Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2012

Minas mantém base, libera Manius e Polaco e situação de Lucarelli pode parar na justiça
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Bruno Voloch

Grande surpresa da temporada 2011/12, o Minas se movimenta pensando no campeonato mineiro e na próxima superliga.

Marcelo Fronckowiak, revelação como técnico da competição, será mantido no comando do time.

Manius e Polaco já foram comunicados que não ficarão no clube. Manius deve ir para a Rússia.

O levantador Marcelinho interessa e deverá ter o contrato renovado.

O theco, Filip, foi procurado e provavelmente fica no Minas.

Os centrais, Henrique e Otávio, estão certos.

O caso de Lucarelli é mais complicado. O jogador tem contrato de dois anos. Acontece que o jogador está valorizado, será convocado para a seleção e recebeu várias propostas de diferentes equipes do Brasil. O Sesi está também interessado no atleta. Se a multa for paga, Lucarelli seria liberado.

A situação deve demorar para ser resolvida e se não houver bom senso das partes envolvidas, o caso pode terminar na justiça.


Sesi foca na contratação de Jaqueline e deixa Paula Pequeno como “plano B”
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Bruno Voloch

O Sesi nunca escondeu de ninguém o desejo de contratar Jaqueline.

Campeã da superliga pelo time de Osasco, a jogadora esteve perto de acertar com o clube para a última temporada. Por causa de problemas particulares, Jaqueline perdeu o bebê que esperava, o sonho do Sesi foi adiado.

Agora os dirigentes não abrem mão de contar com Jaqueline.

Um dos trunfos é simples e de conhecimento geral. Murilo, marido da atleta, defende o Sesi. Fora isso os dois moram muito perto do clube.

Jaqueline é a prioridade do Sesi.

Mas a jogadora não terá muito tempo para pensar.

O Sesi tem um plano B. Caso não consiga acertar com Jaqueline, o clube irá partir para tentar a contratação de Paula Pequeno.

Paula tem contrato até o fim de abril com o Vôlei Futuro e existe interesse na permanência da jogadora.

O Sesi renovou os contratos de Sassá e Elisângela.


Rio comemora vice-campeonato e procura substituta para Venturini; Claudinha e Ana Tiemi são cotadas
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Bruno Voloch

O time do Rio de Janeiro começa a planejar a temporada 2012/13.

Encontrar uma levantadora é a prioridade na Unilever.

Fernanda Venturini garante ter se aposentado definitivamente. Só o tempo responderá.

Certo mesmo é que a ex-jogadora estará fora de combate para a próxima superliga.

Diante desse quadro, o Rio procura uma atleta para a posição.

Claudinha do Minas e Ana Tiemi do Vôlei Futuro são as mais cotadas e o nome das duas foi comentado durante um almoço de confraternização do time para comemorar o vice-campeonato.

Não está descartada a hipótese do clube buscar uma levantadora no exterior.

Roberta é considerada muito jovem para assumir o papel de titular. 

Regiane dificilmente continuará no Rio.

Sheilla e Juciely devem receber em breve proposta de renovação de contrato.

O caso de Natália ainda está sendo analisado, mas a tendência é que ela continue no clube.


Camila Brait encerra o ciclo de Fabi na seleção; Zé Roberto não pode deixar de enxergar o óbvio
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Bruno Voloch

A decisão da superliga provou que a seleção feminina precisa de mudanças na posição de líbero.

Camila Brait não pode ser banco para Fabi. Ponto.

Até quando o técnico José Roberto Guimarães irá insistir com Fabi de titular ?

O que mais Camila precisa provar ?

Rigorosamente nada.

Camila foi perfeita na final da superliga. Aliás, a líbero do Osasco fez um campeonato muito superior a Fabi em todos os sentidos, leia-se, passe e defesa.

Jovem, mas cheia de personalidade, Camila assumiu o fundo de quadra na final e deu segurança para o time inteiro. Fabíola jogou com passe A 95% dos jogo.

Fabi passou. Tem um razoável histórico pela seleção, mas hoje perdeu espaço. Camila Brait chegou.

Será um absurdo se o treinador José Roberto Guimarães não enxergar o óbvio. Seria desrespeitar e duvidar da inteligência das pessoas que militam no vôlei.

Esse papo de que Fabi tem mais experiência e a confiança do grupo é bobagem. Não pode pesar na decisão do treinador. Zé Roberto não é perfeito, tem suas predileções, mas lê como poucos o vôlei.

Camila Brait fez por merecer, esperou pacientemente sua hora e tem que jogar.

Agora está preparada para ser a líbero da seleção na olimpíada.


