Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2012

Mari e Paula Pequeno deixam o vôlei brasileiro e jogarão na Turquia
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia adiantado há cerca de um mês, Mari será jogadora do Fenerbahçe, da Turquia, na próxima temporada.

A atleta da seleção deixa o Brasil, sai da Unilever e volta ao vôlei da europa. Mari passou pelo Pesaro da Itália de 2006 até 2008.

Desde o fim da temporada passada, Mari já dava sinais de insatisfação do clube carioca.

Paula Pequeno, sem espaço no Brasil, vai ser companheira de Mari na Turquia. A decisão foi motivada pelo fato do Vôlei Futuro optar em montar uma equipe modesta para a superliga 2012/13.

Paula esteve na europa jogando pelo Odintsovo da Rússia em 2009/10

 


Rodrigão voltou e arrasou. Pena que o adversário era a Finlândia
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Bruno Voloch

Rodrigão está vivo.

Pois é, quem diria.

O nosso central marcou 12 pontos e fechou o jogo.

Pena que o adversário era a Finlândia.

Verdade.

Nesse caso é melhor conter o entusiasmo.

A segunda partida da seleção em Tampere foi tranquila e um coletivo apronto para a decisão do grupo contra a Polônia.

Além da novidade de Rodrigão, Bruno começou como titular. Ricardinho foi banco, mas até entrou bem no fim do jogo.

O jogo valeu mesmo pela volta de Giba. Tímido, o jogador sentiu nitidamente a falta de ritmo e foi regular.

Bernardinho acertou a mão e guardou Giba para a partida contra a Finlândia

O Brasil sobrou no bloqueio e ficou devendo no saque.

Diante da Polônia, Bernardinho não pode brincar. Rodrigão, Giba e Ricardinho estarão no banco.

Bruno, Thiago Alves e Lucão são os mais indicados.

Se um deles não estiver em quadra de início, será uma grande zebra.


Sheilla e Thaísa se superam, Fabíola segue instável e Adenízia e Camila não podem ser banco
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Bruno Voloch

Valeu pela vitória e pelos 3 pontos somados. Só.

A seleção feminina esteve longe de ser brilhante. A derrota no primeiro assustou os torcedores.

A maioria das jogadoras sentiu a falta de ritmo de jogo. Fato.

Fabíola foi muito mal no início do jogo e acertou a mão nos dois sets seguintes. No quarto set foi inconstante e irritante. O que foi aquela sequeência de bolas levantadas para Thaísa ?

Não é confiável. O drama está apenas começando.

Fabiana decepcionou. Não pode passar um jgo inteiro sem bloquear.

Adenízia não pode ser banco. Ótimo que tenha terminado o jogo como titular. Improvável que o técnico tire Fabiana do time titular, mas Adenízia não será reserva por muito tempo. Aposte.

Paula, que substituiu Fernanda Garay, errou alguns passes no começo. Foi segura no ataque. Depois saiu para a entrada de Mari. 

Não entendi a entrada de Mari. Se ela irá jogar como oposta, o que fez como ponteira ?

Thaísa e Sheilla, melhor jogadora da seleção, sacaram com inteligência e eficiência.

E Camila Brait, Zé Roberto ? Não entra ?

Essa precisa de ritmo como as demais, caso contrário será injustiçada na relação final.

A Alemanha foi um bom teste. Jogou  sem responsabilidade e exigiu do Brasil em determinadas situações de jogo.

Brinker e Fürts se destacaram. A levantadora é boa de bola. A líbero muito fraca.


E o filme se repete em Tampere; Ricardinho não rende e termina no banco
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Bruno Voloch

O Brasil sofreu.

Não seria justo jogar a responsabilidade em cima de Ricardinho.

Mas ele novamente fracassou.

Bernardinho insiste, dá moral, mas Ricardinho não decola.

O levantador começou como titular, mas foi para o banco no segundo set e não saiu mais. Assistiu a sofrida vitória da seleção do banco de reservas.

