Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2012

Derrota no segundo set ‘matou’ Vôlei Futuro; Rio manteve a tradição em dia de Juciely
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Bruno Voloch

Rio e Vôlei Futuro contrariaram todas as previsões.

A expectativa era de um jogo equilibrado, disputado ponto a ponto, decidido mais no coração do que na técnica e com as estrelas Mari, Sheilla, Paula Pequeno brilhando.

Nada disso aconteceu.

Juciely roubou a cena.

O Rio fez 3 sets a 0. O segundo set porém foi decisivo. O Vôlei Futuro comandou o placar desde o início, atuava com autoridade, mas no fim se perdeu e acabou entregando a vitória para o Rio. Incrível.

Acabava naquele momento o sonho de jogar pela primeira vez uma decisão de superliga.

Não dá para dizer que faltou empenho para as jogadoras de Araçatuba, pelo contrário, todas elas se dedicaram ao máximo, mas algumas não corresponderam tecnicamente.

Iluminado, Bernardinho teve o mérito de sacar Regiane do time no segundo set e lançar Amanda. Troca arrsicada, mas que deu certo. Não existe diferença entre as duas jogadoras, mas superar Regiane não é tão complicado assim. Ambas fizeram 5 pontos no jogo. Engraçado foi ver a jovem Amanda. totalmente sem graça, dedicando o prêmio de melhor em quadra para a companheira que acabara de substituir. Discurso ensaiado, mas que soa bonito no ar.

E Juciely nada ?

Dizer que Amanda jogou mais bola que Juciely é duvidar da inteligência das pessoas.

A central do Rio foi muito superior, mas esse prêmio definitivamente não pode ser levado em consideração. É muito mais político do que técnico.

O Rio venceu porque jogou melhor nos momentos finais de cada set e teve rendimento bem superior ao adversário no bloqueio. 14 pontos contra apenas 6.

O Rio também venceu porque do outro lado só Fernanda Garay derrubou as bolas. 15 pontos no total, a maior pontuadora do jogo.

A tradição levou o Rio de Janeiro para mais uma final de superliga.


Episódio do ‘chororô’ afasta Souza do Botafogo; Caio pode sair e clube procura novo atacante
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Bruno Voloch

Loco Abreu, Caio, Herrera, Jobson e William.

O técnico Oswaldo de Oliveira conta com 5 atacantes no elenco profissional do Botafogo.

Além deles, Sassá, promessa das divisões de base, está sendo preparado e pode ser aproveitado no futuro.

Quantidade porém não significa qualidade. Não mesmo.

Loco Abreu está em má fase e quase não joga, Herrera vive de altos e baixos, Caio não vingou, Jobson precisa de tempo e William não pode ser cobrado.

Gente de dentro do clube, defende a tese de que Caio deveria ser seguir o mesmo destino de Alex e ser emprestado para o brasileiro. Alex é um dos destaques do Joinville.

Pensando dessa forma, o Botafogo trabalha com a cabeça no campeonato brasileiro e na sequência da Copa do Brasil.

Diante do atual panorama, a diretoria do clube, de maneira discreta e sem querer causar insegurança, está procurando mais um atacante.

A comissão técnica tem observado alguns jogadores de times pequenos que jogam o estadual. Josiel e Pipico, ambos no Macaé, chamaram atenção, mas até agora o Botafogo não se manifestou. É cedo.

Souza, ex-Flamengo e Corinthians, hoje no Bahia, teria sido oferecido, mas o atleta teve o nome vetado. O episódio do ‘chororô’, provocação de Souza quando o jogador defendia o Flamengo, não foi esquecido.

Empresários são vistos com frequência em General Severiano.

Oswaldo de Oliveira deixou claro que o clube precisa de laterias para compor o elenco, mas o Botafogo está mesmo de olho é no mercado de atacantes e atrás de um verdadeiro ‘matador’.