Bernardinho critica CBV, defende esposa e deixa futuro em aberto
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Bruno Voloch

Ainda sob os efeitos da derrota, Bernardinho não fez questão de esconder de ninguém seu descontentamento com a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Demonstrando mágoa e revolta, o técnico da seleção masculina disse que a entidade não fez nenhuma homenagem para a mulher, Fernanda Venturini. Bernardinho estava inconformado.

Não dava para saber se Bernardinho estava mais chateado pela derrota e a perda do campeonato ou a indifernça da CBV em relação ao caso.

A ex-jogadora parece ter se despedido definitivamente das quadras (nunca se sabe) e de fato ter serviços prestados ao esporte. Mas não existe regra e não está escrito em lugar nenhum que a CBV era obrigada a homenagear Fernanda.

Vale ressaltar que Fernanda, como disse acima, se despede do vôlei frequentemente, essa foi a terceira vez.

Então, qual garantia tem a CBV que essa será definitiva ?

Visivelmente contrariado, Bernardinho não fez questão de ser simpático com Ary Graça, presidente da CBV e indiretamente atacado pelo treinador.

O mais curioso é que Fabíola, hoje na seleção, acabara de derrotar Fernanda e mesmo assim Bernardinho ainda manteve a opinião de que a esposa foi a melhor da superliga na posição.

Não foi.

O técnico deixou ainda em aberto o futuro. Parece inclinado a continuar no clube e não garantiu se irá permanecer na seleção após a olimpíada de Londres.


Agressivo, Osasco ignorou o Rio de Janeiro; Hooker e Camila Brait deram espetáculo e foram decisivas
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Bruno Voloch

Deu dó.

O time de Osasco simplesmente massacrou a equipe do Rio de Janeiro e conquistou o título da superliga de maneira incontestável.

3 a 0 indiscutível.

Poucas vezes confesso ter visto um time tão bem preparado para disputar uma final.

A torcida do Rio, maioria absoluta no ginásio do Maracanãzinho, não conseguiu nem torcer. Não dava.

Osasco atuou com autoridade e fez taticamente uma partida perfeita.

Sacou nas posições corretas e caçou Mari e Regiane. Osasco tirou o passe das mãos de Fernanda Venturini. O time carioca sobreviveu graças ao talento de Sheilla.

Bernardinho não teve a capacidade de enxergar que não ganharia o jogo e muito menos o campeonato com Regiane em quadra. Dito e feito. Claro que Regiane, chamada de ‘muito burra’ pelo treinador, não pode ser considerada a responspável direta pelo vexame do Rio. Mas a atuação dela foi horrorosa.

Regiane foi substituída por Amanda ainda no segundo set, mas o estrago já estava feito.

Por sinal, o segundo set terminou numa jogada errada e mal distribuída por Fernanda.

Regiane ainda voltaria na vaga de Mari. Que drama, que medo.

Díficil e seria até injusto destacar somente uma jogadora no time paulista. Todas atuaram bem. 

O mais impressionante foi a atitude das jogadoras em quadra. Nenhuma delas se assustou pelo fato de jogar fora de casa e muito menos com a tradição de Osasco ( quase ) sempre entregar títulos para o Rio.

Dessa vez foi diferente.

O Rio se assustou. Não tinha bola perdida do outro lado. O passe do Rio era sofrível.

Camila Brait engoliu Fabi, Fabíola, quem diria, foi superior a Fernanda Venturini e as centrais, Thaísa e Adenízia, deitaram e rolaram na rede. Até Tandara rodou com facilidades as bolas. Jaqueline não foi decisiva, mas regular. Virou a maior parte dos ataques. Errou um lance incrível no fim do jogo. 

O Rio caiu.

Bernardinho perdeu a superliga agarrado as suas convicções, muitas delas duvidosas, como manter Regiane entre as titulares.

Osasco é o novo campeão. Hooker foi o nome da partida.

Vitória do trabalho, da humildade e de um time que alcançou o ápice da forma física e técnica no momento mais importante do campeonato.

 

 


Governo do Estado não consegue parceiros e projeto de Giba em Curitiba não avança
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Bruno Voloch

Ao que tudo indica, o sonho de Giba em montar um time de vôlei em Curitiba terá que ficar para o futuro.

Ainda não será dessa vez que a cidade contará com uma equipe masculina.

Giba carrega a possibilidade de usar a Sky, empresa que patrocinava a Cimed, para o projeto.

Acontece que existia a necessidade de contar com o apoio do governo do estado. Sozinha, a Sky não formaria o time.

Beto Richa, governador do Estado do Paraná, se empenhou, buscou parceiros, mas não deu garantias de que a parceria poderia ser firmada. 

Sendo assim, o projeto não deve sair do papel.

Após fracassar no Pinheiros, a Sky foi para a Santa Catarina e esteve ao lado da Cimed. 

Durante a semana, os responsáveis pelo patrocínio, comunicaram que o contrato não seria renovado. 

