Derrota no segundo set ‘matou’ Vôlei Futuro; Rio manteve a tradição em dia de Juciely
Bruno Voloch
Rio e Vôlei Futuro contrariaram todas as previsões.
A expectativa era de um jogo equilibrado, disputado ponto a ponto, decidido mais no coração do que na técnica e com as estrelas Mari, Sheilla, Paula Pequeno brilhando.
Nada disso aconteceu.
Juciely roubou a cena.
O Rio fez 3 sets a 0. O segundo set porém foi decisivo. O Vôlei Futuro comandou o placar desde o início, atuava com autoridade, mas no fim se perdeu e acabou entregando a vitória para o Rio. Incrível.
Acabava naquele momento o sonho de jogar pela primeira vez uma decisão de superliga.
Não dá para dizer que faltou empenho para as jogadoras de Araçatuba, pelo contrário, todas elas se dedicaram ao máximo, mas algumas não corresponderam tecnicamente.
Iluminado, Bernardinho teve o mérito de sacar Regiane do time no segundo set e lançar Amanda. Troca arrsicada, mas que deu certo. Não existe diferença entre as duas jogadoras, mas superar Regiane não é tão complicado assim. Ambas fizeram 5 pontos no jogo. Engraçado foi ver a jovem Amanda. totalmente sem graça, dedicando o prêmio de melhor em quadra para a companheira que acabara de substituir. Discurso ensaiado, mas que soa bonito no ar.
E Juciely nada ?
Dizer que Amanda jogou mais bola que Juciely é duvidar da inteligência das pessoas.
A central do Rio foi muito superior, mas esse prêmio definitivamente não pode ser levado em consideração. É muito mais político do que técnico.
O Rio venceu porque jogou melhor nos momentos finais de cada set e teve rendimento bem superior ao adversário no bloqueio. 14 pontos contra apenas 6.
O Rio também venceu porque do outro lado só Fernanda Garay derrubou as bolas. 15 pontos no total, a maior pontuadora do jogo.
A tradição levou o Rio de Janeiro para mais uma final de superliga.