na posição, vive um drama pessoal.

A jogadora passou mal, sofreu fortes dores abdominais, foi obrigada a fazer um aborto e perdeu o bebê que esperava.

Castillo estava na décima nona semana de gravidez.

A atleta irá ficar de repouso por 15 dias.

A comissão técnica da República Dominicana, comandada pelo brasileiro, Marcos Kwiek, deseja contar com a atleta na olimpíada de Londres.

O sábado promete ser emocionante na Bulgária e na Alemanha.

As cidades de Sófia e Berlim estão recebendo o pré-olímpico masculino de vôlei.

Na Bulgária, além da seleção da casa, brigarão por apenas uma vaga, França, Egito e Paquistão.

Na primeira rodada, realizada nesta sexta-feira, a França derrotou o Egito por 3 a 1 e a Bulgária passou fácil pelo Paquistão por 3 a 0.

Levando-se em consideração a fragilidade de Egito e Paquistão, o clássico europeu do sábado entre Bulgária e França deverá definir o classificado para a olimpíada.

No domingo, teremos Paquistão x França e Bulgária x Egito.

Em Berlim, a decisão será entre Alemanha e Cuba.

As duas seleções ganharam sem problemas na rodada inicial.

Cuba fez 3 a 1 na República Tcheca e a Alemanha 3 a 0 na Índia.

Cuba e Alemanha jogam no sábado. O vencedor estará praticamente classificado para Londres.

República Tcheca e Índia correm por fora, mas com poucas possibilidades.

Brasil e Itália abriram a participação no Grand Prix.

Não dá para se iludir com o resultado.

Brasil e Itália estarão bem diferentes quando começar a olimpíada.

Desfalques de um lado, testes do outro e muitos erros das duas seleções.

O técnico, José Roberto Guimarães, fez o certo. O treinador precisa dar ritmo de jogo para jogadoras como Garay, Adenísia, Camila Brait e recuperar Paula Pequeno e Mari.

Mari não foi bem e Paula fez o básico. As duas seguem muito abaixo do que podem render. Preocupam.

Hoje, não assustam Sheilla e Jaqueline. Isso sem falar em Natália.

Camila Brait mostrou personalidade e foi firme no passe. Nenhuma novidade. Camila está pronta faz tempo.

Garay foi a melhor jogadora da seleção.

Outra Fernanda merece ser citada. A levantadora da seleção mudou a cara do jogo a partir do terceiro set.

Fernandinha esteve segura, jogou com simplicidade, velocidade e ganhou o primeiro round diante de Dani Lins.

É cedo.

Mas se a primeira impressão é a que fica, Fernandinha vai incomodar.

A seleção masculina vence, mas segue muito distante do ideal.

A realidade entre o vôlei do Brasil e da Finlândia se reflete no placar do terceiro set. 25/9.

3 a 0 era obrigação. A seleção fez sua parte e não decepcionou o público.

Bernardinho ainda dá moral para Ricardinho. O levantador luta, demonstra força de vontade, mas ainda são claros os sinais de desentrosamento.

O tempo de bola nas pontas com Murilo e Dante, Ricardinho ainda não achou.

Murilo por sinal esteve muito apagado. O jogador marcou apenas 1 ponto em todo o jogo. Deixou a quadra no segundo set e não voltou mais.

Sidão e Lucão são cada vez mais inquestionáveis e o mesmo se pode dizer de Wallace na saída de rede.

O saque da seleção deve ser elogiado. Fez a diferença nos raros momentos de equilíbrio.

A arbitragem do gaúcho, Fabrício Corrêa, foi um desastre. Concordo.

O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, tem toda razão.

O que ele não pode deixar de enxergar, é que o time do Botafogo dentro de campo fez pior.

Não dá para jogar a responsabilidade da derrota em cima do trio de arbitragem. Não nesse caso e nessas circunstâncias.

Levar 3 gols em 6 minutos, dentro de casa e com 2 a 0 de vantagem, é inacreditável. Isso sim a gente pode chamar de desastre.

Celso Roth mudou a cara do Cruzeiro com a entrada de 3 jogadores no segundo tempo. Anselmo Ramom, Everton e Fabinho. Foi agressivo.

O Botafogo segue sem ter um time confiável, os jogadores se abalam com facilidade e a maioria não tem controle emocional. O grupo parece ser formado por atletas juvenis.

O próprio Oswaldo de Oliveira parecia chocado no vestiário. Não dava de fato para explicar tamanha frustração.

Tudo bem que niguém imaginava que o Botafogo poderia se manter na liderança do campeonato por muito tempo, mas perder o primeiro lugar nessas condições foi vergonhoso.

Foi isso que vimos no Engenhão.

Lamentável.

O trabalho de Oswaldo de Oliveira será duro. Não adianta trabalhar a parte técnica. O lado emocional segue comprometido.