Rússia convoca Gamova, Sokolova, Kosheleva e traz de volta experiente Artamonova
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Bruno Voloch

Uma seleção deve ser formada pelas melhores jogadores.

O técnico da Rússia, Sergey Ovchinnikov, fez valer o ditado e surpreendeu na convocação para a disputa do pré-olímpico europeu.

Além de nomes consagrados como Sokolova e Gamova e a promissora, Kosheleva, o treinador chamou a experiente Artamonova, que jogou 5 olimpíadas.

A levantadora Startseva e a atacante Goncharova também estão na lista. As centrais Merkulova, Morozova e Perepelkina foram relacionadas.

As jogadoras se apresentarão dia 22 para o início dos treinamentos. 

A competição acontecerá entre os dias 1 e 6 de maio na Turquia.

A Rússia precisa conquistar a competição para se classificar para as olimpíadas.


Cruzeiro foi melhor em todos os fundamentos, se recuperou e venceu com méritos
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Bruno Voloch

O Minas abriu 1 a 0, mas não resistiu. 

Se tivesse mantido o padrão tático do primeiro set quando fechou com 25/22, o Minas poderia ter tido sorte melhor em Contagem.

O que se viu em quadra a partir do segundo set, foi um domínio completo do Cruzeiro em todos os fundamentos.

O time passou a sacar melhor, o bloqueio funcionou e o ataque teve ótimo aproveitamento. Sem o passe na mão, Marcelinho não conseguiu fazer o Minas voltar para o jogo.

A torcida do Cruzeiro fez pressão, cumpriu seu papel, mas exagerou novamente no comportamento. Mas dizer que a torcida teve influência no resultado do jogo é uma grande injustiça. O Cruzeiro gnhou na bola.

Wallace jogou muito bem e Maurício e Acácio acompanharam o oposto celeste.

Curiosamente o Minas errou menos do que o Cruzeiro, mas o ataque, o bloqueio e o sistema defensivo, decidiram a partida a favor da equipe comandada por Marcelo Mendez.


Lucão lidera Rio diante de um Vôlei Futuro sem comando; Ricardinho sai derrotado, mas não perde a pose
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Bruno Voloch

Que falta faz um treinador no banco de reservas.

Essa foi apenas uma das diferenças entre o Rio de Janeiro e o Vôlei Futuro no primeiro jogo das semifinais da superliga masculina.

Marcos Miranda, quem diria, tem o time nas mãos. Ganhou a confiança dos jogadores, fechou o grupo e o Rio de Janeiro é um time completamente diferente daquele que jogou a fase de classificação.

A semana em Saquarema, antes das partidas contra o Sesi, segue dando resultado.   

O que se viu em quadra contra o Vôlei Futuro foi uma equipe corajosa e muito disciplinada taticamente.

Lucão, que deixou Araçatuba no fim da temporada passada, jogou uma enormidade. Foi o melhor em quadra do Rio. Lucão parecia disposto a provar, desnecessariamente, que tinha valor. Tinha não, tem e muito.

Sacou pesado e rodou praticamente todas os ataques. Lucão foi a bola de segurança de Marlon. Por sinal, o levantador do Rio esteve bem e merece elogios. Jogou simples e não se intimidou por encontrar Ricardinho do outro lado da rede.

O líbero Alan engoliu Mario Jr.

Faltou comando ao Vôlei Futuro. O técnico Cesar Douglas deveria rever com urgência sua liderança. O que ele normalmente passa não é cumprido e a sensação que deixa no ar, é que o Vôlei Futuro é dirigido por Ricardinho e os jogadores fazem o que bem entendem em quadra. Cesar ao fim do jogo parecia conformado. Confirmou, inocentemente, que apesar dos ínumeros pedidos, os jogadores não souberam ‘aliviar’ no saque e diminiur o número de erros.

