José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina, alerta: “Mari precisa de ajuda”
Bruno Voloch
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Cuba e República Dominicana confirmaram o favoritismo e venceram na abertura do pré-olímpico da Norceca.
A seleção de Cuba passou fácil por Trinidad e Tobago por 3 a 0. Palácios com 15 pontos foi a maior pontuadora.
Cuba joga contra Costa Rica na segunda rodada.
Principal rival de Cuba na competição, a República Dominicana, dirigida pelo brasileiro, Marcos Kwiek, arrasou Honduras. Em 49 minutos, as dominicanas fizeram 3 a 0 com 25/5, 25/5, 25/7.
Os números chamaram atenção na partida. A República Dominicana marcou 29 pontos de saque.
O próximo desafio será diante do Canadá.
O torneio é realizado em Tijuana, no México.
Apenas o campeão se classifica para a Olimpíada de Londres.
Bruno Voloch
Como é bom ver de volta o futebol ofensivo.
Como é bom ter de volta treinadores ousados.
O Botafogo, de Oswaldo de Oliveira, conquistou a Taça Rio merecidamente.
Mas Oswaldo está errado. Humilde ao extremo.
O técnico do Botafogo teve sim participação fundamental no título. Não foram somente os jogadores.
O blog criticou o treinador em determinadas situações, mas hoje se rende.
Se rende porque Oswaldo surpreendeu e foi corajoso.
Primeiro em saber levar o grupo, segundo em barrar o ídolo, Loco Abreu, e fazer o jogador entender que havia necessidade de recuperar a forma física. Preservou o atleta e ganhou o elenco.
A imagem era justamente outra. Oswaldo estaria confuso, levando os jogadores na base da política e perdendo o controle.
Que nada.
Era o jeito Oswaldo de trabalhar, que diga Marcio Azevedo, recuperado e aplaudido pela torcida.
Esse futebol é mesmo incrível.
Loco reapareceu e foi decisivo como de hábito. Realmente não é bom duvidar da capacidade desse uruguaio. Quando a gente imagina que Loco terminou com seu repertório, ele faz dois gols de direita e numa decisão.
Logo ele, que dizem só saber fazer gol de cabeça. Esse Loco é diferenciado de fato.
Eis que o Botafogo perde Renato depois da semifinal.
Oswaldo não fez mistério. Treinou e jogou com Fellype Gabriel de segundo volante. Fellype bancado por ele e indicado por Oswaldo quando os dois trabalharam no Japão.
Quem diria.
Fellype acabaria se transformando no símbolo dessa conquista.
Seria tão mais simples escalar um volante de ofício e não alterar o esquema. Oswaldo não pensou assim. Que bom.
Não chega a ser uma inovação tática, mas Oswaldo de Oliveira fez um bem enorme ao futebol.
Oswaldo atribui ao bom futebol e a sorte o título conquistado pelo Botafogo.
Discordo novamente. O Botafogo, caro Oswaldo, foi campeão principalmente porque você soube dirigir o time, escalar bem a equipe e ter o grupo de jogadores sempre ao seu lado.
Quantas vezes Oswaldo de Oliveira de abraçou aos jogadores na saída de campo ?
Vaiados ou aplaudidos, eram tratados com o mesmo carinho.
A sorte geralmente acompanha que tem competência.
Bruno Voloch
O último, no caso a última, apaga a luz em Araçatuba.
Campinas acertou oficialmente a contratação de Walewska.
A ex-jogadora do Vôlei Futuro terá contrato até maio de 2013 e vai voltar a trabalhar com José Roberto Guimarães.
Walewska tinha proposta do Rio de Janeiro, mas otpou por Campinas.
Campinas já contratou as levantadoras Fernandinha e Priscila Heldes, as centrais Natasha e Andressa, a líbero Suele e a atacantes Jú Nogueira e Priscila Daroit.
O clube não deve parar por aí.
A negociação com Mari não avançou.
A comissão técnica faz literalmente as contas, por causa do ranking, mas deve investir pesado essa semana.
As cubanas, Herrera e Daymi, ex-Minas, estão nos planos.
Bruno Voloch
Incontestável a conquista do Botafogo.
Foi a vitória da ousadia.
Se Renato, contundido, Oswaldo de Oliveira teve coragem e escalou Fellype Gabriel como segundo voltante e Maicosuel no meio. Matou o Vasco.
O Botafogo em tese tinha somente Loco Abreu, mas na prática tinha esquema de jogo. Taticamente estava muito melhor armado que o Vasco.