A Cimed já perdeu Renato para Campinas e Eder para o Sesi. 

A continuidade do time está seriamente ameaçada.


Cimed segue desmanche; Éder deixa o clube e vai para o Sesi
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Bruno Voloch

O último apague a luz em Florianópolis.

Depois de perder o patrocinador, ficar sem Renato que assinou com Campinas, agora foi a vez da Cimed dar adeus ao central Eder.

O jogador trocou o time catarinense pelo Sesi de São Paulo.

Eder irá atuar próxima temporada sendo dirigido por Giovane Gávio.

O atleta é nome certo na convocação do técnico Bernardinho para a seleção brasileira que disputará a Liga Mundial.


Chupita, Marlon e Théo deixam o RJX na mão; clube investe R$ 17 milhões e fica pelo caminho
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Bruno Voloch

Foram investidos R$ 17 milhões na primeira temporada e o Rio ficou pelo caminho.

Não fez feio é verdade, mas ficou devendo.

Cair na semifinal para o Vôlei Futuro depois de ter feito 1 a 0 no playoff deixa claro que o time valorizou a classificação do adversário.

Mas a verdade é que o Rio errou. Primeiro porque os jogadores foram contratados sem antes definir o nome do treinador. Cabe ressaltar que Marcos Miranda é o menos culpado. Fez um bom trabalho, recuperou a auto-estima do grupo e teve dificuldades a maior parte da temporada.

Marcão pegou Dante e Lucão ‘quebrados’ e teve paciência para usá-los na hora certa. Não podia reclamar por questões políticas.

Não fez milagre com Marlon. Ninguém faria.

Aliás, Marlon deixou o Minas dizendo que precisava ser campeão brasileiro e ficou na fila novamente.

Chupita fez pior. Sumiu na decisão. Incrível. Deixou o time na mão em Araçatuba. Não compareceu. Não pontuou.

Por sinal, na terceira partida só atuaram Dante e Lucão.

Théo, oposto escolhido por Bernardinho para o time, deixou a desejar. E como. Se esteve em quadra em Araçatuba, deve ter sido somente para assinar a súmula do jogo, assim como Chupita.

Não dá para esquecer as vitórias diante do atual campeão, o Sesi. Mas o Rio de Janeiro pelo que investiu, tinha que seguir, mas parou.

A crise seria mais grave se o time parasse nas quartas de final. A equipe foi competente, contou com a ajuda da sorte também e despachou o Sesi. Menos mal.

Não custa lembrar qie o Rio perdeu 10 jogos e ficou em sétimo lugar na primeira fase.

Voltando ao jogo 3, não dá para esquecer e deixar de citar a  discussão de Marlon com Riad. Cena de time juvenil em quadra, uma vergonha.

O vôlei e o esporte tem nos mostrado ao longo do tempo que não basta apetite financeiro para vencer. É necessário organização e respeitar a hierarquia.

O Rio não teve isso.

Como explicar que o Minas,  clube que investe cerca de R$ 3 milhões por temporada, tenha terminado a superliga na frente do Rio ?

Com a palavra os dirigentes. Aqueles que montaram o projeto RJX e contrataram os jogadores.

 

 

 


Coadjuvantes, Michael e Dentinho se destacam na vitória pessoal de Ricardinho
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Bruno Voloch

E o Vôlei Futuro enfim chegou.

Depois de anos investindo no esporte, o clube de Araçatuba chega finalmente a uma decisão de superliga.

No jogo decisivo em casa brilharam as estrelas de Michael e Dentinho. Os dois fizeram um partidaço.

Michael foi eficiente a maior parte do tempo e Dentinho foi fundamental no quarto set.

Ricardinho teve sensibilidade e abusou das jogadas com Michael. Abusou tanto que o central fez 14 pontos, dois a menos que Camejo e Lorena.

O saque do vôlei Futuro fez a diferença do início ao fim do jogo.

O time de Araçatuba foi mais corajoso. Venceu porque foi agressivo e não deixou de pressionar o Rio em nenhum momento.

Curiosamente, o vôlei Futuro não foi só Lorena como na segunda partida.

Dentinho, Camejo, Michael, Vini e Ricardinho foram regulares.

Cesar Douglas dirigiu bem o time. Ainda acho Cesar com pouca presença de quadra, mas ele tem se revelado um bom profissional. Insisto porém que esse grupo é comandado por Ricardinho.

Não existe termos de comparação entre Ricardinho e Marlon. Não pode haver duelo quando a diferença técnica entre dois jogadores é tão grande. 

Mas que para Ricardinho é uma vitória pessoal, disso não tenho dúvida.

O torcedor não quer saber quem comanda ou deixa de comandar o time.

O que importa é ver a equipe na decisão da superliga.

O Vôlei Futuro nunca esteve tão perto de ser campeão.