Mas isso não chega a ser uma novidade. É preciso ter um grande experiência e muita bagagem, leia-se títulos, para comandar Ricardinho e cia. Cesar não tem, mas conta com o apoio dos diretores do clube. Opção do Vôlei Futuro.

Lorena jogou muito mal, errou demais e esteve abaixo do que pode render. O mesmo vale para o cubano Camejo. De qualquer maneira, se não fosse o oposto Lorena a coisa poderia ter sido ainda pior.

Ricardinho, visivelmente irritado, foi o responsável pelo lance do jogo. Ao virar uma bola de segunda no terceiro set, provocou Dante, ex-companheiro de seleção e riu de maneira irônica dos adversários, dando a entender que pode perder o jogo, mas nunca a pose de melhor do mundo na posição.


Fellipe Bastos se destaca, Vasco vence, mas dá sinais de imaturidade
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Bruno Voloch

O Vasco tinha tudo para conseguir uma vitória tranquila em Lima.

Não foi bem assim.

Mas é preciso algo mais para vencer na libertadores. O Vasco certamente irá aprender.

O Vasco achou dois gols através de Fellipe Bastos. O primeiro com ajuda da sorte, a bola desviou na zaga e matou o goleiro. O segundo foi uma pintura, golaço. Em ambos os lances, mérito do jogador que arriscou o chute sem medo de errar.

Aparantemente o jogo estava resolvido. Não quando trata-se de libertadores.

Renato Silva se enrolou na área e após uma confusão na aréa do Vasco, o Alianza diminuiu. Era só o que faltava.

Os minutos finais de uma jogo fácil e tranquilo se tornaram dramáticos. Fágner evitou o empate peruano.

Podia ficar pior. E ficou.

Nilton foi covarde e aumentou o desespero vascaíno após agredir Carmona do Alianza. Atitude irresponsável.

Para sorte do Vasco, faltou pontaria e qualidade técnica ao time peruano.

O Vasco vence, lidera o grupo, mas ainda dá claros sinas de imaturidade para jogar a libertadores.


Sokolova, craque da seleção da Rússia, está perto de acertar com Campinas; Daymi Ramirez, de Cuba, recebe proposta
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Bruno Voloch

São grandes as possibilidades da russa Lioubov Sokolova jogar no Brasil pela primeira vez.

O técnico José Roberto Guimarães, que comanda a jogadora no Fenerbahçe, está negociando a transferência dela para o time de Campinas, nova casa do treinador a partir de maio.

Fora o vôlei da Rússia, Sokolova tem passagens pela Espanha, Itália, Japão e Turquia, mas jamais atuou na América do Sul e tem medo de não se adaptar ao país. 

Considerada uma das jogadoras mais completas do mundo na atualidade, Sokolova, de 34 anos, teria proposto um contrato de 3 meses e defender Campinas somente no campeonato paulista. Caso aprovasse, um novo acordo seria feito para a superliga.

O assunto está sendo estudado.

Além de Sokolova, Campinas dá como certa as contratações de Fofão, Fabiana e Mari.

A cubana Daymi Ramirez, que disputou o campeonato pelo Minas, também foi procurada e pode reforçar Campinas.

O Minas quer renovar o contrato de Ramirez, mas Campinas entrou firme na briga para ter a cubana no elenco.


Campinas anuncia oficialmente contratação do técnico Marcos Pacheco
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Bruno Voloch

Agora é oficial.

Marcos Pacheco, ex-técnico da Cimed, é o novo treinador de Campinas.

A notícia foi antecipada há uma semana pelo blog

Pacheco irá participar de forma direta na montagem do elenco, dispensas e contratações de jogadores para a temporada 2012/13.

Campinas vai jogar a Copa São Paulo, jogos abertos do interior, campeonato paulista e a superliga. Na principal competição brasileira, o clube jamais passou das quartas de final.


Convocação de Ricardinho depende apenas de Bernardinho; jogadores aprovam retorno do levantador
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Bruno Voloch

É grande a pressão pela convocação de Ricardinho para a seleção brasileira.