Os jogos vão passando e Ricardinho segue estranhamente longe do ideal.

Estamos na última semana de jogos de fase de classificação e até agora nada.

O filme é o mesmo que foi exibido no Canadá, na Polônia e que passou recentemente no Brasil.

Wallace ‘destoando’ e Lucão e Sidão cada vez mais titulares. Murilo talvez tenha feito a melhor partida na liga mundial.

Vissoto terá que remar muito se quiser estar em Londres. Giba tem cartaz.

Thiago Alves foi regular e não decepcionou. Pode ter chances se não houver política.

O Brasil errou muito, foi abaixo da média no bloqueio e se salvou no saque e no ataque.


Após reunião tensa e de cobranças, Botafogo exige profissionalismo de Elkeson e cobra futebol de Maicosuel
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Bruno Voloch

Diferente do que anda sendo divulgado, não foi nada amistosa a reunião entre comissão técnica, jogadores e o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros.

Fábio Ferreira foi muito cobrado, não gostou, se defendeu e disse que os zagueiros não podem ser os únicos culpados pelos fracassos da equipe. 

O clima ficou pesado.

O ambiente piorou quando Anderson Barros exigiu mais profissionalismo dentro e principalmente fora de campo.

O clube tem recebido informações de alguns jogadores estão abusando da vida noturna.

O dirigente foi discreto, não citou nomes diretamente, mas o recado foi para Elkeson.

Após cobrar publicamente melhores resultados, o presidente, Maurício Assumpção, exige reação imediata.  

A paciência da diretoria do Botafogo anda no limite com Maicosuel.

Todos no clube são unânimes em afirmar que o jogador ainda não ‘pagou’ o investimento do clube.

Em 2010, o Botafogo investiu cerca de R$ 9 milhões. Maicosuel atuava no Hoffenheim, da Alemanha.


Joel Santana e Felipe não falam a mesma língua no Flamengo e relação está no limite
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Bruno Voloch

O Flamengo ainda não perdeu no campeonato brasileiro e sonha com dias melhores.

O clube tenta sobreviver sem Ronaldinho Gaúcho.

Zinho afirma categoricamente que o ambiente ficou mais ‘leve’.

Garotos da base serão aproveitados em breve, exigência da diretoria e de boa parte da torcida.

Mas o ambiente ainda está carregado.

Felipe, barrado por Joel Santana, não se conforma com a condição de reserva.

Faz a política do ‘bom moço’, mas internamente se movimenta para mudar a situação.

O relacionamento entre jogador e treinador é ruim. Os dois quase não se falam.

De personalidade forte, Felipe tem sido orientado. Amigos e familiares pedem paciência. O goleiro anda no limite. Felipe está se sentindo desprestigiado e desvalorizado.

Joel Santana se defende com os números. Desde que Paulo Victor assumiu a condição de titular, o time só perdeu um jogo.

Zinho acompanha à distância o dia a dia de ambos e evita participar diretamente da questão.

Fato é que Joel e Felipe não falam a mesma língua no Flamengo.

 


Jogadoras da Rússia se fecham, apoiam Artamonova e isolam Sokolova
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Bruno Voloch

A decisão de ficar de fora do pré-olímpico mundial, jogado no Japão, acabou comprometendo o futuro de Sokolova na seleção da Rússia.

Diferente do que está sendo anunciado, a jogadora ficou sem ambiente no elenco.

Na ocasião, Sokolova alegou que não poderia jogar a competição porque ficaria cuidando do filho, resolvendo problemas particulares e cuidando das negociações com seu futuro clube.

As ‘desculpas’ porém não foram bem recebidas internamente.

A Rússia jogou sem Sokolova e venceu todos as partidas no Japão.

A veterana, Artamonova, substituiu Sokolova, foi um dos destaques da seleção no pré-olímpico e ganhou moral com a comissão técnica.

Gamova, estrela da seleção, elogiou Artamonova, disse que a Rússia vai sentir a falta de Sokolova, mas garantiu que o time será muito forte mesmo sem Sokolova.