O primeiro gol saiu das mãos da gandula Fernanda. Ela devolveu a bola com rapidez, Maicosuel pensou, lançou Marcio Azevedo que cruzou na medida para o Loco Abreu, de direita, fazer 1 a 0.
O Vasco era perigoso nos pés de Eder Luis. O time criou algumas chances, mas o Botafogo seguia mais perigoso nos contra-ataques.
No fim do primeiro tempo, Andrezinho bateu falta na cabeça de Fabio Ferreira, o zagueiro desviou e Loco Abreu de direita novamente, fechou o jogo.
2 a 0.
Cristóvão Borges alterou o Vasco para o segundo tempo. Mal. Tirou a criatividade de Felipe e optou por Juninho, completamente sem ritmo de jogo. Alan acresentou muito pouco.
Quando o Vasco se dedicava inteiramente ao ataque, o Botafogo fez o terceiro.
Maicosuel recebeu ótimo lançamento e com toque de categoria amentou. 3 a 0.
A entrega dos jogadores do Botafogo era impressionante. Extenuados. Elkeson, Fellype Gabriel e até Maicosuel.
O Vasco ainda encontrou tempo para descontar com Carlos Aberto.
O título já tinha dono.
O Botafogo ganhou com méritos e com sobras.
O Vasco cai de novo na semifinal.
O Botafogo faz história conquistando o primeiro título no Engenhão, segue invicto, com moral e pronto para enfrentar o Fluminense.
Os dois voltam a se enfrentar numa final depois de 41 anos.
Bruno Voloch
O Sesi pretende recuperar o título brasileiro.
Aproveitando o momento de instabilidade e indecisão de Araçatub quanto ao futuro, o clube fechou a contratação do oposto Lorena, maior pontuador da superliga.
Lorena chega para ocupar a vaga de Wallace, de saída para o exterior.
O time feminino também está de cara nova.
Fabiana, que indicava acerto com Campinas, estranhamente está indo parar no Sesi.
Dani Lins, que flertava com o Vôlei Futuro e dependia do acerto do namorado, Sidão, deverá permanecer no clube por mais uma temporada.
Bruno Voloch
Fernanda Garay estava com um pé em Osasco.
A jogadora acertou financeiramente com o clube e iria assinar contrato.
Faltava apenas ser liberada pelo Vôlei Futuro. Não foi, pelo menos por enquanto.
A negociação não é tão simples assim.
Fernanda assinou por duas temporadas. Como o clube não irá montar um time de ponta, a jogadora manifestou o desejo de deixar Araçatuba.
Osasco se interessou e as partes chegaram a um denominador comum.
Mas para levar Fernanda Garay, Osasco terá que pagar a multa estabelecida em contrato.
Os dirigentes do Vôlei Futuro estão irredutíveis e não abrem mão da muta.
Osasco não quer pagar.
O caso segue indefinido.
O Vôlei Futuro deve manter Malu, Fernanda Gritz e outras jovens no elenco.
Bruno Voloch
As atenções estão voltadas para o masculino em função da convocação de Ricardinho.
Mas enquanto Bernardinho respira aliviado com a classificação garantida para Londres, a seleção feminina ainda precisa confirmar a vaga. Isso acontecerá no pré-olímpico entre os dias 9 e 13 de maio em São Carlos, São Paulo.
Se por um lado Ricardinho e Bruno parecem certos na olimpíada, o mesmo não se pode dizer das mulheres.
Fabíola, Fernandinha e Dani Lins brigam por duas vagas.
Logo de cara, uma delas sobrará.
José Roberto Guimarães irá levar somente duas para o pré-olímpico.
Fabíola, pela boa superliga que realizou, tem boas chances de seguir. Dani Lins era a aposta incial do treinador, mas a jogadora não se firmou.
Fernandinha foi convocada e seria estranho, para não dizer incoerente, não testá-la. Se bem que ninguém poderá concluir muita coisa diante de Colômbia, Uruguai e etc …
O tempo passa.
Se Bernardinho acertou em cheio ao chamar Ricardinho, José Roberto Guimarães optpou em manter a base e as que jogaram o ciclo olímpico. Incluiu Fernandinha.
A futura levantadora de Campinas sai em desvantagem. Apesar de conhecer a maioria das atletas, não tem o mesmo entrosamento que Fabíola e Dani Lins. Até por isso, Zé Roberto precisa dar condições iguais para todas elas e deixar Fernandinha jogar.
