Brasil e Polônia virou Brasil e Itália.

É hoje um dos confrontos de maior rivalidade no cenário internacional.

Andrea Anastasi, ótimo e competente treinador italiano, pode ser considerado o responsável pela revolução do time polonês.

Não é segredo para ninguém que ele e Bernardinho não se cruzam.

Anastasi transformou o espírito dos jogadoresa da Polônia.

Em quadra, Bernardinho agiu corretamente e escalou o que tinha de melhor para o clássico.

Bruno, como levantador, e Dante, na ponta.

Nas demais posições não fazia sentido qualquer tipo de alteração.

O Brasil e Polônia mais uma vez foi marcado por provocações de ambos os lados e definido em detalhes. 

Com exceção do segundo set, todas as parciais foram extremamente equilibradas.

A seleção brasileira sacou melhor a maior parte do jogo. A Polônia bloqueou mais.

Nosso ataque foi mais regular, embora a gente tenha errado acima da média.

Wallace segue sendo disparado o nosso principal atacante. Sidão fez boa partida novamente.

O domingo porém foi de Thiago Alves.

Thiago entrou com personalidade e virou praticamente todas as bolas.

Bruno fez o básico. Provocado, saiu do jogo em determinadas situações. Não tem ainda bagagem para aturar certas situações. Perigo à vista.

Ricardinho, quando chamado, não rendeu e fez opções erradas no terceiro set.

O Brasil venceu, assumiu a liderança provisória e ganhou moral. Perder a terceira seguida para a Polônia seria preocupante.

Em Tampere, na Finlândia, na semana que vem, Brasil e Polônia decidem o primeiro lugar do grupo. Nada definido.