A situação é quase insustentável depois de que o presidente da CBV, Ary Graça, afirmou que o jogador é o melhor do mundo na posição.

Uma semana antes, Ricardinho, em entrevista ao UOL, já afirmara seu desejo de vestir novamente a camisa verde e amarela.

Os líderes da seleção, Giba, Gustavo, Serginho e Rodrigão, chamados carinhosamente de ‘senadores’, pelo poder que exercem dentro do grupo, não são contrários ao retorno de Ricardinho.

Será a última Olimpíada da maioria e os jogadores mais experientes acreditam que com a presença de Ricardinho as chances de conquistar a medalha de ouro novamente, assim como em 2004, aumentam consideravelmente.

Pressionado e isolado, Bernardinho ainda não se posicionou e busca uma alternativa para justificar a volta de Ricardinho exatamente meses antes dos jogos olímpicos. 

Se estiver na lista, o técnico deixará claro que Ricardinho terá que brigar pela vaga com Bruno e possivelmente Marlon. O levantador do Rio de Janeiro é o mais ameaçado. O discurso porém é meramente político, uma vez que Ricardinho tecnicamente é muito superior aos demais. Seria uma forma de não desprestigiar Bruno e Marlon.   

Bruno é considerado titular, Marlon a segunda opção e Ricardinho ‘correria por fora’.

A idéia da comissão técnica é analisar como será a convivência de Ricardinho com o grupo e acompanhar de perto a reação de Bruno e Marlon. Inseguros durante o ciclo olímpico, os dois terão a sombra de Ricardinho nos treinos e nos jogos.

Ricardinho está disposto a aceitar todas as exigências de Bernardinho.

Em breve, o técnico irá divulgar a lista dos jogadores relacionados para a Liga Mundial.

A expectativa é que Ricardinho esteja entre os inscritos. Seria o primeiro passo para o jogador defender o Brasil na Olimpíada de Londres.

Caso Ricardinho não apareça na lista, será por opção de Bernardinho, uma vez que os jogadores aprovam a volta do levantador campeão olímpico e mundial. 

 


No dia da mentira, faltou futebol no Engenhão
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Bruno Voloch

Uma autêntica pelada foi o que se viu no Engenhão.

Botafogo e Fluminense fizeram um jogo muito pobre tecnicamente e mereceram o empate. Não seria justo haver um vencedor.

Foi um show de passes errados e faltas. Marcelo Mattos deveria ter sido expulso e fez hora extra em campo. O mesmo vale para Deco que foi violento contra Caio e merecia ter recebido cartão vermelho.

Pela semana desgastante que teve, o Fluminense até se comportou bem, correu mais que o Botafogo e esteve mais organizado.

O Botafogo segue sem referência, desorganizado taticamente e sem criatividade.

O gol do Botafogo foi o lance mais bonito da partida. Bela tabela entre Elkeson e Andrezinho e uma ótima finalização do camisa 9 alvinegro.

Como de hábito, o Botafogo recuou e permitiu o empate tricolor. Wellington Nem ganhou na corrida de Marcio Azevedo e cruzou para Fred empatar.

1 a 1 justo.

O segundo tempo foi sofrível.

O Botafogo assustou com duas bolas na trave de Herrera, uma delas aos 46 do segundo tempo, e Fellype Gabriel, para uma grande defesa de Diego Cavallieri.

Oswaldo de Oliveira e Abel Braga mexeram no time mas sem sucesso. Jobson, Caio, Rafael Moura e Rafael Sóbis não acrescentaram rigorosamente nada ao jogo.

11 mil corajosos torcedores estiveram no Engenhão. 

No dia da mentira, faltou futebol para Botafogo e Fluminense.

O Botafogo se mantém invicto, perde a liderança.

O Fluminense foi heróico e ainda sonha com a vaga nas semifinais.