Em tese, Fabíola seria titular no pré-olímpico e Fernandinha a reserva imediata. Dani Lins sobraria.
Mas o teste decisivo de Fernandinha será no Grand Prix e em alguns torneios que irão anteceder a competição.
As 3 irão jogar o Grand Prix e decidir o futuro longe do Brasil.
Uma delas irá assistir a olimpíada de casa.
Bruno Voloch
A volta de Ricardinho domina o noticiário esportivo. O retorno do levantador é tema de discussão nas redes sociais.
Mas é a bom a gente ressaltar que a seleção brasileira sempre teve como característica principal a força do grupo, ou seja, ganhamos vários campeonatos pelo fato de Bernardinho ter um bom elenco nas mãos. Tem sido assim desde o mundial de 2002 na Argentina.
Um ou outro nome pode ser discutido, assim como no futebol. Cada um tem sua seleção.
Bernardinho porém foi muito feliz de uma maneira geral.
Lucarelli e Maurício merecem ser observados. Nossos ponteiros mais experientes, Giba, Murilo e Dante, estão desgastados fisicamente e a Liga Mundial talvez seja a competição ideal para Bernardinho testar alguns jogadores.
A ausência de Gustavo já era esperada. Hoje os 3 centrais seriam Sidão, Lucão e Éder. Rodrigão passou, mas tem incrível força política, por isso resiste.
Achei muito interessante a convocação de Renan, de São Bernardo. Rubinho, assistente de Benardinho, conhece muito o jogador e Renan pode não jogar a olimpíada, mas certamente o convívio com os mais rodados vai fazer Renan crescer como atleta. Tem muito futuro.
Wallace está um degrau acima dos demais opostos. Vissoto e Théo brigariam pela segunda vaga em tese. Isso em quadra.
Serginho é insuperável como líbero. Mário Jr, agora no Rio, pode ser visto com outros olhos.
A chegada de Ricardinho será muito importante para o desenvolvimento de Bruno. O atual titular terá menos pressão e jogará muito mais tranquilo.
Ausências de jogadores como Lorena, William e Douglas Cordeiro são sentidas. Mas de uma forma geral, Bernardinho acertou na mão.
Bruno Voloch
A esperança está de volta.
A esperança tem nome.
Ricardinho.
Finalmente Bernardinho usou o bom senso, deixou as mágoas no passado e colocou os interesses da seleção acima de tudo.
Ricardinho é unanimidade.
Nenhum levantador no Brasil chega perto das qualidades técnicas de Ricardinho, nem mesmo Bruno, também convocado para a seleção.
Marlon dançou.
E William ?
Bom, seria demais exigir de Bernardinho trocar de uma só vez os dois levantadores da seleção.
Bernardinho foi corajoso, mas acima de tudo, inteligente.
Quebrou esse papo de ‘ciclo olímpico’ e cortou Marlon, levantador que estava na seleção há 3 anos.
Marlon entrou sem barulho e vai sair quieto. Está no perfil. Achou que fazia parte de um grupo fechado. Errou, Marlon. Agora não adianta falar, dizer que foi injustiçado ou coisas do gênero.
Sinceramente, Bernardinho me surpreendeu. Achei que fosse brincar novamente com Ricardinho e não relacionar o atleta para os treinamentos e a Liga Mundial.
Não teve jeito. A pressão foi grande e ele não resistiu.
Ricardinho não está entrando nessa para brincar. Vai querer jogar e Bernardinho terá que aceitar. Convocar o jogador e deixá-lo no banco não faz sentido algum. Não acontecerá.
Pode existir aquele discurso político de que o importante é estar no grupo, mas quem conhece Ricardinho, sabe que ele chega para jogar e colocar Bruno no banco.
Ricardinho desembarca como salvador da pátria. E é essa a imagem mesmo. Um alívio. Ricardinho pode ser uma espécie de Lloy Ball, levantador dos Estados Unidos na conquista de medalha de ouro em Pequim 2008.
É bom ressaltar que Ricardinho não é mágico. Ricardinho supera Bruno em todos os aspectos, mas a presença dele não é certeza de medalha, apenas esperança de subir ao pódio, algo inimaginável com Bruno e Marlon.
Bernardinho concluiu, antes tarde do que nunca, que sem Ricardinho, as chances de ganhar uma medalha em Londres seriam irrisórias.
O técnico deixou a vaidade de lado, jogou 3 anos fora, manteve Bruno, mas pode recuperar o tempo perdido em 3 meses.