As jogadoras estão treinando em Anapa.

Tatiana Kosheleva, um dos trunfos da Rússia, segue na Alemanha. A atleta ainda se recupera de uma cirurgia no joelho. Os médicos garantem que Kosheleva estará em Londres.


Unilever avança negociação e se aproxima de assinar com Logan Tom; jogadora está em São Paulo
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro pode anunciar oficialmente essa semana a contratação de Logan Tom.

Essa é a idéia da diretoria do clube carioca. As partes dão como certo o acordo há 15 dias.

A Unilever espera aproveitar a presença da jogadora no Brasil para assinar o contrato de 12 meses com a atleta.

Logan está em São Paulo com a delegação norte-americana para a disputa da segunda semana de jogos do Grand Prix.

A negociação está quase fechada. O Rio irá pagar cerca de R$ 800 mil pela temporada, mesmo valor que recebia Sheilla, hoje em Osasco. 

Titular da seleção dos Estados Unidos, Logan Tom atuou no vôlei brasileiro em 2003 defendendo o Minas.


Adenízia e Fernanda Garay dão conta do recado e viram ‘problema’ na seleção brasileira
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Bruno Voloch

Termina a primeira fase do Grand Prix e o Brasil segue invicto.

3 jogos, 3 vitórias.

Adenízia e Fernanda Garay foram os destaques da seleção na Polônia.

Garay não chega a ser nenhuma novidade. A jogadora do Osasco ganhou definitivamente seu espaço na seleção e se a olimpíada fosse hoje, Garay estaria merecidamente entre as 12. Pela bola que anda jogando, a atleta tem bola para brigar e ser titular em Londres.

Adenízia segue o mesmo caminho. A concorrência nesse caso é maior com Thaísa e Fabiana. Acontece que se Adenízia mantiver o nível das últimas atuações, vai incomodar o treinador.

Paula Pequeno reagiu após o jogo ruim que fez diante da Itália. Insisto porém que Paula pode render mais. Mari enfim apareceu. Barrada para o jogo contra a Polônia, Mari entrou no quarto set na vaga de Tandara e virou bolas importantes. É pouco. 

Fernandinha foi testada e rendeu bem. Lógico que trata-se apenas da primeira fase, mas foi um bom começo. Dani Lins terá que correr.

Camila Brait segue dando mostras de que assumir a condição de titular, é apenas questão de tempo.     

No próximo fim de semana, em São Paulo, o Brasil encara os Estados Unidos, Alemanha e novamente a Itália.

A comissão técnica terá à disposição as jogadoras que ficaram em Saquarema. 

Se o Grand Prix não é prioridade, a tendência é que José Roberto Guimarães mantenha a filosofia de trabalho e continue dando oportunidade para as jogadoras ‘reservas’.


Seleção masculina cai no ‘grupo da morte’ e encara Estados Unidos, Rússia e Sérvia
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Bruno Voloch

Se os critérios para a formação dos grupos no vôlei feminino for o mesmo usado para o masculino, o Brasil deve se preparar para fortes emoções já na primeira fase dos jogos olímpicos de Londres.

A tendência é que o critério seja respeitado.

Sendo assim, a seleção masculina, cabeça de chave, formaria o ‘grupo da morte’ e enfrentaria Estados Unidos, Rússia, Sérvia, Alemanha e Tunísia.

Os Estados Unidos são os atuais campeões olímpicos e ganharam em 1984 e 88. O Brasil conquistou o ouro em 1992 e 2004 e a Rússia ganhou a Liga Mundial de 2011.

Do outro lado devem estar Grã-Bretanha, Itália, Polônia, Argentina, Bulgária e Austrália. Das 6 seleções, apenas a Polônia tem título olímpico. Os poloneses ficaram com o ouro em 1976.

4 seleções se classificam para a segunda fase.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, vai confirmar nos próximos dias que o atual ranking mundial será usado para a formação dos grupos.